Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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— O.K., Capitão. — disse Jimmy, em cuja voz os outros julgaram notar um leve tom de alívio. — Não me afastarei do Chifre Grande. Lá: vamos nós de novo.
Sentiu que ia em queda vertical, na direção de um vale entre montanhas incrivelmente altas e esguias. O Chifre Grande pairava agora a um quilômetro acima dele e os seis espigões dos Pequenos Chifres faziam círculo em torno. O complexo de contrafortes e arcobotantes que cercavam as encostas inferiores se aproximava rapidamente. Poderia ele pousar sem perigo em algum ponto lá embaixo, no meio daquela arquitetura ciclópica? Já não era possível pousar no próprio Chifre Grande, pois a gravidade, nos seus declives que se alargavam cada vez mais, tornara-se demasiado forte para ser neutralizada pela débil força da bomba adesiva.
Ao aproximar-se cada vez mais do Pólo Sul, começou a sentir-se como um pardal que voasse sob as abóbadas de alguma grande catedral — embora nenhuma catedral conhecida tivesse sequer a centésima parte do tamanho daquele lugar. Chegou mesmo a imaginar se de fato se trataria de uma espécie de templo ou coisa parecida, mas logo tirou a idéia de seus pensamentos. Em nenhuma parte de Rama havia qualquer sinal de expressão artística; tudo ali era puramente funcional. Talvez os ramaianos julgassem que já conheciam os segredos últimos do universo e se tivessem libertado dos anelos e aspirações que agitavam a humanidade.
Era um pensamento que arrepiava, completamente estranho à filosofia habitual de Jimmy, a qual não era muito profunda. Sentiu uma necessidade urgente de restabelecer o contato e comunicou sua situação aos amigos distantes.
— Repita isso, Libélula — respondeu o Controle Central. — Não podemos entendê-lo… Sua transmissão está sendo distorcida.
— Vou repetir: estou perto da base do Pequeno Chifre número 6, e vou usar a bomba adesiva para encostar nele.
— Só o entendo parcialmente. Você pode me ouvir?
— Sim, perfeitamente. Repito: perfeitamente.
— Faça o favor de contar os números em ordem.
— Um, dois, três, quatro…
— Peguei uma parte. Dê o farol durante quinze segundos, depois retorne à voz.
Jimmy ligou o radiofarol de pouca potência que o localizaria em qualquer ponto de Rama, e contou os segundos. Quando retornou à voz, perguntou em tom de queixa:
— Que está acontecendo? Podem ouvir-me agora? Presumivelmente o pessoal do Cubo não ouvia, pois o controlador pediu quinze segundos de TV. Só depois de duas repetições a pergunta foi entendida.
— Ainda bem que você nos ouve perfeitamente, Jimmy. Mas está acontecendo alguma coisa muito esquisita aí para as suas bandas. Escute.
Através do rádio, Jimmy ouviu o assobio familiar do seu farol, que lhe era retransmitido lá de cima. Durante um momento o som foi perfeitamente normal, depois insinuou-se nele uma estranhíssima distorção. O assobio de mil ciclos começou a ser modulado por uma pulsação profunda, latejante, no próprio limiar da audição; era uma espécie de trêmulo em baixo profundo, no qual se podia distinguir cada vibração separada. E a própria modulação era modulada; subia e baixava, com um período de cinco segundos aproximadamente.
Nem sequer por um instante ocorreu a Jimmy que houvesse algum desarranjo no seu radio transmissor. Aquilo vinha de fora, se bem que ele não pudesse imaginar o que era nem o que significava.
O Controle Central não estava melhor informado, mas pelo menos tinha uma teoria.
— Pensamos que você deve estar em alguma espécie de campo muito intenso — provavelmente magnético — com uma freqüência de dez ciclos mais ou menos. Talvez seja bastante forte para representar um perigo. Sugerimos que você se afaste imediatamente de onde está; é possível que seja apenas local. Ligue de novo o seu radiofarol e nós o retransmitiremos. Desse modo poderá saber quando estiver escapando à interferência.
Jimmy deu um puxão apressado ao fio da bomba adesiva para despegá-la e abandonou a tentativa de pousar. Fez a Libélula descrever um vasto círculo, atento ao som que oscilava nos seus fones de ouvido. Não tinha voado mais que alguns metros quando percebeu que a intensidade desse som caía rapidamente; como adivinhara o Controle Central, o fenômeno era extremamente localizado.
Deteve-se um momento no último ponto em que podia ouvi-lo, como um débil pulsar nas profundezas do seu cérebro. Assim, talvez, teria escutado um selvagem primitivo, com aterrorizada ignorância, o surdo zumbir de um gigantesco transformador de força. E até o selvagem poderia ter adivinhado, no som que ouvia, as migalhas extraviadas de colossais energias, plenamente controladas, mas aguardando o seu ensejo…
O que quer que esse som significasse, foi com prazer que Jimmy se afastou dele. Aquele não era lugar, entre a esmagadora arquitetura do Pólo Sul, para um homem solitário escutar a voz de Rama.
27 VENTO ELÉTRICO
Quando JIMMY deu volta à sua máquina para regressar, a extremidade norte de Rama parecia incrivelmente longínqua. Até as três escadarias gigantescas mal-e-mal podiam ser avistadas, como um quase apagado Y estampado no domo que encerrava o mundo. A banda do Mar Cilíndrico era uma larga e ameaçadora barreira à espera para engoli-lo se, como Ícaro, suas delicadas rêmiges se partissem.
Mas tinha ido até ali sem problemas e, embora se sentisse levemente fatigado, parecia-lhe, agora, que não tinha razão para preocupar-se. Nem sequer tocara na comida e na água que levava consigo e, na sua excitação, não lhe sobrara tempo para descansar. Na viagem de regresso iria com mais vagar e calma. Também o alegrava o pensamento de que a volta poderia ser vinte quilômetros mais curta do que a vinda, pois, com a condição de evitar o Mar, havia a possibilidade de fazer um pouso de emergência em qualquer ponto do continente setentrional. Isso seria tedioso porque lhe impunha uma longa caminhada e, o que era muito pior, teria de abandonar a Libélula — mas lhe oferecia uma confortadora margem de segurança.
Estava, agora, ganhando altura, subindo novamente em direção ao espigão central; a afilada agulha do Chifre Grande alongava-se por um quilômetro à sua frente, e às vezes Jimmy sentia que aquele era o eixo em torno do qual girava todo este mundo.
Havia quase alcançado o pico do Chifre Grande quando teve consciência de uma curiosa sensação; um como pressentimento e, em verdade, um desconforto tanto físico como psicológico, se tinham apoderado dele. De repente lembrou-se — e isso não contribuiu em absoluto para aliviar a sua inquietude — de uma frase que encontrara certa vez, num livro: «alguém está caminhando sobre a sua sepultura.»
A princípio, deu de ombros e continuou a pedalar firme. Não tinha nenhuma intenção de comunicar ao Controle Central uma coisa tão tênue como esse vago mal-estar, mas, como o sentisse agravar-se cada vez mais, foi tentado a fazê-lo. Não podia ser meramente psicológico; ou, se o fosse, a sua mente era muito mais poderosa do que pensava — pois sentia, literalmente, que sua pele começava a arrepiar-se…
Já seriamente alarmado, parou no ar e pôs-se a considerar a situação. O que a tornava ainda mais estranha era o fato de esse pesado sentimento de depressão não lhe ser completamente desconhecido; experimentara-o antes, mas não saberia dizer onde.
Olhou em volta de si. Nada havia mudado. A extremidade pontiaguda do Chifre Grande pairava algumas centenas de metros acima dele, tendo por fundo o céu do outro lado de Rama. Oito quilômetros abaixo, desdobrava-se a complicada variedade do continente meridional, cheio de portentos que nenhum outro homem veria jamais. Nessa paisagem totalmente exótica que, no entanto, já se lhe tornara familiar, não pôde encontrar nenhum motivo para o seu desconforto.
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