Arthur Clarke - O jardim de Rama
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- Название:O jardim de Rama
- Автор:
- Издательство:Nova Fronteira
- Жанр:
- Год:1991
- ISBN:ISBN 85-209-0584-6
- Рейтинг книги:4 / 5. Голосов: 1
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“Os dois indivíduos eram seu irmão Benjy e você”, concluiu Robert, desajeitadamente. “Você é a que fica fora de todo e qualquer grupo.”
“E eu deveria me preocupar com isso?”, indagou Ellie depois que eles haviam caminhado mais uns trinta metros em silêncio.
“Acho que não”, disse Robert, casualmente. “Provavelmente, é só um artifício da métrica particular que Ed escolheu. Ou então foi cometido algum tipo de erro… Porém, seria fascinante se de algum modo a radiação cósmica pudesse ter alterado sua estrutura genética durante seu desenvolvimento embrionário.”
A essa altura, eles já haviam chegado à praça principal de Positano. Ellie inclinou-se e beijou o marido. “Isso foi muito interessante, querido”, disse ela caçoando um pouquinho dele, “mas ainda não tenho a certeza de saber do que é que você estava falando.”
Uma grande armação para bicicletas ocupava a maior parte da praça.
Duas dúzias de filas e outras tantas colunas de postos para estacionamento espalhavam-se pela área defronte da qual existira a estação ferroviária. Todos os coloniais, com exceção dos líderes do governo, que tinham carros elétricos, agora usavam bicicletas como meio de transporte.
O serviço de trens do Novo Éden fora interrompido pouco depois do início da guerra. Os trens originalmente haviam sido construídos pelos extraterrestres com materiais muito leves e excepcionalmente fortes, que as fábricas humanas na colônia jamais foram capazes de duplicar. Tais ligas eram extremamente valiosas para várias funções militares. Em meados da guerra, portanto, a agência de defesa havia requisitado todos os carros do sistema ferroviário.
Ellie e Robert partiram em suas bicicletas na direção do lago Shakespeare.
A pequena Nicole havia acordado e olhava tranqüilamente a paisagem à sua volta. Eles passaram o parque onde o Dia do Assentamento era sempre celebrado, depois viraram para o norte. “Robert”, disse Ellie muito séria. “Você tornou a pensar sobre a longa discussão que tivemos ontem à noite?”
“Sobre Nakamura e política?”
“É. Continuo a achar que nós deveríamos nos opor a seu decreto suspendendo as eleições até a guerra acabar… Você tem grande projeção na colônia. A maior parte dos profissionais da saúde seguiriam uma oposição sua.. Nai pensa até que os operários da fábrica em Avalon seriam capazes de fazer greve.”
“Eu não posso”, disse Robert após um longo silêncio. “E por que não, querido?”
“Porque acho que não iria funcionar… Em sua visão idealista do mundo, Ellie, as pessoas agem por engajamento com princípios ou valores. Na realidade, elas não se comportam assim. Se nos opusermos a Nakamura, o resultado mais provável é o de que seríamos presos. O que aconteceria então à nossa filha? Além do mais, todo o apoio para o trabalho com RV-41 seria retirado, deixando essa pobre gente em posição pior do que já está. O hospital ficaria com menos pessoal ainda… Muita gente sofreria com o nosso idealismo. Como médico, julgo tais possíveis conseqüências inaceitáveis.”
Ellie enveredou com a bicicleta para um pequeno parque a mais ou menos quinhentos metros das primeiras edificações da Cidade Central. “Por que estamos parando?” perguntou Robert. “Estão nos esperando no hospital.”
“Quero tirar cinco minutos para ver as árvores, cheirar as flores, e abraçar Nicole.”
Depois que Ellie desmontou, Robert ajudou-a a tirar a menina das costas.
Ellie então sentou-se na relva com Nicole no colo. Nenhum dos dois adultos disse coisa alguma enquanto observavam Nicole examinar três folhas de grama que arrancara com sua mão rechonchudinha.
Finalmente, Ellie abriu um cobertor e deitou nele, delicadamente, a filha.
Depois se aproximou do marido e passou-lhe os braços em torno do pescoço. “Eu te amo, Robert, muito e muito”, disse ela. “Mas devo admitir que às vezes não concordo totalmente com você.”
9
A luz vinda da solitária janela da cela formava um desenho no reboco da parede oposta à cama de Nicole. As barras da janela criavam a imagem de um quadrado com um plano para jogo-da-velha, uma matriz quase perfeita de trêspor-três. A luz na cela avisava Nicole de que estava na hora de ela se levantar. Ela cruzou o quarto desde o catre de madeira onde dormia, e lavou o rosto na pia.
Depois, respirou fundo e tentou reunir suas forças para enfrentar o dia.
Nicole estava razoavelmente certa de que sua mais recente prisão, na qual estava havia já uns cinco meses, ficava em algum ponto do Novo Éden na área de plantio entre Hakone e San Miguel. Tivera os olhos tapados ao ser transferida a última vez. Nicole concluíra rapidamente, no entanto, que estava em área rural.
Ocasionalmente um forte odor de animais entrava na cela pela janela de quarenta centímetros quadrados bem junto ao teto e, além do mais, ela não conseguia ver nenhuma espécie de iluminação entrando pela janela quando era noite no Novo Éden.
Estes últimos meses foram os piores, pensou Nicole, ao ficar nas pontas dos pés para empurrar algumas gramas de arroz de sabor artificial pela janela.
Nada de conversa, nada de leitura, nada de exercício. Duas refeições por dia de arroz e água. O pequeno esquilo vermelho que a visitava todo dia de manhã apareceu do lado de fora. Nicole podia ouvi-lo. Ela recuou para o fundo da cela a fim de poder vê-lo comer o arroz.
“Você é minha única companhia, meu belo amigo”, disse ela em voz alta.
O esquilo parou de comer e ficou ouvindo, sempre alerta ante a possibilidade de algum perigo. “E nunca entendeu uma só palavra do que eu digo.”
O esquilo não se demorou. Assim que acabou de comer sua ração de arroz, foi-se embora, deixando Nicole sozinha. Por vários minutos, ela ficou olhando para a janela, para onde estivera o esquilo, imaginando o que teria acontecido com sua família.
Até seis meses antes, quando seu julgamento por sedição fora “indefinidamente adiado”, na última hora, Nicole podia ter uma visita por semana, durante uma hora. Mesmo sendo a conversa testemunhada por um guarda e qualquer menção sobre política ou acontecimentos do momento estritamente proibida, ela aguardara sofregamente suas sessões semanais com Ellie ou Patrick. Geralmente, era Ellie quem vinha. Por meio de frases muito cuidadosamente redigidas por parte dos dois filhos, Nicole deduzia que Patrick estava envolvido em alguma espécie de trabalho governamental e só tinha tempo ocasionalmente.
Nicole ficara a princípio zangada e, a seguir, deprimida, ao saber que Benjy tinha ido parar em uma instituição e não teria permissão para vê-la. Ellie tentara garantir-lhe que Benjy estava bem, dadas as circunstâncias. Haviam falado muito pouco sobre Katie. Nem Ellie e nem Patrick souberam como explicar a Nicole que sua irmã mais velha não mostrara realmente o menor interesse em visitar a mãe.
A gravidez de Ellie era sempre um tópico tranqüilo de conversar, durante aquelas primeiras visitas. Nicole vibrava ao tocar na barriga da filha ou ao conversar sobre os sentimentos especiais de uma futura mãe. Ellie contava como o bebê era ativo. Nicole compartilhava a experiência e comparava com as suas próprias (“Grávida de Patrick”, disse Nicole certa vez, “nunca me sentia cansada.
Você por outro lado foi um pesadelo para sua mãe — sempre dando pontapés no meio da noite, quando eu queria dormir”); se Ellie não se sentia bem, Nicole receitava alimentos ou atividades físicas que a ajudaram em circunstâncias semelhantes.
A última visita de Ellie tivera lugar dois meses antes da data prevista para o nascimento do bebê. Nicole fora removida para sua nova cela na semana seguinte, e não falara mais a um único ser humano, desde então. Os biomas mudos que atendiam Nicole jamais davam qualquer indicação de haver ouvido suas perguntas. Uma vez, em um ataque de frustração, ela gritava com a Tiasso que lhe dera seu banho semanal. “Não compreende? Minha filha estava para ter um bebê, meu neto, algum dia da semana passada. Eu preciso saber se eles estão bem!”
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