Arthur Clarke - O jardim de Rama

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Nesta sequência de O Enigma de Rama, é mostrada a vida dos astronautas que foram deixados a bordo da espaçonave extraterrestre Rama. Em sua interação com esse estranho habitat vão descobrir que existem outros tripulantes que os acompanham na viagem para fora do Sistema Solar.

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“Qual é o seu nome, rapaz?” perguntou Nicole, mas sua voz vacilou.

“Franz”, respondeu o rapaz com uma hesitação de perplexidade.

“Franz de quê?” disse Nicole.

“Franz Bauer”, respondeu ele.

“Pois muito bem, Franz Bauer”, disse Nicole, tentando forçar um sorriso, “será que por favor você poderia informar-me quanto tempo levará até que eu morra? Depois de aplicarem a corrente, é claro.”

“Eu não sei, realmente”, disse ele, um tanto confuso. “Perderá a consciência quase que instantaneamente, em uns dois segundos. Mas não sei quanto tempo…”

“Obrigada”, disse Nicole, começando a sentir-se desfalecente. “Será que agora podiam ir embora? Eu gostaria de ficar sozinha.” Os dois rapazes abriram a porta da cela. “E, se me permitem”, acrescentou Nicole, “será que poderiam me deixar uma das lanternas? E talvez papel e tinta, ou até mesmo um anotador eletrônico?”

Franz Bauer sacudiu a cabeça. “Sinto muito. Não podemos…”

Nicole despediu-se com um gesto e cruzou para o fundo da cela. Duas cartas, disse ela a si mesma, respirando compassadamente para recobrar as forças. Eu só queria escrever duas cartas, uma para Katie e uma para Richard. Já fiz minha paz definitiva com todos os demais.

Depois que os policiais saíram, Nicole relembrou as longas horas que passara no buraco em Rama, há tantos anos, quando esperara morrer de fome.

Passara então o que pensava seriam seus últimos dias relembrando os momentos felizes de sua vida. Isso não é necessário agora. Não há evento de meu passado que já não tenha sido inteiramente examinado. São as vantagens de dois anos na prisão.

Nicole ficou surpresa quando descobriu que estava zangada por não poder escrever suas duas cartas finais. Vou levantar a questão novamente de manhã.

Eles me deixarão escrever as cartas se eu fizer barulho suficiente. A despeito de si mesma, Nicole sorriu. “Não com delicadeza…” disse ela em voz alta. Repentinamente, sentiu seu pulso disparar de novo. Com os olhos da mente Nicole viu a cadeira elétrica na sala escura. Estava sentada nela; um estranho elmo foi preso à sua cabeça. O elmo começou a brilhar e Nicole viu-se caindo para a frente.

Meu Deus, pensou ela, seja você quem ou o que for, por favor, dê-me alguma coragem nesta hora. Eu estou muito assustada.

Nicole sentou-se em sua cama, na escuridão da cela. Em poucos minutos, sentiu-se melhor, quase calma. Viu-se especulando como seria o instante da morte. Será assim como adormecer, e depois nada? Ou será que alguma coisa especial acontece no último momento, alguma coisa que nenhum ser vivo conhece?

Uma voz a estava chamando de longe. Nicole agitou-se mas não acordou completamente. “Sra. Wakefield”, chamou de novo a voz.

Nicole sentou-se rapidamente na cama, pensando já ser de manhã. Sentiu uma onda de medo quando sua mente a informou que só tinha ainda umas poucas horas de vida. “Sra. Wakefield”, disse a voz, “aqui, do lado de fora de sua cela… É o Amadou Diaba.”

Nicole esfregou os olhos e se esforçou para ver a figura junto à porta, no escuro. “Quem?” disse ela, cruzando o quarto devagar.

“Amadou Diaba. Há dois anos a senhora ajudou o dr. Turner a fazer meu transplante de coração.”

“O que está fazendo aqui, Amadou? E como entrou?”

“Vim trazer-lhe uma coisa. Subornei todos os que foram necessários. Eu tinha de vê-la.”

Muito embora o homem estivesse só a cinco metros dela, Nicole só percebia muito vagamente sua silhueta no escuro. E seus olhos cansados também se confundiam. Em dado momento, quando tentou muito focalizar os olhos, por um instante pensou que o visitante fosse seu bisavô Omeh. Um calafrio cortante percorreu seu corpo.

“Está bem, Amadou” disse Nicole, afinal. “O que foi que você trouxe para mim?”

“Preciso explicar primeiro”, disse ele. “E mesmo aí pode ser que não faça muito sentido… Eu mesmo não compreendi direito. Eu só sei que tive que trazer, esta noite, para a senhora.”

Ele fez uma pequena pausa. Quando Nicole não disse nada, Amadou começou logo a contar sua história. “No dia seguinte ao da minha seleção para a Colônia Lowell, quando eu ainda estava em Lagos, recebi um recado estranho de minha avó Senoufo, dizendo que era urgente que eu a fosse ver. Fui na primeira Oportunidade, duas semanas mais tarde, depois de haver recebido outro recado de minha avó dizendo que minha visita era “questão de vida ou morte.”

“Quando cheguei à aldeia dela na Costa do Marfim, já era noite. Minha avó acordou e vestiu-se imediatamente. Acompanhados pelo pajé da aldeia, fizemos uma longa caminhada pela savana naquela mesma noite. Eu estava exausto quando chegamos ao nosso destino, uma pequena aldeia chamada Nidougou.” “Nidougou?” interrompeu Nicole.

“Isso mesmo”, respondeu Amadou. “Seja como for, havia lá um homem estranho e encarquilhado que deve ter sido alguma espécie de superxamã. Minha avó e nosso pajé ficaram em Nidougou enquanto esse homem e eu fizemos uma escalada exaustiva até uma montanha estéril ao lado de um pequeno lago.

Chegamos logo antes do nascer do sol. ‘Olhe’, disse-me o velho quando os primeiros raios do sol atingiram o lago, ‘olhe dentro do Lago de Sabedoria. O que vê?’ “Disse-lhe que via trinta ou quarenta objetos semelhantes a melões repousando no fundo de um lado do lago. ‘Ótimo’, disse ele sorrindo,’você sem dúvida é o certo’.

‘O certo o quê?’ perguntei-lhe.

“Ele não respondeu. Caminhamos em volta do lago, mais perto de onde os melões estavam submersos — não podíamos vê-los mais porque o sol já estava mais alto no céu — e o superxamã tirou de algum lugar um vidrinho pequeno.

Mergulhou-o na água, tampou-o e depois me deu. Também me deu uma pedrinha que parecia e tinha a forma daqueles objetos semelhantes a melões que estavam no fundo do lago.

‘São os presentes mais importantes que receberá em sua vida,’ disse-me ele.

‘Por quê?’, perguntei.

“Alguns segundos mais tarde seus olhos ficaram completamente brancos e ele caiu em um transe, entoando algo em Senoufo ritmado. Ele dançou por vários minutos e de repente pulou no lago para nadar.

‘Espere aí’, gritei eu. ‘O que devo fazer com seus presentes?’ ‘Leve-os sempre com você a todo lugar’, disse ele. ‘Quando chegar a hora, você vai saber’.”

Nicole pensou que o bater de seu coração tinha ficado tão alto que até Amadou o ouviria. Estendendo o braço através das grades da cela, ela tocou-lhe o ombro. “E ontem à noite”, disse ela, “uma voz em um sonho, que talvez nem sequer tenha sido um sonho, disse-lhe que me trouxesse o vidrinho e a pedra esta noite.”

“Exatamente”, disse Amadou. “Como é que a senhora soube?”

Nicole não respondeu. Não conseguia falar. Todo o seu corpo tremia.

Momentos mais tarde, quando Nicole sentiu os dois objetos em sua mão, seus joelhos estavam tão fracos que pensou que fosse cair. Agradeceu duas vezes a Amadou e insistiu para que ele se fosse antes que o descobrissem.

Ela cruzou lentamente a cela até a cama. Será possível? E como foi possível? Tudo isto de algum modo já era sabido desde o princípio? Melões manás na Terra? O sistema de Nicole estava sobrecarregado. Eu perdi o controle, pensou, e nem sequer ainda bebi do vidrinho.

Só segurar o vidro e a pedra relembrou Nicole vivamente da incrível visão que tivera no fundo do buraco em Rama II. Nicole abriu o vidro, respirou fundo duas vezes e engoliu precipitadamente o conteúdo. A princípio, pensou que nada estivesse acontecendo. O negror à sua volta não mudou. Mas, de repente, uma grande bola alaranjada formou-se no meio da cela. Ela explodiu e espalhou cor por toda a escuridão. Seguiu-se uma bola vermelha, depois uma púrpura. Quando Nicole recuou ante o brilho da explosão púrpura, ouviu um riso alto do lado de fora de sua janela. Olhou naquela direção.

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