Richard Bach - Um

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Um: краткое содержание, описание и аннотация

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E se o espaço mudasse de posição e o tempo se curvasse e pudéssemos nos conhecer como seremos daqui a vinte anos? E se pudéssemos conversar, face a face, com as pessoas que fomos no passado, com as pessoas que somos em vidas paralelas, em mundos alternativos? O que lhes diríamos, o que lhes perguntaríamos? Em que sentido mudaríamos se soubéssemos aquilo que nos espera além do espaço e do tempo?
UM é o romance mais surpreendente de Richard Bach. Tão cheio de aventura quanto
tão divertido quanto
tão inspirador quanto Neste livro, ele viaja com a mulher, Leslie, a um mundo onde a sobrevivência depende de descobrirem o que outros aspectos deles mesmos aprenderam em caminhos que eles jamais trilharam; onde a imaginação e o medo são instrumentos para salvar e destruir mundos; e onde morrer é um passo no triunfo sobre a morte.
Do mesmo modo que o mundo pode não ser o que parece, mostram os Bach, também nós podemos ser mais do que o que parecemos. UM é uma curiosa fantasia que se apóia tanto na ciência quanto na espiritualidade — uma surpreendente porta entreaberta para um caminho diferente na busca de nós mesmos.

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“Aí lembro a ela que este mundo é feito de ilusões, não se pode levá-lo tão a sério, e que acho que vou trabalhar no avião. É uma simples verdade, mas quando saio, ela olha para mim como se quisesse me matar! — Continuou deitado na cama como se estivesse num divã de analista. — Ela mudou, a tensão a fez mudar. Não é mais charmosa, engraçada ou bonita como antes. É como se estivesse dirigindo um trator o dia todo, numa obra de terraplenagem; é tanta papelada que precisa estar pronta em 15 de abril ou 30 de dezembro ou 26 de setembro que se ela parar um pouco, acaba sepultada pelo papelório, aí eu pergunto o que foi que aconteceu com nossa vida e ela berra: “Bem se você carregasse um pouco dessa carga aqui, poderia descobrir!”

Se eu não soubesse que ele era eu, teria dito que aquele homem estava delirando.

No entanto, certa vez, por pouco eu não tomara aquele caminho, ficara quase tão maluco como ele parecia agora. É tão fácil se perder num furacão de detalhes, protelar as coisas mais importantes da vida porque se tem certeza de que nada pode ameaçar um amor tão bonito, e depois um dia descobrir que a própria vida se transformou num pormenor e que no processo a gente se tornou um estranho para a pessoa a quem mais ama.

— Já passei por isso — falei, forçando um pouco a verdade. — Não se importa se lhe fizer uma pergunta?

— Qualquer uma. Pergunte. Nada me afeta. É o fim de nós dois.

Ela não me tolera mais. — Deu de ombros, e continuou: — Não foi minha culpa. Coisinhas, minúcias, realmente podem ser fatais, mas se tratava de nós! Éramos as pessoas que nós dois tínhamos procurado no mundo inteiro, almas irmãs! Você consegue imaginar? Eu volto um pouco a meus hábitos, fico uns dias meio preguiçoso, e ela se queixa de que estou arranjando mais trabalho para ela, quando já está se afogando! Ela prepara uma lista de coisinhas que quer que eu faça, e esqueço de alguma coisa, de uma bobagem qualquer, como trocar uma lâmpada, e ela me acusa de descarregar tudo em cima das costas dela.

Está entendendo o que quero dizer?

“Está certo que eu devia ajudar, mas o tempo todo? E mesmo que eu não ajude, isso é razão para acabarmos com nosso casamento?

Não deveria ser. Mas as coisas vão se acumulando, uma pedrinha, mais outra pedrinha e de repente a ponte desaba, e nada mais pode repô-la no lugar. Pedi a ela que deixasse dessa mania, mas nããão! Antes nosso casamento era amor e respeito, agora é tensão, trabalheira sem fim e raiva. Ela não consegue ver o que é mais importante! Ela…

— Rapaz, diga-me uma coisa — falei, interrompendo o monólogo.

Ele parou de se lamentar, olhou para mim, surpreso por eu ainda estar ali.

— Por que sua mulher deveria amá-lo? O que você tem de tão espetacular para ela ficar apaixonada por você?

Ele franziu a testa, abriu a boca, mas não pronunciou uma palavra. Era como se eu fosse um bruxo que lhe tivesse roubado o dom da fala. Depois desviou os olhos para a chuva.

— Qual foi mesmo a sua pergunta? — inquiriu, após algum tempo.

— O que você tem de tão espetacular para ela ficar apaixonada por você? — repeti, paciente.

Ele pensou de novo e desistiu.

— Não sei.

— Você é carinhoso com ela?

Ele balançou a cabeça, num gesto quase imperceptível.

— Agora não sou mais. Mas é difícil a gente ser se…

— É compreensivo, dá-lhe apoio?

— Francamente? — Pensou um pouco mais. — Não.

— É comunicativo, sabe conversar?

— Às vezes. Bem, raramente. Não.

— É aberto, sensível aos sentimentos dela?

— Não posso dizer que seja. — Rilhou os dentes. — Não.

Pensava antes de responder cada pergunta minha. Fiquei a imaginar se ele reunia coragem para responder, ou se a honestidade o compelia a buscar as verdades mais profundas.

— É comunicativo, fascinante, divertido, interessante, esclarecedor… atencioso, entusiasta?

Ele sentou-se pela primeira vez, olhando para mim.

— Às vezes. Bem, quase nunca. — Fez uma longa pausa. — Não.

— É romântico? É solícito? Faz agrados a ela?

— Não.

— Cozinha bem? Deixa as coisas em ordem dentro de casa?

— Não.

— É prestativo, inspira confiança, resolve problemas?

— Não.

— Um hábil homem de negócios?

— Não.

— Para ela, você é um abrigo nas horas difíceis?

— Não.

— É amigo dela?

Ele pensou mais tempo para responder.

— Não — disse por fim.

— Se você tivesse aparecido com todos esses defeitos ao primeiro encontro, acredita que ela desejaria um segundo?

— Não.

— Então, por que ela não o deixou antes? Por que ela ficou?

Seu olhar para mim foi carregado de dor.

— Porque é casada comigo!

— É provável.

Ficamos em silêncio, pensando sobre o caso.

— Você conseguirá mudar, transformar todos esses nãos em respostas positivas?

Ele olhou para mim, exausto.

— Claro que é possível. Eu era o melhor amigo dela, eu era… — Fez uma pausa, tentando lembrar-se do que era.

— Essas coisas, essas qualidades lhe fariam mal se você as recuperasse? Será que treiná-las… de alguma forma o diminuiria!

— Não.

— Tornaria você infeliz?

— Não.

— O que perderia se as praticasse?

— Nada!

— O que ganharia?

— Ganharia? — perguntou. Fez uma lista, lentamente. — Amor. Paz. Romance. Participação. Auto-respeito. Conhecimento.

Desenvolvimento. Compreensão. Prazer. Orgulho. Felicidade…

— Então…

— Então? — perguntou. A mente ainda voltada para os ganhos.

— Então, o que vai fazer?

Pôs-se de pé num salto, imaginando.

— Mudar! — disse, com o rosto banhado de nova luz. Por que não pude pensar nessas coisas sozinho? — perguntou. Olhou para mim. — Bem, na verdade acho que pensei.

— Você levou anos escorregando para onde está, abandonado por uma mulher que não o suporta mais. Quantos anos levará para subir de volta?

A pergunta apanhou-o de surpresa.

— Nenhum. Eu apenas mudei.

— Tão depressa?

— Não é preciso tempo para mudar assim que se compreende o problema. Se alguém lhe entrega uma cascavel, você não leva muito tempo para largá-la, não é? Por acaso vou ficar com essa cascavel na mão? Só porque ela sou eu? Não, obrigado!

— Muita gente faria isso.

— Não sou muita gente. Estive deitado aqui dois dias, imaginando que as pessoas apaixonadas que fomos, a Leslie e o Richard que fomos, haviam fugido para um futuro feliz e diferente, juntos, e nos deixado nesta dimensão desgraçada, na qual sequer podemos conversar. Eu tinha certeza absoluta de que a culpa era dela, e não conseguia achar uma saída porque, para as coisas melhorarem, ela teria de mudar. Mas agora… Se a culpa é minha, posso mudar a situação! E se eu mudar, e permanecer mudado por um mês e ainda continuarmos infelizes, aí poderemos falar sobre mudar Leslie! — Olhou para mim como se eu fosse um brilhante terapeuta. — Sabe de uma coisa? quero fazer algumas perguntas. Por que precisei que você viesse a mim, não sei de onde? Por que eu mesmo não me fiz essas perguntas? Há meses!

— Por que não fez? — perguntei.

— Não sei. Burrice. Desatenção. Fiquei tão ocupado em ter ressentimentos contra ela, e todos os problemas… era como se ela estivesse causando esses problemas, em vez de estar tentando resolvê-los, e eu sentia piedade de mim, pensando em como uma pessoa que eu tinha amado tanto pudera mudar assim. — Sentou-se na cama, enterrou a cabeça nas mãos por um instante.

— E agora que de repente percebeu a verdade, não vai se esquecer de fazer essas perguntas a si mesmo de vez em quando? Ele ergueu os olhos, rindo.

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