Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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Isso era quase desnecessário, e contudo eles já o tinham feito. Do nível da planície ao do Mar havia um precipício vertical de cinqüenta metros — se realmente se tratava de um mar, e não de outra camada daquele misterioso material cristalino. Conquanto Norton tivesse explicado a todos o perigo de tomar qualquer coisa como assente em Rama, poucos duvidavam de que o Mar fosse realmente formado de gelo. Mas por que razão tinha a escarpa da margem meridional quinhentos metros de altura, em vez dos cinqüenta que media esta outra?
Era como se estivessem se aproximando da beira do mundo; a oval de luz, abruptamente cortada à frente deles, tornava-se cada vez mais curta; na tela curva do Mar haviam aparecido as suas monstruosas sombras em escorço, magnificando e exagerando cada movimento. Essas sombras tinham sido suas companheiras a cada passo da caminhada à luz do projetor, mas agora que a beira da escarpa as vinha interromper, já não pareciam fazer parte deles. Dir-se-ia que eram criaturas do Mar Cilíndrico, prontas para fazer frente a quaisquer invasores do seu domínio.
Por se acharem agora à beira de um penhasco de cinqüenta metros de altura foi-lhes possível, pela primeira vez, apreciar a curvatura de Rama. Mas ninguém jamais tinha visto um lago congelado que se curvasse para cima numa superfície cilíndrica; isso era francamente perturbador, e o olho fazia o possível para dar alguma outra interpretação ao fenômeno. A Dra. Ernst, que certa vez fizera um estudo das ilusões ópticas, pareceu, a metade do tempo, que estava olhando uma baía a curvar-se horizontalmente, e não uma superfície que se elevava para o céu. Fazia-se mister um esforço deliberado da vontade para aceitar a fantástica verdade.
Só na linha diretamente em frente, paralela ao eixo de Rama, se conservava a normalidade. Só nessa direção havia acordo entre visão e lógica. Aqui — pela extensão de alguns quilômetros ao menos — Rama parecia plano e era plano… E lá adiante, além das sombras deformadas e da orla exterior do círculo de luz, ficava a ilha que dominava o Mar Cilíndrico.
— Controle Central — disse a Dra. Ernst pelo rádio, — façam o favor de dirigir a sua luz para Nova Iorque.
A noite de Rama cerrou-se repentinamente sobre eles, enquanto a oval luminosa deslizava na direção do Mar. Cônscios do precipício agora invisível a seus pés, todos eles recuaram alguns passos. Então, como por uma transformação mágica de cenário no teatro, as torres de Nova Iorque surgiram à vista.
A semelhança com a velha Manhattan era apenas superficial; esse eco do passado terrestre, nascido nas estrelas, tinha a sua própria e inconfundível identidade. Quanto mais a Dra. Ernst fixava aquilo, mais se convencia de que não era em absoluto uma cidade. A verdadeira Nova Iorque, como todas as habitações humanas, nunca fora terminada; e ainda menos fora planejada. Este lugar, pelo contrário, tinha uma simetria e padrão geral, embora tão complexo que a mente não o podia abarcar. Fora concebido e planejado por alguma inteligência controladora — e depois completado, como uma máquina que se destinasse a algum propósito específico. Isso feito, não havia mais possibilidade de crescimento ou mudança.
A luz do projetor acompanhou-os lentamente ao longo dessas distantes torres, cúpulas, esferas entrosadas e tubos entrecruzados. Por vezes um brilhante reflexo lampejava, como se uma superfície lisa rechaçasse a luz na direção deles; na primeira vez que isso aconteceu, todos foram apanhados de surpresa. Era exatamente como se lá, naquela estranha ilha, alguém lhes estivesse acenando…
Mas de tudo que podiam ver ali não havia nada que já não tivesse. sido mostrado com maior detalhe em fotografias tiradas do Cubo. Passados alguns minutos, pediram que lhes fosse devolvida a luz e puseram-se a caminhar em direção Leste, pela beira da escarpa. Alguém formulara a plausível teoria de que algures devia haver um lance de escadaria, ou uma rampa, descendo para o mar. E um dos integrantes da tripulação, que fora excelente marinheiro, aventurou uma interessante conjetura.
— Onde há um mar — predissera a Sargenta Ruby Barnes — deve haver docas e portos… e navios. Pode-se aprender tudo de uma cultura estudando o seu modo de construir navios.
Seus colegas acharam bastante restrito este ponto de vista, mas pelo menos era estimulante.
A Dra. Ernst já tinha desistido da pesquisa e estava se preparando para fazer uma descida com o auxílio de cordas quando o Ten. Rodrigo avistou a estreita escada. Facilmente poderia ter passado despercebido na escuridão produzida pelas sombras abaixo da beira da escarpa, pois não havia balaustrada nem qualquer outro indício da sua presença. E não parecia conduzir a parte nenhuma; descia, em ângulo precipite, a muralha vertical de cinqüenta metros e desaparecia abaixo da superfície do Mar.
Acompanharam o curso do lance de escadaria com as luzes dos seus capacetes e, como não lhes parecesse haver risco algum, a Dra. Ernst obteve permissão do Comandante Norton para descer. Um minuto depois, estava ela a testar cautelosamente a superfície do Mar.
Seu pé escorregava quase sem atrito para diante e para trás. O material dava a perfeita sensação do gelo. E era gelo.
Quando o golpeou com o martelo, formou-se o conhecido padrão de rachaduras a irradiar do ponto de impacto e não teve dificuldade em colher quantas amostras queria. Algumas já se haviam derretido quando ergueu o saquinho de plástico para a luz; o líquido parecia ser uma água ligeiramente turva, que ela cheirou cautelosamente.
— Isso não é perigoso? — gritou Rodrigo lá de cima, com um toque de ansiedade na voz.
— Pode crer, Boris — respondeu Laura, — que se há aqui agentes patogênicos que tenham escapado aos meus detetores, as nossas apólices de seguro caducaram há já uma semana.
Mas Boris não deixava de ter sua pontinha de razão. A despeito de todos os testes feitos, havia ainda um leve risco de que aquela substância fosse venenosa ou portadora de alguma doença desconhecida. Em circunstâncias normais, a Dra. Ernst não se exporia a tal perigo, por minúsculo que fosse. Agora, porém, o tempo era curto e o que se achava em jogo era enorme. Se se tornasse necessário pôr a Endeavour de quarentena, seria um preço bem pequeno a pagar pela sua carga de conhecimentos.
— É água, mas eu é que não a beberia. Cheira 4como uma cultura de algas que apodreceu. Quem me dera poder levar isto já para o laboratório!
— Pode-se confiar nesse gelo para caminhar?
— Sim, é sólido como uma rocha.
— Será mesmo, Pieter? Você já experimentou atravessar quatro quilômetros de gelo?
— Sim, compreendo o que a senhora quer dizer. Imaginem o que diria o pessoal dos Suprimentos se nós pedíssemos alguns pares de patins! Não quero dizer com isso que muitos aqui soubessem usá-los, se os tivéssemos a bordo.
— Há também outro problema — acudiu Boris Rodrigo. — Não notaram que a temperatura já subiu acima de zero? Não demora muito, esse gelo começa a se derreter. Quantos espaçonautas podem nadar quatro quilômetros? Este aqui, posso lhes garantir que não…
A Dra. Ernst veio reunir-se ao grupo na beira da escarpa e ergueu em arco de triunfo o frasquinho em que pusera a amostra líquida.
— Fizemos uma longa caminhada para conseguir alguns centímetros cúbicos de água suja, mas isto nos pode ensinar mais sobre Rama do que qualquer outra coisa que encontramos até agora. Vamos voltar.
Viraram-se de frente para as luzes distantes do Cubo e puseram-se em movimento com as passadas suaves, galopantes, que se haviam revelado a andadura mais cômoda àquela gravidade reduzida. Olhavam muitas vezes para trás, como fascinados pelo enigma da ilha no centro do mar congelado.
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