Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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Entretanto, se não houvesse riscos não haveria glória, nem sentimento de aventura. Milhões de homens desejariam estar na sua pele agora. Não se dirigia apenas para um lugar onde ninguém havia posto os pés antes, — mas onde ninguém jamais tornaria a pôr os pés. Seria ele. em toda a História, o único ser humano que visitara as regiões meridionais de Rama. Sempre que sentisse a aproximação do medo, poderia lembrar-se disso.
Já se acostumara a ficar sentado no ar, com o mundo à sua volta. Por ter descido a dois quilômetros sob o eixo central, adquirira um senso definido do «acima» e do «abaixo». O chão estava a apenas seis quilômetros lá embaixo, mas o céu se arqueava dez quilômetros acima da sua cabeça. A «cidade» de Londres pairava lá no alto, perto do zênite; Nova Iorque, pôr sua vez, ficava bem em frente.
— Libélula — disse o Controle Central, — você está baixando um pouco. Dois mil e duzentos metros do eixo.
— Obrigado — respondeu ele. — Vou ganhar altura. Me avisem quando tiver voltado aos dois mil.
Era uma coisa que teria de vigiar. Havia uma tendência natural para perder altura, e Jimmy não tinha instrumentos que lhe dissessem exatamente onde se achava. Se se afastasse demasiado da gravidade zero do eixo, talvez nunca pudesse retornar a ela. Por sorte, a margem tolerável de erro era bastante grande, e sempre havia alguém a observar-lhe os movimentos com um telescópio lá em cima, no Cubo.
Tinha já percorrido uma boa distância sobre as águas do Mar Cilíndrico, pedalando firme a vinte quilômetros por hora. Dentro de cinco minutos passaria sobre Nova Iorque; já tinha a ilha à vista, bastante parecida com um navio que circunavegasse eternamente o Mar Cilíndrico.
Quando alcançou Nova Iorque, sobrevoou-a em círculo, parando várias vezes para que a sua pequena câmara de TV enviasse imagens nítidas, sem vibrações. O panorama de edifícios, torres, instalações industriais, usinas geradoras de força ou fossem lá o que fossem, era fascinante mas essencialmente sem nenhum sentido. Por mais tempo que se detivesse a contemplar a sua complexidade, não tinha probabilidade de apreender nada. A câmara registraria muito mais detalhes do que ele podia assimilar; e um dia — talvez anos depois, — algum estudioso descobriria entre eles, quem sabe, a chave dos segredos de Rama.
Após deixar Nova Iorque, cruzou a outra metade do Mar em quinze minutos apenas. Embora não se desse conta disso, tinha voado mais depressa sobre a água, mas assim que atingiu a costa meridional relaxou inconscientemente e sua velocidade caiu vários quilômetros por hora. Podia estar sobrevoando território estranho — mas, pelo menos, era terra firme.
Logo após atravessar a grande escarpa que formava o limite meridional do Mar, deu uma volta completa à câmara, numa tomada panorâmica do mundo inteiro em derredor.
— Lindo! — disse o Controle Central. — Os cartógrafos terão com que se entreterem. Como se sente você?
— Muito bem… um pouquinho de cansaço, porém não mais do que esperava. A que distância calculam que eu esteja do Pólo?
— Quinze vírgula seis quilômetros.
— Me avisem quando chegar a dez; descansarei então. E não me deixem perder altura outra vez. Começarei a subir quando faltarem cinco quilômetros.
Vinte minutos mais tarde, o mundo parecia descer sobre ele; tinha chegado ao fim da seção cilíndrica e estava penetrando no domo meridional.
Tinha-o estudado durante horas pelos telescópios, da outra extremidade de Rama, e aprendera a sua geografia de cor. Mesmo assim, não estava plenamente preparado para o espetáculo que o cercava agora por todos os lados.
Sob quase todos os aspectos, as extremidades sul e norte de Rama diferiam radicalmente uma da outra. Aqui não havia tríade de escadarias, nem série de platôs concêntricos, nem vasta curva unindo o cubo à planície. Em lugar disso tudo, um imenso espigão central, com mais de cinco quilômetros de comprimento, estendendo-se ao longo do eixo. Seis outros, menores, com metade do tamanho, rodeavam-no igualmente espaçados entre si; o conjunto tinha o ar de um grupo de estalactites notavelmente simétricas, pendendo do teto de uma caverna. Ou, invertendo-se o ponto de vista, as cúspides de algum templo cambojano plantadas no fundo de uma cratera…
Ligando umas às outras essas esguias e pontiagudas torres, das quais desciam em curva para terminar formando corpo com a planície cilíndrica, havia botaréus que pareciam bastante maciços para suportar o peso de um mundo. E essa, talvez, era a sua função, se efetivamente se tratava de exóticas unidades de propulsão, como alguém havia sugerido.
O Tenente Pak aproximou-se cautelosamente do espigão central, parou de pedalar a uns cem metros de distância e deixou que a Libélula gastasse o impulso adquirido até imobilizar-se. Verificou o nível de radiação e encontrou apenas o baixíssimo valor básico de Rama. Ali podia haver forças em ação que nenhum instrumento humano era capaz de detectar, mas esse era outro risco inevitável.
— Que é que você pode ver? — perguntou a voz ansiosa do Controle Central.
— Apenas o Chifre Grande. Ê perfeitamente liso… não tem marca nenhuma… e a ponta é tão aguda que se poderia usá-la como agulha de costurar. Quase chego a ter medo de me aproximar dela.
Não gracejava totalmente. Parecia incrível que um objeto tão maciço se afilasse até terminar num ponto geometricamente perfeito. Jimmy tinha visto coleções de insetos empalados em alfinetes e não queria que a sua Libélula tivesse semelhante destino.
Pedalou devagar para a frente até que o espigão, alargando-se progressivamente, medisse vários metros de diâmetro. Então tornou a parar e, abrindo um pequeno recipiente, extraiu dele com muita cautela uma esfera do tamanho aproximado de uma bola de baseball e atirou-a na direção do espigão. Enquanto percorria a sua lenta trajetória, a esfera foi deixando após si um fio quase invisível.
A bomba adesiva bateu na superfície suavemente curva — e não ressaltou. Jimmy deu ao fio uma puxadela experimental, depois um tirão mais forte. Como um pescador que puxa a sua presa, enrolando a linha, aproximou devagar & Libélula da ponta do apropriadamente batizado Chifre Grande, até que pôde estender a mão e estabelecer contato com ele.
— Suponho que isto equivale a um touch-down no futebol americano — comunicou ao Controle Central. — Dá a impressão de vidro: quase sem atrito e ligeiramente morno. A bomba de sucção funcionou muito bem. Agora estou experimentando o microfone… Vamos ver se o disco de sucção também pega… estou encaixando os fios de contato… Ouvem alguma coisa?
Houve um longo silêncio, depois o Controle disse, aborrecido:
— Nada de nada, salvo os ruídos térmicos usuais. Quer fazer o favor de bater nele com um objeto metálico? Assim, pelo menos saberemos se é oco.
— O.K. E agora, que tal?
— Gostaríamos que você voasse ao longo do espigão, fazendo uma exploração completa a cada meio quilômetro e prestando atenção a tudo que for fora do comum. Depois, se tiver certeza de que não há perigo, poderia passar a um dos Pequenos Chifres. Mas somente se estiver seguro de que poderá voltar a zero g sem nenhum problema.
Três quilômetros de distância do eixo… dá um pouco mais do que a gravidade lunar. A Libélula foi projetada para isso. Terei de fazer mais força, e acabou-se.
— Jimmy, aqui fala o Capitão. Reconsiderei esse assunto. A julgar pelas suas fotos, os espigões menores são exatamente iguais ao grande. Obtenha a melhor cobertura deles que puder com a lente zum. Não quero que você deixe a região de baixa gravidade… salvo se vir alguma coisa que pareça muito importante. Então conversaremos.
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