Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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Fosse qual fosse o seu intento, não haviam de lográ-lo.
A segunda mensagem de Mercúrio foi idêntica à primeira e chegou dez minutos mais tarde. Tinham, pois, prorrogado o prazo — Norton ainda dispunha de uma hora. E, evidentemente, haviam esperado que uma resposta à&Endeavour os alcançasse antes de tornarem a chamá-la.
Agora, havia outro fator; a esta altura já deviam ter visto Rodrigo e teriam tido vários minutos para agir. Suas ordens talvez já viessem a caminho e poderiam chegar a qualquer instante.
Devia estar preparando-se para partir. Quando menos esperasse, a massa enorme de Rama, que enchia o céu, se tornaria incandescente nas orlas e toda ela começaria a fulgurar com um esplendor que eclipsaria o do Sol.
Quando chegou o impulso mais forte, Rodrigo estava firmemente ancorado. Apenas dez segundos depois, cessou. Ele fez um rápido cálculo mental: a delta-v não podia ter sido maior que quinze quilômetros por hora. A bomba levaria mais de uma hora para alcançar Rama. Talvez se estivesse apenas aproximando para obter uma reação mais rápida. Nesse caso, seria uma sábia precaução; mas os mercurianos a tinham tomado tarde demais.
Rodrigo deu uma olhada ao seu relógio, se bem que agora sentisse a passagem do tempo quase sem consultá-lo. Em Mercúrio, deviam estar vendo-o nesse momento a dirigir-se resolutamente para a bomba e distante dela menos de dois quilômetros. Não podiam duvidar de suas intenções e deviam estar imaginando se ele já não as teria posto em prática.
O segundo feixe de cabos deixou-se cortar com a mesma facilidade que o primeiro; como todo bom trabalhador, Rodrigo escolhera bem as suas ferramentas. A bomba fora desarmada; ou, para ser mais exato, já não podia ser detonada por comando remoto.
Havia, porém, uma outra possibilidade que ele não podia descurar. Não havia detonadores externos de contato, mas podia havê-los internos, que fossem acionados pelo choque do impacto. Os mercurianos ainda controlavam os movimentos do seu veículo e podiam arremessá-lo contra Rama quando quisessem. Rodrigo ainda não acabara de todo o seu trabalho.
Daqui a cinco minutos, naquela sala de controle num ponto qualquer de Mercúrio, vê-lo-iam voltando de rastos sobre a superfície do veículo e trazendo consigo o modesto corta-fios que tinha neutralizado a mais poderosa arma já construída pelo homem. Por um triz não abanou para a câmara, mas achou que o gesto poderia parecer pouco sério; afinal de contas, era um momento histórico e milhões, no futuro, contemplariam essa cena em todas as telas. A não ser, é claro, que os despeitados mercurianos destruíssem o vídeo; pensando nessa possibilidade, Rodrigo quase os desculpava.
Chegou à montagem da antena de longo alcance e lentamente, sem esforço, subiu-a mão por mão até a imensa meia-laranja. Seu fiel corta-fios inutilizou em dois tempos o sistema multiplex de alimentação, mascando por igual os cabos e os guias de raios laser. Ao fazer o último corte, a antena começou a girar lentamente sobre si mesma; esse movimento inesperado sobressaltou-o, mas logo compreendeu que havia destruído o seu suporte automático em Mercúrio. Daqui a cinco minutos exatos, os mercurianos perderiam todo contato com o seu servo, que agora não só estava impotente como tinha ficado cego e surdo.
Rodrigo voltou devagar à motorola, soltou-lhe as maneias fê-la girar em roda até que os pára-choques dianteiros começaram a pressionar o míssil, tão próximo quanto possível do seu centro de massa. Deu, então, toda a força de propulsão ao pequeno veículo e manteve-a nesse nível durante vinte segundos.
A motorola, que empurrava uma massa vinte vezes maior do que a sua, respondeu muito morosamente. Ao tornar a baixar a'propulsão a zero, Rodrigo procedeu a uma cuidadosa leitura do novo vetor de velocidade da bomba.
Passaria a considerável distância de Rama — e em qualquer ocasião futura se poderia localizá-la novamente com precisão. Afinal, não deixava de ser um instrumento valioso.
O Tenente Rodrigo era homem de uma honradez quase patológica. Não gostaria de que os mercurianos o acusassem de ter extraviado a sua propriedade.
41 HERÓI
«Minha QUERIDA», começou Norton, «esta brincadeira nos custou mais de um dia, mas pelo menos me ofereceu um ensejo de lhe falar. Continuo na nave, que está voltando ao seu posto no eixo polar. Faz uma hora que recolhemos Rod, com o ar de quem acaba de sair de serviço após uma guarda sem novidade. Imagino que nenhum de nós dois poderá jamais tornar a visitar Mercúrio, e me pergunto se seremos tratados como heróis ou vilões quando voltarmos à Terra. Mas a minha consciência, pelo menos, está tranqüila; tenho certeza de que agimos bem. Será que um dia os ramaianos nos dirão «obrigados»? Só podemos ficar aqui dois dias mais; não temos, como Rama, uma carapaça de um quilômetro de espessura para nos proteger contra o sol. O casco já está começando a desenvolver perigosos pontos de alta temperatura e tivemos de fazer alguma blindagem térmica local. Desculpe, não queria importuná-la com os meus problemas…
De modo que ainda nos resta tempo para mais uma viagem a Rama, e pretendo aproveitá-lo ao máximo. Mas não se inquiete, não vou me arriscar a nada.»
Norton cessou a gravação. Esta frase final, para dizer o mínimo, era uma violência à verdade. Havia perigo e incerteza em todos os momentos no interior de Rama; ninguém poderia jamais sentir-se à vontade ali, em presença de forças inacessíveis ao seu entendimento. E nessa derradeira viagem, sabendo que não tornariam a voltar e que nenhuma operação futura seria prejudicada, projetava tentar um pouco mais a sorte.
«Dentro de quarenta e oito horas, pois, teremos completado esta missão. O que então vai acontecer é ainda incerto; como você sabe, já usamos virtualmente todo o nosso combustível para entrar nesta órbita. Ainda estou à espera de saber se uma nave-tanque poderá encontrar-se conosco a tempo de voltarmos à Terra, ou se teremos que descer em Marte. Seja como for, lá pelo Natal deverei estar em casa. Diga ao Júnior que sinto muito, mas não posso levar um filhote de biômato. Semelhante animal não existe…
«Todos vamos bem, mas nos sentimos muito cansados. Creio que com tantas andanças fiz jus a uma longa licença, e trataremos então de recuperar o tempo perdido. Digam o que disserem a meu respeito, você poderá gabar-se de ser mulher de um herói. Quantas por aí terão um esposo que salvou um mundo?»
Como sempre, escutou cuidadosamente a gravação antes de duplicá-la para certificar-se de que era aplicável a ambas as famílias. Como era estranho que não soubesse a qual das duas veria primeiro! Em geral, o seu itinerário era determinado pelo menos com um ano de antecedência, pelos inexoráveis movimentos dos próprios planetas.
Mas isso fora nos tempos anteriores a Rama; agora, as coisas nunca mais tornariam a ser as mesmas.
42 TEMPLO DE VIDRO
— SE TENTARMOS — disse Karl Mercer, — o senhor acha que os biômatos nos impedirão?
— Talvez impeçam; essa é uma das coisas que quero verificar. Por que olha para mim desse jeito?
Mercer deu-lhe aquele seu sorriso lento e impenetrável, mas capaz de ser sublinhado, a qualquer momento, por alguma falecia privada que ele podia ou não repartir com os seus companheiros de equipagem.
— Estava imaginando, Capitão, se o senhor pensa que é dono de Rama. Até agora, tinha vetado qualquer tentativa de penetrar à força nos edifícios. Por que esta mudança? Será influência dos mercurianos?
Norton riu, mas de repente ficou sério. A pergunta era arguta, e ele não sabia se as respostas óbvias seriam as mais acertadas.
— Talvez eu tenha sido ultra cauteloso… Queria evitar complicações. Mas esta é a nossa última chance. Se formos obrigados a nos retirar, a perda não será grande.
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