Arthur Clarke - Encontro com Rama

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«Minha opinião pessoal é que este lugar não é uma área residencial, mas um conjunto de depósitos e armazéns de suprimentos. Em apoio dessa teoria, vejam esta foto…

«Estas fendas ou sulcos estreitos, medindo uns cinco centímetros de largura, correm ao longo de todas as ruas, e há um conduzindo a cada um deles — penetrando diretamente na parede. Esses sulcos têm uma semelhança notável com os trilhos de bondes do começo do século XX. Fazem parte, evidentemente, de algum sistema de transportes.

«Nunca nos pareceu necessário fazer com que os transportes públicos conduzissem diretamente a cada casa. Seria economicamente absurdo, e as pessoas sempre podem caminhar algumas centenas de metros. Mas, se estes edifícios fossem usados para armazenagem de materiais pesados, isso faria sentido.

— Dá licença de fazer uma pergunta? — perguntou c Embaixador da Terra.

— Pois não, Sir Robert.

— O Comandante Norton não conseguiu entrar em nenhum dos edifícios?

— Não. Quando ouvirem o relato dele, verão a que ponto se sentiu frustrado. Chegou mesmo a pensar que só se podia entrar nos edifícios pelo subsolo; foi então que descobriu os sulcos do sistema de transportes e mudou de pensar.

— Tentou forçar a entrada?

— Não havia maneira de fazê-lo, a não ser com explosivos. ou ferramentas pesadas. E ele não quer usar essas coisas a não ser quando todos os outros meios tiverem falhado.

— Já sei! — exclamou repentinamente Dennis Solomons. Encasulagem!

— Perdão?

— É uma técnica que foi desenvolvida há coisa de dois séculos — continuou o historiador da Ciência. — Quando se quer preservar alguma coisa, põe-se dentro de um saco de plástico, insufla-se um gás inerte e veda-se. Inicialmente, usou-se para proteger equipamento militar nos períodos entre guerras; chegou-se a encasular navios inteiros. O processo ainda é muito usado nos museus onde haja escassez de espaço para armazenagem; ninguém sabe o que está dentro de alguns casulos velhos de cem anos, que são conservados no subsolo do Instituto Smithsoniano.

O Dr. Carlisle Perera não primava pela paciência. Estava doido para lançar a sua bomba e já não podia conter-se.

— Por favor, Sr. Embaixador! Isso tudo é muito interessante, mas acho que a minha informação é um pouco mais urgente.

— Se não há pontos de importância… Muito bem, Dr. Perera. Para o exobiologista, ao contrário de Conrad Taylor, Rama não fora uma decepção. É verdade que ele já não esperava encontrar vida — mas tinha certeza de que, mais cedo ou mais tarde, seriam encontrados alguns restos das criaturas que haviam construído esse mundo fantástico. Mal começara ainda a exploração, embora fosse horrivelmente curto o tempo disponível antes que a Endeavour se visse obrigada a abandonar a sua órbita tão rente ao Sol.

Mas agora, se os seus cálculos estavam certos, o contato do homem com Rama seria ainda mais breve do que ele temera. Porque um detalhe fora esquecido — era tão grande que ninguém tinha reparado nele até então.

— De acordo com as mais recentes informações — começou Perera, — um grupo vai agora a caminho do Mar Cilíndrico, enquanto o Comandante Norton dirige outro grupo que está instalando uma base de abastecimento no sopé da Escadaria Alfa. Quando essa base estiver pronta, ele pretende enviar pelo menos duas missões exploradoras em operação permanente. É assim que espera utilizar o seu limitado potencial humano com um máximo de eficiência.

«O plano é bom, mas talvez não haja tempo para pô-lo em execução. Eu aconselharia, mesmo, um estado de alerta imediato e a preparação para uma retirada total com doze horas de aviso prévio. Permitam que me explique…

«É surpreendente quão poucas pessoas têm comentado uma anomalia bastante óbvia no que se refere a Rama. Faz já um bom tempo que penetrou na órbita de Vênus… e o seu interior continua gelado. No entanto, a temperatura de um corpo exposto à luz direta do Sol nesse ponto é de uns quinhentos graus!

«A razão disso, naturalmente, é que Rama não teve tempo de esquentar. Deve ter esfriado à uma temperatura próxima do zero absoluto — duzentos e setenta graus negativos — enquanto se encontrava no espaço interestelar. Agora, à medida que se aproxima do Sol, o seu casco exterior já está quase tão quente como o chumbo fundido. Mas o interior continuará frio até que o calor tenha atravessado aquele quilômetro de rocha. Há uma espécie de sobremesa aí, que é quente de pelar por fora e no centro tem sorvete; não me lembro como se chama…

— Alasca ao forno. Infelizmente, é um pudim favorito nos banquetes dos Planetas Unidos.

— Obrigado, Sir Robert. Essa é a situação em Rama no momento, mas não vai durar. Durante todas estas semanas o calor solar esteve penetrando pouco a pouco, e esperamos um acentuado aumento de temperatura que deverá começar dentro de poucas horas. Quando tivermos que partir de qualquer modo, ela será razoavelmente tropical, nada mais.

— Então, qual é a dificuldade?

— Posso responder-lhe com uma só palavra, Sr. Embaixador: Furacões.

15 À BEIRA DO MAR

Havia,AGORA, mais de vinte homens e mulheres no interior de Rama — seis lá embaixo, na planície, e o resto transportando equipamento e materiais de consumo através do sistema de eclusas de ar e escadaria abaixo. Quanto à própria nave, ficara quase deserta, com o mínimo possível de pessoal em serviço; circulava a piada de que a Endeavour passara a ser, em realidade, dirigida pelos quatro simps e Goldie fora promovido a comandante interino. Norton havia estabelecido várias regras básicas para essas explorações iniciais. A mais importante datava dos primeiros tempos das viagens no espaço. Cada grupo, resolvera ele, devia incluir uma pessoa com experiência prévia — mas uma só. Dessa maneira, todos teriam uma oportunidade de aprender o mais rapidamente possível.

E assim, o primeiro grupo que tomou o caminho do Mar Cilíndrico, embora fosse dirigido pela Médica-Chefe Laura Ernst, tinha como «veterano» o Ten. Boris Rodrigo, que acabava de regressar de Paris. O terceiro integrante, Sargento Pieter Rousseau, fizera parte das equipes de reforço estacionadas no Cubo; era perito em instrumentos de reconhecimento espacial, mas nessa expedição teria de confiar nos seus próprios olhos e num pequeno telescópio portátil.

Do pé da Escadaria Alfa até a beira do Mar era um estirão de pouco menos de onze quilômetros — na baixa gravidade de Rama, o equivalente de oito quilômetros na Terra. Laura Ernst, que precisava dar uma demonstração de que vivia de acordo com os seus próprios preceitos, estabeleceu um vigoroso ritmo de marcha. Fizeram uma pausa de trinta minutos na metade do caminho e completaram o percurso em três horas, sem qualquer incidente de maior importância.

Foi, aliás, muito monótono marchar à luz do projetor através da escuridão sem ecos de Rama. À proporção que avançava com eles, o círculo luminoso alongava-se lentamente numa comprida e estreita elipse; essa deformação do raio luminoso era o único sinal de progresso. Se os observadores lá em cima, no Cubo, não tivessem feito constantes medidas de distância, não saberiam se eles haviam percorrido um, cinco ou dez quilômetros. Impassíveis, iam tocando para a frente através daquela noite antiga de milhões de anos, sobre uma superfície de metal aparentemente sem junturas.

Mas afinal, muito longe à frente, na elipse de luz que começava a enfraquecer, surgiu algo de novo. Num mundo normal, teria sido um horizonte; ao se aproximarem mais, puderam ver que a planície em que caminhavam terminava abruptamente. Estavam se aproximando da beira do Mar.

— Nada mais que uma centena de metros — disse o Controle Central. — Convém diminuir a marcha.

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