Arthur Clarke - Encontro com Rama

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— Quanto a isso não tenho a menor dúvida — respondeu Norton.

A idéia era sedutora, fascinante mesmo. O que mais particularmente lhe agradava era pensar na frustração dos mercurianos, e muito teria dado para ver-lhes as reações quando percebessem — demasiado tarde — o que estava acontecendo ao seu mortífero brinquedo.

Mas havia outras complicações que pareciam multiplicar-se à medida que Norton considerava o problema. Estava fazendo frente à mais difícil, mais crucial decisão de toda a sua carreira.

Isto, aliás, era um ridículo eufemismo. O que Norton tinha pela frente era a mais difícil decisão que qualquer comandante já tivera de tornar; o futuro da raça humana inteira bem podia depender dela. Pois suponhamos que os mercurianos tivessem razão?…

Depois que Rodrigo se retirou, ele ligou o sinal que dizia: É FAVOR NÃO INTERROMPER. Não pode lembrar-se da última vez que o tinha usado, e ficou até um pouco surpreendido ao ver que ele funcionava. Agora, no coração da sua nave cheia de gente e movimento, estava absolutamente só — com exceção do retrato do Capitão James Cook, que o contemplava lá de longe, no fundo das avenidas do tempo.

Era impossível consultar a Terra; fora prevenido de que todas as mensagens podiam ser interceptadas — talvez por dispositivos de retransmissão ocultos na própria bomba. Isso deixava em suas mãos a responsabilidade inteira.

Ouvira certa vez contar que um Presidente dos Estados Unidos — seria Roosevelt ou Perez? — tinha em cima da sua mesa de trabalho um sinal que dizia: «Este é o ponto final do abacaxi». Norton não sabia com certeza o que fosse um abacaxi, mas sabia quando um deles vinha parar na sua mesa.

Podia ficar inativo, à espera do aviso dos mercurianos para partir. Que impressão causaria isso nos futuros livros de História? Norton pouco se inquietava com a fama ou infâmia póstuma, porém não gostaria de ser lembrado para sempre como o cúmplice de um crime cósmico que ele poderia ter impedido.

E ò plano era perfeito. Como esperava, Rodrigo tinha previsto todos os detalhes, considerado todas as possibilidades — inclusive o remoto perigo de que a bomba pudesse ser detonada por qualquer alteração do seu mecanismo. Se isso acontecesse, a Endeavour podia ainda estar a salvo, resguardada atrás de Rama. Quanto ao próprio Tenente Rodrigo, parecia encarar com perfeita calma a possibilidade de uma apoteose instantânea.

E contudo, mesmo que a bomba fosse desarmada com êxito, o assunto não terminaria aí. Os mercurianos podiam fazer nova tentativa, a não ser que se descobrisse um meio de dissuadi-los. Mas pelo menos se ganhariam com isso algumas semanas; Rama teria deixado o periélio muito para trás antes que um outro míssil pudesse alcançá-lo. Mas esperava-se que a essa altura os piores receios dos alarmistas se tivessem dissipado. Ou o contrário…

Agir ou não agir, eis a questão. O Comandante Norton nunca se sentira em tão estreita afinidade com o Príncipe da Dinamarca. O que quer que ele fizesse, as responsabilidades de bem e de mal pareciam equilibrar-se perfeitamente. A decisão que lhe cabia tomar era a mais moralmente difícil de todas. Se errasse na escolha, havia de sabê-lo bem depressa. Mas, se acertasse, talvez nunca fosse capaz de prová-lo…

De nada adiantava insistir na argumentação lógica e na interminável cartografia de futuros alternativos. Por esse caminho podia-se continuar dando voltas para o resto da vida. Era chegada a hora de escutar as suas vozes interiores.

Fixou-se nos olhos que o contemplavam, calmos e firmes, através dos séculos, e murmurou:

— Estou de acordo com o senhor Capitão. A raça humana deve viver com a sua consciência. Digam o que disserem os mercurianos em contrário, a sobrevivência não é tudo.

Apertou o botão que chamava a ponte de comando e disse numa voz pausada:

— Tenente Rodrigo — gostaria de falar com o senhor. Cerrou então os olhos, enfiou os polegares nos cintos de segurança da sua cadeira e preparou-se para gozar alguns momentos de total relaxação.

Talvez não voltasse a experimentá-la tão cedo.

40 SABOTADOR

A MOTOROLA fora despida de todo equipamento desnecessário e ficara reduzida a uma simples armação aberta que mantinha unidos os sistemas de propulsão, direção e sustentação de vida. Até o assento do segundo piloto fora retirado, pois cada quilo de massa adicional tinha de ser pago em tempo de missão.

Essa era uma das razões, se bem que não a mais importante, pelas quais Rodrigo insistira em ir sozinho. O trabalho era tão simples que não havia necessidade de assessores, e a massa de um passageiro custaria vários minutos de tempo de vôo. Tal como estava agora, a motorola podia acelerar a mais de um terço de gravidade e completar em quatro minutos a viagem da Endeavour até a bomba. Sobravam, pois, seis minutos, que deviam ser suficientes.

Após deixar a nave, Rodrigo olhou para trás uma vez e não mais; viu que, de acordo com os planos, ela se elevara acima do eixo central e ganhava distância pouco a pouco, sobre o disco rotativo da Face Norte. Quando atingisse a bomba, estaria separado da astronave por toda a espessura de Rama. Sobrevoou tranqüilamente a planície polar. Não tinha por que se apressar aqui, pois as câmaras da bomba não o podiam ver ainda, e isso lhe permitia economizar combustível. Ao contornar a orla arredondada do pequeno mundo avistou o míssil, fulgurando aos raios de um sol mais feroz do que aquele que estorricava o seu planeta de origem.

Rodrigo já tinha ligado as orientações gravadas e deu início à seqüência; a motorola rodopiou sobre os seus giroscópios e numa questão de segundos alcançou a plena propulsão. No primeiro instante a sensação de peso pareceu esmagadora, mas Rodrigo logo se ajustou a ela. Afinal, tinha suportado muito bem o dobro no interior de Rama — e nascera sob o triplo na Terra.

Abaixo dele, a enorme e curva parede exterior do cilindro de cinqüenta quilômetros descaía lentamente para longe enquanto a motorola rumava diretamente para a bomba. Contudo, era impossível fazer uma idéia do tamanho de Rama, por ser completamente liso e em acidentes — tão despido de acidentes, em verdade, que dificilmente se percebia a sua rotação.

Cem segundos de missão haviam passado, e ele se aproximava do ponto mediano. A bomba ainda estava longe demais para revelar quaisquer detalhes, mas brilhava com muito mais intensidade contra o céu de um negro absoluto. Era estranho não avistar estrelas — nem mesmo a colorida Terra ou a ofuscante Vênus; tal era o efeito dos filtros escuros que protegiam seus olhos contra a mortal claridade. Rodrigo suspeitou que estava batendo um recorde; provavelmente, nenhum outro homem, até agora, havia realizado um trabalho extra-veicular tão perto do Sol. Por sorte dele, o nível de atividade solar era, na ocasião, bastante baixo.

Aos dois minutos e dez segundos a luz de pisca-pisca começou a sinalizar, a propulsão caiu a zero e a motorola girou horizontalmente 180 graus. Um instante depois a propulsão voltou com toda a sua força, mas agora Rodrigo desacelerava na mesma razão geométrica de três metros por segundo ao quadrado — em verdade, um pouco mate, visto que tinha perdido quase toda a sua massa de combustível. A distância que o separava da bomba era de vinte e cinco quilômetros; dentro de mais dois minutos iria alcançá-la. Tinha chegado à velocidade limite de mil e quinhentos km por hora — o que, para uma motorola espacial, era uma legítima loucura, e provavelmente outro recorde. Mas não se tratava precisamente de uma AEV de rotina, e ele sabia muito bem o que estava fazendo.

A bomba crescia de tamanho, e agora Rodrigo podia ver a antena principal, firmemente dirigida para a estrela invisível de Mercúrio. Por aquele comprimento de onda, havia três minutos que corria, com a velocidade da luz, a imagem de sua motorola aproximando-se. Faltavam ainda dois minutos para que essa imagem alcançasse Mercúrio.

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