Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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Mais para o interior havia outros campos, e muitos deles continham complicadas estruturas de varas e arames, presumivelmente destinadas a servir de suporte para plantas trepadeiras. Pareciam muito despidas e desoladas, como árvores sem folhas no mais forte do inverno. O inverno que tinham conhecido devia ter sido longo e realmente terrível, e essas poucas semanas de luz e calor não representavam mais que um breve interlúdio até que ele voltasse.
Jimmy não saberia dizer o que o fez parar e olhar com mais atenção aquele labirinto metálico. Inconscientemente, seu espírito devia estar tomando nota de todos os detalhes da paisagem; e registrara, nessa paisagem fantástica, alguma coisa ainda mais anômala.
Cerca de um quarto de quilômetro adiante, no meio de uma latada de varas e arames, destacava-se uma mancha isolada de cor. Era tão pequena e modesta que se achava, por assim dizer, no limite da visibilidade; na Terra, ninguém teria olhado duas vezes para ela. Contudo, uma das razões de haver reparado nela agora era, indubitavelmente, o fato de lembrar-lhe a Terra…
Não comunicou o fato ao Controle Central enquanto não teve certeza de que não se havia enganado, de que não estava sendo iludido por uma fantasia do seu próprio desejo. Só quando chegou a poucos metros do objeto de sua curiosidade pôde ter certeza de que a vida, tal como a conhecia, se havia introduzido no mundo estéril e asséptico de Rama. Porque ali, em solitário esplendor na orla do continente meridional, havia desabrochado uma flor.
Ao aproximar-se ainda mais, tornou-se-lhe evidente que alguma coisa falhara nos planos dos construtores de Rama. Havia um buraco no forro que, presumivelmente, protegia a camada de terra de contaminação por formas indesejadas de vida. Por essa solução de continuidade saía uma haste verde, mais ou menos da grossura de um dedo mínimo de homem, que trepava enroscando-se nos arames da latada. A um metro do solo, rebentava numa erupção de folhas azuladas, mais parecidas com penas do que com a folhagem de qualquer planta conhecida por Jimmy. A haste terminava, ao nível do olho, por aquilo que, a princípio, ele tomara por uma flor só. Agora via, sem nenhuma surpresa em absoluto, que eram, em realidade, três flores compacta-mente unidas.
As pétalas eram tubos de cor viva, com uns cinco centímetros de comprimento; havia pelo menos cinqüenta em cada flor, e rebrilhavam com azuis, violetas e verdes tão metálicos que mais pareciam asas de borboleta do que uma coisa pertencente ao reino vegetal. Jimmy não sabia praticamente nada de Botânica, mas intrigava-o a ausência de quaisquer estruturas que se assemelhassem a pétalas ou estames. A parecença com as flores terrestres seria pura coincidência? Talvez houvesse mais afinidade com um pólipo de coral; fosse como fosse, parecia implicar a existência de pequenos seres voadores que serviriam ou como agentes fertilizantes — ou de alimento.
Na verdade, isso não tinha importância. Qualquer que fosse a definição científica, para Jimmy era uma flor. O estranho milagre, o acidente tão insólito em Rama, lembrava-lhe todas as coisas que nunca tornaria a ver; e estava decidido a apossar-se dela.
Isso não seria fácil. Separavam-nos mais de dez metros e uma latada feita de delgadas varas que formavam um padrão cúbico várias vezes repetido, com menos de quarenta centímetros de aresta. Jimmy não andaria pilotando bicicletas celestes se não fosse um homem esguio e musculoso; tinha, pois, certeza de que poderia meter-se pelos interstícios da grade. Mas a dificuldade estaria em sair lá de dentro: ser-lhe-ia certamente impossível virar-se, de modo que teria de retirar-se em marcha à ré.
O Controle Central ficara encantado com a sua descoberta quando descrevera a flor e a filmara sob todos os ângulos possíveis. Ninguém objetou quando ele disse: «Vou buscá-la». Não esperava, mesmo, que objetassem; sua vida lhe pertencia agora, e podia fazer dela o que lhe aprouvesse.
Tirou toda a roupa, segurou as varas metálicas e começou a enfiar-se na armação. Mal havia espaço para passar, e tinha a impressão de ser um prisioneiro escapando entre as barras da sua cela. Depois de inserir-se completamente na latada, experimentou sair de novo, para ver se haveria problemas. Era consideravelmente mais difícil, visto que agora tinha de usar os braços estendidos para empurrar em vez de puxar, mas não via por que ficar preso ali sem apelação. Jimmy era um homem de ação e impulso, não de introspecção. Enquanto progredia penosamente, retorcendo-se, ao longo do estreito corredor de varas metálicas, não perdeu tempo em indagar por que estava realizando uma façanha tão quixotesca. Em toda a sua vida nunca se interessara por flores, e agora estava gastando suas últimas reservas de energia para colher uma.
Em verdade, este espécime era único, e de enorme valor científico. Mas queria-o para si porque era o derradeiro elo que o ligava à vida e ao seu planeta natal.
Não obstante, quando viu a flor ao alcance da sua mão, teve um escrúpulo repentino. Talvez fosse a única flor existente em Rama: era justo que a apanhasse?
Se precisasse de uma justificativa, podia consolar-se com o pensamento de que os próprios ramaianos não a tinham incluído em seus planos. Era, evidentemente, uma anomalia que germinara com um atraso — ou uma antecipação — de centenas de milhares de anos. Mas em realidade ele não necessitava de uma escusa, e sua hesitação era apenas momentânea. Estendeu a mão, segurou a haste e deu um forte puxão.
A flor desprendeu-se com muita facilidade; Jimmy arrancou também duas folhas e começou a recuar lentamente através da latada. Agora que só tinha uma mão livre era extremamente difícil e mesmo doloroso deslocar-se, e logo teve de parar a fim de recobrar o fôlego. Foi então que notou que as folhas peniformes se estavam fechando e que a haste decapitada se desprendia lentamente dos seus suportes. Enquanto observava essas coisas com um misto de fascínio e consternação, viu que toda a planta se retirava para o solo, como uma serpente mortalmente ferida se arrasta para a sua toca.
«Matei uma coisa bela», disse Jimmy a si mesmo. Mas Rama não o tinha matado também? Estava apenas cobrando o que era seu de direito.
31 VELOCIDADE TERMINAL
O COMANDANTE Norton nunca perdera ainda um homem e não pretendia começar agora. Mesmo antes de Jimmy ter partido para o Pólo Sul, estivera estudando os meios de salvá-lo em caso de acidente. O problema, contudo, se revelara muito difícil, e não tinha encontrado uma resposta. Só conseguira uma coisa, que era eliminar todas as soluções óbvias.
Como se sobe uma escarpa vertical de meio quilômetro de altura, mesmo numa gravidade reduzida? Com o equipamento e o treinamento adequados, seria bastante fácil. Não havia lança-arpões a bordo da Endeavour e ninguém podia imaginar outro meio prático de cravar as centenas de pregões necessários naquela superfície dura e espelhada.
Dera um breve relance de olhos a outras soluções mais exóticas, algumas delas francamente malucas. Talvez um simp, munido de discos de sucção, pudesse fazer a escalada. Mas, embora esse plano fosse prático, quanto tempo seria preciso para fabricar e testar o equipamento e treinar um simp no seu uso? Norton duvidava que um homem tivesse a força necessária para levar a façanha até o fim.
Mas havia uma tecnologia mais avançada. As unidades de propulsão de AEV eram tentadoras, mas tinham uma força propulsora muito fraca por se destinarem a operar em gravidade zero. Eram incapazes de erguer o peso de um homem, mesmo contra a modesta gravidade de Rama.
Seria possível enviar um propulsor de AEV pelo controle automático, levando apenas uma corda de salvação? Havia experimentado essa idéia com o Sargento Myron, que prontamente abatera a máquina, envolta em chamas. Segundo frisara o engenheiro, havia sérios problemas de estabilidade; podiam ser resolvidos, mas isso tomaria muito tempo — muito mais do que lhes convinha.
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