Arthur Clarke - Encontro com Rama

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10 DESCIDA NA ESCURIDÃO

O COMANDANTE NORTON sentia-se fortemente tentado — mas, como comandante, sua primeira obrigação era para com o navio. Se houvesse algum contratempo sério nessa primeira exploração, ele teria de estar sem demora no teatro dos acontecimentos. Ficava-lhe, pois, como escolha óbvia, o seu oficial imediato, Capitão-de-corveta Karl Mercer. Norton admitia de bom grado que Mercer era mais o indicado para a missão.

Mercer, a autoridade máxima em assuntos de sustentação de vida, escrevera alguns dos livros-padrões de texto sobre a matéria.

Tinha examinado pessoalmente inúmeros tipos de equipamento, muitas vezes em condições arriscadas, e seu controle de bio-realimentação era famoso. Numa questão de segundos, podia reduzir o ritmo de suas pulsações a cinqüenta por cento e sua respiração a quase zero pelo espaço de dez minutos. Essas pequenas habilidades úteis lhe haviam salvo a vida em mais de uma ocasião.

E contudo, apesar de sua grande capacidade e inteligência, era um homem quase inteiramente desprovido de imaginação. Para ele, os mais perigosos experimentos ou missões não passavam de tarefas que deviam ser executadas. Nunca se arriscava desnecessariamente, e no seu esquema das coisas não havia lugar para isso que vulgarmente se chama coragem.

Os dois lembretes sobre a sua escrivaninha sintetizavam a sua filosofia de vida. Um dizia: QUE FOI QUE VOCÊ ESQUECEU? e o outro: C ONTRIBUA PARA ACABAR COM A VALENTIA. O fato de ser geralmente considerado como o homem mais valente da Frota era a única coisa que conseguia fazê-lo enraivecer.

Dado Mercer, isso automaticamente indicava o homem seguinte — seu inseparável companheiro, o Capitão-tenente Joe Calvert. Era difícil perceber o que os dois tinham em comum; o franzino e um tanto nervoso oficial de navegação tinha dez anos menos do que o seu fleumático, imperturbável amigo, que certamente não compartilhava o seu interesse pela arte do cinema primitivo.

Mas ninguém pode prever onde cairá o raio, e anos atrás Mercer e Calvert haviam estabelecido uma ligação aparentemente estável. Isso era bastante comum; muito mais raro era o fato de compartilharem também na Terra uma esposa, a qual dera um filho a cada um deles. O Comandante Norton esperava fazer conhecimento com ela; devia ser uma mulher muito amável. O triângulo já durava pelo menos cinco anos e ainda parecia ser equilátero.

Dois homens não bastavam para formar uma equipe de exploração; descobrira-se há muitos anos que três era o número ótimo — porque, se um homem se perdia, dois podiam ainda escapar, ao passo que um só sobrevivente estaria condenado a perecer. Depois de muito refletir, Norton escolhera o Sargento Técnico Willard Myron. Gênio mecânico que podia fazer qualquer coisa funcionar — ou projetar outra melhor se a primeira falhasse de todo — Myron era o homem ideal para identificar peças exóticas de equipamento. Durante uma longa licença-prêmio de seu trabalho regular como professor adjunto na Astrotech, o Sargento recusara-se a aceitar uma comissão porque não queria ser obstáculo à promoção de oficiais de carreira mais merecedores do que ele. Ninguém levou muito a sério essa explicação, e a opinião geral foi que Myron merecia um zero em ambição. Podia talvez chegar a Sargento do Espaço, mas nunca seria professor titular.

Myron, como inumeráveis graduados antes dele, descobrira o meio ideal entre o poder e a responsabilidade.

Enquanto deixavam a última eclusa de ar e flutuavam ao longo do eixo imponderável de Rama, o Tenente Calvert sentiu-se, como lhe acontecia com freqüência, no meio de um flashback cinematográfico. Perguntava-se, às vezes, se devia tentar curar-se desse hábito; mas, afinal, que inconveniente tinha aquilo? Podia tornar interessante a mais enfadonha das situações e — quem sabe? — um dia talvez lhe salvasse a vida. Lembrar-se-ia do que Fairbanks, Connery ou Hiroshi tinham feito em circunstâncias semelhantes…

Desta vez, preparava-se para saltar da trincheira, numa das guerras do começo do século XX; Mercer era o sargento, conduzindo uma patrulha de três homens em uma incursão noturna na terra-de-ninguém. Não era muito difícil imaginar que se encontravam no fundo de uma imensa cratera de granada, mas uma cratera que, de algum modo, fora corretamente disposta numa série de terraços ascendentes. A cratera estava inundada de luz proveniente de três arcos de plasma largamente espaçados, os quais davam uma iluminação quase sem sombras a todo o interior de Rama. Para além da orla do mais distante terraço, porém, reinavam as trevas e o mistério.

Com os olhos da imaginação, Calvert sabia perfeitamente o que havia lá. Primeiro, a planície circular com mais de um quilômetro de diâmetro. Seccionando-a em três partes iguais e muito parecidas com três largas linhas ferroviárias, havia três escadas de mão com degraus reentrantes na superfície interior, de modo que não oferecessem nenhum obstáculo a qualquer coisa que deslizasse sobre esta. Como esse arranjo era perfeitamente simétrico, não havia razão para escolher uma escada de preferência a outra; a mais próxima da eclusa Alfa fora escolhida por pura questão de conveniência.

Se bem que os degraus das escadas estivessem muito afastados uns dos outros, isso não constituía nenhum problema. Mesmo na orla do cubo, a meio quilômetro do eixo, a gravidade era ainda um escasso trigésimo da gravidade terrestre. Embora eles carregassem quase cem quilos de equipamento, inclusive aparelhos de sustentação de vida, ainda poderiam mover-se facilmente, de mão em mão.

O Comandante Norton e a equipe de reforço os acompanhavam ao longo das cordas-guia que tinham sido estendidas da eclusa Alfa à beira da cratera; mais adiante, além da série de projetores elétricos, era a escuridão de Rama. Tudo que se podia ver às luzes dançantes dos capacetes eram os primeiros cem metros da escada, desaparecendo ao longe numa planície sem outros acidentes de terreno. E agora, disse Karl Mercer a si mesmo, tenho que tomar a minha primeira decisão: vou subir ou descer essa escada?

Não era uma questão trivial. Achavam-se ainda, essencialmente, em zero de gravidade, e o cérebro podia escolher o ponto de referência que lhe aprouvesse. Por um simples esforço de vontade, Mercer podia convencer-se de que estava olhando ao longo de uma planície horizontal, de uma parede vertical, ou sobre a borda de um penhasco a prumo. Não raros astronautas haviam experimentado graves problemas psicológicos equivocando-se na escolha das coordenadas mando atacavam uma tarefa complicada.

Mercer estava decidido a ir de cabeça para baixo, pois qualquer outro modo de locomoção teria sido difícil; acresce que, desse modo, poderia ver com facilidade o que estivesse à sua frente. Durante as primeiras centenas de metros, portanto, imaginaria que estava subindo; só quando a atração crescente da gravidade tornasse impossível manter a ilusão, daria às suas direções mentais uma virada de cento e oitenta graus.

Agarrou o primeiro degrau e impeliu suavemente o seu corpo ao longo da escada. O movimento era tão pouco custoso como nadar sobre o fundo do mar — menos ainda, pois não havia a resistência da água. Tão fácil que se era tentado a ir demasiado depressa, porém Mercer tinha experiência de. sobra para não cair na tolice de apressar-se numa situação tão nova quanto aquela.

Nos seus fones de ouvido, podia perceber a respiração regular dos dois companheiros. Não necessitava outra prova de que eles estavam em boa forma, e não perdeu tempo em conversas. Embora fosse tentado a olhar para trás, resolveu não se arriscar a isso enquanto não tivessem alcançado a plataforma na extremidade da escada.

Espaços uniformes de meio metro separavam uns dos outros os degraus, e durante a primeira parte da ascenção Mercer saltou-os de dois em dois. Mas ia-os contando cuidadosamente, e lá pelos duzentos começou a experimentar as primeiras sensações nítidas de peso. Os efeitos da rotação de Rama iam-se fazendo sentir.

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