Carl Sagan - Contato

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Contato: краткое содержание, описание и аннотация

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…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência.
O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl.
O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

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«Estão a ver aqui? É a mensagem a repetir-se. Estamos agora na primeira repetição. Cada bit de informação, cada ponto e traço — se quiserem imaginá-los assim —, é idêntico aos do último bloco de dados. Agora analisamos o número total de bits. É um número na escala das dezenas de milhares de milhões. Muito bem, bingo! É o produto de três números primos.

Embora Drumlin e Valerian estivessem ambos a sorrir, pareceu a Ellie que experimentavam emoções completamente diferentes.

— E depois? Que significam mais alguns números primos? — perguntou um visitante de Washington.

— Significam, talvez, que nos está a ser enviada uma imagem. Compreendem, esta mensagem é constituída por um grande número de bits de informação. Supondo que aquele número grande é o produto de três números mais pequenos: é um número vezes um número vezes um número. Portanto, a mensagem tem três dimensões. Imagino que se trata ou de uma simples imagem estática tridimensional como um holograma fixo, ou de uma imagem bidimensional que muda com o tempo — um movie. Presumamos que é um movie. Se é holograma, levar-nos-á mais tempo a desenvolver. Temos um algoritmo descriptografador ideal para esta.

Distinguiram no écran um padrão móvel indistinto composto de brancos e pretos perfeitos.

— Willie, introduza um programa de interpolação cinzento qualquer, sim? Qualquer coisa razoável. E tente girá-lo cerca de noventa graus no sentido contrário ao dos ponteiros de um relógio.

— Doutora Arroway, parece haver um canal de banda lateral auxiliar. Talvez seja o áudio para acompanhar o movie.

— Carregue.

A outra única aplicação prática de números primos de que conseguia lembrar-se era a criptografia de chave pública, agora largamente utilizada em contextos de segurança comercial e nacional. Uma aplicação consistia em tornar uma mensagem clara para patetas; a outra era manter uma mensagem oculta dos toleravelmente inteligentes.

Ellie observou os rostos à sua frente. Kitz parecia pouco à vontade. Talvez estivesse a prever o aparecimento de algum invasor alienígena ou, pior ainda, o desenho de uma arma demasiado secreta para ser confiada ao pessoal dela. Willie parecia muito ansioso e engolia constantemente em seco. Uma imagem é diferente de meros números. A possibilidade de uma mensagem visual estava claramente a despertar receios e fantasias não aprofundadas nos corações de muitos dos espectadores. Der Heer tinha uma expressão maravilhada no rosto; naquele momento parecia muito menos o funcionário, o burocrata, o conselheiro presidencial, e muito mais o cientista.

À imagem ainda ininteligível juntou-se um estrondoso glissando de sons, deslizando primeiro para cima e depois para baixo no áudio-espectro, até gravitar e ir repousar algures à volta da oitava abaixo do dó médio.

Lentamente, o grupo tomou consciência de música tênue, mas em crescendo. A imagem girou, retificou-se e focalizou-se.

Ellie deu consigo a fitar uma imagem granulosa a preto e branco de… uma enorme bancada adornada com uma imensa águia art deco. Presa nos esporões de cimento armado da águia…

— Brincadeira! É uma brincadeira! — Houve gritos de espanto, incredulidade, riso, leve histeria.

— Não está a ver? Foi levada à certa — dizia-lhe Drumlin, em tom quase de conversa social. Sorria. — É uma partida complicada. Esteve a fazer perder tempo a toda a gente que se encontra aqui.

Presa nos esporões de cimento armado da águia, via-o agora claramente, estava uma suástica. A câmara zoomou acima da cabeça da águia e foi encontrar o rosto sorridente de Adolf Hitler a acenar a uma multidão que gritava ritmadamente. O seu uniforme, despido de condecorações militares, dava uma impressão de simplicidade modesta. A profunda voz de barítono de um locutor, áspera, mas a falar inequivocamente alemão, encheu a sala. Der Heer aproximou-se de Ellie.

— Sabe alemão? — perguntou-lhe ela baixinho. — Que está ele a dizer?

— O Fuehrer — traduziu ele, devagar — dá as boas-vindas ao mundo que veio à pátria alemã para a abertura dos Jogos Olímpicos de 1936.

CAPÍTULO VI

Palimpsesto

E se os Guardiões não estão felizes, quem mais pode estar?

ARISTÓTELES. A Política Livro 2, capítulo 5

Quando o avião atingiu a altitude de cruzeiro, com Albuquerque já mais de cem milhas atrás deles, Ellie olhou distraidamente para o pequeno retângulo de cartão branco com letras azuis que fora grampeado ao sobrescrito do seu bilhete de avião. Dizia, numa linguagem que não mudara desde o seu primeiro vôo comercial: «isto não é o talão de bagagem descrito pelo artigo 4. O da Convenção de Varsóvia.» Por que estavam as companhias de aviação tão preocupadas, perguntou-se, com a possibilidade de os passageiros poderem confundir aquele bocado de cartão com o talão de bagagem da Convenção de Varsóvia? Por que motivo nunca vira ela nenhum? Onde os tinham armazenados? Nalgum esquecido acontecimento-chave da história da aviação, uma desatenta companhia de aviação devia ter-se esquecido de imprimir aquele aviso em retângulos de cartão e sido processada, até à falência, por passageiros irados que haviam sido induzidos no equívoco de que aquele era o talão de bagagem de Varsóvia. Havia sem dúvida fortes razões financeiras para aquela preocupação à escala mundial — razões nunca de outro modo expressas — quanto a que bocados de cartão não são descritos pela Convenção de Varsóvia. Imaginem, pensou, todas estas linhas impressas dedicadas, em vez de a este assunto, a qualquer coisa útil — a história da exploração do mundo por exemplo, ou fatos científicos incidentais, ou mesmo o número médio de milhas-passageiro até o avião em que uma pessoa viajava se despenhar.

Se tivesse aceitado a oferta de Der Heer de um avião militar, naquele momento estaria a formar outras associações casuais. Mas isso teria sido excessivamente cômodo, talvez alguma abertura que conduzisse a uma eventual militarização do projeto. Tinham preferido viajar de avião comercial. Os olhos de Valerian já estavam fechados quando ele acabou de se instalar no lugar ao lado dela. Não houvera nenhuma pressa especial, nem mesmo depois de resolvidos os pormenores de última hora sobre a análise de dados, com a sugestão de que a segunda pele da cebola estava prestes a soltar-se. Tinham conseguido lugar num avião comercial que chegaria a Washington muito antes da reunião do dia seguinte, na realidade com tempo suficiente para uma boa noite de sono.

Ellie olhou para o sistema telefax, bem acondicionado numa maleta de cabedal com fecho de correr colocada debaixo do lugar à sua frente. Era várias centenas de kilobits por segundo mais rápido do que o antigo modelo de Peter e produzia gráficos muito melhores. Bem, talvez no dia seguinte tivesse de o utilizar para explicar à presidente dos Estados Unidos da América o que Adolf Hitler estava a fazer em Vega. Sentia-se, teve de admitir intimamente, um pouco nervosa quanto ao encontro. Nunca se encontrara antes com um presidente, e, pelos padrões dos fins do século XX, esta não era muito má. Não tivera tempo para arranjar o cabelo e muito menos para um tratamento especial. Ora, não ia à Casa Branca para olharem para ela.

Que pensaria o seu padrasto? Ainda estaria convencido de que ela não tinha condições para ser cientista? Ou a sua mãe, agora confinada a uma cadeira de rodas numa casa de saúde? Conseguira apenas fazer um telefonema breve à mãe desde a descoberta, havia uma semana, e prometeu a si mesma voltar a telefonar no dia seguinte.

Como já fizera cem vezes antes, espreitou pela janela do avião e imaginou que impressão causaria a Terra a um observador extraterrestre, àquela altitude de cruzeiro de doze ou catorze quilômetros, e presumindo que o alienígena tinha olhos mais ou menos como os nossos. Havia vastas áreas do Médio Oeste complicadamente geometrizadas com quadrados, retângulos e círculos por aqueles que tinham predileções agrárias ou urbanas; e, como ali, vastas áreas do Sudoeste nas quais o único sinal de vida inteligente era uma linha reta ocasional avançando entre montanhas e através de desertos. Seriam os mundos de civilizações mais avançadas totalmente geometrizados, inteiramente reconstruídos pelos seus habitantes? Ou a assinatura de uma civilização realmente avançada seria não deixar absolutamente nenhum sinal? Seriam capazes de dizer, com um olhar rápido, precisamente em que estádio nos encontrávamos numa grande seqüência evolutiva cósmica do desenvolvimento de seres inteligentes?

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