Arthur Clarke - Encontro com Rama

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Estava resolvido a adiar essa decisão até o último momento possível.

Sua relutância a empregar a força bruta baseava-se em parte no orgulho e em parte no temor. Não desejava comportar-se como um bárbaro tecnológico, destruindo o que não podia compreender. Afinal de contas, era um visitante que não fora convidado neste mundo e devia agir como tal.

Quanto ao seu temor — talvez o termo fosse forte demais; apreensão seria mais apropriado. Os ramaianos pareciam ter previsto tudo em seus planos; Norton não estava nada ansioso por descobrir as precauções que eles haviam tomado para salvaguardar os seus bens. Quando voltasse ao continente, iria com as mãos vazias.

24 «LIBÉLULA»

O Tenente James Pak era o oficial mais jovem a bordo da Endeavour e estava em sua quarta missão no espaço profundo; era ambicioso e seu nome figurava na lista de merecimento; mas também tinha cometido uma séria infração. Não admirava, pois, que tardasse tanto a decidir-se.

Seria um jogo; se perdesse, as conseqüências seriam talvez desastrosas para ele. Não só podia estar arriscando a sua carreira como também o seu pescoço. Mas, se lograsse êxito, seria um herói. O que finalmente o decidiu foi a certeza de que, se nada fizesse, passaria o resto de sua existência lamentando essa oportunidade perdida. Não obstante, ainda hesitava quando solicitou uma conferência privada com o Capitão.

«Que será desta vez?» pensou Norton, analisando a expressão dúbia do rosto do jovem oficial. Lembrou-se da delicada entrevista com Boris Rodrigo; não, não seria nada de semelhante. Jimmy não era do tipo religioso; os únicos interesses que já havia manifestado fora do seu trabalho eram o esporte e o sexo, preferivelmente combinados.

Dificilmente poderia tratar-se do primeiro, e Norton fez votos para que não fosse o segundo. Tinha enfrentado a maioria dos problemas que um oficial comandante podia encontrar neste campo — exceto o clássico problema de um nascimento imprevisto durante uma missão. Embora essa situação fosse objeto de inúmeros gracejos, nunca se concretizara até então; mas uma incompetência tão crassa era, talvez, uma simples questão de tempo.

— Então, Jimmy, de que se trata?

— Tenho uma idéia, Comandante. Sei como alcançar o continente meridional — inclusive o Pólo Sul.

— Estou ouvindo. Como pretende fazer isso?

— Hã… Voando até lá.

— Jimmy, já recebi, pelo menos, cinco propostas nesse sentido — mais, se levarmos em conta algumas sugestões doidas provenientes da Terra. Examinamos a possibilidade de adaptar os nosso propulsores de trajes espaciais, mas a resistência do ar os tornaria completamente ineficientes. Ficariam sem combustível antes de percorrer dez quilômetros.

— Isso eu sei. Mas tenho a solução.

A atitude do Ten. Pak era uma curiosa mistura de perfeita confiança e nervosismo mal reprimido. Norton estava intrigadíssimo; que é que tanto inquietava o rapaz? Devia conhecer bastante bem o seu oficial comandante para ter certeza de que nenhuma proposta razoável seria levianamente desprezada.

— Bem, continue. Se funcionar, tratarei de fazer com que a sua promoção seja retroativa.

Esta pequena semipromessa e semigracejo não foi tão bem recebida como ele esperava. Jimmy fez um sorriso amarelo, abriu a boca várias vezes para falar e finalmente optou por uma abordagem oblíqua do assunto.

— Como o senhor sabe, Comandante, participei das Olimpíadas Lunares no ano passado.

— Pois claro. Lamento que não tenha ganho.

— Questão de mau equipamento. Eu sei qual foi a falha. Tenho amigos em Marte que estiveram trabalhando no aparelho, em segredo. Queremos dar uma surpresa a todo mundo.

— Marte? Mas eu não sabia…

— Não são muitos os que sabem. O esporte ainda é novo ali; até agora, só foi experimentado no Estádio Xante. Mas os melhores aerodinamicistas do Sistema Solar estão em Marte; quem pode voar naquela atmosfera, pode voar em qualquer lugar.

«Bem, a minha idéia foi que, se os marcianos pudessem construir uma boa máquina, com todo o seu know-how, ela realmente voaria na Lua, onde a gravidade tem apenas metade da força.”

— Isto parece plausível, mas de que nos serve?

Norton estava começando a adivinhar, mas queria dar bastante corda a Jimmy.

— Bem, fiz sociedade com alguns amigos em Lowell City. Eles construíram uma máquina voadora perfeitamente aerobática, com alguns aperfeiçoamentos que ninguém viu até hoje. Na gravidade lunar, sob o Domo Olímpico, deve causar sensação.

— E ganhar para você a medalha de ouro.

— Assim espero.

— Vamos ver se eu sigo corretamente o seu raciocínio. Uma bicicleta celeste que pôde participar das Olimpíadas Lunares, a um sexto de gravidade, seria mais sensacional no interior de Rama, onde a gravidade é zero. Você poderia voar com ela ao longo do eixo, do Pólo Norte ao Pólo Sul… e vice-versa.

— Sim, facilmente. A travessia simples levaria três horas de vôo ininterrupto. Mas está claro que o ciclista poderia descansar onde quisesse, contanto que não saísse das proximidades do eixo.

— A idéia é brilhante. Meus parabéns. É pena que as bicicletas celestes não façam parte do equipamento regular da Observação Espacial.

Jimmy pareceu ter uma certa dificuldade em encontrar palavras com que se expressar. Abriu a boca várias vezes, mas não dizia nada.

— Muito bem, Jimmy. Por uma questão de interesse mórbido e estritamente entre nós, me diga como foi que introduziu o aparelho a bordo.

— Hã… «Material Recreativo».

— Bom, mentindo não estava. E quanto ao peso?

— Apenas vinte quilogramas.

— Apenas! Enfim, não é tão mau como eu pensava. Estou mesmo assombrado de ver que se pode construir uma bicicleta com esse peso.

— Algumas só pesavam quinze, mas eram muito frágeis e em geral se dobravam ao fazer uma curva. Não há perigo de acontecer isso com a Libélula. Como já disse, ela é perfeitamente aerobática.

— Libélula… Bonito nome. Pois bem, agora me diga como pensa usá-la; depois verei o que é mais indicado no caso, se uma promoção ou um conselho de guerra… ou ambos.

25 VÔO INAUGURAL

«LIBÉLULA» era realmente um belo nome. As longas e afiladas asas eram quase invisíveis, salvo quando a luz incidia nelas sob certos ângulos e se retratava em matizes de arco-íris. Era como se um fino rendilhado de superfícies aerodinâmicas tivesse sido envolvido por uma bolha de sabão; o envoltório que cercava a pequena máquina voadora era uma película orgânica de apenas algumas moléculas de espessura, e contudo bastante forte para controlar e dirigir os movimentos de uma corrente de ar de 50 km/h. O piloto (que era também o gerador de força e o sistema de direção) ia instalado num assento pequenino, bem no centro de gravidade, em posição semi-reclinada a fim de reduzir a resistência do ar. O controle se fazia por um manete único que podia ser movido para trás e para diante, para a esquerda e para a direita; o único «instrumento» era uma fita chumbada e presa pela outra extremidade à aresta de ataque, para mostrar a direção do vento relativo.

Depois que a máquina fora montada no Cubo, Jimmy Pak não' permitia que ninguém a tocasse. O manuseio inábil podia rebentar um dos membros estruturais, formados de uma só fibra, e aquelas asas irisadas eram uma tentação quase irresistível para os dedos exploradores. Custava acreditar que havia realmente alguma coisa ali…

Ao ver Jimmy embarcar na engenhoca, o Comandante Norton começou a sentir-se inquieto. Se um daqueles montantes finos como arame rebentasse quando a Libélula estivesse no outro lado do Mar Cilíndrico, Jimmy não teria meio de voltar, mesmo que conseguisse pousar incólume. Estavam também violando uma das regras sacrossantas da exploração espacial: um homem ia penetrar sozinho em território desconhecido, sem qualquer possibilidade de socorro. O único consolo era que estaria sempre bem à vista e em plena comunicação com os outros; se tivesse mau fim, estes saberiam exatamente o que lhe havia acontecido.

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