Arthur Doyle - A cidade submarina

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A cidade submarina: краткое содержание, описание и аннотация

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Este livro de Arthur Conan Doyle conta a aventura de três homens, Cirus Headlei, Dr. Maracot e o sr. Bill Scanlan, quando o desceram através de um «engenho submarino» (na época em que a história foi escrita não deviam existir submarinos) para fazer pesquisas subaquáticas. Miraculosamente, após um acidente em que sua engenhoca arrebentou o cabo, que os ligava ao navio, eles desceram a grandes profundidades e foram salvos da morte por um estranho povo que vivia sob o mar.

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Havia um outro fenômeno das grandes profundidades pelo qual não esperávamos. Eram os furacões que freqüentemente ocorrem aí. Parecem ser causados pela passagem periódica de correntes submarinas, difíceis de prever e terríveis em seus efeitos, causando em sua passagem tanta confusão e transtorno como as ventanias mais violentas da terra. Sem isto gerar-se-iam sem dúvida putrefações resultantes da estagnação, havendo portanto aqui, como em tudo na natureza, um excelente fim em vista; o espetáculo contudo não deixava por isso de ser alarmante.

Na primeira ocasião em que me vi envolvido em tal ciclone de água havia saído com aquela muito cara pessoa a que já aludi, Mona, a filha de Manda. Havia mais ou menos a uma milha de distância da colônia uma pitoresca elevação recoberta de algas das mais variadas cores. Era este o jardim dileto de Mona, que o tratava com especial carinho. Nele se emaranhavam lindas serpulárias cor-de-rosa, ofiúrides de cor púrpura e holotúrias rubras. Naquele dia ela me levara para vê-lo e foi enquanto estávamos lá que a borrasca começou. Tão forte era a corrente que subitamente desabou sobre nós que só nos amparando mutuamente e nos abrigando atrás das rochas é que conseguimos impedir que a água nos arrastasse. Notei que esta violenta torrente de água era quente, de um calor apenas suportável, mesmo, o que pode significar que haja uma origem vulcânica nestes fenômenos e que sejam o resultado de algum distúrbio sísmico submarino em regiões distantes do leito do oceano. A lama orgânica da grande planície foi elevada em turbilhões pela força da corrente e a claridade diminuída devido à quantidade de lodo em suspensão na água que nos cercava. Encontrar o caminho para voltarmos era completamente impossível, pois estávamos totalmente desorientados e de qualquer modo mal nos podíamos mover contra a força das águas. Para complicar ainda mais nossa situação, um peso crescente sobre o peito e certa dificuldade em respirar revelou-me que nossa provisão de oxigênio começava a esgotar-se.

É nestas ocasiões, quando nos achamos na imediata presença da morte, que as grandes paixões surgem à tona, submergindo todos os sentimentos de menor intensidade. Só naquele momento é que fiquei sabendo que amava minha graciosa companheira, que a amava com todo o meu coração, amava-a com um amor que se enraizara tão profundamente em minha alma que fazia parte de meu próprio ser. Que estranho sentimento é um amor como esse! Como é difícil analisá-lo! Não era pelo seu rosto nem pelo seu corpo adorável que a amava. Não era por sua voz, se bem que fosse a mais musical que ouvira até então, nem por estimar seus dotes de espírito, pois só podia ler seus pensamentos na expressão mutável de seu rosto. Não, o que nos unia para sempre era alguma coisa que via através de seus olhos sonhadores, um elo invisível bem no íntimo de nossas almas. Segurei sua mão na minha, lendo em seu rosto que todos os meus pensamentos e emoções chegavam até seu espírito receptivo. A morte ao meu lado não a atemorizava e quanto a mim esse pensamento me fazia o coração palpitar.

Mas isso não deveria suceder. Pensar-se-ia que nossos invólucros de vidro impediriam a penetração de todo o som do exterior, mas a verdade é que certas vibrações particulares atravessavam-nos facilmente, ou pelo seu choque contra os mesmos despertavam vibrações análogas no seu interior. Ouvi um retumbo grave e vibrante como o de um gongo distante. Não sabia o que poderia significar, mas minha companheira pareceu compreender. Segurando sempre a minha mão ela se levantou de nosso abrigo, e, após ficar alguns momentos à escuta, curvou-se e pôs-se a caminhar contra a torrente. Era uma luta contra a morte aquela, pois a cada momento a opressão que sentia no peito tornava-se mais insuportável. Vi seu rosto amado olhando ansiosamente para o meu e cambaleando pus-me a caminho na direção que ela me indicava. Sua aparência e seus movimentos mostravam-me que sua reserva de oxigênio estava menos rarefeita que a minha. Continuei caminhando enquando a Natureza o permitiu, mas subitamente tudo pareceu girar ao meu redor. Estendi os braços e caí sem sentidos sobre o fundo fofo do oceano.

Quando voltei a mim encontrava-me no meu próprio leito, no interior do Palácio Atlante. O velho sacerdote vestido de amarelo se achava ao meu lado, com um frasco de um estimulante qualquer na mão. Maracot e Scanlan estavam curvados sobre mim com uma expressão inquieta nos rostos e Mona se achava ajoelhada aos pés da cama, com as feições exprimindo terna ansiedade. Parece que a corajosa moça se tinha dirigido o mais depressa que pôde para a porta do refúgio, na qual era costume nessas ocasiões bater um grande gongo para orientar algum companheiro que se houvesse extraviado. Lá, ela explicara minha situação, tendo levado até onde me achava a expedição de salvação, da qual faziam parte meus dois companheiros, que me haviam trazido carregado. Tudo o que eu possa fazer nesta vida será na realidade Mona que o fará, pois minha vida é uma dádiva sua.

Agora que por um milagre ela veio comigo para o mundo de cima, o mundo humano que o céu recobre, é estranho refletir sobre o fato de que meu amor era tal que eu estava disposto com todas as veras da minha alma a permanecer para sempre nas profundezas oceânicas, pelo menos enquanto ela me amasse. Durante muito tempo não pude compreender aquele vínculo fortíssimo que nos unia e que eu podia ver que era sentido tão fortemente por ela quanto por mim. Foi Manda, seu pai quem me deu a sua explicação, que era tão inesperada quanto satisfatória.

Ao perceber nosso caso de amor, ele se limitara a sorrir com o ar indulgente e benévolo de alguém que vê realizar-se aquilo que já previra. Mas um dia ele me chamou e levou-me ao seu próprio quarto, onde colocara aquela tela prateada que refletia o pensamento. Nunca, enquanto estiver vivo, poderei esquecer o que ele nos mostrou a mim e a ela. Sentados lado a lado, com as mãos unidas, assistíamos arrebatados àquele suceder-se de quadros que passava diante de nossos olhos, formados e projetados graças àquela memória racial do passado que os atlantes possuem.

Apareceu uma península eriçada de rochedos, avançando por um lindo oceano azul. É bem possível que eu não tenha dito antes que nestes refletores do pensamento a cor é reproduzida tão bem quanto a forma. Neste promontório havia uma grande casa de arquitetura extravagante, vasta e bela, com seu teto vermelho e suas paredes brancas. Um pequeno bosque de palmeiras a cercava. Neste bosque parecia haver um acampamento, pois entrevíamos por entre as árvores o branco do pano das tendas e aqui e além o brilho das armas de alguma sentinela montando guarda. Fora deste bosque caminhava um homem de meia idade, vestido com uma armadura de malhas e com um pequeno e leve escudo redondo no braço. Carregava alguma coisa na outra mão, mas eu não podia distinguir se seria uma espada ou um dardo. Certa ocasião voltou o rosto para nós e vi imediatamente que era da mesma raça que os atlantes em cujo meio eu estava. Podia realmente ter sido o irmão gêmeo de Manda, tanto se parecia com ele, mas suas feições eram duras e ameaçadoras — a de um homem brutal, mas que é brutal não por ignorância, mas por sua própria natureza. A crueldade unida à inteligência constituem a mais perigosa de todas as combinações. Nessa testa alta e nesse rosto sardônico e de barba longa sentia-se a verdadeira essência do mal. Se esta era realmente alguma encarnação anterior de Manda — e este por seus gestos, parecia querer significar-nos que sim — então ele se elevara muito em alma, se não em espírito, desde essa época.

Ao se aproximar da casa vimos uma jovem sair ao seu encontro. Estava vestida à moda das gregas antigas, com uma longa túnica flutuante, a vestimenta mais simples e todavia a mais bela e majestosa que a mulher já usou. Suas maneiras ao se aproximar dele eram cheias de submissão e reverência — as maneiras de uma filha obediente dirigindo-se a seu pai. Ele contudo repeliu-a brutalmente, levantando a mão para bater-lhe. Ela recuou, mas ao fazê-lo o sol caiu em cheio sobre seu rosto belo e banhado de lágrimas e eu vi então que era a minha Mona.

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