Arthur Clarke - Encontro com Rama

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Ia baixando numa vasta espiral, e enquanto o passo dessa espiral se mantivesse suficientemente curto suas probabilidades de sobreviver eram boas. O vigor com que pedalava contribuía para manter a Libélula no ar, embora receasse empregar o máximo de sua força, pois as asas quebradas podiam soltar-se completamente. E todas as vezes que virava de frente para o sul, podia apreciar o fantástico espetáculo que Rama preparara especialmente para ele.

As serpentinas de fogo ainda voavam da ponta do Chifre Grande para os picos menores à sua volta, mas agora o conjunto inteiro estava animado de um movimento de rotação. A coroa luminosa de seis dentes girava em sentido contrário ao de Rama, completando uma revolução em poucos segundos. Jimmy teve a impressão de estar contemplando um gigantesco motor elétrico em operação, e talvez isso não estivesse muito longe da verdade.

Ia a meio caminho da planície, sempre em órbita numa lenta espiral, quando o jogo pirotécnico subitamente cessou. Pôde sentir a tensão desaparecer do céu e não precisou de olhar para saber que os pelos dos seus braços já não estavam em pé. Não havia, agora, mais nada que o distraísse ou lhe fizesse obstáculo durante os últimos minutos de sua luta pela vida.

Agora que podia ter certeza da área em que iria pousar, começou a estudá-la atentamente. Grande parte dessa região era um tabuleiro de damas composto de ambientes os mais disparatados, como se a um jardineiro paisagista maluco se tivesse dado plena liberdade de exercer a sua imaginação. As casas desse tabuleiro mediam quase um quilômetro de lado, e embora a maioria delas fossem planas ele não estava seguro de que fossem sólidas, tamanha era a variedade de suas cores e texturas. Resolveu esperar até o último minuto possível antes de tomar uma decisão— se ainda pudesse escolher.

Quando faltavam umas poucas centenas de metros para bater no chão, chamou pela última vez o Cubo.

— Ainda tenho algum controle sobre a máquina… Tocarei no solo dentro de meio minuto. Tornarei a chamar então.

Eram palavras otimistas, e todos o compreenderam. Mas Jimmy se recusava a dizer adeus; queria que seus camaradas soubessem que ele caíra lutando, e sem medo.

Em verdade sentia muito pouco medo, e isso o surpreendia, pois nunca se considerara um homem particularmente bravo. Era quase como se estivesse observando os embates de um indivíduo completamente estranho, em que ele não estivesse pessoalmente envolvido. Ou melhor, como se estudasse um interessante problema de aerodinâmica, mudando vários parâmetros para ver o que aconteceria. Quase a única emoção que sentia era uma certa pena distante pelas oportunidades perdidas — a mais importante das quais eram as próximas Olimpíadas Lunares. Um futuro, pelo menos, estava decidido: a Libélula jamais mostraria as suas habilidades na Lua.

Ainda cem metros. Sua velocidade horizontal parecia aceitável, mas com que rapidez estava caindo? E, por sorte, o terreno era completamente plano. Empregaria toda a sua força num ímpeto final, a começar de… AGORA!

A asa direita, tendo cumprido a sua obrigação, finalmente desprendeu-se pela base. A Libélula começou a rolar sobre si mesma e ele tentou corrigir esse movimento lançando todo o peso do seu corpo no sentido contrário ao da rotação. Olhava diretamente para a extensa curva da paisagem que se arqueava a dezesseis quilômetros de distância quando bateu.

Pareceu-lhe o cúmulo da injustiça e.do absurdo que o céu fosse tão duro assim.

29 PRIMEIRO CONTATO

QUANDO JIMMY PAK recobrou a consciência, a primeira coisa que sentiu foi uma lancinante dor de cabeça. Quase lhe deu as boas-vindas: pelo menos, provava que ele ainda vivia.

Procurou então mover-se, e uma variedade de dores simultâneas o fez desistir. Mas, tanto quanto lhe era dado saber, não parecia ter nenhuma fratura.

Depois aventurou-se a abrir os olhos, mas tornou a fechá-los imediatamente quando percebeu que estava olhando para a faixa de luz no teto do mundo. Como cura para dor de cabeça, essa vista não se recomendava.

Ainda estava estirado no chão, tratando de recobrar as forças e perguntando-se quanto tempo deveria deixar passar antes de abrir novamente os olhos, quando se fez ouvir um súbito, triturante ruído ali bem perto. Virando a cabeça muito devagar na direção da origem do som, arriscou uma espiadela — e quase voltou a perder os sentidos. A cinco metros dele, no máximo, um grande bicho com jeito de caranguejo parecia estar devorando os destroços da pobre Libélula. Quando conseguiu pôr suas idéias em ordem, Jimmy rolou sobre si mesmo vagarosamente, em silêncio, afastando-se do monstro, e esperando ser apresado a qualquer momento pelas garras deste, quando descobrisse que havia alguma coisa mais apetitosa ao seu alcance. No entanto, a criatura não lhe prestou a menor atenção, e depois de aumentar para dez metros a distância que os separava sentou o corpo cautelosamente, apoiando-se nas mãos.

Vista dessa distância maior, a coisa não parecia tão temível. Tinha um corpo baixo e chato, com cerca de três metros de comprimento e um de largura, suportado por seis patas triarticuladas. Jimmy viu que se enganara ao supor que tivesse estado a comer, pois nem sequer parecia ter boca. O que realmente fazia era um belo trabalho de demolição, utilizando as garras semelhantes a tesouras para cortar em pedacinhos a bicicleta celeste. Toda uma fila de manipuladores, que se pareciam extraordinariamente com mãos humanas, transferia então os fragmentos para uma pilha que crescia cada vez mais no lombo do animal.

Mas seria mesmo um animal? Se bem que essa tivesse sido a primeira reação de Jimmy, agora tinha outras idéias. No comportamento da criatura havia uma espécie de desígnio que sugeria uma inteligência bastante elevada; Jimmy não via por que um animal guiado pelo puro instinto havia de juntar cuidadosamente os pedaços esparsos da sua bicicleta celeste — a menos, talvez, que estivesse colhendo material para um ninho.

Sempre trazendo de olho o caranguejo, que ainda parecia não fazer o menor caso dele, Jimmy pôs-se laboriosamente em pé. Alguns passos vacilantes demonstraram que ele ainda podia caminhar, embora não tivesse certeza de que poderia deixar para trás aquelas seis patas na corrida. Ligou então o seu rádio, seguro de que estaria ainda funcionando. Um choque a que ele sobrevivera nem teria sido notado pelo sólido aparelho eletrônico.

— Controle Central — disse baixinho. Estão me recebendo?

— Graças a Deus! Você está bem?

— Só um pouco abalado. Olhem isto aqui.

Voltou a objetiva da câmara para o caranguejo, a tempo de apanhar a demolição final da asa da Libélula.

— Que diabo de coisa é essa, e por que está mastigando a sua bicicleta?

— Isso é o que eu gostaria de saber. Já acabou com a Libélula e vou me pôr à fresca, para o caso de que queira fazer o mesmo comigo.

Jimmy retirou-se devagar, sem tirar os olhos de cima do caranguejo. Este, agora, dava_ voltas e mais voltas, numa espiral crescente — pelo visto, em busca de fragmentos que tivessem escapado à sua atenção; e assim, Jimmy pôde observá-lo pela primeira vez em sua totalidade.

Agora que o choque inicial havia passado, podia reconhecer que não faltava beleza ao animal. O nome de «caranguejo», que lhe dera automaticamente, era talvez um.tanto inadequado; porque, se não fosse tão grande, poderia ter dito escaravelho. A carapaça tinha um magnífico brilho metálico; e Jimmy teria quase jurado que se tratava efetivamente de metal.

Era uma idéia interessante. Poderia ser um robô, e não um animal? Olhou atentamente o caranguejo, com esse pensamento no cérebro, analisando todos os detalhes da sua anatomia. No lugar onde devia estar a boca via-se uma coleção de manipuladores, lembrando fortemente os canivetes multilaminados, que são o deleite de todo garoto buliçoso; havia tenazes, sondas, grosas, e até uma coisa que se parecia com uma broca. Nada disso, porém, era decisivo. Na Terra, o mundo dos insetos podia exibir réplicas de todas essas ferramentas e de muitas outras. O problema animal-ou-robô permanecia em perfeito equilíbrio na sua mente.

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