Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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O Presidente enviou um olhar severo através de trezentos e oitenta mil quilômetros de espaço a Conrad Taylor, que se calou a contragosto, como um vulcão que aguarda a sua hora.
— Obrigado — disse o Embaixador de Mercúrio. — O perigo pode ser pouco provável, mas quando está em jogo o futuro da espécie não podemos nos arriscar. E, se me permitem dizê-lo, a nós, os mercurianos, isso interessa particularmente. Talvez tenhamos mais razão para nos alarmarmos do que quaisquer outros.
O Dr. Taylor emitiu um «pfu!» bem audível, mas outra carranca proveniente da Lua lhe impôs silêncio.
— Por que Mercúrio mais do que qualquer outro planeta? — perguntou o Presidente.
— Vejam a dinâmica da situação. Rama já se acha dentro da nossa órbita. Que vai dar volta ao Sol e partir novamente para o espaço não é mais do que uma suposição. E se ele executar uma manobra de freagem? Se o fizer, será no periélio, dentro de uns trinta dias. Os meus cientistas me dizem que, se toda essa mudança de velocidade se realizar aqui, Rama terminará numa órbita circular a apenas vinte e cinco milhões de quilômetros do Sol. Dessa posição, poderia dominar o Sistema Solar.
Por longo tempo ninguém — nem mesmo Conrad Taylor — pronunciou uma só palavra. Todos os membros do Comitê concentravam o seu pensamento nessa gente intratável, os mercurianos, tão bem representados ali pelo seu Embaixador.
Para a maioria das pessoas, Mercúrio era uma imagem bastante aproximada do Inferno. Pelo menos, servia enquanto não aparecesse outra pior. Mas os mercurianos se orgulhavam do seu esquisito planeta, com seus dias mais longos do que os anos, seus duplos nasceres e pores-do-sol, seus rios de metal derretido… Em comparação, a Lua e Marte e tinham sido, por assim dizer, meras brincadeiras. Só depois que os homens houvessem pousado em Vênus (se algum dia lá pousassem), iriam deparar-se com um ambiente mais hostil que o de Mercúrio.
E contudo, esse mundo se revelara, sob muitos aspectos, a chave do Sistema Solar. Em retrospecto isso parecia óbvio, mas havia já quase um século que durava a Era Espacial quando o fato foi percebido. Agora, os mercurianos nunca deixavam que ninguém os esquecesse.
Muito antes de os homens chegarem lá, a densidade anormal de Mercúrio estava a indicar os elementos pesados que ele continha; mesmo assim, a sua riqueza ainda causava pasmo, e adiara por mil anos todo temor de que os metais essenciais à civilização humana viessem a exaurir-se. É esses tesouros estavam localizados, como por encomenda, num mundo em que a força do Sol era dez vezes maior do que na frígida Terra.
Energia sem limites; metais sem limites: eis o que era Mercúrio. Seus grandes lança-foguetes magnéticos podiam enviar produtos manufaturados a qualquer ponto do sistema solar. O planeta também podia exportar energia, tanto sob a forma de isótopos transuranianos sintéticos como de radiação pura. Alguém chegara a propor que se descongelasse um dia o gigantesco Júpiter com os lasers mercurianos, mas essa idéia não fora bem recebida nos outros mundos. Uma tecnologia capaz de cozinhar Júpiter ofereceria muitas e1 tentadoras possibilidades de chantagem interplanetária.
Só o fato de se ter expressado uma tal preocupação dizia muito sobre a atitude geral para com os mercurianos. Eram respeitados pela sua rijeza e sua habilidade como engenheiros, e admirados pela maneira como tinham conquistado um mundo tão espantoso. Mas não os estimavam, e muito menos depositavam neles inteira confiança.
Ao mesmo tempo, era possível apreciar-lhes o ponto de vista. Os mercurianos, segundo um gracejo corrente, portavam-se como se o Sol fosse sua propriedade particular. Estavam presos a ele por uma entranhada relação de amor e ódio, como os vikings de outrora tinham sido ligados ao mar, os nepaleses ao Himalaia e os esquimós à tundra. Sentir-se-iam os mais infelizes dos seres se alguma coisa se interpusesse entre eles e a força natural que lhes dominava e controlava a vida.
Por fim o Presidente rompeu o silêncio. Ainda se lembrava do sol da índia e estremecia só de pensar no sol de Mercúrio. Tomava, por isso, muito a sério os mercurianos, embora os considerasse como rudes bárbaros tecnológicos.
— Seu argumento me parece ter algum mérito, Sr. Embaixador — disse, falando lentamente. — Tem alguma proposta a fazer?
— Sim, senhor. Antes de sabermos que medidas tomar, precisamos conhecer os fatos. Conhecemos a geografia de Rama — se é lícito usar essa expressão — mas não fazemos idéia de suas potencialidades. E a chave de todo o problema é este: Rama possui um sistema de propulsão? Pode ele mudar de órbita? Seria muito interessante ouvir a opinião do Dr. Perera.
— Tenho refletido muito sobre esse assunto — respondeu o exobiologista. — Evidentemente, Rama deve ter recebido o seu impulso inicial de algum dispositivo de lançamento, mas talvez não tenha sido mais que um empurrão exterior. Se, em verdade, tem propulsão instalada a bordo, não encontramos vestígios dela. É certo que não há canos de descarga de foguetes nem coisa parecida em qualquer ponto do casco externo.
— Podiam estar escondidos.
— É verdade, mas qual seria a vantagem disso? E onde estão os tanques de combustível, as fontes de energia? O casco principal é inteiriço — verificamos isso por meio de testes sísmicos. As cavidades da calota setentrional podem ser explicadas pelo sistema de eclusas de ar.
— Resta, pois, a extremidade meridional de Rama, que o Comandante Norton não conseguiu atingir devido àquela cintura de água com dez quilômetros de largo. Há toda sorte de mecanismos'e estruturas curiosas nesse Pólo Sul — os senhores viram as fotos. Para que servem, é o que ninguém sabe até agora.
«Mas há uma coisa de que estou bastante certo. Se Rama possui de fato um sistema de propulsão, é algo completamente inacessível aos nossos atuais conhecimentos. Teria, mesmo, de ser a fabulosa «propulsão espacial», de que se vem falando há duzentos anos.
— O senhor não a poria fora de cogitação?
— Certamente que não. Se pudermos provar que Rama tem uma propulsão espacial — ainda que não aprendamos nada sobre o seu modo de operar — teremos feito uma grande descoberta. Pelo menos, saberemos que tal coisa é possível.
— Mas que é, enfim, essa propulsão espacial? — perguntou o Embaixador da Terra num tom de voz meio queixoso.
— Qualquer sistema de propulsão, Sir Robert, que não funcione com base no princípio do foguete. O termo antigravidade — se isso é possível — seria muito apropriado. De momento, não sabemos onde procurar uma tal propulsão e a maioria dos cientistas duvidam que ela exista.
— Não existe — atalhou o Prof. Davidson. — Newton estabeleceu isso uma vez por todas. Não se pode ter ação sem reação>As propulsões espaciais são um contra-senso, podem crer no que lhes digo.
— Talvez o senhor tenha razão — replicou Perera com uma brandura desacostumada. — Mas, se Rama não tem uma propulsão espacial, não tem propulsão nenhuma. Simplesmente não há espaço para um sistema de propulsão convencional, com os seus enormes tanques de combustível.
— É difícil imaginar um mundo inteiro sendo empurrado de cá para lá — disse Dennis Solomons. — Que aconteceria aos objetos que vão no seu interior? Seria preciso aparafusar tudo. Extremamente incômodo.
— Bem, a aceleração seria provavelmente muito baixa. O maior problema seria a água do Mar Cilíndrico. Como impedir que ela… A Voz de Perera apagou-se de repente e seus olhos se vidraram. Parecia estar à beira de uma crise epiléptica ou mesmo de um ataque cardíaco. Os colegas olhavam-no alarmados; mas, refazendo-se subitamente, ele deu um murro na mesa e gritou:
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