Arthur Clarke - Encontro com Rama

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Encontro com Rama: краткое содержание, описание и аннотация

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Não era de surpreender, talvez, que a imensa maioria dos fiéis da igreja trabalhasse no espaço, a um título qualquer. Eram, invariavelmente, pessoas eficientes, conscienciosas e merecedoras de inteira confiança. Todos os respeitavam e estimavam, especialmente por não tentarem converter os outros. Contudo, havia neles qualquer coisa de estranho; Norton nunca pôde compreender que homens com um avançado treinamento científico e técnico acreditassem certas coisas que ele ouvira os «cristeiros» afirmarem como fatos incontrovertíveis.

Enquanto esperava que o Ten. Rodrigo respondesse a pergunta talvez capciosa de Joe, o comandante teve uma súbita intuição dos seus próprios motivos ocultos. Havia escolhido Boris porque era fisicamente apto, tecnicamente habilitado e homem de toda a confiança. Ao mesmo tempo, desconfiava de que nessa escolha tivesse participado uma espécie de curiosidade travessa, de que o seu eu consciente não quisera tomar conhecimento. Como reagiria um homem com tais crenças religiosas à aterradora realidade de Rama? E se ele encontrasse alguma coisa que desbaratasse a sua teologia… ou, pelo contrário, que viesse confirmá-la?

Mas Boris Rodrigo, com a sua cautela costumeira, não se deixou levar.

— Eles certamente respiravam oxigênio, e é possível que fossem humanóides. Com um pouco de sorte, talvez venhamos «a descobrir que aparência tinham. Talvez haja pinturas, estátuas, quem sabe se até corpos, nessas cidades. Se é que são cidades.

— E a mais próxima fica apenas a oito quilômetros de distância — observou esperançosamente Joe Calvert.

«Sim», pensou o comandante, «mas também são oito quilômetros a retroceder, e depois será preciso subir de novo aquela tremenda escadaria. Podemos assumir esse risco?»

Uma pequena expedição de reconhecimento à «cidade» que eles haviam denominado Paris figurava entre os seus primeiros planos de contingência, e chegara o momento de tomar a decisão. Tinham mantimentos e água de sobra para uma permanência de vinte e quatro horas; estariam sempre à vista da equipe de reforço postada no Cubo, e qualquer espécie de acidente parecia virtualmente impossível naquela planície lisa, com a sua suave curvatura. O único perigo previsível era a exaustão; quando chegassem a Paris, o que seria bastante fácil, que outra coisa poderiam fazer além de tirar algumas fotografias e talvez colher pequenos artefatos, antes de serem obrigados a voltar?

Entretanto, mesmo uma breve incursão desse gênero valeria a pena. O tempo era muito curto, pois Rama se precipitava na direção de um periélio demasiado perigoso para a Endeavour.

Em todo caso, não era a ele que competia tomar uma parte da decisão. Lá em cima, na astronave, a Dra. Ernst estaria observando as indicações dos sensores biotelemétricos aplicados ao seu corpo. Se ela voltasse o polegar para baixo, não haveria apelação.

— Laura, que é que você acha?

— Descansem trinta minutos e tomem um módulo energético de quinhentas calorias. Depois podem partir.

— Obrigado, doutora — atalhou Joe Calvert. — Agora posso morrer contente. Sempre desejei conhecer Paris. Montmartre, lá vamos nos.

13 A PLANÍCIE DE RAMA

DEPOIS DAQUELAS intermináveis escadarias, era um estranho luxo caminhar mais uma vez sobre uma superfície horizontal. Bem em frente, o terreno era em verdade completamente plano; à direita e à esquerda, a curva ascendente se fazia perceptível nos limites da área iluminada pelo projetor. Era como se eles estivessem caminhando por um vale raso e muito largo; ninguém diria que em realidade avançavam sobre a face interna de um enorme cilindro, e que além desse pequeno oásis de luz o solo ia subindo para encontrar-se com o céu — ou, mais exatamente, para tornar-se o próprio céu.

Embora todos eles estivessem animados por um sentimento de confiança e de contido alvoroço, depois de algum tempo o silêncio quase palpável de Rama começou a pesar opressivamente sobre o grupo. Cada passo, cada palavra se desvanecia instantaneamente no vazio sem eco; após terem percorrido pouco mais de meio quilômetro, o Ten. Calvert não pôde mais suportar aquilo.

Entre as suas pequenas habilidades contava-se um talento hoje raro, embora muitos achassem que não o era suficientemente — a arte de assobiar. Com ou sem encorajamento, podia reproduzir os temas musicais da maioria dos filmes dos últimos duzentos anos. Começou apropriadamente com Heigh-ho, heigh-ho, 'tis off to work we go, mas, convencendo-se de que não podia sustentar o baixo dos anões de Disney em marcha, fez uma rápida transição para o Rio Kwai. Depois progrediu, mais ou menos cronologicamente, através de meia dúzia de marchas heróicas, culminando no famoso Napoleão de Sid Krassman, dos fins do século XX. Foi uma bela tentativa, mas não surtiu efeito, nem mesmo para elevar o moral. Rama exigia a grandeza de um Bach ou Beethoven, de Sibelius ou Tuan Sun, não a trivialidade dos espetáculos populares. Norton estava a ponto de sugerir que Joe guardasse o seu fôlego para exercícios futuros, quando o jovem oficial percebeu a inutilidade dos seus esforços. Daí em diante, fora alguma consulta ocasional à nave, continuaram a caminhar em silêncio. Rama havia ganho esse round.

Em sua travessia inicial, Norton permitira-se uma digressão. Paris ficava bem em frente, a igual distância entre o pé da escadaria e a margem do Mar Cilíndrico, mas apenas um quilômetro à direita do caminho que seguiam havia um acidente de terreno muito proeminente e um tanto misterioso, que fora batizado como o Vale Retilíneo. Era um longo sulco ou vala, com quarenta metros de fundo e cem de largo, ladeado por taludes de suave inclinação; fora provisoriamente identificado com um fosso ou canal de irrigação. Como a própria Escadaria, tinha dois pendants semelhantes, igualmente espaçados ao redor da curva de Rama.

Os três vales mediam quase dez quilômetros de comprimento e terminavam bruscamente, um pouco antes de chegarem ao mar — o que era estranho, se de fato se destinavam a conduzir água. E no outro lado do mar o mesmo padrão se repetia: outras três valas de dez quilômetros seguiam no rumo da região polar Sul.

Alcançaram o término do Vale Retilíneo ao cabo de apenas quinze minutos de marcha folgada, e por um momento ficaram parados, olhando pensativamente o fundo da depressão. As paredes perfeitamente lisas desciam num ângulo de sessenta graus; não tinham degraus nem apoios para os pés. Enchia o fundo uma camada de material branco, de superfície plana, que se parecia muito com gelo. Uma amostra desse material poderia resolver muitas disputas. Norton decidiu ir buscá-la.

Enquanto Calvert e Rodrigo funcionavam como âncoras, folgando pouco a pouco uma corda de segurança, ele desceu vagarosamente o forte declive. Ao alcançar o fundo, tinha quase certeza de que ia experimentar a conhecida sensação do gelo resvaladiço sob os pés, mas enganava-se. O atrito era muito grande e seus pés pousaram firmes no chão. Aquele material era alguma espécie de vidro ou cristal transparente; quando o tocou com as pontas dos dedos, sentiu-o frio, duro e resistente à pressão.

Voltando as costas ao projetor e fazendo pala com a mão sobre os olhos, Norton procurou espreitar as profundezas cristalinas como quem tenta enxergar através da camada de gelo que recobre um lago. Não pôde ver nada, contudo, nem mesmo à luz concentrada de sua lâmpada de capacete. O material era translúcido, porém não transparente. Se realmente era um líquido gelado, tinha um ponto de fusão muito mais alto que a água.

Bateu levemente nele com o martelo do seu estojo de geólogo; a ferramenta ricocheteou com um ruído surdo: clanc! Bateu mais forte, sem melhor resultado, e ia martelar com toda a força quando algum impulso o fez desistir. Parecia muito pouco provável que conseguisse rachar aquele material; mas… e se o fizesse? Seria como um vândalo que despedaça uma enorme parede de cristal. Teria melhor ensejo para colher sua amostra mais tarde, e pelo menos já tinha uma informação valiosa. Agora, parecia mais improvável do que nunca que se tratasse realmente de um canal; era, simplesmente, um singular fosso que começava e terminava abruptamente, sem levar a parte alguma. E, se alguma vez tinha conduzido líquido, onde estavam as manchas, as incrustações de sedimentos secos que seriam de esperar? Tudo brilhava de limpeza, como se os construtores houvessem partido ainda na véspera…

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