Carl Sagan - Contato

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Contato: краткое содержание, описание и аннотация

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…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência.
O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl.
O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

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Aproximaram-se de L’Orangerie, no anexo da qual decorria uma exposição especial, conforme o cartaz proclamava: «images Martiennes». Os veículos-robots americano-franco-soviéticos que percorriam Marte tinham proporcionado uma abundância espetacular de fotografias coloridas, algumas delas — como as imagens do sistema solar exterior obtidas pela Voyager cerca de 1980 — subindo muito acima do seu mero objetivo científico e transformando-se em arte. O cartaz apresentava uma paisagem fotografada no imenso planalto Elíseo. No primeiro plano via-se uma pirâmide trilateral, lisa, muito erodida, com uma cratera de impacto perto da base. Fora produzida por milhões de anos de fustigação pela areia atirada a grandes velocidades pelos agrestes ventos marcianos, tinham dito os geólogos planetários. Um outro lado de Marte atolara-se numa duna formada pelos ventos e os seus controladores em Pasadena haviam, até então, sido incapazes de atender os seus tristes pedidos de socorro.

Ellie deu consigo de atenção fixa no aspecto de Sukhavati: nos seus enormes olhos pretos, no seu porte ereto e em mais um suntuoso sari. Pensou para consigo: não sou graciosa. Geralmente, era capaz de desempenhar o seu papel numa conversa enquanto mentalmente debatia outros assuntos. Naquele dia, porém, tinha dificuldade em acompanhar uma linha de pensamento, quanto mais duas. Ao mesmo tempo que discutiam os méritos das várias opiniões sobre se era ou não de construir a Máquina, a sua mente voltou à imagem dada por Devi da invasão ariana da Índia três mil e quinhentos anos antes: uma guerra entre dois povos, cada um dos quais proclamava a vitória, cada um dos quais exagerava patrioticamente os acontecimentos históricos. Eventualmente, a estória transforma-se numa guerra de deuses. O «nosso» lado, evidentemente, é bom. O outro lado, evidentemente, é mau. Imaginou o Demônio do Ocidente, de barbicha de bode, cauda em forma de pá e fissípide, a evoluir, em lentos passos evolutivos ao longo de milhares de anos, de algum antecessor hindu, que, por tudo quanto ela sabia, podia ter cabeça de elefante e ser pintado de azul.

— O Cavalo de Tróia de Baruda… talvez não seja uma idéia totalmente pateta — ouviu-se dizer. — Mas acho que não temos nenhuma alternativa, como o Xi disse. Eles podem estar aqui dentro de vinte e tal anos, se quiserem.

Chegaram a um arco monumental de estilo romano encimado por uma estátua heróica, até mesmo apoteótica, de Napoleão representado como auriga. De uma visão distante, de uma perspectiva extraterrestre, como era patética aquela postura. Descansaram num banco próximo, com as sombras compridas projetadas num canteiro de flores com as cores da República Francesa.

Ellie ansiava por discutir o seu problema emocional, mas isso poderia ter implicações políticas. Seria, no mínimo, imprudente. Não conhecia Sukhavati muito bem. Em vez disso, encorajou a companheira a falar da vida pessoal dela. Sukhavati aquiesceu sem hesitar.

Nascera numa família brâmane, mas não próspera, com tendências matriarcais, no estado meridional de Tamil Nadu. As famílias matriarcais ainda eram comuns em todo o Sul da Índia. Matriculara-se na Universidade Hindu de Banares. Na Escola Médica, em Inglaterra, conhecera e apaixonara-se profundamente por Surindar Ghosh, um colega estudante de Medicina. Mas Surindar era um harijan, um intocável, de uma casta tão detestável que o simples fato de os ver era considerado por brâmanes ortodoxos como conspurcador. Os antepassados de Surindar tinham sido obrigados a levar uma existência noturna, como morcegos e mochos. A família dela ameaçara renegá-la se casassem. O pai afirmava que filha capaz de considerar semelhante união não era sua. Mas ela desposou-o, mesmo assim. «Estávamos demasiado apaixonados», explicou. «Eu não tinha, realmente, nenhuma alternativa.» Passado um ano, ele morrera de septicemia contraída ao efetuar uma autópsia sob supervisão inadequada. No entanto, em vez de a reconciliar com a família, a morte de Surindar tivera o resultado oposto, e, depois de se licenciar em Medicina, ela resolvera ficar em Inglaterra. Descobrira uma vocação natural para a biologia molecular e considerara-a uma continuação fácil dos seus estudos médicos. Não tardou a verificar que possuía verdadeiro talento para aquela minuciosa disciplina. O conhecimento da replicação do ácido nucléico levou-a a trabalhos sobre a origem da vida, e isso, por sua vez, a considerar a possibilidade de vida noutros planetas.

— Pode-se dizer que a minha carreira científica foi uma seqüência de associações de idéias. Uma coisa conduziu, simplesmente, a outra. Recentemente estivera a trabalhar na caracterização de matéria orgânica marciana, medida nalguns lugares de Marte pelos mesmos veículos-robots cuja espantosa produção fotográfica tinham acabado de ver anunciada. Devi não voltara a casar, embora tenha dado claramente a entender que alguns a tinham pretendido. Ultimamente tivera encontros com um cientista de Bombaim que descrevia como um «rallah» [11] Palavra anglo-indiana designativa de alguém com determinada ocupação. (N. da T.) de computadores».

Caminharam um pouco mais e encontraram-se no Cour Napoléon, o pátio interior do Museu do Louvre. No seu centro encontrava-se a recém-completada e tremendamente controversa entrada piramidal e em nichos altos à volta do pátio viam-se representações escultóricas dos heróis da civilização francesa. Legendado sob cada estátua de um homem reverenciado — encontraram pouca evidência de mulheres reverenciadas — encontrava-se o seu apelido. Ocasionalmente viam-se letras deformadas — pela erosão natural do tempo, algumas, ou, em poucos casos, apagadas por algum transeunte ofendido. Em uma ou duas estátuas era difícil decifrar quem fora o sábio. Na estátua que, visivelmente, provocara o maior ressentimento público só restavam as letras Lrn.

Embora o Sol estivesse a pôr-se e o Louvre permanecesse aberto até meio do anoitecer, elas não entraram. Em vez disso, foram andando pela margem do Sena, seguindo o rio, no regresso, ao longo do Quai d’Orsay. Os proprietários das barracas de livros corriam taipais e fechavam a loja por aquele dia. Foram andando assim um bocado, de braço dado à maneira européia.

Um casal francês caminhava poucos passos à sua frente, segurando cada um dos componentes a mão da filha, uma menina dos seus quatro anos que periodicamente se erguia do passeio. Na sua momentânea suspensão em g zero experimentava, via-se perfeitamente, algo parecido com êxtase. Os pais falavam do Consórcio Mundial da Mensagem, o que dificilmente se poderia considerar uma coincidência, visto que os jornais a pouco mais se referiam. O homem era pela construção da Máquina; podia criar novas tecnologias e aumentar a taxa de empregos em França. A mulher parecia mais cautelosa, mas por razões que tinha dificuldade em exprimir. A filha, de tranças a voar, mostrava uma despreocupação absoluta com o destino a dar a um projeto de construção vindo das estrelas.

Der Heer, Kitz e Honicutt tinham convocado uma reunião na Embaixada americana para o princípio da manhã seguinte, a fim de se prepararem para a chegada do secretário de Estado, que se verificaria nesse mesmo dia, mais tarde. A reunião seria confidencial e realizar-se-ia na Sala Preta da Embaixada, uma câmara eletromagneticamente isolada do mundo exterior e que tornava impossível até mesmo a observação eletrônica sofisticada. Ou, pelo menos, assim se afirmava. Ellie pensava que talvez tivesse sido criada instrumentação capaz de contornar e superar essas precauções.

Depois de passar a tarde com Devi Sukhavati, recebera o recado e tentara telefonar a Der Heer, mas só conseguira contactar com Michael Kitz. Discordava, disse-lhe, de uma reunião confidencial sobre aquele assunto; era uma questão de princípio. A Mensagem era claramente endereçada a todo o planeta. Kitz respondeu-lhe que não estavam a ser sonegados quaisquer dados ao resto do mundo, pelo menos pelos Americanos, e que a reunião era de natureza meramente consultiva, para ajudar os Estados Unidos nas difíceis negociações processuais que se seguiriam. Apelou para o patriotismo dela, para o seu interesse próprio, e; por fim, invocou de novo a decisão Hadden. «Tanto quanto sei, essa coisa continua fechada no seu cofre por ler. Leia-a.» recomendou.

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