Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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Nos quatrocentos degraus, ele estimou em cerca de cinco quilos o seu peso aparente. Embora isso não fosse nenhum problema, tornava-se agora difícil pretender que estava subindo, quando em realidade estava sendo firmemente arrastado para cima.
O degrau número quinhentos pareceu-lhe um bom lugar para descansar. Sentia os músculos de seus braços responderem ao exercício desacostumado, embora fosse Rama quem fazia agora todo o trabalho e ele precisasse apenas guiar-se.
— Tudo O.K., Capitão — comunicou. — Estamos na metade do caminho. Joe, Will… algum problema?
— Estou muito bem; por que você parou? — respondeu Joe Calvert.
— Idem, idem — acrescentou o Sargento Myron. — Mas cuidado com a força de Coriolis. Está começando a crescer.
Mercer já havia reparado nisso. Ao saltar os degraus, tendera sensivelmente a derivar para a direita. Sabia perfeitamente que isso era^apenas um efeito da rotação de Rama, mas era como se uma força misteriosa o empurrasse suavemente para longe da escada.
Talvez estivesse na hora de começar a andar com os pés para a frente, agora que a expressão «para baixo» ia assumindo um sentido físico. Ele correria o risco de uma desorientação momentânea.
— Cuidado… Vou dar meia volta.
Segurando-se firmemente ao degrau, usou os braços para dar ao corpo um giro de cento e oitenta graus e sentiu-se momentaneamente ofuscado pelas luzes de seus companheiros. Muito acima deles (e agora, era realmente acima), podia divisar uma claridade mais débil ao longo da beira da escarpa vertical. Formando silhueta contra essa claridade, as figuras do Comandante Norton e da equipe de reforço o observavam atentamente. Pareciam muito pequenas e distantes. Mercer abanou a mão para ele, num gesto tranqüilizador.
Soltou-se e deixou que a pseudogravidade de Rama, ainda fraca, tomasse conta. A queda de um degrau para o seguinte demorou mais de dois segundos; na Terra, durante esse mesmo tempo, um homem teria caído trinta metros. A velocidade da queda era tão penosamente lenta que ele começou a apressá-la um pouco, empurrando com ambas as mãos, deslizando sobre uma dúzia de degraus de cada vez e usando os pés como travas sempre que lhe parecia estar caindo demasiado depressa.
No degrau número setecentos tornou a parar e voltou para baixo a luz da sua lâmpada de capacete; conforme havia calculado, o começo da escadaria ficava apenas cinqüenta metros abaixo.
Alguns minutos depois achavam-se eles no primeiro degrau. Era uma estranha experiência, depois de meses no espaço, manter-se em pé sobre uma superfície sólida e sentir a pressão que esta exercia sobre as plantas dos pés. Ainda pesavam menos de dez quilos, mas isso era suficiente para lhes dar um sentimento de estabilidade. Quando fechava os olhos, Mercer podia acreditar que estava de novo pisando um mundo real.
O terraço ou plataforma de onde descia a escadaria tinha uns dez metros de largura e em ambas as direções se curvava para cima até desaparecer na escuridão. Mercer sabia que esse terraço formava um círculo completo e que, se andasse cinco quilômetros por ele, voltaria ao ponto de partida após ter circunavegado Rama.
A gravidade fracional que ali existia, contudo, era impossível caminhar realmente. Só se podia avançar aos pulos, dando passos de gigante — e isso era perigoso.
A escadaria que mergulhava na escuridão muito abaixo do alcance das luzes das lanternas dava uma impressão enganadora de que era fácil descê-la. Mas seria imprescindível agarrar-se ao alto corrimão que a flanqueava de ambos os lados; um passo atrevido demais podia enviar o viajante incauto pelo espaço em fora. Tornaria a tocar no chão talvez cem metros mais abaixo; o choque não seria perigoso, mas suas conseqüências podiam sê-lo — pois a rotação de Rama teria deslocado a escadaria para a esquerda. E assim, um corpo em queda iria bater contra a suave curva que descia, num arco ininterrupto, para a planície quase sete quilômetros lá embaixo.
Seria, pensou Mercer, um infernal passeio de tobogã. A velocidade terminal, mesmo naquela gravidade, podia ser de várias centenas de quilômetros por hora. Talvez fosse preciso aplicar bastante atrito para refrear uma descida tão precipite; em tal caso, poderia ser essa a maneira mais conveniente de alcançar a superfície interior de Rama. Mas primeiro seria necessário fazer alguns experimentos muito cautelosos.
— Capitão — comunicou Mercer, — a descida pela escada de mão se fez sem problemas. Se o senhor concorda, eu gostaria de prosseguir até a plataforma seguinte. Quero cronometrar a nossa velocidade de descida pela escadaria.
Norton respondeu sem hesitar.
— Prossiga.
Não foi preciso acrescentar: «Vá com cautela.» Mercer não tardou a fazer uma descoberta fundamental. Era impraticável, pelo menos nesse nível de um vigésimo de gravidade, descer a escadaria da maneira normal. Toda tentativa nesse sentido resultava num movimento em ralenti, como nos sonhos, que entediava insuportavelmente: a única maneira prática era não fazer caso dos degraus e descer pelo corrimão.
Foi a conclusão a que chegou também Calvert.
— Esta escadaria foi feita para subir, e não para descer! — exclamou ele. — Pode-se usar os degraus quando a gente se move contra a gravidade, mas nesta direção só servem para atrapalhar. Talvez não seja muito decoroso, mas o melhor modo de descer é deixar-se escorregar pelo corrimão.
— Isso é ridículo! — protestou o Sargento Myron. — Não posso acreditar que os ramaianos descessem assim.
— Duvido que eles tenham usado alguma vez esta escadaria… É óbvio que ela só serve para emergências. Eles deviam ter algum sistema de transporte mecânico para vir até aqui. Um funicular, talvez. Isso explicaria aquelas longas fendas que descem do cubo central.
— Sempre pensei que fossem regos de escoamento… mas talvez pudessem ser ambas as coisas. Será que alguma vez choveu aqui?
— Provavelmente — disse Mercer. — Mas acho que Joe tem razão: diabos levem o decoro! Lá vamos nós.
O corrimão — presumivelmente se destinava a alguma coisa que se parecesse com mãos — era uma barra de metal, chata e lisa, sustentada por pilares de um metro de altura, com largos intervalos de permeio. O Comandante Norton cavalgou-o, avaliou cuidadosamente a força de freagem que podia exercer com as mãos, e deixou-se escorregar.
Muito sisudo, movendo-se na poça de luz que partia do seu capacete, desceu para a escuridão ganhando lentamente velocidade. Tinha percorrido uns cinqüenta metros quando chamou os outros para que fossem ter com ele.
Ninguém o teria admitido, mas todos se sentiam numa segunda meninice, escorregando balaustrada abaixo. Em menos de dois minutos completaram, com segurança e conforto, a longa descida de um quilômetro. Sempre que se sentiam deslizar com excessiva rapidez, um apertão mais forte no corrimão lhes dava toda a freagem de que necessitavam.
— Espero que tenham gostado — gritou-lhes o Comandante Norton quando apearam na segunda plataforma. — A subida é que não vai ser tão fácil.
— Isso é o que eu quero verificar — retrucou Mercer, que, caminhava experimentalmente para lá e para cá, adaptando-se à gravidade mais forte. — Aqui já temos um décimo de gravidade. Sente-se nitidamente a diferença.
Caminhou — ou, mais exatamente, deslizou — para a beira da plataforma, e baixou a luz do capacete para o lance seguinte da escadaria. Até onde chegava a luz, esse lance parecia idêntico ao anterior — se bem que um exame cuidadoso das fotos havia mostrado que a altura dos degraus diminuía à proporção que aumentava a gravidade. A escada fora aparentemente projetada de maneira que o esforço necessário para galgar os degraus fosse mais ou menos constante em cada ponto de seu longo e curvo trajeto.
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