Carl Sagan - Contato

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Contato: краткое содержание, описание и аннотация

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…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência.
O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl.
O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

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Houve uma espécie de cerimônia. Fizeram-se discursos, serviu-se de comer e de beber. As pessoas abraçaram-se umas às outras. Algumas choraram serenamente. Só um punhado se mostrou francamente céptico. Pressentia-se que, se acontecesse alguma coisa na Ativação, a reação seria estrondosa. Havia uma sugestão de alegria em muitos rostos.

Ellie conseguiu telefonar para o lar e dizer adeus à mãe. Disse a palavra para o bocal do telefone em Hokkaido e o som idêntico foi reproduzido no Wisconsym. Mas não houve resposta. A mãe, disse-lhe a enfermeira, estava a recuperar algumas funções motoras do lado atingido. Em breve talvez conseguisse dizer algumas palavras. Quando o telefonema terminou, Ellie estava a sentir-se quase despreocupada.

Os técnicos japoneses usavam hachimai, faixas de pano à volta da cabeça, tradicionalmente postas quando se preparavam para um esforço mental, físico ou espiritual, e em especial para o combate. Estampada na faixa, uma reprodução convencional do mapa da Terra. Nenhuma nação ocupava uma posição predominante.

Não houvera grande coisa no campo de recomendações nacionais. Tanto quanto ela sabia, ninguém fora incitado a reunir-se à volta da bandeira. Os governantes nacionais enviaram breves declarações em vídeotape. Ellie achou a da presidente particularmente interessante:

— Isto não são instruções nem uma despedida. É apenas um até breve. Cada um de vós faz esta viagem em representação de mil milhões de almas. Representais todos os povos do planeta Terra. Se fordes transportados a qualquer outro lado, então vede por todos nós — não apenas a ciência, mas tudo quanto consigais aprender. Representais toda a espécie humana, passada, presente e futura. Aconteça o que acontecer, o vosso lugar na história está assegurado. Sois heróis do nosso planeta. Falai por todos nós. Sede judiciosos. E… voltai.

Poucas horas depois entraram pela primeira vez na Máquina — um de cada vez, através de uma pequena câmara de vácuo. Acenderam-se luzes interiores ocultas, de muito baixa potência. Mesmo depois de a Máquina ter sido concluída e de ter passado todos os testes prescritos, haviam receado que os Cinco ocupassem os seus lugares prematuramente. Alguns membros do pessoal do projeto temiam que o simples fato de eles se sentarem pudesse induzir a Máquina a funcionar, mesmo com os benzels imobilizados. Mas eles ali estavam, e não estava a acontecer nada de extraordinário, por enquanto. Aquele era o primeiro momento em que ela conseguia recostar-se, um pouco hesitante, sem dúvida, no plástico moldado e acolchoado. Teria preferido chintz, revestimentos de chintz teriam sido perfeitos para aquelas cadeiras. Mas até isso, descobrira, era uma questão de orgulho nacional. O plástico parecia mais moderno, mais científico, mais sério.

Conhecedores dos hábitos de fumar descuidado de Vaygay, tinham decidido que não poderiam entrar na Máquina nenhuns cigarros. Lunacharsky praguejara fluentemente em dez línguas. Chegada a altura entrou depois dos outros, após ter acabado de fumar o seu último Lucky Strike. Ofegou apenas um nadinha quando se sentou ao lado dela. Não havia cintos de segurança no desenho extraído da Mensagem e, por isso, não os havia também na Máquina. No entanto, alguns membros do pessoal do projeto tinham considerado temerário omiti-los.

A Máquina vai a algum lado, pensou Ellie. Era um meio de transporte, uma passagem para outro lado… ou outro quando. Era um comboio de mercadorias a rodar e a apitar na noite. Se uma pessoa entrava nele, podia levá-la das sufocantes cidades de província da sua infância para as grandes cidades de cristal. Era descoberta e fuga e um fim da solidão. Todos os atrasos logísticos na construção e todas as discussões sobre a interpretação correta de algum subcodicilo das instruções a tinham mergulhado em desespero. Não era glória que procurava… Não era principalmente isso, não era muito isso… era, ao invés, uma espécie de libertação.

Era uma maravilhómana. Na sua mente, era um homem de uma tribo montanhesa parado, de queixo descaído, embasbacado, diante da verdadeira Porta de Ishtar, da antiga Babilônia; Dorothy a captar os primeiros vislumbres dos pináculos abobadados da Cidade Esmeralda de Oz; um rapazinho dos confins mais escuros de Brooklyn transportado bruscamente para o Corredor das Nações da Feira Mundial de 1939, com Trylon e Perisphere acenando ao longe; era Pocahontas navegando estuário do Tamisa acima, com Londres estendida à sua frente de horizonte a horizonte.

O seu coração cantava de antegozo. Descobriria, tinha a certeza, que mais era possível, o que podia ser realizado por outros seres, por seres grandiosos — seres que, parecia admissível, viajavam entre as estrelas quando os antepassados dos humanos ainda braquiavam de ramo em ramo à sarapintada luz do Sol da abóbada da floresta.

Drumlin, como muitos outros que conhecera ao longo dos anos, chamara-lhe uma romântica incurável; e ela voltava a perguntar a si mesma por que seria que tanta gente considerava isso uma deficiência embaraçosa. O seu romantismo fora uma força impulsionadora na sua vida e uma fonte de deleites. Defensora e praticante do romance, ia a caminho para ver o Feiticeiro.

Chegou um comunicado via rádio. Não havia quaisquer anormalidades de funcionamento, tanto quanto podia ser detectado pela bateria de instrumentação que tinha sido instalada fora da Máquina. A principal espera devia-se à evacuação do espaço entre e à volta dos benzels. Um sistema extraordinariamente eficiente estava a bombear o ar para atingir o vácuo mais elevado jamais conseguido na Terra. Ellie voltou a verificar o acondicionamento do seu sistema de videomicrocâmara e deu uma palmadinha na fronde da palmeira. Tinham-se acendido luzes fortes no exterior do dodecaedro. Duas das cápsulas esféricas giravam agora àquilo a que a Mensagem definira como velocidade crítica. Estavam já transformadas numa mancha, para os que observavam no exterior. O terceiro benzel atingiria o mesmo ponto dentro de um minuto. Estava a formar-se uma forte carga elétrica. Quando todas as três cápsulas esféricas, com os seus eixos mutuamente perpendiculares, atingissem a velocidade estipulada, a Máquina estaria ativada. Ou assim dissera a Mensagem.

Ellie achou que o rosto de Xi revelava veemente determinação; o de Lunacharsky, uma calma deliberada; os olhos de Sukhavati estavam muito abertos, e Eda mantinha apenas uma atitude de serena atenção. Devi cruzou o olhar com o de Ellie e sorriu.

Desejou ter tido um filho. Foi esse o seu último pensamento antes de as paredes tremeluzirem e se tornarem transparentes e, aparentemente, a Terra se abrir e engoli-la.

PARTE III

A GALÁXIA

Por isso caminho em planaltos ilimitados e sei que existe esperança de harmonia do que Tu moldaste a partir do pó com coisas eternas.

Os Pergaminhos do Mar Morto

CAPÍTULO XIX

Singularidade nua

… subir ao paraíso

Pela escada da surpresa.

RALPH WALDO EMERSON Merlin H., Poemas (1847)

Não é impossível que para algum ser infinitamente superior todo o universo possa ser como uma planície, sendo a distância entre planeta e planeta apenas como os poros de um grão de areia, e não sendo os espaços entre sistema e sistema maiores do que os intervalos entre um grão e o grão adjacente.

SAMUEL TAYLOR COLERIDGE. Omniania

Estavam a cair. Os painéis pentagonais do dodecaedro tinham-se tornado transparentes. O mesmo acontecera ao teto e ao chão. Em cima e em baixo, Ellie conseguia distinguir a passamanaria do organossilicato e os tubos de érbio implantados, que pareciam movimentar-se. Os benzels tinham desaparecido, os três. O dodecaedro mergulhava, descia velozmente um comprido túnel escuro apenas com a largura suficiente para permitir a sua passagem. A aceleração parecia situar-se algures à volta de um g. Em conseqüência disso, Ellie, voltada para a frente, era empurrada para trás na cadeira, enquanto Devi, defronte dela, se inclinava ligeiramente a partir da cintura. Talvez devessem ter colocado cintos de segurança.

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