Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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Notou, então, sinais de movimento muito mais rápido perto de uma daquelas aberturas com ar de cavernas, ao nível da água. Alguma coisa se deslocava com grande velocidade ao longo da rampa, mas ele não podia focalizá-la claramente, nem distinguir uma forma definida. Era como se estivesse olhando um pequeno ciclone ou torvelinho de vento, mais ou menos do tamanho de um homem…
Pestanejou e sacudiu a cabeça, conservando os olhos fechados durante alguns segundos. Quando tornou a abri-los, a aparição se dissipara.
Talvez o impacto o tivesse abalado mais do que pensava; esta era a primeira vez que sofria uma alucinação visual. Não mencionaria o fato ao Controle Central.
Tampouco se daria ao trabalho de explorar aquelas rampas, como quase se resolvera a fazer. Seria um evidente desperdício de energia.
O fantasma rodopiante que apenas imaginara ver não tinha relação nenhuma com a. sua decisão.
Absolutamente nenhuma; pois, naturalmente, Jimmy não acreditava em fantasmas.
30 A FLOR
AS PERIPÉCIAS de Jimmy tinham-lhe dado sede, e ele tinha perfeita consciência de que em toda aquela terra não havia uma gota de água que um homem pudesse beber. Com o conteúdo do seu cantil poderia talvez sobreviver uma semana… mas para quê? Os melhores cérebros da Terra não tardariam a focalizar-se no seu problema; sem dúvida o Comandante Norton seria bombardeado por sugestões. Mas como encontrar um meio de descer aquela escarpa vertical de quinhentos metros? Mesmo que tivesse uma corda suficientemente longa, não havia onde amarrá-la.
Não obstante, era uma tolice — e uma falta de varonilidade — desistir sem luta. Todo socorro teria que vir do Mar, e enquanto para lá caminhava podia continuar o seu trabalho como se nada houvesse acontecido. Nenhum outro jamais observaria e fotografaria o variado terreno pelo qual devia passar, e isso lhe garantiria uma glória póstuma. Embora tivesse preferido muitas outras honras, sempre era melhor do que nada.
A distância que mediava entre ele e o Mar seria, para a pobre Libélula, de apenas três quilômetros, mas parecia improvável que pudesse alcançá-lo em linha reta; talvez fosse dificílimo atravessar alguns trechos do terreno à sua frente. Isso, todavia, não era problema, pois não faltavam outros caminhos que escolher. Jimmy podia vê-los todos, espalhados sobre o grande mapa curvo que se elevava lentamente à direita e à esquerda.
Sobrava-lhe tempo. Começaria pelo cenário mais interessante, embora o desviasse do caminho reto. A cerca de um quilômetro dali havia um quadrado que reluzia como cristal — ou como uma gigantesca exibição de pedras preciosas. Foi talvez esse pensamento que estugou os passos de Jimmy.
Mesmo de um condenado à morte não seria de estranhar que se interessasse um pouco por alguns milhares de metros quadrados de gemas. Não ficou muito desapontado quando descobriu que eram cristais de quartzo, engastados, aos milhões, num leito de areia. A casa contígua do tabuleiro era mais interessante, pois estava coberta por um padrão de colunas metálicas ocas, distribuídas aparentemente por acaso, muito chegadas umas às outras, e cuja altura variava de um a cinco metros. Era completamente impérvia; só um tanque, derrubando tudo, poderia atravessar aquela floresta de tubos.
Jimmy caminhou entre os cristais e colunas até chegar à primeira encruzilhada. O quadrado à esquerda era um enorme tapete de arame trançado; procurou soltar um fio, mas sua força não bastou para rompê-lo. A esquerda havia um mosaico de tijoletas hexagonais, tão bem embutidas que não se podia ver as juntas. Daria a impressão de uma superfície contínua se as tijoletas não tivessem todas as cores do arco-íris. Jimmy gastou muitos minutos procurando descobrir duas delas que fossem da mesma cor, para ver se poderia então distinguir os seus limites, mas não encontrou um único exemplo de tal coincidência.
Enquanto tomava uma lenta vista panorâmica em volta da encruzilhada, falou para o Controle Central em tom queixoso:
— Que pensam disto? Eu cá tenho a impressão de ter sido encaixado num gigantesco quebra-cabeças de armar. Ou será que é a Galeria de Arte Ramaiana?
— Estamos tão perplexos quanto você, Jimmy. Mas nunca se viu o menor sinal de que os ramaianos fossem também artistas. Vamos esperar até que tenhamos mais alguns exemplos antes de tirar conclusões.
Os dois exemplos que ele foi encontrar na próxima encruzilhada não ajudaram muito. Um deles era a própria imagem do desnudamento — um cinzento liso e neutro, duro mas escorregadio ao tato. O outro era uma esponja macia, perfurada por bilhões e bilhões de buraquinhos. Experimentou-o com o pé, e toda a superfície ondulou de maneira nauseante debaixo dele, como uma areia-engolideira mal-e-mal estabilizada.
Na encruzilhada seguinte encontrou algo que se parecia notavelmente com um campo lavrado — só que os sulcos mediam uniformemente um metro de profundidade e o material de que eram feitos tinha a textura de uma lima ou grosa; mas deu pouca atenção a isso, porque o quadrado adjacente era, de todos os que tinha visto até agora, o que mais fazia pensar. Finalmente havia alguma coisa que podia compreender; e era bastante perturbadora.
Todo o quadrado era circundado por uma cerca, tão convencional que não teria olhado duas vezes para ela se a visse na Terra. Tinha mourões — aparentemente de metal, com cinco metros de intervalo, e seis fios de arame muito esticado.
Além dessa cerca havia outra, idêntica a ela, e além dessa uma terceira. Era mais um exemplo típico da redundância ramaiana; tudo que estivesse preso nessa encerra não teria possibilidade de escapar. Não havia entradas — nenhum portão que se pudesse abrir para encurralar ali o animal ou animais que presumivelmente a habitavam. Em compensação, no centro do quadrado havia um poço único, como uma versão menor de Copérnico.
Mesmo em outras circunstâncias era provável que Jimmy não tivesse hesitado, mas agora não tinha nada a perder. Escalou rapidamente as três cercas, caminhou para o poço e olhou para baixo.
À diferença de Copérnico, este só tinha cinqüenta metros de profundidade. No fundo havia três bocas de túnel, cada uma das quais parecia bastante grande para dar passagem a um elefante. E era tudo.
Depois de olhar durante algum tempo, Jimmy concluiu que a única coisa que poderia fazer sentido em todo aquele arranjo era que o fundo do poço fosse um elevador. Mas que é que esse elevador transportava? Talvez nunca viesse a sabê-lo. Só podia conjeturar que devia ser algo muito grande e possivelmente muito perigoso.
Durante as próximas horas, caminhou mais de dez quilômetros pela beira do Mar, e as casas do tabuleiro começaram a confundir-se na sua memória. Tinha visto algumas que estavam totalmente encerradas em estruturas semelhantes a barracas feitas de tela de arame, como se fossem enormes gaiolas. Outras pareciam ser poças de líquido congelado, com marcas de remoinhos; no entanto, quando as testara com cautela achara-as perfeitamente sólidas. E havia uma tão absolutamente negra que nem sequer a podia ver com clareza; só o sentido do tato lhe mostrava que havia qualquer coisa ali. Contudo, graças a uma sutil modulação, agora surgia algo que ele podia compreender. Sucedendo-se uns aos outros em direção ao sul, havia uma série de — nenhuma outra palavra podia servir — campos. Era como se estivesse passando por uma fazenda experimental na Terra; cada casa do tabuleiro era um quadrado de terra cuidadosamente nivelada, a primeira que ele via nas paisagens metálicas de Rama.
Os extensos campos eram virgens e sem vida — à espera de searas que nunca tinham sido plantadas. Qual seria o seu propósito, visto ser incrível que criaturas tão avançadas como os ramaianos se dedicassem a uma forma qualquer de agricultura quando até na Terra esta não era mais do que um hobby muito em voga e uma fonte de alimentos exóticos de luxo? Mas Jimmy teria jurado que se tratava de fazendas potenciais, preparadas com o máximo carinho. Nunca tinha visto uma terra que parecesse tão limpa; cada quadrado era recoberto por um lençol de plástico duro e transparente. Tentou cortá-lo para obter uma amostra, mas o seu canivete não fez mais do que arranhar a superfície.
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