Arthur Clarke - O jardim de Rama

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Nesta sequência de O Enigma de Rama, é mostrada a vida dos astronautas que foram deixados a bordo da espaçonave extraterrestre Rama. Em sua interação com esse estranho habitat vão descobrir que existem outros tripulantes que os acompanham na viagem para fora do Sistema Solar.

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Nas celas anteriores, Nicole sempre tivera permissão para ler. Novos livrodiscos lhe eram trazidos da biblioteca sempre que pedia, de modo que os dias entre as visitas passavam de forma mais ou menos rápida. Ela relera quase todos os romances históricos de seu pai, além de alguma poesia, história, e alguns de seus livros médicos mais interessantes. Nicole ficara particularmente fascinada pelos paralelos entre a sua vida e as de suas duas heroínas de infância, Joana d’Arc e Eleonor de Aquitânia. Ela amparava sua própria força notando que nenhuma das duas mulheres permitira que suas posições básicas se alterassem a despeito de longos e difíceis períodos na prisão.

Logo que se mudou, quando a Garcia que a atendia na nova cela não devolveu seu ledor eletrônico junto com seus outros pertences pessoais, Nicole pensou que fosse apenas um simples engano. No entanto, depois de pedir o aparelho várias vezes, e este continuar a não aparecer, compreendeu que agora lhe era negado o privilégio da leitura.

O tempo passava muito lentamente para Nicole em sua nova cela. Durante várias horas por dia, ela deliberadamente caminhava de um lado para outro, tentando manter ativos seu corpo e sua mente. Tentou organizar essas sessões de caminhada, mantendo-se afastada de pensamentos a respeito de sua família, que ela sabia causarem inevitavelmente sensações de solidão e depressão sempre mais fortes, e voltando-se para conceitos e idéias filosóficas mais gerais. Muitas vezes, na conclusão de tais sessões, ela focalizava algum acontecimento passado de sua vida, tentando extrair dele algum significado mais profundo.

Durante uma dessas sessões, Nicole rememorou com clareza uma seqüência de acontecimentos que tiveram lugar quando ela tinha 15 anos. Àquela altura, ela e seu pai viviam confortavelmente aconchegados em Beauvois e Nicole estava fazendo mais do que bonito na escola. Ela resolvera entrar no concurso nacional que escolheria três mocinhas para desempenhar Joana d’Arc em quadros vivos que comemorariam os 750 anos do martírio da donzela em Rouen.

Nicole atirou-se no concurso com uma paixão e uma vontade que tanto emocionavam quanto preocupavam seu pai. Depois de ganhar o concurso regional em Tours, Pierre chegou mesmo a parar de trabalhar em seus romances por seis semanas a fim de ajudar sua amada filha a preparar-se para as finais em Rouen.

Nicole ficou em primeiro lugar, tanto na parte atlética quanto nas partes intelectuais do concurso. Até mesmo tirou nota alta na avaliação de interpretação. Ela e o pai estavam certos de que seria escolhida. Mas quando as vencedoras foram anunciadas, Nicole ficara entre as segundas colocadas.

Durante anos, pensou Nicole enquanto caminhava em sua cela no Novo Éden, pensei que havia fracassado. O que meu pai dissera sobre a França ainda não estar pronta para uma Joana d’Arc cor de cobre não teve importância. Em minha mente, eu fracassara. Fiquei arrasada. Minha auto-estima na verdade não se recuperou até as Olimpíadas, e aí passaram-se só uns poucos dias antes que Henry tomasse a me derrubar.

O preço foi terrível, continuou Nicole. Durante anos fiquei totalmente absorvida comigo mesma em razão de minha falta de auto-estima. Só muito mais tarde é que finalmente fiquei contente comigo mesma. E só então me tornei capaz de me dar aos outros. Parou por um momento em seus pensamentos. Por que será que tantos de nós passamos por essa mesma experiência? Por que a juventude será tão egoísta, por que haveremos de ter primeiro de encontrar a nós mesmos, para só depois compreender quanta coisa mais existe na vida? Quando a Garcia que sempre trazia suas refeições incluiu um pouco de pão fresco e algumas cenouras cruas no jantar, Nicole desconfiou de que alguma mudança estava para acontecer em seu regime. Dois dias mais tarde, a Tiasso entrou em sua cela com uma escova de cabelo, maquilagem, um espelho, e até um pouco de perfume. Nicole tomou um longo e farto banho e refrescou-se pela primeira vez em meses. Quando o bioma pegou a banheira de madeira e se preparou para sair, ele entregou-lhe um bilhete. “Você terá uma visita amanhã de manhã”, estava escrito.

Nicole não conseguiu dormir. De manhã, falou sem parar, como uma menina, conversando com seu amigo esquilo, discutindo suas esperanças e preocupações quanto ao encontro que se anunciava. Ajeitou várias vezes o rosto e os cabelos, antes de proclamar que nenhum dos dois tinha solução. O tempo passou muito devagar.

Finalmente, logo antes do almoço, ela ouviu passos humanos vindos pelo corredor na direção de sua cela. Nicole correu para a porta, esperando. “Katie”, gritou ela, quando viu a filha aparecer na última curva do corredor.

“Olá, Mamãe”, disse Katie abrindo a porta com a chave e entrando na cela.

As duas mulheres abraçaram-se por vários segundos. Nicole tentou reter as lágrimas que jorravam de seus olhos.

Elas sentaram-se na cama de Nicole, única peça de mobiliário do cômodo, e conversaram amigavelmente por vários minutos a respeito da família. Katie informou a Nicole que ela tinha uma netinha nova (“Nicole des Jardins Turner”, disse ela, “você deveria estar orgulhosa”) e depois puxou umas vinte fotografias.

As fotos incluíam instantâneos do bebê com seus pais, Ellie e Benjy em um parque em algum lugar, Patrick de uniforme, e até mesmo algumas de Katie de vestido de noite. Nicole estudou-as uma a uma, os olhos se enchendo de lágrimas a todo momento. “Ah, Katie”, exclamou várias vezes.

Quando acabou, Nicole agradeceu profusamente a filha por ter trazido as fotos. “Pode ficar com elas, Mamãe”, disse Katie, pondo-se de pé e caminhando até a janela. Abrindo a bolsa, ela tirou cigarros e isqueiro.

“Querida”, disse Nicole, hesitante, “será que poderia não fumar aqui? A ventilação é péssima. O cheiro iria durar várias semanas.”

Katie encarou a mãe por alguns momentos, depois guardou os cigarros e o isqueiro na bolsa. Nesse momento, um par de Garcias apareceu carregando uma mesa e duas cadeiras.

“O que é isso?” perguntou Nicole.

Katie sorriu. “Nós vamos almoçar juntas. Mandei preparar algo de especial para esta ocasião — frango com molho de cogumelos em vinho”.

A comida, que cheirava deliciosamente, logo depois foi trazida à cela por uma terceira Garcia e colocada na mesa coberta ao lado da louça e da prata de ótima qualidade. Havia até uma garrafa de vinho e dois copos de cristal.

Foi difícil para Nicole lembrar-se de suas boas maneiras. O frango estava tão delicioso, os cogumelos tão macios, que ela comeu a refeição inteira sem falar.

De vez em quando, ao tomar um gole de vinho, Nicole murmurava “mmmm”, ou “fantástico”, porém basicamente não disse nada enquanto seu prato não foi completamente limpo.

Katie, que se habituara a comer muito pouco, mordiscou a comida e olhou para a mãe. Quando Nicole acabou, Katie chamou uma Garcia para remover os pratos e trazer café. Fazia quase dois anos desde que Nicole bebera uma boa xícara de café.

“Então, Katie”, disse Nicole com um sorriso caloroso, depois de agradecer pelo almoço, “e você? O que anda fazendo?” Katie deu uma gargalhada grosseira. “A merda de sempre. Agora sou “Diretora de Entretenimento” de todo o conjunto Vegas… Programo os números a serem apresentados… As coisas vão indo muito bem apesar…” Katie interrompeuse a tempo, lembrando-se de que sua mãe não sabia que houvesse uma guerra no segundo habitat.

“Encontrou um homem que aprecie os seus atributos?” perguntou Nicole, com tato.

“Ninguém que fique.” Katie ficou meio constrangida com a própria resposta e repentinamente ficou agitada. “Escute aqui, Mamãe”, disse ela inclinando-se sobre a mesa. “Não vim aqui para discutir minha vida amorosa…

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