Arthur Clarke - Encontro com Rama

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— Controle Central! — chamou Norton. — O projetor está funcionando? Talvez precisemos dele para logo.

— Sim, Capitão. Aqui está ele.

Uma tranqüilizadora centelha de luz começou a brilhar oito quilômetros acima deles. Mesmo contra o dia agonizante de Rama, parecia surpreendentemente fraca; mas já lhes fora útil uma vez e tornaria a guiá-los se necessitassem dela.

Bem sabia Norton que esta seria a mais longa e torturante ascensão que até então tinham feito. Acontecesse o que acontecesse, não podiam se apressar; se fizessem demasiado esforço, cairiam simplesmente extenuados naquela rampa vertiginosa e teriam de esperar até que os seus músculos recuperassem a elasticidade normal e lhes permitissem continuar. A essa altura deviam ser uma das tripulações mais aptas que já haviam realizado uma missão espacial; mas há limites Para o que a carne e o sangue podem suportar.

Após uma hora de ininterrupto mourejar, haviam alcançado a Quarta seção da escadaria, a cerca de três quilômetros da planície. Daí em diante a escalada seria muito mais fácil; a gravidade já se reduzira a um terço de seu valor na Terra. Embora continuassem a sentir-se pequenos choques de tempos a tempos, não ocorrera nenhum outro fenômeno inusitado e ainda havia luz de sobra. Começaram a ficar mais otimistas e até a desconfiar que tivessem partido cedo demais. Uma coisa era certa, porém: não seria mais possível voltar. Haviam trilhado pela última vez a planície de Rama.

Foi enquanto gozavam dez minutos de repouso na quarta plataforma que Joe Calvert exclamou subitamente:

— Que barulho é esse, Capitão?

— Barulho!… Não estou ouvindo nada.

— Um apito agudo, baixando de freqüência… É impossível que não ouça!

— Você tem um ouvido mais moço do que o meu… Oh! Agora ouço.

O apito parecia provir de todas as direções. Logo ficou forte, até estridente, e baixando rapidamente de tom. De súbito, cessou.

Alguns segundos depois recomeçou, repetindo a mesma seqüência. Tinha o som lúgubre e premente de uma sirena de farol a espalhar o seu aviso na noite enfuscada pelo nevoeiro. Havia naquilo uma mensagem, e uma mensagem urgente. Não se destinava aos ouvidos daqueles homens, mas eles a compreendiam. E, como para maior garantia de que seria ouvida, corroboravam-na as próprias luzes.

Amorteciam até quase se apagarem e depois começavam a lampejar. Glóbulos cintilantes, como fogo-de-santelmo, corriam ao longo dos seis estreitos vales que antes haviam iluminado aquele mundo. Partiam de ambos os pólos em direção ao Mar, num ritmo sincronizado, hipnótico, que só podia significar uma coisa. «Ao Mar! Ao Mar!» bradavam as luzes. «Ao Mar!» E era difícil resistir a esse chamado; não houve um só homem que não sentisse o impulso de voltar atrás e buscar o esquecimento nas águas de Rama.

— Controle Central! — chamou Norton numa voz urgente. — Podem ver daí o que está acontecendo?

Respondeu-lhe a voz de Pieter, que soava pasmada e não pouco atemorizada.

— Sim, Capitão. Estou olhando o continente meridional. Ainda se vêem dúzias de biômatos por lá — inclusive alguns dos grandes, Guindastes, Bulldozers, e magotes de Lixeiros. E todos se precipitam para o Mar; nunca os vi andar tão depressa. Lá vai um Guindaste, mergulhando do alto da plataforma! Tal como Jimmy, só que afundou muito mais rápido; todo ele se fez em pedaços ao bater na água. E aí vêm os tubarões — já se atiraram a ele. Ui! não é nada bonito de se ver.

«Agora estou olhando a planície. Aqui está um Bulldozer que parece enguiçado. Tudo que faz é andar em roda, andar em roda… Agora um par de Caranguejos começou a arrancar-lhe os pedaços… Capitão, acho que convém voltarem imediatamente.

— Pode crer — disse Norton do fundo d'alma — que estamos voltando tão depressa quanto podemos.

Rama trancava as escotilhas como um navio que se prepara para uma tormenta. Essa era a assoberbante impressão de Norton, conquanto não a pudesse assentar sobre uma base lógica. Já não se sentia completamente irracional; duas compulsões se combatiam no seu espírito: a necessidade de escapar e o desejo de obedecer àqueles relâmpagos que ainda corriam no céu, ordenando-lhe que fosse reunir-se aos biômatos em sua marcha para o mar. Mais um lance de escadaria… outra pausa de dez minutos, para que os seus músculos fossem lavados dos venenos da fadiga. E… de novo a caminho! Ainda dez quilômetros que andar, mas procuremos não pensar nisso…

De súbito, a enlouquecedora seqüência de apitos descendentes emudeceu. No mesmo instante, deteve-se o movimento estroboscópico dos santelmos que corriam pelas fendas dos Vales Retilíneos rumo ao mar; os seis sóis lineares de Rama voltaram a ser aquelas listas contínuas de luz que sempre tinham sido.

Mas iam se apagando rapidamente, e às vezes bruxuleavam como se tremendos impulsos de energia fossem arrancados às fontes em acelerado declínio. De tempos a tempos sentiam-se leves tremores do solo; a ponte informou que Rama continuava a mudar de posição com uma vagareza imperceptível, qual uma agulha de bússola respondendo a um campo magnético bastante fraco. Isso era talvez tranqüilizador; quando Rama parasse de mudar de atitude é que Norton começaria realmente a inquietar-se.

Todos os biômatos haviam desaparecido, segundo informou Pieter. Em todo o interior de Rama, o único movimento era o de seres humanos, arrastando-se com penosa lentidão sobre a curva ascendente da calota setentrional.

Há muito que Norton se havia curado da vertigem que sentira naquela primeira ascensão, mas um novo temor começava a insinuar-se nos seus pensamentos. Eram tão vulneráveis aqui, nesta interminável subida da planície para o Cubo! Suponhamos que, quando houvesse completado a sua mudança de posição, Rama começasse a acelerar?

Presumivelmente, o impulso se daria ao longo do eixo. Se fosse na direção norte, não haveria problema; eles se sentiriam um pouco mais firmados na rampa que iam subindo. Mas se fosse na direção contrária podiam ser arremessados no espaço, indo finalmente cair na Planície, lá embaixo.

Procurou tranqüilizar-se refletindo que toda aceleração possível teria de ser muito fraca. Os cálculos do Dr. Perera eram incontrovertíveis; Rama não podia acelerar a mais de um cinqüenta avôs de gravidade, pois do contrário o Mar Cilíndrico galgaria o topo da escarpa meridional e inundaria um continente inteiro. Mas o Dr. Perera estava num confortável gabinete lá na Terra, e não a poucos quilômetros de uma semicúpula metálica que parecia prestes a desabar sobre a sua cabeça. E talvez Rama tivesse sido projetado para sofrer inundações periódicas…

Não, a idéia era ridícula. Que absurdo imaginar que aqueles trilhões de toneladas pudessem começar de súbito a mover-se com uma aceleração suficiente para fazê-lo perder o pé e sacudi-lo no abismo! Apesar disso, durante o resto da subida Norton não se afastou um só instante do corrimão.

Muito, muito tempo depois, terminou a escadaria; só restavam algumas centenas de metros de escada de mão com os degraus embutidos na parede. Mas já não era preciso galgar essa parte, visto que um homem postado no Cubo, atirando uma corda, podia facilmente puxar para cima um outro contra uma força de gravidade que diminuía rapidamente. Mesmo no pé da escada de mão um homem pesava menos de cinco quilos; no alto, seu peso seria praticamente zero.

E assim Norton descansou tranqüilamente no cinturão, segurando de tempos a tempos um dos degraus para resistir à tênue força de Coriolis, que ainda tentava arrancá-lo da escada. Quase esqueceu as suas cãibras musculares ao contemplar pela última vez o panorama ramaiano.

Estava quase tão claro agora como numa noite de lua cheia na Terra; a vista geral era perfeitamente nítida, se bem que ele já não pudesse distinguir os detalhes mais miúdos. O Pólo Sul estava parcialmente obliterado por uma névoa luminosa, que só o pico do Chifre Grande atravessava — um pequeno ponto preto, visto exatamente de cima. O continente cuidadosamente cartografado, mas ainda desconhecido, que se estendia além do Mar, era a mesma colcha de retalhos aparentemente sem padrão definido que sempre fora. Estava muito encurtado pela perspectiva e cheio de detalhes complexos para que o exame visual pudesse revelar grande coisa. Norton limitou-se a correr brevemente os olhos por ele. Fixou-se então no anel líquido do Mar Cilíndrico e notou pela primeira vez um padrão regular de linhas de espuma, como se as ondas se quebrassem sobre recifes dispostos com intervalos geometricamente precisos. A manobra de Rama estava produzindo algum efeito, ainda que muito leve. Norton tinha certeza de que a Sargenta Barnes teria ido satisfeitíssima em tais condições se ele lhe pedisse para atravessar o Mar Cilíndrico na perdida Resolution.

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