Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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Em roda dele, as vertentes terraceadas da «cratera» subiam até se fundir com a parede sólida que formava um aro em volta do céu. Não — essa impressão era falsa; necessitava desfazer-se dos instintos tanto da Terra como do espaço, e reorientar-se por um novo sistema de coordenadas.
Não estava no ponto mais baixo, e sim no mais alto desse estranho mundo às avessas. Todas as direções, a partir dali, eram para baixo, não para cima. Se ele se afastasse desse eixo central, movendo-se na direção da parede curva que não podia mais considerar como uma parede, a gravidade aumentaria cada vez mais. Quando atingisse a superfície interior do cilindro, poderia pôr-se em pé sobre ela em qualquer ponto, com os pés voltados para as estrelas e a cabeça para o centro do tambor rodopiante. O conceito nada tinha de novo. Desde os primeiros tempos do vôo espacial a força centrífuga vinha sendo usada para fazer as vezes de gravidade. Só a escala dessa aplicação é que era tão inaudita, tão chocante. A maior de todas as estações espaciais, o Syncsat 5, media menos de duzentos metros de diâmetro.
Seria preciso algum tempo para acostumar-se a uma estrutura cem vezes maior.
O tubo de paisagem que o circundava estava salpicado de áreas de luz e sombra que tanto podiam ser florestas como campos, lagos congelados ou cidades; a distância e a iluminação já bastante mais fraca do foguete impossibilitavam a identificação. Linhas estreitas, que podiam ser estradas, canais ou rios de curso retificado, formavam um rendilhado geométrico vagamente visível; e bem mais longe, no próprio limite da visão, havia uma faixa de escuridão mais densa. Formava um círculo completo em redor desse mundo oco; Norton lembrou-se repentinamente de Oceano, o mar que, segundo a crença do antigos, circundava a Terra.
Havia aqui, talvez, um mar ainda mais estranho — não circular, mas cilíndrico. Antes de se haver congelado na noite interestelar, não teria ele marés, correntes… e peixes?
A luz do foguete bruxuleou e morreu; o momento de revelação havia terminado. Mas Norton sabia que, enquanto vivesse, essas imagens permaneceriam estampadas na sua mente. Fossem quais fossem as descobertas que o futuro lhe reservava, jamais apagariam esta primeira impressão. E a História jamais lhe arrebataria o privilégio de ter sido o primeiro homem que contemplara as obras de uma civilização extraplanetária.
9 RECONHECIMENTO
«Lançamos, já cinco foguetes de longa duração, tentando o eixo do cilindro, e temos, assim, uma boa cobertura fotográfica de todo o seu comprimento. Todos os aspectos principais foram marcados no mapa; e, embora sejam poucos aqueles que podemos identificar, receberam nomes provisórios.
A cavidade interior tem cinqüenta quilômetros de comprimento e dezesseis de largura. As duas extremidades têm forma de taças, com um geometria algo complicada. Chamamos à nossa Hemisfério Norte e estamos instalando nossa primeira base aqui. no eixo.
Irradiando do cubo central com intervalos de 120 graus, partem três escadas «de mão» com quase um quilômetro de comprimento. Terminam todas num terraço ou platô de forma anular, que rodeia a cúpula da extremidade. E, partindo daí, em linha com as escadas de mão, três enormes escadarias descem até a planície. Se você puder imaginar um guarda-chuva com apenas três varetas, igualmente espaçadas, fará uma idéia bastante exata desta extremidade de Rama.
Cada uma dessas varetas é uma escadaria, muito íngreme nas vizinhanças do eixo e depois achatando-se pouco a pouco, à medida que se aproxima da planície inferior. As escadarias — a que demos os nomes de Alfa, Beta e Gama — não são contínuas, mas interrompem-se em cinco outros terraços circulares. Calculamos que o número de degraus deve andar entre vinte e trinta mil… É de presumir que essas escadarias só fossem usadas em casos de emergência, pois é inconcebível que os ramaianos — ou como quer que resolvamos chamá-los — não tivessem um meio mais prático de alcançar o eixo do seu mundo.
O Hemisfério Sul tem um aspecto bem diferente. Para começar, não possui escadarias e nenhum cubo central. Ao invés disso, há um enorme espigão pontiagudo, com quilômetros de altura, subindo ao longo do eixo e rodeado por seis outros menores. Tudo isso é muito estranho, e não podemos fazer idéia de qual seja o seu significado.
Ao tronco de cilindro com cinqüenta quilômetros de comprido, entre as duas cúpulas, denominamos Planície Central. Talvez pareça loucura falar em «planície» para designar uma coisa tão obviamente curva, mas cremos que a palavra se justifica. Ela nos parecerá plana quando descermos até lá — assim como o interior de uma garrafa deve parecer plano a uma formiga que caminhe sobre ele.
A característica mais notável da Planície Central é a faixa escura, de dez quilômetros de largo, que a circunda completamente no seu meio exato. Parece gelo, por isso a batizamos com o nome de Mar Cilíndrico. Bem no meio, tem uma grande ilha oval, com cerca de dez quilômetros de longo por três de largo, e coberta de altas estruturas. Por nos lembrar a velha Manhattan, chamamo-la Nova Iorque. Não creio que seja uma cidade; parece-se mais com uma enorme fábrica ou uma usina de processamento químico.
Mas há algumas cidades — ou, em todo caso, pequenas cidades. Pelo menos seis; se fossem construídas para seres humanos, poderiam acomodar cerca de cinqüenta mil pessoas cada uma. Denominamo-las Roma, Pequim, Paris, Moscou, Londres, Tóquio. São ligadas por estradas, e às vezes aquilo parece ser um sistema ferroviário.
Deve haver material suficiente para séculos de pesquisa nesta carcaça gelada de um mundo. Temos quatro mil quilômetros quadrados que explorar e apenas quatro semanas para isso. Encontraremos algum dia a solução dos dois mistérios que nos têm obsedado desde que entramos aqui: quem eram eles, e que foi que lhes aconteceu?»
Aqui terminava a gravação. Na Terra e na Lua, os membros do Comitê Rama recostaram-se nas suas cadeiras, depois puseram-se a examinar os mapas e fotografias espalhados à sua frente. Embora já os tivessem estudado durante muitas horas, a voz do Comandante Norton acrescentava uma dimensão que nenhuma imagem poderia comunicar. Ele estivera lá em pessoa, contemplara com os próprios olhos esse extraordinário mundo às avessas, durante os breves momentos em que sua noite muitas vezes milenar fora iluminada pelos foguetes. E ele era o homem que conduziria qualquer expedição para explorá-lo.
— Creio, Dr. Perera, que o senhor tem alguns comentários a fazer. O Embaixador Bose chegou a perguntar a si mesmo se não deveria ter dado a palavra em primeiro lugar ao Prof. Davidson, como o cientista de mais idade e o único astrônomo ali. Mas o velho cosmologista ainda parecia encontrar-se num leve estado de choque e via-se que estava fora do seu elemento. Durante toda a sua carreira profissional, o universo fora para ele a arena das forças titânicas e impessoais da gravitação, do magnetismo, da radiação; jamais acreditara que a vida desempenhasse um papel importante na ordem das coisas, e encarava o aparecimento dela na Terra, Marte e Júpiter como uma aberração acidental.
Agora, porém, tinham provas de que não só existia vida fora do sistema solar, mas essa vida havia escalado alturas muito além de tudo o que o homem alcançara ou podia esperar nos próximos séculos. Mais ainda: o descobrimento de Rama vinha pôr por terra outro dogma que o Professor Olaf havia pregado durante anos. Quando pressionado, admitia com relutância que a vida provavelmente existia em outros sistemas estelares — mas sempre sustentara que era absurdo acreditar que ela pudesse jamais atravessar os abismos do espaço interestelar…
Talvez os ramaianos tivessem realmente fracassado, se o Comandante Norton não se enganava ao dizer que o mundo deles era agora uma sepultura. Mas pelo menos haviam tentado a proeza, em escala tal que indicava um alto grau de confiança no resultado. Se semelhante coisa acontecera uma vez, devia certamente ter acontecido muitas vezes nesta Galáxia de cem bilhões de sóis. E alguém, algures, acabaria alcançando o objetivo.
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