Arthur Clarke - Encontro com Rama

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Encontro com Rama: краткое содержание, описание и аннотация

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Nova Iorque, Londres, Paris, Moscou, Roma… O Comandante disse adeus a todas as cidades do continente setentrional e esperou que os ramaianos lhe perdoassem os danos que houvesse causado. Talvez compreendessem que tudo fora feito no interesse da ciência.

De repente, havia alcançado o Cubo e mãos sôfregas se estenderam para agarrá-lo e fazê-lo atravessar às pressas as eclusas de ar. Suas pernas e braços supersolicitados tremiam de maneira tão incontrolável que quase não podia mover-se por si e deixou-se manusear como um enfermo semiparalisado. O céu de Rama contraiu-se acima da sua cabeça quando o desceram para a cratera central do Cubo. Quando a porta da eclusa interna fechou para sempre a vista, ele chegou a pensar:

«Como é estranho que esteja caindo a noite agora que Rama chegou ao ponto mais próximo do Sol!»

44 PROPULSÃO ESPACIAL

NORTON havia decidido que cem quilômetros era uma margem suficiente de segurança. Rama transformara-se agora num enorme retângulo negro, visto exatamente em perpendicular, eclipsando o Sol. Ele aproveitara essa oportunidade para colocar a Endeavour bem no meio do cone de sombra, o que lhe permitia aliviar a carga dos sistemas de refrigeração da nave e realizar algumas operações de manutenção já bastante atrasadas. O cone de escuridão protetora podia desaparecer a qualquer momento, e tencionava utilizá-lo ao máximo.

Rama ainda estava fazendo a volta; já tinha virado quase quinze graus e era impossível acreditar que não estivesse iminente alguma importante mudança de órbita. Nos Planetas Unidos o clima de excitação por pouco não chegava ao nível da histeria, mas da Endeavour só se percebia um apagado eco disso tudo. Física e emocional-mente, a tripulação estava exausta; com exceção de uma guarda reduzida ao efetivo mínimo, todos haviam dormido doze horas após a decolagem da Base Polar Norte. Por ordem médica, o próprio Norton usara a eletrossedação, e mesmo assim sonhara que estava subindo uma escadaria infinita.

No segundo dia a bordo da nave, tudo havia praticamente voltado a normalidade; a exploração de Rama já parecia pertencer a uma outra vida. Norton começou a ocupar-se com o trabalho de escritório acumulado e a fazer planos de futuro: mas recusava os pedidos de entrevistas que de algum modo conseguiam insinuar-se nos radio circuitos dos Serviço de Observação e até da Spaceguard. Não vinham mensagens de Mercúrio e a Assembléia Geral dos P.U. havia encerrado a sessão, embora estivesse pronta para reunir-se novamente com uma hora de aviso prévio.

Norton dormia a bom dormir pela primeira vez, trinta horas após a partida de Rama, quando foi chamado à consciência por uma rude sacudidela. Praguejou estonteado, abriu um olho turvo para Mercer — e, como todo bom comandante, acabou instantaneamente de acordar.

— Parou de dar volta?

— Sim. Está firme como uma rocha.

— Vamos à ponte.

Toda a tripulação estava acordada. Até os simps sabiam que havia novidade e grazinavam ansiosos, até que o Sargento McAndrews os sossegou fazendo rápidos sinais com as mãos. E contudo, ao instalar-se na sua cadeira e afivelar o cinturão em volta da cintura, Norton se perguntou se não se trataria de mais um falso alarma.

A perspectiva, agora, transformava Rama num cilindro atarracado e a orla incandescente do Sol espreitava por trás de um dos cantos. Norton conduziu suavemente a Endeavour de volta à zona de sombra do eclipse artificial e viu reaparecer o perlado esplendor da coroa sobre o fundo das estrelas mais brilhantes. Havia uma enorme protuberância, medindo pelo menos meio milhão de quilômetros de altura, que crescera a tal ponto acima do globo solar que suas ramificações superiores pareciam uma árvore de fogo carmesim.

Quer dizer que agora teremos de esperar. O importante é não se enfastiar, conservar-se pronto para reagir ao primeiro sinal, trazer todos os instrumentos alinhados e registrando, por mais demorado que isto seja…

Que estranho! O campo de estrelas se deslocava, quase como se ele tivesse posto em ação os propulsores de rolamento. Mas não tocara nos controles, e se houvesse algum movimento real, tê-lo-ia sentido logo.

— Capitão — chamou Calvert em voz urgente da posição de Navegador, — Estamos rolando… olhe as estrelas! Mas os instrumentos não indicam nada!

— Os girômetros funcionam?

— Perfeitamente normais — posso ver os ponteiros oscilarem em cima do zero. Mas estamos rolando a vários graus por segundo!

— Isso é impossível!

— Claro que é impossível… mas olhe o senhor mesmo! Quando tudo mais falhava, não havia remédio senão confiar no olhômetro. Norton não podia duvidar de que o campo das estrelas estivesse animado de um lento movimento de rotação: lá ia Sírius, atravessando a beirada de bombordo. Ou o universo, numa reversão à cosmologia pré-copernicana, resolvera subitamente girar em torno da Endeavour, ou as estrelas estavam paradas e a nave girava sobre si mesma.

A segunda explicação parecia bastante mais plausível, e contudo envolvia paradoxos aparentemente insolúveis. Se a nave estivesse realmente girando a essa razão, ele o teria sentido — literalmente pelas assentadeiras, segundo a expressão popular. E os girômetros não podiam ter falhado simultânea e independentemente. Só ficava em pé uma resposta. Todos os átomos da Endeavour deviam estar sob a ação de uma mesma força — e só um poderoso campo gravitacional podia produzir esse efeito. Pelo menos, nenhum outro campo conhecido…

De repente, as estrelas se desvaneceram. O disco chamejante do Sol emergira de trás do escudo de Rama e o seu esplendor as expulsara do céu.

— Você não me consegue uma leitura de radar? Qual é o efeito Doppler?

Norton esperava ouvir que também este último estava inoperante, mas equivocava-se.

Rama ia finalmente a caminho, acelerando a modesta razão de 0,015 gravidade. O Dr. Perera devia estar muito contente, pensou Norton, pois tinha predito um máximo de 0,02. E a Endeavour fora de algum modo apanhada na sua esteira como um destroço flutuante de naufrágio, rolando e rolando sobre si mesma atrás de um veloz transatlântico…

Hora após hora, essa aceleração se manteve constante; Rama se afastava da Endeavour a uma velocidade cada vez maior. Ã medida que crescia a distância, o Comportamento anômalo da nave foi cessando aos poucos; as leis normais da inércia começaram novamente a operar. Quanto às energias em cujo redemoinho tinham sido apanhados por breves momentos, tudo que podiam fazer eram conjeturas, e Norton deu graças aos céus por haver estacionado a Endeavour & boa distância antes de Rama pôr em funcionamento a sua propulsão.

Quanto à natureza dessa propulsão, de uma coisa agora se tinha certeza, ainda que tudo mais fosse mistério. Não havia jatos de gás nem feixes de plasma ou iontes empurrando Rama para a sua nova órbita. Ninguém exprimiu melhor a coisa do que o Sargento-Professor Myron quando disse, chocado e incrédulo:

— Lá se vai a Terceira Lei de Newton!

Foi na Terceira Lei de Newton, não obstante, que teve de confiar a Endeavour no dia seguinte, ao usar as últimas reservas de combustível para afastar a sua órbita do Sol. O desvio angular foi pequeno, mas aumentaria em dez milhões de quilômetros a distância do periélio. Isso fazia toda a diferença entre operar o sistema de refrigeração da nave a 95 por cento de sua capacidade máxima e sofrer uma morte certa pelo fogo.

Quando eles completaram a manobra, Rama ficou a duzentos mil quilômetros da astronave e difícil de ver-se contra o fulgor do Sol. Mas ainda podiam obter, pelo radar, medidas exatas da sua órbita; e quanto mais observavam, mais perplexos ficavam.

Conferiram dezenas de vezes as cifras, até que não houve mais meio de escapar à inacreditável conclusão. Parecia que os temores dos mercurianos, as heróicas proezas de Rodrigo e a retórica da Assembléia Geral, tudo tinha sido completamente em vão.

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