Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas

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A Cidade e as Estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

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«Quando fizemos essa descoberta, um problema em particular nos intrigou em Lys. A Batalha de Shalmirane jamais aconteceu… mas, ainda sim, Shalmirane existiu, e existe até hoje. Além disso, representa uma das maiores armas de destruição jamais construídas.»

«Levamos algum tempo para resolver esse enigma, mas a resposta, quando descoberta, mostrou-se muito simples. Há muito tempo, nosso planeta possuía um gigantesco satélite, a Lua. Quando, no embate da guerra contínua entre as marés e a gravidade, a Lua finalmente começou a cair, tornou-se necessário destruí-la. Shalmirane foi construída para esse fim, e em torno de sua utilização teceram-se as lendas que todos nós conhecemos.»

Callitrax sorriu, com certa tristeza.

— São muitas as lendas como essas, em parte verdadeiras, em parte falsas, e há outros paradoxos em nosso passado que ainda não foram solucionados. Esse problema, entretanto, compete mais ao psicólogo que ao historiador. Não se pode confiar plenamente nem mesmo nos registros do Computador Central, que mostram sinais claros de deturpação do passado mais remoto.

«Na Terra, apenas Diaspar e Lys sobreviveram ao período de decadência: Diaspar, graças à perfeição de suas máquinas, Lys, devido a seu isolamento parcial e aos inusitados poderes intelectuais de sua população. Mas ambas as culturas, mesmo quando conseguiram retornar a seu antigo nível, achavam-se distorcidas pelos temores e mitos que haviam herdado.»

«Não há por que deixarmos que esses temores continuem a perseguir-nos. Não me cabe, como historiador, prever o futuro, mas apenas observar e interpretar o passado. A lição, porém, é bastante clara, temos vivido muito tempo sem contacto com a realidade, e agora chegou o momento de reconstruirmos nossas vidas.»

Capítulo XXV

Jeserac caminhava em silêncio pelas ruas de uma Diaspar que ele nunca vira. Tão diferente, com efeito, da cidade onde passara todas as suas vidas, que não a teria reconhecido. No entanto, sabia tratar-se de Diaspar, embora não parasse para perguntar como o sabia.

As ruas eram mais estreitas, os edifícios mais baixos, e o Parque não existia mais, ou melhor, não existia ainda. Aquela era a Diaspar de antes da mudança, a Diaspar que estivera aberta ao mundo e ao Universo. O céu acima da cidade era de um azul-pálido, salpicado de nuvens esfiapadas, que lentamente se contorciam e giravam, levadas pelos ventos que sopravam sobre a face dessa Terra mais jovem.

Através das nuvens, assim como além delas, passavam viajantes mais concretos. Quilômetros sobre a cidade, marcando o azul com suas tênues esteiras, iam e vinham as naves que ligavam Diaspar com o mundo. Jeserac contemplou por longo tempo o mistério e a maravilha do céu aberto, e por um momento o medo roçou sua alma. Sentia-se nu e desprotegido, consciente de que aquela pacífica cúpula azul sobre sua cabeça não era mais do que o mais fino dos envoltórios — e que mais além se estendia o Espaço, com todo seu mistério e suas ameaças.

O medo não era bastante forte para paralisar-lhe a vontade. Em alguma parte de sua mente, Jeserac sabia que toda aquela experiência era um sonho, e um sonho não lhe podia fazer mal, até que acordasse novamente na cidade que conhecia.

Estava caminhando para o coração de Diaspar, em direção ao ponto onde, em sua própria era, situava-se o túmulo de Yarlan Zey. Não havia túmulo algum ali, naquela cidade antiga, apenas um edifício baixo e circular, em que se entrava por vários portais em arco. Junto de um desses portais, um homem esperava por ele.

Jeserac deveria ter ficado assombrado, mas agora já nada era capaz de surpreendê-lo. De alguma forma parecia certo e natural que ele devesse estar agora face a face com o homem que construíra Diaspar.

— Creio que você me reconhece — disse Yarlan Zey.

— Claro, já vi sua estátua mil vezes. Você é Yarlan Zey, e essa é Diaspar, tal como há um bilhão de anos. Sei que estou sonhando, e que nem eu nem você estamos realmente aqui.

— Nesse caso, não precisa ficar alarmado com nada que venha a acontecer. Siga-me, e lembre-se de que nada poderá fazer-lhe mal, pois, quando quiser, poderá despertar em Diaspar… em seu próprio tempo.

Obedientemente, Jeserac acompanhou Yarlan Zey, entrando no edifício. Seu espírito era uma esponja receptiva, incapaz de posicionamento crítico. Alguma lembrança, ou eco de lembrança, advertia-o de que alguma coisa iria acontecer em seguida, e ele sabia que no passado teria fugido daquilo, tomado de horror. Agora, entretanto, não sentia medo algum. Não só se sentia protegido pelo conhecimento de que aquela experiência não era real, como também a presença de Yarlan Zey parecia ser um talismã contra quaisquer perigos que pudessem confrontá-lo.

Havia poucas pessoas descendo pelas vias deslizantes que conduziam às profundezas do edifício, e ninguém lhes fazia companhia quando daí a momentos se colocaram, em silêncio, do lado do cilindro longo e aerodinâmico que, sabia Jeserac, era capaz de tirá-lo da cidade, numa jornada que outrora haveria de dilacerar-lhe a mente. Quando seu guia apontou a porta aberta, ele não fez mais que uma pausa momentânea antes de entrar.

— Viu? — disse Yarlan Zey, sorrindo. — Agora, acalme-se e lembre-se de que está em segurança… que nada pode fazer-lhe mal.

Jeserac acreditava nele. Sentiu apenas ligeiro estremecimento quando a entrada do túnel deslizou silenciosamente em sua direção e a máquina em que ele viajava começou a ganhar velocidade, arrojando-se pelas profundezas da terra. Quaisquer que fossem seus temores, haviam sido esquecidos em sua ansiedade de conversar com aquela figura quase mítica do passado.

— Não lhe parece estranho — começou Yarlan Zey — que, embora os céus estejam abertos para nós, tenhamos tentado soterrar-nos na Terra? É o começo da doença cujo fim você viu em sua época. A humanidade está tentando esconder-se, está assustada com aquilo que jaz lá fora, no espaço, e em breve terá fechado todas as portas que levam ao Universo.

— Mas eu vi naves espaciais sobre Diaspar — disse Jeserac.

— Não serão vistas por muito tempo ainda. Perdemos contacto com as estrelas, e em breve até os planetas estarão desertos. Levamos milhões de anos para realizar a jornada para o espaço, mas apenas alguns séculos para retornar às bases. E dentro de pouco tempo teremos abandonado quase toda a própria Terra.

— Por que fizeram isso? — perguntou Jeserac. Ele conhecia a resposta, mas por algum motivo sentiu-se impelido a formular a pergunta.

— Precisávamos de um refúgio onde nos abrigássemos de dois medos: o medo da Morte e o medo do Espaço. Éramos uma raça doente e não queríamos mais ter nada a ver com o Universo… e por isso fingimos que ele não existia. Já vimos o caos reinar entre as estrelas, e desejávamos paz e estabilidade. Por isso, Diaspar tinha de ser fechada, para que nada de novo jamais pudesse entrar na cidade.

«Projetamos a cidade que você conhece e inventamos um falso passado para ocultar nossa covardia. Ah, não fomos os primeiros a fazer isso… mas fomos os primeiros a fazê-lo completamente. E redesenhamos o espírito humano, retirando-lhe a ambição e as paixões mais violentas, de modo que se satisfizesse com o mundo que agora possuía.»

«Foi preciso mil anos para construir a cidade e todas as suas máquinas. A medida que cada um completava sua tarefa, eram lavadas as memórias de sua mente, implantando-se um padrão cuidadosamente planejado de falsas recordações, sendo sua identidade armazenada nos circuitos da cidade até que fosse necessário chamá-la de volta à existência.»

«Assim, chegou finalmente o dia em que já não restava em Diaspar um único homem vivo. Só havia o Computador Central, obedecendo às ordens com que fora alimentado e controlando os bancos de memória em que estávamos dormindo. Não havia ninguém que tivesse qualquer contacto com o passado… Assim, nesse ponto, a história começou.»

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