Carl Sagan - Contato

Здесь есть возможность читать онлайн «Carl Sagan - Contato» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Год выпуска: 1997, Жанр: Фантастика и фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Contato: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Contato»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência.
O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl.
O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

Contato — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Contato», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Era difícil não encarar o pensamento de que tinham penetrado no manto da Terra, sido projetados para o seu núcleo de ferro em fusão. Ou talvez fossem direitos a… Tentou imaginar aquele singular meio de transporte como um ferry-boat no rio Estige.

As paredes do túnel possuíam uma textura que lhe permitia ter uma noção da velocidade a que seguiam. Os padrões eram conjuntos heterogêneos irregulares de arestas suaves, sem nenhuma forma bem definida. As paredes não ficavam na memória pela sua aparência, mas apenas pela sua função. Até mesmo a poucas centenas de quilômetros abaixo da superfície da Terra, as rochas deveriam estar incandescentes de calor vermelho. Ali não havia nenhuma indicação disso. Nenhuns demônios de categoria subalterna orientavam o trânsito e não se encontravam em evidência armários com boiões de compota.

De vez em quando, um vértice dianteiro do dodecaedro roçava na parede e soltavam-se flocos de um material desconhecido. O dodecaedro propriamente dito não parecia afetado por esses contatos. Em breve os seguia uma nuvem de partículas pequenas. Todas as vezes que o dodecaedro tocava na parede, Ellie sentia uma ondulação, como se qualquer coisa mole se tivesse afastado para minimizar o impacto. A tênue iluminação amarela era difusa, uniforme. Ocasionalmente, o túnel virava devagarinho e o dodecaedro acompanhava, obediente, a curvatura. Nada, que ela pudesse ver, vinha na sua direção. A velocidades daquelas, até uma colisão com um pardal ocasionaria uma explosão devastadora. E se aquilo fosse uma queda infinita num poço sem fundo? Sentia uma ansiedade física constante na boca do estômago. Mesmo assim, não teve segundos pensamentos.

Buraco negro, pensou. Buraco negro. Estou a cair através do horizonte coincidente de um buraco negro na direção da singularidade temível. Ou talvez isto não seja um buraco negro e eu vá na direção de uma singularidade nua. É isso que os físicos lhe chamam, uma singularidade nua. Perto de uma singularidade, a causalidade podia ser violada, os efeitos podiam preceder as causas, o tempo podia fluir para trás e era improvável que uma pessoa sobrevivesse, quanto mais que se recordasse da experiência. Para um buraco negro em rotação, foi a sua memória buscar aos estudos que fizera anos atrás, não havia que evitar um ponto, mas sim uma singularidade anelar ou qualquer outra coisa ainda mais complexa. Os buracos negros eram terríveis. As forças de corrente gravitacional eram tão grandes que uma pessoa seria esticada até se transformar num fio fino comprido se cometesse o descuido de lá cair. Seria também literalmente esmagada. Felizmente, não havia ali nenhum sinal disso. Através das superfícies cinzentas transparentes que eram agora o teto e o chão, ela via um grande alvoroço de atividade. A matriz de organossilicato estava a ruir sobre si mesma nalguns lugares e a desdobrar-se noutros; os tubos de érbio embutidos giravam e rolavam. Tudo quanto se encontrava dentro do dodecaedro — incluindo ela própria e os seus companheiros — parecia muito natural. Bem, talvez um pouco agitado. Mas, por enquanto, ainda não eram finos fios compridos.

Sabia que estava a fazer conjecturas ociosas. A física dos buracos negros não era o seu campo. Aliás, não compreendia como aquilo podia ter alguma coisa a ver com buracos negros, que eram ou primordiais — feitos durante a origem do universo — ou produzidos numa época posterior pelo colapso de uma estrela de maior massa do que a do Sol.

Neste caso, a gravidade seria tão forte que — excetuando efeitos quantum — nem a luz podia escapar, embora o campo gravitacional permanecesse com certeza. Daí «buraco», daí «negro». Mas eles não tinham colapsado uma estrela, e ela não conseguia imaginar nenhuma maneira pela qual tivessem capturado um buraco negro primordial. De resto, ninguém sabia onde poderia estar escondido o buraco negro primordial mais próximo. Tinham apenas construído a Máquina e posto os benzels a girar.

Olhou para Eda, que estava a calcular qualquer coisa num pequeno computador. Por condução óssea, conseguia sentir, assim como ouvir, um rugido de tom baixo todas as vezes que o dodecaedro roçava na parede, e por isso levantou a voz para ser ouvida:

— Compreende o que se está a passar?

— De maneira nenhuma — gritou ele em resposta. Quase posso provar que isto não está a acontecer. Conhece as coordenadas Boyer-Lindquist?

— Não, lamento.

— Eu depois explico-lhe.

Sentiu-se grata por ele pensar que haveria um «depois».

Ellie sentiu a desaceleração antes de poder vê-la, como se tivessem estado na vertente descendente de uma montanha-russa, tivessem nivelado e agora começassem a subir devagar. Imediatamente antes de a desaceleração se estabelecer, o túnel apresentara uma seqüência complexa de ondulações e saltos. Não havia nenhuma mudança perceptível quer na cor quer no brilho da luz circundante. Ela pegou na câmara, mudou para a objetiva de grande profundidade de foco e olhou para o mais longe que pôde à sua frente. Só conseguiu ver até à primeira saliência do tortuoso caminho. Ampliada, a textura da parede parecia complexa, irregular e, apenas momentaneamente, auto-luminosa.

O dodecaedro reduzira a velocidade para um relativo passo de caracol. Não se avistava nenhum fim para o túnel. Perguntou a si mesma se chegariam aonde quer que fosse do seu destino. Talvez os desenhistas tivessem errado os cálculos. Talvez a Máquina tivesse sido imperfeitamente construída, apenas um nadinha fora das normas; talvez o que em Hokkaido parecera uma imperfeição tecnológica aceitável condenasse a missão ao malogro ali em… onde quer que era. Ou, pensou olhando para a nuvem de pequenas partículas que os seguia e ocasionalmente ultrapassava, talvez tivessem chocado com a parede uma vez mais do que a conta e houvessem perdido mais momentum do que aquele que fora tomado em consideração na concepção. O espaço entre o dodecaedro e as paredes parecia agora muito estreito. Talvez acabassem por encalhar irremediavelmente naqueles confins imensos e fossem enfraquecendo até o oxigênio se esgotar. Seria possível que os Veganianos se tivessem dado a todo aquele trabalho e esquecessem que precisamos de oxigênio? Não teriam reparado em toda aquela berraria dos nazis?

Vaygay e Eda estavam profundamente mergulhados nos arcanos da física gravitacional — deformadores, renormalização de propagadores espectrais, vetores Killing tempo-similares, invariância de medição não abeliana, refocalização geodésica, tratamentos de supergravidade undécimodimensionais Kaluza-Klein e, claro, a própria e completamente diferente superunificação de Eda. Compreendia-se à primeira vista não estar uma explicação prontamente ao seu alcance. Ellie calculou que, dali a mais algumas horas, os dois físicos fariam alguns progressos a respeito do problema. A superunificação abarcava virtualmente todas as escalas e todos os aspectos da física conhecida na Terra. Era difícil acreditar que aquele… túnel não era, ele próprio, alguma solução até então não apercebida das equações de campo de Eda.

— Alguém viu uma singularidade nua? — perguntou Vaygay.

— Não sei qual é o seu aspecto — respondeu Devi.

— Peço perdão. Provavelmente não estaria nua. Pressentiram alguma inversão de causalidade, alguma coisa bizarra — verdadeiramente louca—, porventura acerca do modo como estavam a pensar, alguma coisa como, por exemplo, ovos mexidos que se reconstituíam e voltavam a apresentar-se como claras e gemas?

Devi olhou para Vaygay de pálpebras semicerradas.

— Não há novidade — interveio Ellie, muito depressa, a pensar para consigo que Vaygay estava um pouco excitado.

— São perguntas genuínas a respeito de buracos negros. Parecem apenas loucas, mas não são.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Contato»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Contato» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Contato»

Обсуждение, отзывы о книге «Contato» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x