Arthur Clarke - Encontro com Rama

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Encontro com Rama: краткое содержание, описание и аннотация

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E por quê? O aumento de umidade não era problema; muito mais difícil de explicar era aquela elevação surpreendente do teor de oxigênio. Ao mesmo tempo que recomeçava a descida, Mercer deu início a uma longa série de cálculos mentais. Não tinha, porém, chegado a nenhum resultado satisfatório quando penetraram na camada de nuvens.

Foi uma experiência impressionante, pois a transição era muito abrupta. Em dado momento, estavam escorregando para baixo com ar claro, segurando o metal liso do corrimão para não ganharem velocidade muito depressa nessa região de um quarto de gravidade, quando, de súbito, penetraram num ofuscante nevoeiro branco e a visibilidade baixou a uns poucos metros. Mercer freou de maneira tão repentina que Calvert quase veio chocar-se contra ele; Myron é que realmente se chocou contra Calvert, por pouco não o jogando fora da balaustrada.

— Calma! — disse Mercer. — Vamos abrir mais a fila, de modo que mal possamos ver uns aos outros. E não se deixem acelerar, pois eu posso ser obrigado a parar de repente.

Num fantasmagórico silêncio, continuaram a descer escorregando através do nevoeiro. Calvert conseguiu ainda ver Mercer como uma vaga sombra dez metros adiante dele, e quando olhava para trás distinguiu o vulto de Myron às suas costas, separado pela mesma distância. Sob certos aspectos, isso era ainda mais fantástico do que descer na escuridão total da noite ramaiana; naquela ocasião, pelo menos, a luz do projetor lhes mostrava o caminho. Mas agora, era como mergulhar em alto mar com pouca visibilidade.

Impossível calcular que distância haviam percorrido. Calvert conjeturou que estivessem quase a alcançar o quarto nível quando Mercer repentinamente tornou a frear. Depois que os três se reuniram, ele cochichou:

— Prestem atenção! Vocês não ouvem alguma coisa?

— Sim — disse Myron depois de escutar durante um minuto. — Parece ser o vento.

Calvert tinha suas dúvidas. Voltou a cabeça para todos os lados, procurando determinar a direção de onde provinha o debilíssimo murmúrio que chegava até eles através do nevoeiro. Por fim abandonou a tentativa como inútil.

Continuaram a descida, alcançaram o quarto nível e partiram para o quinto. O som ia se tornando cada vez mais forte — e mais obsessivamente familiar. Estavam na metade do quarto lance de escadaria quando Myron gritou:

— Agora reconhecem?

Teriam identificado o som há muito tempo se fosse algo que pudessem associar com qualquer mundo que não fosse a Terra. Através da neblina, vindo de uma origem cuja distância não podia ser avaliada, chegava aos ouvidos dos três homens o reboar ininterrupto de uma cascata. Alguns minutos depois o teto de nuvens cessou tão abruptamente como havia começado. Os três mergulharam na intensa claridade do dia ramaiano, que a luz refletida pelas nuvens baixas tornava mais ofuscante ainda. Lá estava a já conhecida planície curva — agora mais aceitável ao espírito e aos sentidos porque já não se podia ver o seu círculo completo. Não era muito difícil fazer de conta que estavam olhando ao longo de um largo vale e que a curva ascendente do Mar era em realidade uma curva para fora.

Pararam na quinta e penúltima plataforma a fim de informar que haviam atravessado a cobertura de nuvens e proceder a uma cuidadosa observação do terreno. Tanto quanto pudessem ver, nada mudara lá embaixo na planície; mas cá em cima, na cúpula setentrional, Rama havia engendrado um novo portento.

Era essa, pois, a origem do som que tinham ouvido! Descendo de uma fonte oculta entre as nuvens a três ou quatro quilômetros dali, havia uma catarata, que por longos minutos eles contemplaram em silêncio, quase sem poder acreditar nos seus olhos. A lógica lhes dizia que nesse mundo rodopiante nenhum objeto em queda livre podia mover-se em linha reta, mas havia qualquer coisa de horrivelmente inatural numa queda dágua que se curvava lateralmente para ir terminar a muitos quilômetros do ponto situado diretamente abaixo da sua origem…

— Se Galileu tivesse nascido neste mundo — disse Mercer afinal, — teria enlouquecido procurando deduzir as leis da dinâmica.

— Pois eu, que pensava conhecê-las, estou enlouquecendo de qualquer jeito — replicou Calvert. — Isto não o perturba, Professor?

— Por que havia de me perturbar? — disse o Sargento Myron. — É uma demonstração perfeitamente natural do Efeito de Coriolis. Quem me dera poder mostrar isto a alguns de meus alunos!

Mercer contemplava pensativo a faixa líquida do Mar Cilíndrico que circundava Rama.

— Repararam no que aconteceu à água? — perguntou finalmente.

— Ê verdade, já não é tão azul. Eu diria que ficou verde-ervilha. Que significa isso?

— Talvez o mesmo que significa na Terra. Laura disse que o Mar era uma sopa orgânica à espera de que algo a sacudisse para cobrar vida.Talvez tenha sido exatamente isso o que aconteceu.

— No espaço de dois dias! Na Terra, levou milhões de anos a acontecer.

— Trezentos e setenta e cinco milhões, de acordo com as últimas estimativas. Então foi daí que veio o oxigênio! Rama passou como um relâmpago pelo estádio anaeróbio e chegou às plantas fotossintéticas… em cerca de quarenta e oito horas. Que produzirá ele amanhã?

22 SINGRAR O MAR CILÍNDRICO

OUTRO CHOQUE os esperava ao pé da escadaria. No começo, pareceu que alguma coisa havia atravessado o acampamento, derrubando aparelhos e até reunindo pequenos objetos e levando-os consigo. Após um breve exame, porém, o sentimento de alarma cedeu o lugar a um aborrecimento envergonhado.

O único culpado era o vento. Embora tivessem amarrado todos os objetos soltos antes de partir, algumas cordas deviam ter rebentado sob o tirão de rajadas excepcionalmente fortes. Vários dias se passaram até que conseguissem recuperar todas as suas propriedades dispersas. Fora isso, não parecia ter havido alterações de vulto. O próprio silêncio de Rama voltara a reinar, agora que estavam findas as efêmeras tormentas de primavera. E lá longe, na orla da planície, havia um mar calmo à espera do primeiro navio num milhão de anos.

— Um barco novo não deve ser batizado com uma garrafa de champanha?

— Mesmo que tivéssemos champanha a bordo, eu não permitiria tão criminoso desperdício. De todo modo, agora é tarde. Já lançamos o barco..

— Pelo menos, flutua. Você ganhou a aposta, Jimmy. Pagarei quando voltarmos à Terra.

— É preciso dar-lhe um nome. Alguém tem uma idéia?

O objeto destes comentários pouco lisonjeiros balouçava-se junto aos primeiros degraus da escadaria que conduzia ao Mar Cilíndrico. Era uma pequena jangada construída com seis tambores vazios e uma leve armação metálica. Sua construção, montagem no acampamento Alfa e transporte a reboque, sobre rodas desmontáveis, através de mais de dez quilômetros de planície, haviam absorvido todas as energias da tripulação durante vários dias. Era um empate de capital humano que precisava render.

O prêmio valia o risco. As enigmáticas torres de Nova Iorque, que reluziam a cinco quilômetros de distância na luz sem sombras, os tinham intrigado desde que penetraram em Roma. Ninguém duvidava de que a cidade — ou fosse lá o que fosse — era o verdadeiro coração daquele mundo. Tinham de alcançar Nova Iorque, ainda que não fizessem outra coisa.

Ainda não achamos um nome, Capitão. Que pensa o senhor?

Norton riu e ficou subitamente sério.

— Eu tenho um. Chamem de Resolution.

— Por quê?

— Era uma das naus do Capitão Cook. Bonito nome. Meus votos são de que nossa jangada faça jus a ele.

Houve um silêncio pensativo, e finalmente a Sargenta Barnes, que fora a principal responsável pelo desenho, solicitou três voluntários. Todos os presentes ergueram a mão.

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