James White - Médico espacial

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Conway tentou acalmá-lo começando a falar das suas anteriores experiências hospitalares, mas sem muito sucesso. Depois, subitamente, dobraram uma esquina e Conway viu o seu velho amigo Prilicla a sair de uma enfermaria lateral…

O AMSL começou a gritar e as suas oito pernas fizeram subitamente marcha-atrás. Uma delas bateu violentamente nas das pernas de Conway e fê-lo cair violentamente. O octópode fugiu pelo corredor fora, sempre a gritar.

— Que demónio! — Disse Conway, e foi muito pouco em relação ao que pensara.

— A culpa foi inteiramente minha. Assustei-o — Disse Prilicla enquanto se punha rapidamente de pé. — Aleijou-se, Doutor?

— Assustou-o?

A suave criatura de Cinruss, semelhante a um aranhiço, apresentou desculpas. — Sim, receio isso. A combinação da surpresa e do que parece ser uma neurose xenofóbica causou uma reacção de pânico. Ficou muito assustado mas não perdeu inteiramente o domínio de si próprio. Sofreu alguma coisa, Doutor?

— Só a minha dignidade — «resmungou Conway, pondo-se de pé para correr atrás do Creppeliano, que já não se via e quase não se ouvia.

A corrida na esteira do AMSL tornou-se num rápido ziguezague que era meio corrida e meio valsa. Aos seus superiores ele gritava: — Desculpe! — e aos iguais e inferiores berrava: — Arreda! — Aproximou-se bem depressa do AMSL, provando mais uma vez que dois pés são muito melhores que oito, e estava quase a apanhá-lo quando a criatura se meteu numa arrecadação de roupa. Conway parou, a escorregar, junto à porta ainda aberta, entrou e fechou-a firmemente atrás de si.

Tão calmamente quanto a falta de fôlego lhe permitia, disse: — Porque foi que fugiu?

As palavras explodiram subitamente do AMSL. o Tradutor filtrou todos os tons emocionais mas pela simples rapidez da fala era evidente que o Creppeliano estava a ter o equivalente a um ataque de histeria, e ao escutá-lo compreendeu que a leitura emocional feita por Prilicla fora correcta. Era uma neurose xenofóbica e não havia engano possível.

O’Mara dará cabo de ti se não tiveres cuidado contigo, pensou ele, amargamente.

Dadas mesmo as mais altas qualidades de tolerância e respeito mútuo, havia ainda ocasiões em que ocorriam atritos inter-espécies no Hospital. Situações potencialmente perigosas nasciam da ignorância ou da incompreensão, e uma criatura podia tornar-se xenofóbica até um ponto que afectava a sua eficiência profissional, a estabilidade mental ou ambas as coisas. Um médico terrestre que tivesse horror às aranhas não podia cuidar devidamente de um paciente Cinrusskino. E se um dos Cinrussíknos, como Prilicla, fosse tratar um doente terrestre com esse complexo…

Era da competência de O’Mara, como Psicólogo-Chefe, detectar e erradicar esses males — ou, se tudo o mais falhasse, retirar os indivíduos potencialmente perigosos — antes que esse atrito resultasse num conflito aberto. Conway não sabia como O’Mara reagiria perante um enorme AMSL que fugia em pânico perante uma criatura frágil como o Dr. Prilicla.

Quando os nervos do Creppeliano começaram a acalmar-se, Conway ergueu a mão para lhe chamar a atenção e disse: — Compreendo agora que o Dr. Prilicla se assemelha fisicamente a uma espécie predadora, pequena e anfíbia, nativa do seu planeta, e que na sua juventude assistiu a um episodio extremamente assustador com um desses animais. Mas o Dr. Prilicla não é um animal e a semelhança é puramente visual. Ele está longe de ser uma ameaça, mas você poderia tê-lo morto se o tocasse sem cuidado.

Conway terminou num tom sério: — Sabendo disso, seria capaz de fugir outra vez se encontrasse de novo essa criatura?

— Não sei! — Confessou o AMSL. — Talvez…

Conway suspirou. Não pôde deixar de recordar as suas primeiras semanas no Geral do Sector e as horríveis criaturas de pesadelo que afligiam o seu sono. O que tornava as criaturas particularmente horrorosas fora o facto de não serem frutos dia sua imaginação, mas realidades físicas que em muitos casos estavam apenas a algumas anteparas de distância.

Ele nunca fugira desses pesadelos que mais tarde se tinham tornado nos seus professores, colegas e eventualmente, amigos. Mas, para ser honesto consigo próprio, isso não fora devido tanto à resistência intestinal como ao facto de o extremo medo provocar em Conway uma tendência paralisante, em vez de o fazer fugir.

— Creio que necessita de assistência psiquiátrica, Doutor — Disse ele suavemente ao Creppeliano. — O psicólogo-chefe do Hospital ajudá-lo-á. Mas aconselho-o a não o consultar imediatamente. Passe uma semana ou mais um pouco a adaptar-se ã situação antes de ir falar com ele. Verificará que ele ficará muito mais satisfeito consigo por ter feito isso…

Silenciosamente, acrescentou:… E é menos provável que a mande embora, por ser incapaz de servir num hospital multiambiental.

O Creppeliano deixou a arrecadação sem necessidade de muita persuasão, depois de Conway lhe dizer que PrilliCla era o único GLNO que de momento havia no Hospital, e que não era provável que os seus caminhos se cruzassem duas vezes no mesmo dia. Dez minutos depois o AMSL estava no seu tanque de jantar e Conway corria para o seu próprio jantar pelo caminho mais curto.

CAPÍTULO VII

Por um golpe de sorte ele viu o Dr. Mannein numa mesa vaga, no recinto dos Superiores. Mannen era um terrestre que fora o superior de Conway e agora era um Médico-Chefe, bem a caminho de atingir a categoria de diagnosticador. Estava autorizado a reter três gravações fisiológicas — A de um Tralthano especialista em microcirurgia e duas que tinham sido feitas por cirurgiões das espécies de baixa gravidade LSVO e MSVK — mas, apesar disso, as suas reacções eram razoavelmente humanas. Naquele momento ele estava a comer uma salada com os olhos voltados para o céu — e para o tecto da sala — para não ver o que comia. Conway sentou-se na frente dele e fez um ruído que exprimia simultaneamente simpatia e uma interrogação.

— Tive um Tralthano e um LSVO na minha lista esta tarde; dois trabalhos bem longos — disse Mannen, a custo. — Sabes como isto é, estou a pensar demasiado como eles. Se esses malditos Tralthanos não fossem vegetarianos ou se os LSVO não se sentissem agoniados perante qualquer coisa que não pareça alpista… Hoje és qualquer outra pessoa?

Conway abanou a cabeça, — Apenas eu próprio. Não te importas que coma carne?

— Não. Limita-te a não falar nela.

— Não falarei,

Conway conhecia demasiado bem a confusão, a dupla visão mental e a severa perturbação emocional que surgia quando uma gravação fisiológica se integrava excessivamente no espírito de um operador. Recordava-se de que apenas três meses antes se apaixonara loucamente — loucamente — por um grupo de especialistas visitantes de Melf IV. Os Melfanos eram ELNT, criaturas de seis pernas, anfíbias e vagamente semelhantes a caranguejos, e enquanto metade do seu espírito tinha insistido em que tudo aquilo era ridículo, a outra metade pensava amorosamente naquela carapaça maravilhosa e sentia-se como se uivasse à Lua.

As gravações fisiológicas eram decididamente uma bênção muito confusa, mas o uso delas era necessário porque nenhum ser isolado podia pensar em reter no cérebro todos os dados fisiológicos necessários para o tratamento dos pacientes num hospital multiambiental. A incrível massa de dados necessários para tomar cuidado deles era fornecida por meio de gravações do educador, que eram simplesmente os registos cerebrais! de grandes especialistas médicos das várias espécies. Se um doutor terrestre tivesse de tratar um paciente Kelgiano, tomava uma das gravações fisiológicas DBLF até que o tratamento estivesse completo, e depois apagava-a. Mas os Médico-Chefes com deveres de professor eram muitas vezes obrigados a reter essas gravações por longos períodos, o que não era de modo algum divertido.

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