Arthur Clarke - Encontro com Rama

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Encontro com Rama: краткое содержание, описание и аннотация

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Mais uma vez se lhe defrontava o mistério fundamental de Rama, e agora não era possível fugir-lhe. O Comandante Norton era um homem razoavelmente imaginativo, mas jamais teria ascendido à sua posição atual se costumasse entregar-se aos vôos mais desenfreados da fantasia. E contudo, nesse momento, teve pela primeira vez um sentimento — não exatamente de premonição, mas de previsão. As coisas não eram o que pareciam; havia algo muito, mas muito estranho num lugar que era simultaneamente novinho em folha — e velho de um milhão de anos.

Muito pensativo, pôs-se a caminhar lentamente ao longo do pequeno vale, enquanto seus companheiros, que ainda seguravam a corda amarrada à sua cintura, o seguiam pela borda. Não esperava fazer novas descobertas, mas queria que o seu curioso estado emocional fosse até o fim. Porque havia outra coisa a preocupá-lo, e essa coisa nada tinha que ver com a inexplicável novidade de Rama.

«Não havia andado mais que uma dúzia de metros quando o pensamento o atingiu como um raio.

Conhecia aquele lugar. Já tinha estado ali antes. Mesmo na Terra ou em algum planeta familiar, essa experiência é inquietante, embora não seja particularmente rara. A maioria das pessoas a conheceram numa ou noutra ocasião, e em geral a «explicam» como a memória de uma fotografia esquecida, uma pura coincidência — ou, quando se inclinam ao misticismo, alguma forma de telepatia, a mensagem de outra mente, ou mesmo como um flash-back do seu próprio futuro.

Mas reconhecer um lugar em que nenhum outro ser humano pode ter visto jamais — isso é simplesmente chocante. Pelo espaço de vários segundos, o Comandante Norton pareceu ter criado raízes na superfície lisa e cristalina sobre a qual estivera caminhando enquanto procurava pôr em ordem as suas emoções. Seu bem-ordenado universo virará de pernas para o ar e ele teve um vislumbre vertiginoso daqueles mistérios que pairam na orla da existência e pelos quais, em geral, conseguia passar de largo.

Foi então que, para seu imenso alívio, acudiu-lhe o senso comum. Desvaneceu-se a perturbadora sensação do déjà vu, cujo lugar foi tomado por uma real e identificável recordação da sua juventude. Era verdade: uma vez ele se encontrara entre dois taludes inclinados e íngremes como aqueles, vendo-os perder-se na distância, até que pareciam convergir num ponto infinitamente afastado. Mas eram cobertos de grama aparada a capricho; e o chão era de pedra britada, não de cristal liso. Isso acontecera trinta anos atrás, durante uma férias de verão na Inglaterra. Em grande parte por causa de uma outra estudante (lembrava-se ainda do seu rosto, mas esquecera como se chamava), tinha feito um curso de Arqueologia Industrial, então muito em voga entre os graduados em Ciências e Engenharia. Haviam explorado minas de carvão e cotonifícios abandonados, escalado ruínas de altos-fornos e locomotivas a vapor, arregalado os olhos incrédulos diante de primitivos (e ainda perigosos) reatores nucleares, e dirigido preciosas antiqualhas movidas a turbina por auto-estradas restauradas.

Nem tudo que viram era genuíno; uma boa parte dessas coisas perdera-se ao longo dos séculos, pois os homens raramente se dão ao trabalho de preservar os objetos comuns da vida cotidiana. Mas quando era necessário fazer cópias, eles tinham sido reconstruídos com amoroso cuidado.

E foi assim que o jovem Norton saiu a rolar sobre os trilhos, a uma eufórica velocidade de cem quilômetros por hora, atirando pazadas e mais pazadas de precioso carvão para dentro da fornalha de uma locomotiva que parecia velha de duzentos anos, mas em realidade era mais jovem do que ele. Os trinta quilômetros de via permanente da Great Western Railway, no entanto, eram perfeitamente genuínos, se bem que fora preciso um considerável trabalho de escavação para fazê-la voltar a funcionar.

Apita que apita, haviam mergulhado na vertente de uma colina, precipitando-se numa escuridão fumarenta, alumiada por chamas de querosene. Após um tempo que pareceu interminável, deixaram repentinamente o túnel e vararam por um corte perfeitamente retilíneo entre íngremes taludes plantados de grama. A vista, há muito esquecida, era quase idêntica àquela que tinha agora diante dos olhos.

— Que é que há, Capitão? — gritou o Ten. Rodrigo. — Achou alguma coisa?

Enquanto Norton voltava, com um esforço, ao senso da realidade presente, seu espírito libertou-se, em parte, do sentimento de opressão. Havia ali um mistério, é certo; mas talvez não estivesse além da compreensão humana.

Tinha aprendido uma lição, embora não fosse fácil comunicá-la a outros. Custasse o que custasse, não devia deixar-se esmagar por Rama. Por esse caminho se ia ao fracasso, talvez à loucura.

— Não — respondeu. — Não há nada cá embaixo. Me puxem para cima. Vamos direto a Paris.

14 SINAL DE MAU TEMPO

CONVOQUEI esta reunião do Comitê — disse S. Excia. o Embaixador de Marte junto aos Planetas Unidos — porque o Dr. Perera tem algo de importante para nos comunicar. Pede insistentemente que entremos sem demora em contato com o Comandante Norton, usando o canal prioritário que, posso dizê-lo, só conseguimos estabelecer depois de lutar com grandes dificuldades. A comunicação do Dr. Perera é de caráter bastante técnico, e antes de a examinarmos creio que convém fazer um sumário da situação presente. O Dr. Price preparou esse sumário. Ah, sim… há alguns pedidos de desculpas por ausência. Sir Lewis Sands não pode nos fazer companhia porque está presidindo uma conferência, e o Dr. Taylor roga que o dispensemos.

Quanto a esta última abstenção, não lhe desagradava nem um pouco. O antropólogo perdera logo o interesse por Rama quando se tornou evidente que oferecia pouco campo aos seus estudos. Como muitos outros, ficara profundamente desapontado à notícia de que aquele pequeno mundo itinerante estava morto; isso excluía toda oportunidade de livros e vídeos sensacionais a respeito dos ritos e padrões de comportamento ramaianos. Outros que cavassem esqueletos e classificassem artefatos; esse tipo de trabalho não era do gosto de Conrad Taylor. Talvez a única descoberta capaz de fazê-lo voltar pressurosamente fossem algumas obras de arte altamente explícitas, como os afrescos de Terá e Pompéia.

O ponto de vista de Thelma Price, a arqueóloga, era o oposto exato deste. Ela preferia escavações e ruínas livres de habitantes que pudessem interferir nos desapaixonados estudos científicos. O fundo do Mediterrâneo tinha sido ideal — pelo menos enquanto os urbanistas e arquitetos paisagistas não se meteram de permeio. E Rama teria sido perfeito, não fosse o exasperante detalhe de encontrar-se a cem milhões de quilômetros de distância, o que a impedia para sempre de visitá-lo em pessoa.

— Como todos aqui sabem — começou, — o Comandante Norton completou uma travessia de quase trinta quilômetros sem encontrar qualquer problema. Explorou o curioso fosso que aparece nesses mapas como o Vale Retilíneo; a finalidade desse fosso ainda é completamente desconhecida, mas sua importância é evidente, porquanto corre ao longo de todo o comprimento de Rama — salvo a interrupção do Mar Cilíndrico — e há duas outras estruturas idênticas, com intervalos de 120 graus, em volta da circunferência desse mundo.

«Depois o grupo dobrou à esquerda — ou para Leste, se adotarmos a convenção do Pólo Norte — até chegarem a Paris. Como verão por esta fotografia, tirada por uma câmara telescópica no Cubo, trata-se de um grupo de várias centenas de edifícios separados por largas ruas.

«Bem, estas outras fotografias foram tiradas pelo grupo do Comandante Norton quando chegaram ao local. Se Paris é uma cidade, é uma cidade muito singular. Notem que nenhum dos edifícios tem janelas, ou mesmo portas! Todos são simples estruturas retangulares, com uma altura uniforme de trinta e cinco metros. Parecem ter sido expelidas do solo como pasta dentifrícia de um tubo: não têm juntas nem emendas. Vejam este primeiro plano da base de uma parede — a transição para o solo é perfeitamente lisa.

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