Arthur Clarke - Encontro com Rama

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Encontro com Rama: краткое содержание, описание и аннотация

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Mercer ergueu os olhos na direção do cubo central de Rama, agora quase dois quilômetros acima dele. A leve claridade, as figuras pequeninas vistas em silhueta contra ela, pareciam horrivelmente distantes. Pela primeira vez, ele se alegrou de súbito por não poder ver toda a extensão dessa enorme escadaria. A despeito dos seus nervos de aço e falta de imaginação, não tinha certeza de como reagiria se pudesse ver a si mesmo como um inseto subindo pela superfície vertical de um pires com mais de dezesseis quilômetros de altura — e com a metade superior pendendo em curva acima dele. Até esse momento, havia experimentado a escuridão como uma coisa aborrecida; agora, quase dava graças a ela.

— Não há mudança de temperatura — comunicou ao Comandante Norton. — Ainda estamos a um pouco abaixo de zero centígrado. Mas a pressão do ar aumentou, como esperávamos: cerca de trezentos milibares. Mesmo com este baixo teor de oxigênio, é quase respirável. A uma altitude menor, não haverá problema nenhum. Isso simplificará enormemente a exploração. Que achado — o primeiro mundo em que se pode andar sem aparelho de respiração! Vou até provar um pouco deste ar.

Lá em cima, no cubo, o Comandante Norton remexeu-se um tanto inquieto. Mas Mercer devia saber muito bem o que fazia; com certeza já fizera as suas testagens. Mercer igualou a pressão, desprendeu o fecho do seu capacete e entreabriu-o — uma frestinha apenas. Tomou um hausto cauteloso, depois outro, mais profundo.

O ar de Rama era morto o bolorento, como se proviesse de um túmulo tão antigo que os últimos traços de decomposição física houvessem desaparecido há milênios. Nem mesmo o olfato ultra-sensível de Mercer, treinado durante anos na testagem ao máximo de sistemas de sustentação de vida, pôde detectar qualquer odor reconhecível. Havia um travo metálico, e ele recordou-se subitamente de que os primeiros homens que desceram na Lua tinham falado de um leve cheiro de pólvora queimada quando repressurizaram o módulo lunar. Mercer imaginou que a cabina do Eagle, contaminada pela poeira lunar, devia ter um cheiro semelhante ao de Rama.

Tornou a vedar o capacete e expeliu dos pulmões todo aquele ar estranho. Não lhe dera nenhum sustento; mesmo um montanhês aclimatado aos cimos ao Everest não tardaria a morrer ali. Mas uns poucos quilômetros mais abaixo as condições seriam bem diferentes.

Que mais havia que fazer ali? Não lhe ocorreu nada, salvo gozar a branda, desacostumada gravidade. Mas de que servia habituar-se a ela, já que teriam de voltar imediatamente à imponderabilidade do cubo?

— Vamos voltar, Capitão — avisou. — Não há razão para seguir adiante, enquanto não estivermos prontos para ir até o fim.

— De acordo. Vamos cronometrar o regresso de vocês, mas venham com calma.

Enquanto saltava os degraus, três ou quatro de cada vez, Mercer reconheceu que Calvert tinha toda a razão em dizer que aquelas escadas haviam sido feitas para ser subidas, não descidas. Contanto que não se olhasse para trás nem se reparasse no aclive vertiginoso da curva ascendente, a escalada era uma experiência deleitável. Depois de uns duzentos degraus, contudo, ele começou a sentir umas cãibras nos músculos das panturrilhas e resolveu diminuir a marcha. Os outros tinham feito o mesmo; quando aventurou um rápido relance de olhos por cima do ombro, eles haviam ficado bastante para trás.

A subida foi completamente normal — nada mais que uma sucessão aparentemente interminável de degraus. Quando de novo se encontraram na mais alta das plataformas, logo abaixo da escada de mão, mal-e-mal ofegavam e não tinham levado mais de dez minutos a alcançá-la. Descansaram outros dez antes de acometer o último quilômetro vertical.

Saltar — agarrar-se a um dos degraus — saltar — agarrar — saltar — agarrar… Era fácil, mas tão monótono e enfadonho que havia o perigo de se tornar descuidado. Na metade da escada vertical descansaram por dez minutos. Já então, tanto os seus braços como as pernas haviam começado a doer. Mais uma vez alegrou-se pelo fato de só poderem ver um trecho tão pequeno da superfície vertical a que se agarravam; não era muito difícil fazer de conta que a escada de mão não ia a mais do que uns poucos metros além do círculo de luz da sua lanterna e não demoraria a terminar.

Saltar — segurar-se a um degrau — saltar… De repente, a escada terminou mesmo. Tinham voltado ao mundo imponderável do eixo, entre os seus amigos ansiosos. Toda a viagem durara menos de uma hora e eles se sentiam modestamente orgulhosos do seu feito.

Mas era cedo demais para isso, pois, em que pese a todos os seus esforços, haviam percorrido menos de um oitavo daquela ciclópica escadaria.

11 HOMENS, MULHERES E MACACOS

O COMANDANTE NORTON havia decidido há muito que certas mulheres não deveriam se admitidas a bordo; a imponderabilidade tinha, sobre os seus seios, efeitos tremendamente perturbadores. O caso já era sério quando ficavam imóveis; mas quando se punham em movimento e estabeleciam-se vibrações harmônicas, a dose era excessiva para quem não tivesse autocontrole. Estava convicto de que pelo menos um grave acidente espacial fora causado pela estupefação dos tripulantes à passagem de uma bem-dotada oficial pela cabina de comando.

Mencionara certa ocasião essa teoria à Médica-chefe Laura Ernst, sem lhe revelar quem lhe havia inspirado tais pensamentos. Não havia necessidade disso, pois ambos se conheciam muito bem. Anos atrás, na Terra, num momento de comum solidão e tristeza, tinham-se amado. Não era provável que algum dia viessem a repetir a experiência (mas quem podia ter absoluta certeza de tal coisa?), porque ambos haviam mudado muito. Contudo, sempre que a formosa médica entrava flutuando na cabina do comandante, este sentia o eco fugidio de uma- velha paixão, ela o percebia, e os dois ficavam felizes da vida.

— Bill — começou Laura — já chequei os nosso alpinistas, e o meu laudo é o seguinte: Karl e Joe estão em boa forma; todas as indicações são normais para o trabalho que estiveram fazendo. Mas Will mostra sinais de exaustão e perda corporal… Não vou entrar em detalhes, mas me parece que ele não tem feito exercício quanto devia, e não é o único. Tem havido trapaças com o centrifugador, e se isto continuar vão rolar algumas cabeças. Faça o favor de avisar essa gente.

— Sim, Senhora. Mas eles têm suas justificativas. Os homens andam trabalhando duro.

— Com o cérebro e os dedos, não há dúvida. Porém não com o corpo. Não é um verdadeiro trabalho, que se possa medir em quilogrâmetros. E isso é o que nós teremos de fazer, se quisermos realmente explorar Rama.

— Mas podemos fazê-lo?

— Sim, se formos bastante cautelosos. Karl e eu preparamos um perfil bastante moderado, com base na pressuposição de que poderemos dispensar os aparelhos de respiração abaixo do Nível 2. Evidentemente, é uma sorte incrível e vem mudar todo o quadro logístico. Ainda não me pude acostumar à idéia de um mundo com oxigênio… De modo que nos basta fornecer alimentação, água, roupas térmicas, e estamos feitos! Descer será fácil; parece que podemos escorregar a maior parte do tempo por aquela bendita balaustrada…

— Estou fazendo Chips trabalhar num trenó com freagem de pára-quedas. Se não pudermos utilizá-lo para a tripulação, pelo menos servirá para mantimentos e equipamento.

— Ótimo. Com isso faríamos a viagem em dez minutos; de outro modo, poderá durar cerca de uma hora.

— A subida é que é mais difícil de calcular; eu concederia umas seis horas, incluindo dois períodos de uma hora. Mais tarde, à proporção que formos adquirindo experiência — e tivermos desenvolvido um pouco os músculos — talvez possamos reduzir isso consideravelmente.

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