Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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«Ventos de duzentos quilômetros… provável irrupção repentina…» Bem, isso dava que pensar. Mas era difícil levá-lo muito a sério, nessa noite perfeitamente calma; e seria ridículo porem-se em fuga como ratos assustados, quando estavam justamente começando a explorar de verdade.
O Comandante Norton ergueu a mão para afastar uma mecha do seu cabelo que, não sabia como, tornara a cair-lhe sobre os olhos. De repente imobilizou-se, sem completar o gesto.
Havia sentido uma baforada de vento por várias vezes durante a última hora. Era tão leve que não fizera caso nenhum; afinal de contas, comandava uma astronave, não um navio a vela. Até agora o movimento do ar não tivera o menor interesse profissional para ele. Que teria feito numa situação como esta o comandante daquele outro Endeavour, morto havia tanto tempo?
Esta era uma pergunta que Norton vinha fazendo a si mesmo em todos os momentos de crise durante os últimos anos. Era o seu segredo, que nunca revelara a ninguém. E, como a maioria das coisas importantes na sua vida, ocorrera de maneira completamente acidental.
Fazia já vários meses que era comandante da Endeavour quando soube que esta recebera o nome de um dos mais famosos navios da História. É verdade que nos últimos quatrocentos anos houve uma dúzia de Endeavours do mar e dois do espaço, mas o antepassado de todos eles fora o carvoeiro de 370 toneladas em que o Capitão James Cook, da Real Armada Britânica, fizera a volta ao mundo entre 1768 e 1771.
Com um interesse ocioso que não tardara a converter-se numa curiosidade absorvente, quase uma obsessão, Norton pusera-se a ler tudo que podia encontrar a respeito de Cook. Era agora, provavelmente, a maior autoridade do mundo sobre o maior explorador de todos os tempos, e conhecia de cor trechos inteiros dos Diários.
Ainda parecia incrível que um homem só pudesse ter feito tanto, com um equipamento tão primitivo. Mas Cook não somente fora um navegador inigualável como também um cientista e — numa época de disciplina brutal — um humanitário. Tratava seus homens com bondade, o que era raro; mas havia outra coisa, essa inaudita: exatamente da mesma forma se conduzia com os selvagens muitas vezes hostis das novas terras que ia descobrindo.
O sonho secreto de Norton, que ele sabia nunca havia de realizar, era retraçar pelo menos uma das viagens de Cook ao redor do mundo. Fizera uma limitada mas espetacular tentativa que certamente teria assombrado o Capitão, certa vez que voara numa órbita polar bem acima dos recifes da Grande Barreira. Era de manhã cedo, num dia límpido, e de quatrocentos quilômetros de altura tinha desfrutado uma soberba vista da mortífera muralha de coral marcada por sua linha de espuma branca ao longo da costa de Queensland.
Levara um pouco menos de cinco minutos para sobrevoar ps dois mil quilômetros da Barreira. Num só relance de olhos pôde abarcar semanas de perigosa navegação para aquele primeiro Endeavour. E, pelo telescópio, divisara Cooktown e o estuário onde o navio fora posto em seco para reparações, após o seu primeiro encontro quase fatal com os recifes.
Um ano depois, uma visita à Estação de Rastreamento Espacial de Havaí lhe proporcionara uma experiência ainda mais inesquecível. Tomara o hidrofólio para a baía de Kealakekua, e ao passar rapidamente pelas desoladas penedias vulcânicas sentiu uma intensidade de emoção que o surpreendeu e até o desconcertou. O guia do grupo de cientistas, engenheiros e astronautas fizera-os passar diante do refulgente pilone de metal que substituía o monumento anterior, destruído pelo grande tsunami de 2068. Caminharam sobre alguns metros de lava negra e escorregadia para ler a pequena placa à beira d'água. As maretas vinham quebrar-se sobre ela, mas Norton apenas reparou nisso ao curvar-se para ler as palavras:
PERTO DESTE PONTO
O CAPITÃO JAMES COOK
FOI MORTO
EM 14 DE FEVEREIRO DE 1779
A PLACA ORIGINAL FOI INAUGURADA EM 28 DE AGOSTO DE 1928
PELA COMISSÃO DO SESQUICENTENÁRIO DE COOK
E SUBSTITUÍDA PELA COMISSÃO DO TRICENTENÁRIO
EM 14 DE FEVEREIRO DE 2079
Isso fora anos atrás e a cem milhões de quilômetros dali. Mas num momento como este a confortadora presença de Cook parecia muito próxima. Nos desvãos secretos do seu pensamento, ele perguntaria: «Bem, Capitão, e o senhor o que pensa disto? Era um pequeno jogo a que se entregava nas ocasiões em que os fatos eram insuficientes para se formar um juízo sólido e tornava-se preciso confiar na intuição. Nisso consistia, em parte, o gênio de Cook; e sempre escolhera o alvitre acertado — até o fim, na baía de Kealakekua.
O Sargento esperava pacientemente enquanto o seu comandante olhava em silêncio a noite de Rama. Já não era uma noite ininterrupta, pois em dois pontos, a uns quatro quilômetros de distância, podiam avistar-se claramente as débeis manchas luminosas dos grupos de exploradores.
«Numa emergência, posso fazê-los voltar no prazo de uma hora», pensou Norton. E isso, por certo, seria suficiente.
Virou-se para o Sargento.
— Escreva esta mensagem. «Comitê Rama, a cuidado de Spacecom. Agradeço recomendação e tomarei precauções. Favor especificar significado da expressão 'irrupção repentina'. Respeitosamente, Norton, Comandante, Endeavour.»
Esperou que o sargento tivesse desaparecido na direção das luzes resplandecentes do acampamento para tornar a ligar o gravador. Mas o fio de seus pensamentos se rompera e não podia recuperar o estado de espírito anterior. O fim da carta teria que aguardar outra oportunidade.
Não era comum que o Capitão Cook lhe acudisse quando estava negligenciando o seu dever. Mas subitamente lembrou-se de que a pobre Elizabeth Cook só de raro em raro e por breves momentos tinha visto seu marido em dezesseis anos de vida matrimonial. Não obstante, dera-lhe seis filhos — e sobrevivera a todos eles.
Suas esposas, que nunca se achavam a mais de dez minutos dele à velocidade da luz, não tinham por que se queixar…
17 PRIMAVERA
Durante as primeiras «noites» em Rama não fora fácil dormir. A escuridão e os mistérios que ali se ocultavam eram opressivos, mas ainda mais inquietante era o silêncio. A ausência de ruídos não é uma condição natural; todos os sentidos humanos exigem algum grau de excitação. Se dela são privados, a mente fabrica os seus sucedâneos. E assim, muitos se tinham queixado de ouvir estranhos ruídos — e mesmo vozes — enquanto dormiam — o que era evidentemente uma ilusão, uma vez que os que estavam acordados não tinham ouvido nada. A Capitã-médica Ernst prescrevera uma cura muito simples e eficaz para isso; durante as horas de sono, o acampamento era agora embalado por uma suave e discreta música de fundo.
Nessa noite, o Comandante Norton achou o remédio inadequado. Não cessava de aguçar o ouvido na escuridão, e sabia de que estava à escuta. Mas, embora uma levíssima aragem lhe acariciasse o rosto de tempos a tempos, não havia som algum que pudesse ser interpretado como o de um vento que se levantasse ao longe. E tampouco qualquer dos grupos de exploração comunicou algo fora do comum.
Em todo caso, por volta de meia-noite, hora da nave, ele ferrou no sono. Havia sempre um homem de plantão à mesa de comunicações, para a eventualidade de alguma mensagem urgente. Não se consideravam necessárias quaisquer outras precauções.
Nem mesmo um furacão poderia ter produzido o som que o acordou, e com ele o acampamento inteiro no mesmo instante. Dir-se-ia que o céu estava caindo ou que Rama rachara e se estava partindo em dois. Primeiro um «crrrac!» de rebentar os ouvidos, depois uma longa série de estrondos cristalinos, como se um milhão de estufas de vidro estivessem sendo demolidas. Isso durou vários minutos, conquanto parecessem horas; e ainda continuava aparentemente distanciando-se cada vez mais, quando Norton chegou à mesa de comunicações.
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