Arthur Clarke - Encontro com Rama

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Encontro com Rama: краткое содержание, описание и аннотация

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— Controle Central! Que foi que aconteceu?

— Um momentinho, Capitão. É lá para os lados do Mar. Estamos focalizando o projetor sobre ele.

Oito quilômetros acima, no eixo de Rama, o projetor começou a vasculhar a planície com o seu círculo de luz. Alcançou a margem do Mar e seguiu rente a ela. A um quarto do caminho em redor da superfície cilíndrica, imobilizou-se.

Lá em cima, no céu — ou aquilo que a mente ainda insistia em chamar o céu — algo de extraordinário estava acontecendo. A princípio, Norton teve a impressão de que o Mar houvesse entrado em ebulição. Já não se mantinha imóvel e gelado, prisioneiro de um infindável inverno; uma área enorme, de quilômetros de largura, se movia turbulentamente. E ia mudando de cor: uma larga faixa branca avançava através do gelo.

De repente, uma laje que media talvez um quarto de quilômetro num dos lados começou a inclinar-se para cima, como um alçapão que se abre. Lenta e majestosamente, alçou-se para o céu, reluzindo e cintilando à luz do projetor. Depois deslizou para trás e desapareceu sob a superfície, enquanto um vagalhão de água espumejante corria em todas as direções a partir do ponto de submersão.

Só então o Comandante Norton compreendeu plenamente o que estava acontecendo. O gelo começava a quebrar-se. Durante todos esses dias e semanas o Mar estivera degelando, lá no fundo. Era difícil concentrar-se por causa do tremendo estrépito que ainda enchia o pequeno mundo, ecoando no seu céu, mas Norton procurou encontrar um motivo para tão dramática convulsão. Quando um lago ou rio gelado degelava na Terra, não acontecia nada semelhante a isto…

Mas claro! A razão era assaz evidente, agora que a coisa tinha acontecido. O Mar estava degelando de baixo para cima, à proporção que o calor solar penetrava o casco de Rama. E quando o gelo se converte em água, o seu volume diminui…

De forma que o Mar se estivera afundando sob a camada superior de gelo e a deixara sem suporte. Dia a dia, a pressão se fora acumulando; agora a banda de gelo que circundava o equador de Rama desmoronava como uma ponte que perde o seu pilar central. Esfarelava-se em centenas de ilhas flutuantes que se iriam acotovelar e entrechocar até que também elas se derretessem. Norton sentiu o sangue esfriar-lhe repentinamente nas veias quando se lembrou dos planos que faziam ainda na véspera, de alcançar Nova Iorque em trenó…

O tumulto amainava rapidamente; a guerra entre o gelo e a água ficara temporariamente paralisada. Dentro de algumas horas, com a crescente elevação da temperatura, venceria a água e os últimos vestígios do gelo desapareceriam. Mas no fim da história o gelo é que seria o vencedor quando Rama tivesse dado volta ao Sol e mergulhado mais uma vez na noite interestelar.

Norton lembrou-se de começar a respirar novamente, depois chamou o grupo que se achava mais próximo do Mar. Para grande alívio dele, o Ten. Rodrigo respondeu em seguida. Não, a água não chegara até eles. Nenhuma onda de ressaca ultrapassara a beira da escarpa.

— De modo que agora sabemos — acrescentou com perfeita serenidade — por que existe uma escarpa.

Norton concordou em silêncio; «mas isto não explica», pensou lá consigo, «por que a escarpa é dez vezes mais alta na margem meridional»…

O projetor do Cubo continuava a vasculhar o mundo. O Mar agora desperto se ia acalmando aos poucos e já não corria aquela espuma branca fervilhante de baixo dos bancos de gelo emborcados. No espaço de quinze minutos o grosso da convulsão terminou.

Mas Rama já não era um mundo silencioso; tinha despertado do seu sono, e de'quando em quando se ouvia o som de gelo triturado ao se chocarem dois icebergs um de encontro ao outro.

A primavera chegara um pouco tarde, pensou Norton, mas estava findo o inverno.

E lá estava aquela brisa de novo a soprar, mais forte do que nunca. Rama o tinha avisado suficientemente; eram horas de partir.

Ao aproximar-se da marca que assinalava a metade do caminho, o Comandante Norton sentiu-se mais uma vez grato pela escuridão que impedia a vista para cima — e para baixo. Embora soubesse que tinha ainda por galgar mais de dez mil degraus e pudesse ver, com os olhos da imaginação, a íngreme curva ascendente, o fato de só enxergar uma pequena porção dela tornava a perspectiva mais suportável.

Esta era a sua grande ascensão, e aprendera bastante com os seus erros na primeira. A grande tentação era subir com demasiada rapidez a essa gravidade baixa; era tão fácil galgar cada degrau que custava adotar o ritmo lento e perseverante que se fazia necessário. Mas, se assim não fosse, depois de uns poucos milhares de degraus estranhas dores começavam a fazer-se sentir nas coxas e nas panturrilhas. Músculos que a gente nunca soubera que existiam começavam a protestar, e era preciso intercalar períodos de repouso cada vez mais longos. Lá pelo fim, ele passara mais tempo descansando do que subindo, e mesmo assim não bastava. Andou dois dias com dolorosas cãibras nas pernas que quase o teriam incapacitado se não se achasse de novo no ambiente da nave, com sua gravidade zero. De modo que esta vez começara com uma lentidão pouco menos que penosa, movendo-se como um velho. Fora o último a deixar a planície, e os outros formavam uma fila espalhada ao longo de meio quilômetro de escadaria adiante dele. Podia ver-lhes as luzes que subiam o aclive invisível.

Estava profundamente descorçoado pelo fracasso da sua missão, e ainda esperava que aquela retirada fosse apenas temporária. Quando chegassem ao cubo, poderiam esperar até que cessassem todas as perturbações atmosféricas. Presumivelmente, reinaria ali uma calmaria total, como no centro de um ciclone, e poderiam aguardar em segurança a esperada tormenta.

Mais uma vez, estava ele tirando conclusões precipitadas, com base em perigosas analogias terrestres. A meteorologia de um mundo inteiro, mesmo em condições de estado constante, era um assunto de enorme complexidade. Depois de vários séculos de estudos, a previsão do tempo na Terra ainda não merecia absoluta confiança. E Rama, além de ser um sistema completamente novo, também estava sofrendo rápidas mudanças, pois a temperatura subira vários graus num período de poucas horas. Contudo, não se via ainda nenhum sinal do anunciado furacão, embora tivesse havido algumas débeis lufadas vindas, aparentemente, das mais variadas direções.

Tinham já galgado cinco quilômetros, o que, nessa gravidade baixa que continuava ainda a diminuir, equivalia a menos de dois na Terra. No terceiro patamar, a três quilômetros do eixo, descansaram durante uma hora, tomando uma ligeira merenda e fazendo massagens nos músculos das pernas. Era o último ponto em que podiam respirar livremente; como os escaladores do Himalaia nos velhos tempos, havia deixado ali os seus suprimentos de oxigênio, que puseram às costas para a ascenção final.

Uma hora depois, haviam alcançado o topo da escadaria — e o começo da escada de mão. Ainda tinham pela frente o último quilômetro, este vertical, mas afortunadamente num campo de gravidade que não equivalia a mais do que uns poucos por cento do da Terra. Outros trinta minutos de descanso, uma conferição cuidadosa do oxigênio, e estavam prontos para a derradeira etapa.

Mais uma vez, Norton certificou-se de que todos os seus homens tinham ido adiante, separados por intervalos de vinte metros. A partir de agora, seria uma escalada lenta e regular, extremamente enfadonha. A melhor técnica seria esvaziar o espírito de todo pensamento e limitar-se a contar os degraus à medida que iam passando — cem, duzentos, trezentos, quatrocentos…

Havia chegado a mil duzentos e cinqüenta quando repentinamente notou que havia algo de anormal. A luz que brilhava sobre a superfície vertical bem diante dos seus olhos mudara de cor — e era, agora, muito mais viva, ofuscantemente viva.

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