James White - Médico espacial
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- Название:Médico espacial
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- Издательство:EDICAO LIVROS DO BRASIL
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- Год:1975
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Conway pensou amargamente que, depois de toda aquela longa ausência, aquilo era a espécie de coisa que um amigo faria por outro — não faria mais que isso. Ela disse que estava muito satisfeita por o ver de volta e ele disse que estava muito satisfeito por voltar, e quando ela começou a fazer perguntas ele disse que tinha muito que fazer mas que teria muito prazer em falar com ela depois, e sorriu como se isso fosse a coisa mais importante do mundo. Mas o sorriso dele enferrujara e ela devia ter visto que ele não estava a ser sincero. Tornou-se toda doutor-e-enfermeira, disse que também tinha coisas mais importantes a tratar e voltou-lhe as costas.
A Murchison mostrara-se tão bela e desejável corno sempre e ele magoara-a por certo, mas de certo modo nada disso preocupava Conway de momento. Não podia pensar noutra coisa excepto no seu próximo encontro com O’Mara. E quando se apresentou no gabinete do Psicólogo-Chefe, pareceu-lhe que as suas piores previsões estavam a cumprir-se.
— Sente-se, Doutor — disse O’Mara. — Portanto conseguiu finalmente envolver-nos numa guerra interstelar…
— Isso não temi graça nenhuma — disse Conway.
O’Mara olhou-o longamente. Era um olhar que não só notava a expressão no rosto de Conway mas também outros factores como a sua posição na cadeira e a posição e movimentos das mãos. O’Mara não dava muita atenção à maneira como os outros se lhe dirigiam, mas o facto de Conway não ter dito: «Senhor…» foi também notado e colocado no seu lugar próprio para a análise da situação. O processo demorou talvez dois minutos e durante esse tempo o Psicólogo-Chefe não moveu uma pálpebra. O’Mara não tinha hábitos irritantes. As suas mãos fortes e obtusas nunca se contorciam ou brincavam com coisas, e quando ele queria as suas feições podiam ser tão expressivas como um penedo.
Naquela ocasião ele deixou o seu rosto cair numa expressão de desfavor quase benigno e por fim falou.
— Concordo em que não tem nada de engraçado. Mas você sabe também que há sempre a possibilidade de um médico bem-intencionado num lugar como este gerar problemas em grande escala. Temos tido aqui muitas vezes criaturas de espécies estranhas que exigem tratamento urgente, sem que haja tempo para procurarmos os amigos delas e sabermos se o procedimento adoptado é o correcto para as circunstâncias. Um caso a apontar é o da crisálida de Ian, há meses. Isso aconteceu antes de podermos estabelecer contacto formal com os Ians, e se você não tivesse diagnosticado correctamente o estado do paciente como sendo o de uma crisálida em crescimento, em vez de um tumor maligno necessitando de extracção imediata, teríamos tido graves problemas com os Ians.
— Sim, senhor — disse Conway.
O’Mara prosseguiu: — O meu comentário tinha a intenção de lhe agradar e tinha uma certa razão de ser, considerando a sua recente experiência com esse Ian. Talvez fosse de um gosto discutível, mas se pensa que vou pedir-lhe desculpa, então é evidente que acredita em milagres. Agora fale-me de Etla.
«E a minha secretária e o meu cesto dos papéis estão cheios, de relatórios pormenorizando as implicações e as consequências prováveis e terríveis da questão de Etla. O que quero saber é como você cuidou da sua missão, tal como ela originalmente lhe havia sido designada.»
Conway respondeu de uma maneira tão breve quanto possível. Enquanto falava começou a sentir-se acalmar. Tinha ainda uma confusa e muito assustadora imagem no fundo do espírito do que a guerra poderia significar para incontáveis milhões de criaturas, para o Hospital e para ele próprio, mas já não sentia que tivesse sido ele, em parte, quem tivesse trazido a lume esse problema. O’Mara começara a entrevista acusando-o exactamente daquilo que ele se sentia culpado. Mas enquanto ele se aproximava do ponto em que a nave de Lonvellin fora destruída, a sensação voltara com toda a intensidade. Se ele tivesse unido mais depressa todas as peças do quebra-cabeças, Lonvellin não teria morrido…
O’Mara devia ter notado a mudança de sentimentos, mas deixou-o terminar e só depois disse: — Surpreende-me que Lonvellin não tivesse visto isso antes de si, pois ele era o cérebro da operação. E já que falámos de miolos, não me parece que estejam a ser lançados em completa desordem por problemas envolvendo grandes números de pessoas exigindo diferentes formas de tratamento. Portanto tenho outro trabalho para si. Não é tão grande corno o de Etla, não terá de sair do Hospital e, se tiver sorte;, não desabará em cima de si.
«Quero que você organize a evacuação do Geral do Sector.»
Conway engoliu em seco e depois engoliu novamente.
— Deixe-se de olhar para mim! — disse O’Mara. — Senão atiro-lhe com uma coisa à cabeça! Deve ter pensado o bastante para compreender que não podemos ter doentes aqui quando a força do Império chegar. Ou qualquer pessoal não militar que não tenha sido voluntário para ficar. Ou qualquer pessoa, independentemente da posição ou grau hierárquico, que possua informações pormenorizadas sobre a posição dos planetas da Federação. E por certo que não o assustará ter de dar ordens àqueles que nominalmente são seus superiores — depois de dar ordens a um coronel do Corpo…
Conway sentiu a nuca a escaldar. Ignorou o remoque sobre Williamson e disse: — Pensei que íamos deixar isto vazio
— Não — responde u O’Mara, secamente — Isto tem um valor demasiado sentimental, monetário e estratégico. Esperamos poder manter alguns pisos a trabalhar, para o tratamento das vítimas sofridas péla força defensora. O coronel Skempton já está a trabalhar no problema da evacuação e ajudá-lo-á tanto quanto possa. Que horas são para si, Doutor?
Conway disse-lhe que sara da Vespasian duas horas depois do pequeno-almoço.
— Bom — disse O’Mara. — Pode contactar Skempton e ir trabalhar imediatamente. Para mim, há muito tempo que são horas de me deitar, mas dormirei aqui, para o caso de você ou o Coronel precisarem: de alguma coisa. Boa noite, Doutor,
Ao dizer aquilo tirou e dobrou o casaco descalçou-se e recostou-se. Dentro de segundos a sua respiração tornou-se profunda e regular.
CAPÍTULO XIII
Sete horas depois, Conway olhou para a secretária desarrumada, fatigado, mas com uma medida de triunfo, esfregou os olhos e fitou a secretária em frente da sua. Durante um momento sentiu que voltara a Etla e que um major Stillman, de olhos vermelhos, podia olhar para cima e perguntar o que ele queria. Mas quando ele falou quem olhou para cima foi um coronel Skempton, de olhos vermelhos.
— O detalhei dos pacientes a ser evacuados está pronto — disse Conway, exausto.: — Estão divididos por espécies, em primeiro lugar, o que indicará o número de naves necessário para os transportar e as condições de vida que deverão ser reproduzidas em cada nave. Para alguns dos tipos menos vulgares isso implicará alterações estruturais nas naves, o que demorará tempo. Depois, cada espécie está subdividida segundo os graus de gravidade do estado do paciente, o que determinará a ordem da sua partida…
Conway pensou amargamente que havia uma excepção: os doentes em estado demasiado grave para poderem ser transportados sem perigo de vida. Teriam de ser
evacuados em último lugar para que o tratamento pudesse ser prolongado tanto quanto possível, o que significava que o pessoal médico especializado, que então deveria já ter sido evacuado, teria de ser retido para o tratar, e então a sua vida seria posta em perigo pelos mísseis das naves do império. Nada parecia acontecer de uma maneira correcta e consecutiva.
— … Depois serão necessários alguns dias para que o departamento do major O’Mara processe o pessoal médico e de manutenção, mesmo que ele precise apenas de lhe fazer algumas perguntas. Quando cheguei, esperava que o Hospital já estivesse a ser atacado. De momento, não sei se devo adoptar um plano para uma evacuação em pânico, dentro de quarenta e oito horas, que é o tempo mínimo absoluto necessário e que talvez mate mais pacientes do que os que pode salvar, ou proceder a uma simples evacuação apressada.
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