Arthur Clarke - O jardim de Rama
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- Название:O jardim de Rama
- Автор:
- Издательство:Nova Fronteira
- Жанр:
- Год:1991
- ISBN:ISBN 85-209-0584-6
- Рейтинг книги:4 / 5. Голосов: 1
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Tenho uma proposta para você, ou melhor, a família tem uma proposta para você, que todos nós apoiamos.”
Nicole encarou a filha com expressão de perplexidade. Pela primeira vez, notou que Katie envelhecera muito nos dois anos desde que a vira pela última vez, “Não compreendo”, disse Nicole. “Que espécie de proposta?”
“Bem, como talvez você já saiba, o governo vem preparando o caso contra você já faz tempo. Agora já estão prontos para o julgamento. A acusação é sedição, que implica obrigatoriamente pena de morte. O promotor nos disse que as provas contra você são avassaladoras, e que com certeza será condenada. No entanto, em virtude de seus serviços passados à colônia, se você se declarar culpada da acusação menor de ‘sedição involuntária’, ele esquecerá…”
“Mas eu não sou culpada de nada”, disse Nicole com firmeza. “Eu sei, Mamãe”, replicou Katie, com um traço de impaciência. “Porém nós — Ellie, Patrick e eu — concordamos em que é muito provável que você seja condenada. O promotor prometeu que se você simplesmente se declarar culpada da acusação menor, você será imediatamente transferida para um ambiente mais agradável com permissão para ter visitas da família, inclusive sua netinha nova… Ele chegou mesmo a sugerir que talvez pudesse interceder para que Benjy fosse morar com Ellie e Robert…”
Nicole ficara muito perturbada. “E todos vocês acham que eu deveria aceitar essa barganha e me reconhecer culpada, muito embora tenha inabalavelmente proclamado minha inocência desde que fui presa?”
Katie acenou com a cabeça. “Não queremos que você morra. Especialmente sem que haja motivo”.
“Não haja motivo”, os olhos de Nicole de repente soltaram faíscas. “Você acha que eu estaria morrendo sem motivo?” Ela se afastou da mesa, levantou-se e começou a caminhar pela cela. “Eu estaria morrendo pela justiça”, disse Nicole, mais para si mesma do que para Katie, “ao menos assim o penso, e não há uma única alma neste mundo que me compreenda.”
“Mas, Mamãe”, exclamou Katie, “do que é que ia adiantar? Seus filhos é sua neta ficariam para sempre privados de sua companhia, Benjy iria ficar para sempre naquela instituição nojenta…”
“E então aparece essa barganha”, interrompeu-a Nicole, elevando a voz, “uma versão mais insidiosa do pacto de Fausto com o diabo… Abandone seus princípios, Nicole, e reconheça sua culpa, muito embora você jamais tenha transgredido. E não venda sua alma por alguma mera recompensa terrena. Não, isso seria muito fácil de rejeitar… Pedem-lhe que faça esse acordo porque sua família pode beneficiar-se dele… Será que algum apelo mais tentador poderá jamais ser feito a uma mãe?”
Os olhos de Nicole estavam em fogo. Katie pegou a bolsa, tirou um cigarro e o acendeu com mão trêmula. “E quem é que me vem aqui com tal proposta?”
continuou Nicole. Agora já estava gritando. “Quem me traz comida deliciosa e vinho e retratos de minha família para me amolecer para o golpe de faca autoinfligido que sem dúvida me há de matar com muito mais dor do que a cadeira elétrica? Ora, a minha filha, o amado fruto do meu ventre.”
Nicole de repente avançou e agarrou Katie. “Não banque o Judas para eles, Katie”, disse Nicole sacudindo a filha assustada. “Você é muito melhor do que isso. Com o tempo, se eles me condenarem e executarem com essas acusações falsas, você há de apreciar o que estou fazendo.”
Katie livrou-se das mãos da mãe e cambaleou para trás. Tirou uma baforada do cigarro. “Isso é só bafo, Mamãe”, disse ela um momento depois. “Bafo de merda, do princípio ao fim… Você está apenas sendo mais direita e santa do que os outros, como de hábito… Olhe, eu vim aqui para ajudá-la, para oferecer-lhe uma possibilidade de continuar viva. Será que nem por uma vez você será capaz de ouvir o que os outros dizem, na droga da sua vida?”
Nicole fixou Katie por vários segundos. Sua voz estava mais suave quando tornou a falar. “Eu estive ouvindo você, Katie, e não gostei do que ouvi. E estive também a observá-la… Não creio nem por um momento que você tenha vindo aqui hoje para me ajudar. Isso seria totalmente incoerente com tudo o que tenho visto do seu caráter nestes últimos anos. Tem de haver algum ganho para você nisso tudo…
“E tampouco acredito que de forma alguma você represente Ellie e Patrick.
Se assim fosse, eles teriam vindo com você. Devo confessar que por algum tempo, antes fiquei confusa e sentindo que talvez estivesse causando dor excessiva a meus filhos… Mas nestes últimos minutos percebi com muita clareza o que estava acontecendo por aqui… Katie, minha querida Katie…”
“Não me toque de novo”, gritou Katie, quando Nicole se aproximou dela.
Os olhos de Katie estavam rasos de lágrimas. “E poupe-me sua piedade de ser superior…”
A cela ficou momentaneamente em silêncio. Katie terminou seu cigarro e tentou se recompor. “Olhe”, disse ela finalmente, “não me importo merda nenhuma com o que você sinta por mim, isso não é importante, mas por que, Mamãe, por que não pode pensar em Patrick e Ellie e até mesmo na pequena Nicole? Será que ser santa é tão importante para você que eles tenham de sofrer por isso?”
“Com o tempo”, respondeu Nicole, “você há de compreender.”
“Com o tempo”, disse Katie com raiva, “você estará morta. Muito em breve… Será que você compreende que no momento em que eu sair daqui e disser a Nakamura que você não topou o trato, a data do seu julgamento será marcada?
E que você não tem a menor chance, não tem a menor porra de chance nenhuma?”
“Você não pode me assustar”, Katie. “Não posso assustá-la, não posso tocá-la, não posso sequer apelar para seu critério de julgamento. Como todos os santos bons, você só escuta suas próprias vozes.”
Katie respirou fundo. “Então, acho que isto é o fim… Adeus, mamãe.” A despeito de si mesma, Katie sentiu novamente lágrimas nos olhos. Nicole chorava abertamente. “Adeus, Katie”, disse ela. “Eu te amo.”
10
“A defesa pode, agora, apresentar seus argumentos finais.”
Nicole levantou-se de sua cadeira e caminhou em torno da mesa. Estava surpreendida de se sentir tão cansada. Os dois anos na prisão haviam positivamente diminuído sua lendária resistência.
Lentamente, ela se aproximou do júri de quatro homens e duas mulheres.
A mulher na primeira fila, Karen Stolz, era originariamente da Suíça. Nicole a conhecera bastante bem quando a sra. Stolz e seu marido operavam a padaria na esquina da casa dos Wakefields em Beauvois.
“Olá de novo, Karen”, disse Nicole em voz baixa, parando diretamente em frente aos jurados, sentados em duas filas de três cadeiras cada. “Como estão John e Marie?… Já devem ser adolescentes agora.”
A sra. Stolz remexeu-se na cadeira. “Estão ótimos, Nicole”, respondeu ela muito baixinho.
Nicole sorriu. “E você continua a fazer aqueles deliciosos pãezinhos de canela aos domingos de manhã?”
A batida do martelo do juiz soou por todo o tribunal. “Sra. Wakefield”, disse o juiz Nakamura, “esta não é bem a hora para esse tipo de conversa. Seus argumentos finais estão restritos a cinco minutos e o relógio já está correndo.”
Nicole ignorou o juiz. Inclinando-se por sobre a divisória entre ela e o júri, seus olhos fixaram-se em um magnífico colar em torno do pescoço de Karen Stolz. “As jóias são lindas”, disse ela em um murmúrio. “Porém eles teriam pago muito, muito mais.”
Novamente o martelo bateu. Dois guardas aproximaram-se rapidamente de Nicole, porém ela já se afastara de Karen Stolz. “Senhores e senhoras do júri, durante toda esta semana ouviram a promotoria repetidamente em insistir que eu incitei à resistência ao governo legítimo do Novo Éden. Por tais ações que me foram imputadas, sou acusada de sedição. Terão agora de decidir, com base nas provas apresentadas neste julgamento, se sou culpada. Por favor, lembrem-se, ao deliberar, de que a sedição é uma ofensa capital — um veredicto de culpada trará consigo necessariamente a pena de morte.
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