Arthur Clarke - Encontro com Rama
Здесь есть возможность читать онлайн «Arthur Clarke - Encontro com Rama» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Издательство: EDITORA NOVA FRONTEIRA, Жанр: Фантастика и фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.
- Название:Encontro com Rama
- Автор:
- Издательство:EDITORA NOVA FRONTEIRA
- Жанр:
- Год:неизвестен
- ISBN:нет данных
- Рейтинг книги:4 / 5. Голосов: 1
-
Избранное:Добавить в избранное
- Отзывы:
-
Ваша оценка:
- 80
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
Encontro com Rama: краткое содержание, описание и аннотация
Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Encontro com Rama»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.
Encontro com Rama — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком
Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Encontro com Rama», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.
Интервал:
Закладка:
— Mensagem 3-A da Terra, Capitão — disse a ponte. — Voz e texto confirmatório do Comandante-chefe. Está pronto para receber?
— Confira e arquive o texto. Vamos ouvir a voz.
— Aqui está.
O Almirante Hendrix soou calmo e prosaico, como se estivesse emitindo uma ordem de rotina à Frota em vez de fazer frente a uma situação única na história do espaço. Mas a verdade é que ele não estava a dez quilômetros da bomba.
— C–C ao Comandante da Endeavour. Este é um breve sumário da situação tal como a vemos agora. O senhor sabe que a Assembléia Geral vai reunir-se às 14 horas, e ficará à escuta. Ê possível que tenha de agir imediatamente, sem consulta. Daí as presentes instruções.
«Analisamos as fotos que o senhor nos enviou. O veículo é uma sonda espacial padrão, modificada para receber impulso extra e cavalgando um laser para a velocidade inicial. O tamanho e a massa estão em conformidade com uma bomba de fusão na faixa de 500 a 1.000 megatons. Os mercurianos usam até 100 megatons como rotina em suas operações de mineração, de modo que não teriam dificuldade em montar uma ogiva de combate dessa ordem.
«Nossos peritos também calculam que esse seria o tamanho mínimo necessário para garantir a destruição de Rama. Se fosse detonada contra a parte mais fina do casco — o fundo do Mar Cilíndrico — a carapaça se romperia e o movimento rotativo de Rama completaria a sua desintegração.
«Presumimos que os mercurianos, se é verdade que estão planejando uma ação dessa espécie, lhes dêem tempo de sobra para retirar-se. Devo informá-lo de que a luminosidade dos raios gama liberados por uma tal explosão poderia ser-lhes perigosa até um raio de mil quilômetros. Mas esse não é o perigo mais sério. Os fragmentos de Rama, pesando toneladas e arremessados no espaço a quase mil quilômetros por hora, poderiam destruí-los numa distância ilimitada. Recomendamos-lhe, portanto, que se afastem ao longo do eixo de rotação, pois nessa direção não seriam arremessados fragmentos. Dez mil quilômetros devem dar uma margem adequada de segurança.
«Esta mensagem não pode ser interceptada; segue um percurso múltiplo pseudo-irregular, e por isso posso usar o inglês corrente. Sua resposta talvez não esteja tão garantida; fale, portanto, com discrição e use o código se for necessário. Tornarei a chamá-lo logo após a discussão da Assembléia Geral. Mensagem concluída.»
38 ASSEMBLÉIA GERAL
De ACORDO com os manuais de História — se bem que ninguém pudesse acreditar nisso — em dado momento as velhas Nações Unidas haviam contado 172 membros. Os Planetas Unidos tinham sete — e isso, às vezes, parecia demais. Em ordem de distância do Sol, eram eles Mercúrio, Terra, Luna, Marte, Ganímedes, Titã e Tritão.
A lista padecia de várias omissões e ambigüidades que o futuro presumivelmente retificaria. Os críticos nunca se cansavam de apontar que a maioria dos Planetas Unidos não eram planetas, e sim satélites. Isso para não falar no ridículo de estarem excluídos os quatro gigantes, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno…
Mas ninguém vivia nos Gigantes Gasosos, e era muito possível que jamais viessem a ser habitados. O mesmo podia ser verdadeiro do outro grande ausente, Vênus. Até o mais entusiasta dos engenheiros planetários admitia que seriam precisos séculos para domesticar Vênus; entrementes, os mercurianos a traziam de olho e sem dúvida tinham sobre ela os seus planos a longo prazo.
A representação separada da Terra e de Luna também fora um pomo de discórdia; os outros membros reclamavam que isso concentrava demasiado poder num recanto do Sistema Solar. Mas havia mais gente na Lua do que em todos os outros mundos reunidos — exceto a Terra — e, afinal, não era ela o ponto de reunião dos P.U.?
Acresce que a Terra e a Lua raramente concordavam sobre uma questão, e não era provável que viessem a constituir um bloco perigoso.
Marte mantinha os asteróides em fideicomisso, exceção feita ao grupo de ícaro, supervisado por Mercúrio, e de um punhado cujos periélios se situavam além de Saturno e que eram, por isso, reivindicados por Titã. Um dia os asteróides maiores, como Pálade, Vesta, Juno e Ceres, assumiriam suficiente importância para terem seus próprios embaixadores, e o número de membros dos Planetas Unidos chegaria a dois algarismos. Ganímedes não só representava Júpiter — uma massa superior, por conseguinte, a todo o resto do Sistema Solar tomado em conjunto — mas também os outros (aproximadamente) cinqüenta satélites jupiterianos, incluindo-se cativos temporários procedentes do cinturão de asteróides (os advogados ainda discutiam este ponto). Pela mesma razão, Titã era responsável por Saturno, seus anéis e os outros trinta e tantos satélites.
No que a Tritão dizia respeito, a situação era ainda mais complicada. A grande lua de Netuno era o corpo mais exterior do Sistema Solar que fosse permanentemente habitado; em conseqüência, seu embaixador acumulava um número considerável de cargos diplomáticos. Representava Urano com suas oito luas (nenhuma delas ainda ocupada); Netuno e seus três outros satélites; Plutão e sua lua solitária; e a isolada Perséfone, sem satélites. Se houvesse planetas além de Perséfone, também seriam fideicomissos de Tritão. E, como se isso não bastasse, o Embaixador das Trevas Exteriores, como por vezes o chamavam, fora ouvido a indagar em tom queixoso: «E quanto aos cometas?» Em geral, sentia-se que a solução desse problema podia ser deixada para o futuro.
E contudo, num sentido muito real, esse futuro já havia chegado. De acordo com algumas definições, Rama era um cometa; estes eram os únicos outros visitantes vindos das profundidades interestelares, e muitos deles haviam viajado em órbitas hiperbólicas ainda mais próximas do Sol que a de Rama. Qualquer jurista espacial podia levar a causa à vitória com base nesses fatos, e o Embaixador mercuriano era um dos melhores.
— Reconhecemos Sua Excelência o Embaixador de Mercúrio. Como os delegados estavam dispostos no sentido contrário ao dos ponteiros de um relógio em ordem de distância do Sol, o mercuriano achava-se à extrema direita do Presidente. Até o último minuto estivera confabulando com o seu computador; retirou então os óculos sincronizadores que não permitiam a ninguém mais ler a mensagem rotativa na tela. Apanhou o maço de papéis em que tinha tomado suas notas e pôs-se vivamente em pé.
— Sr. Presidente, ilustres colegas, eu gostaria de começar por um breve sumário da situação com que nos defrontamos neste momento.
Pronunciado por certos delegados, a expressão «um breve sumário» teria provocado silenciosos gemidos entre todos os ouvintes; mas ninguém ignorava ali que os mercurianos não eram dados a usar figuras de retórica.
— A gigantesca astronave ou asteróide artificial que recebeu o nome de Rama foi detectada há cerca de um ano na região situada além de Júpiter. A princípio acreditou-se que fosse um corpo natural a mover-se numa órbita hiperbólica que o faria dar volta ao Sol e prosseguir rumo às estrelas.
«Quando foi descoberta a sua verdadeira natureza, ordenou-se à nave Endeavour, do Serviço de Observação Solar, que fosse ao encontro do visitante. Estou certo de que todos nós felicitaremos o Comandante Norton e a sua tripulação pela maneira eficiente como desempenharam uma tarefa sem paralelo até os dias de hoje.
«A princípio, acreditou-se que Rama era um mundo morto — congelado por tantas centenas de milhares de anos que não havia nenhuma possibilidade de reviver. Isso ainda pode ser verdade, num sentido estritamente biológico. O acordo parece ser unânime entre todos os que estudaram o assunto em que nenhum organismo vivo de certo grau de complexidade pode sobreviver a mais de alguns poucos séculos de vida latente. Mesmo no zero absoluto, efeitos quânticos residuais acabam por apagar as informações armazenadas nas células, a tal ponto que tornam impossível a revivência. Parecia, pois, que, apesar da enorme importância arqueológica de Rama, ele não apresentava nenhum problema astropolítico sério.
Читать дальшеИнтервал:
Закладка:
Похожие книги на «Encontro com Rama»
Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Encontro com Rama» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.
Обсуждение, отзывы о книге «Encontro com Rama» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.