Arthur Clarke - Encontro com Rama

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Encontro com Rama: краткое содержание, описание и аннотация

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Alguma coisa lhe fazia cócega nas costas da mão; por um momento pensou que um inseto houvesse pousado ali e enxotou-o sem olhar. Não havia ainda completado o rápido gesto quando se deu conta do que estava fazendo e parou, sentindo-se ligeiramente ridículo. Pois se ninguém jamais tinha visto um inseto em Rama…

Ergueu a mão e olhou-a um tanto intrigado; a sensação de cócega continuava. Só então notou que todos os seus pelos estavam em pé; e não só os da mão como também do antebraço inteiro; e a mesma coisa na cabeça, quando pôs ali a mão para explorar o cabelo.

Então era isso… Estava num campo elétrico tremendamente poderoso. A sensação de pesadume e opressão que experimentara era a que às vezes precede uma trovoada na Terra.

A súbita compreensão do perigo que corria pôs Jimmy num estado muito próximo do pânico. Nunca em sua Vida enfrentara uma verdadeira ameaça física. Como todos os espaçonautas, conhecera momentos de frustração com equipamento de difícil manuseio, e ocasiões em que, devido a erros ou à inexperiência, julgara erroneamente que se encontrava numa situação perigosa. Mas nenhum desses episódios durara mais de alguns minutos, e em geral podia rir deles instantes depois.

Desta vez não houve saída rápida. Jimmy sentia-se nu e sozinho num céu repentinamente hostil, cercado por forças titânicas que podiam desencadear sua fúria a qualquer momento. A Libélula, que já de si era bastante frágil, parecia agora mais insubstancial do que a mais fina teia de aranha. O primeiro estampido da tempestade que se estava preparando a reduziria a frangalhos.

— Controle Central — chamou ele numa voz urgente. — Uma carga elétrica está se acumulando em redor de mim. Acho que a qualquer momento vai estalar uma trovoada.

Mal havia acabado de falar quando um relâmpago luziu às suas costas; pôs-se a contar os segundos, e estava em dez quando chegou o primeiro estalejante ribombo. Três quilômetros: isso situava a faísca lá atrás, entre os Pequenos Chifres; olhou para eles e viu que cada uma das seis agulhas parecia estar em chamas. Descargas luminosas com centenas de metros de comprido dançavam equilibrando-se nas suas pontas, como se fossem gigantescos pára-raios. O que ali estava acontecendo poderia ocorrer em escala ainda maior nas proximidades da ponta afilada do Chifre Grande. O melhor seria distanciar-se tanto quanto possível da perigosa estrutura e buscar uma atmosfera serena. Começou de novo a pedalar, acelerando o quanto era possível sem forçar demasiado a Libélula. Ao mesmo tempo ia perdendo altura; embora isto significasse penetrar na região de maior gravidade, estava disposto, agora, a assumir esse risco. Oito quilômetros era muito longe do solo para que pudesse sentir-se tranqüilo.

O ominoso espigão negro do Chifre continuava isento de descargas visíveis, mas ele não duvidou que tremendos potenciais se estivessem acumulando ali. De tempos a tempos o trovão ainda ecoava às suas costas, percorrendo a circunferência do mundo. De repente, Jimmy se deu conta de como era estranha uma tal tempestade num céu perfeitamente claro; compreendeu, então, que não se tratava em absoluto de um fenômeno meteorológico. Podia, inclusive, ser um trivial escape de energia proveniente de alguma fonte oculta, nas profundezas da calota meridional de Rama. Mas por que agora? E, o que era ainda mais importante: que aconteceria em seguida?

Já havia deixado bastante para trás a agulha do Chifre Grande e esperava estar, dentro em pouco, fora do alcance de quaisquer descargas elétricas. Mas agora tinha outro problema: o ar estava se tornando turbulento e ele tinha dificuldade em controlar a Libélula. Levantara-se um vento que aparentemente não provinha de parte alguma, e se as condições piorassem o frágil esqueleto da bicicleta correria perigo. Jimmy pedalava pertinazmente, procurando amortecer os embates do vento com variações de força e movimentos do corpo. Como a Libélula era quase um prolongamento dele, teve êxito em parte; mas não lhe agradavam os débeis estalidos de protesto que se ouviam na verga mestra, nem o jeito como se torciam as asas a cada lufada.

E havia outra coisa que o preocupava: um pequeno som precípite que foi cobrando cada vez mais força e que parecia vir das bandas do Chifre Grande. Dir-se-ia um gás que escapasse de uma válvula sob forte pressão, e Jimmy perguntou a si mesmo se aquilo teria algo que ver com a turbulência com que estava lutando. Fosse qual fosse a causa, dava-lhe novas razões para inquietar-se.

De quando em quando comunicava esses fenômenos, de modo bastante conciso e ofegante, ao Controle Central. Ninguém lá podia dar-lhe qualquer orientação ou mesmo sugerir o que talvez estivesse acontecendo. Mas era confortador ouvir as vozes de seus amigos, embora estivesse começando a recear que nunca mais tornaria a vê-los.

A turbulência aumentava sempre. Era quase como se estivesse penetrando numa corrente de jato — o que ele fizera uma vez na Terra, quando pilotava um planador de grande altitude, procurando bater um recorde. Mas o que poderia criar uma corrente de jato no interior de Rama?

Havia feito a si mesmo a pergunta apropriada; e, assim que a formulou, conheceu a resposta. O som que tinha ouvido era o vento elétrico que levava consigo a tremenda ionização que devia estar se acumulando em redor do Chifre Grande. O ar carregado de eletricidade precipitava-se como um esguicho ao longo do eixo de Rama, e mais ar afluía à área de baixa pressão que ele deixava atrás de si. Virou-se para olhar aquela gigantesca e agora duplamente ameaçadora agulha, tentando visualizar os limites do vendaval que dali soprava. Talvez a melhor tática fosse voar de ouvido, distanciando-se o mais possível do agourento assobio.

Rama poupou-lhe o embaraço da escolha. Um lençol de chama rebentou às suas costas, enchendo o céu. Ainda teve tempo de vê-lo dividir-se em seis listas de fogo que se estendiam do pico do Chifre Grande a cada um dos Pequenos Chifres. Então foi alcançado pela concussão.

28 ÍCARO

JIMMY mal teve tempo de falar pelo rádio: «A asa está vergando… vou cair… vou cair!» quando a Libélula começou a dobrar-se graciosamente em torno dele. A asa esquerda partiu-se pelo meio e a metade exterior se afastou pouco a pouco, como unia folha que cai suavemente. A performance da asa direita foi mais complicada. Torceu-se pela raiz e dobrou para trás com tanta força que foi enredar-se na cauda. Jimmy teve a impressão de estar sentado num papagaio quebrado que baixava lentamente do céu. Contudo, não estava completamente sem recursos: a hélice ainda funcionava, e enquanto ele tivesse força motriz lhe restaria uma certa medida de controle. Dispunha, talvez, de cinco minutos para usá-lo.

Haveria alguma esperança de atingir o Mar? Não: ficava muito longe. Notou, então, que ainda pensava em termos terrestres; embora fosse bom nadador, passariam horas antes que os outros chegassem lá para socorrê-lo, e durante esse tempo as águas venenosas o matariam infalivelmente. Sua única esperança era pousar em seco; quanto ao problema da escarpa vertical, pensaria nisso depois — se houvesse «depois».

Ia caindo muito devagar naquela zona de um décimo de gravidade, mas dentro em pouco principiaria a acelerar à proporção que se afastasse do eixo. No entanto a resistência do ar complicaria a situação, não permitindo que a aceleração fosse demasiado rápida. Mesmo sem força motriz, a Libélula faria o papel de um pára-quedas improvisado. Os poucos quilogramas de força propulsora que ele ainda podia fornecer fariam toda a diferença entre a vida e a morte; essa era a sua única esperança.

O Cubo parará de falar; seus amigos viam exatamente o que estava lhe acontecendo e sabiam que com palavras não lhe podiam prestar nenhuma ajuda. Jimmy estava dando provas de uma habilidade aviatória como nunca tinha mostrado igual em sua vida; era pena, pensou ele com soturno humorismo, que o público fosse tão reduzido e não tivesse condições de apreciar os detalhes mais sutis do seu desempenho.

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