Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre

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— Bem — disse Pilatos —, pois assim seja. Olhou à volta, relanceou o olhar pelo mundo visível e surpreendeu-se com a mudança ocorrida. Desaparecera a roseira carregada de flores, tal como tinham desaparecido os ciprestes que bordejavam o terraço superior, e a romeira, e a estátua branca entre a verdura, e a própria verdura. Em vez de tudo isso, avançava uma espécie de onda púrpura, na qual as algas se agitavam e avançavam para algures, e com elas avançava o próprio Pilatos. Arrastava-o agora, sufocando-o e queimando-o, a mais terrível das cóleras, a cólera da impotência.

— Sinto-me sufocar — murmurou Pilatos —, sinto-me sufocar.

Com a mão fria e húmida arrancou a fivela da gola da capa, que caiu na areia.

— Hoje está abafado, anda por aí tempestade — disse Caifás sem desviar os olhos do rosto afogueado do procurador e prevendo todos os momentos que ainda se aproximavam. “Oh, que terrível mês de Nissã, o deste ano!”

— Não — disse Pilatos, — não é porque o dia está abafado, mas é por tua causa que me sinto mal, Caifás. — E, semicerrando os olhos, Pilatos sorriu e acrescentou: — Toma cuidado contigo, sumo sacerdote.

Os olhos negros do sumo-sacerdote cintilaram e, tão habilmente como momentos antes, o procurador mostrou no rosto uma expressão de espanto.

— Que ouço eu, procurador? — replicou calma e orgulhosamente Caifás. — Tu ameaças-me depois de proferida uma sentença que tú próprio confirmaste? Será isso possível? Estamos habituados a que o procurador romano escolha as palavras antes de dizer alguma coisa. Não nos terá alguém escutado, Hégemon?

Pilatos olhou o sumo sacerdote com olhos mortiços e, mostrando os dentes, esboçou um sorriso.

— Que dizes tu, sumo sacerdote! Quem poderá ouvir-nos agora neste lugar? Serei eu parecido com o jovem vagabundo simplório que vai hoje ser executado? Sou algum rapazito, Caifás? Sei o que digo e onde o digo. O jardim está cercado, o palácio está cercado, e nem um rato conseguirá entrar por nenhuma fenda! E não só um rato, mas nem esse… como se chama ele, da cidade de Carioth, consegue cá entrar. A propósito, tu conhece-lo, sumo sacerdote? Sim… se esse tal se introduzisse aqui, havia de o lamentar amargamente. Nisto tu acreditas, decerto? Fica pois sabendo, sumo sacerdote, que a partir de agora não mais terás sossego! Nem tu nem o teu povo. — E Pilatos apontou para a direita, ao longe, onde, no alto, resplandecia o Templo. — Sou eu que to digo, eu, Pôncio Pilatos, cavaleiro da Lança de Ouro!

— Bem sei, bem sei — respondeu intrepidamente Caifás, de barba negra, e os seus olhos cintilaram. Ergueu a mão ao céu e continuou: — O povo da Judeia sabe que tu o odeias com um ódio feroz e que lhe causarás muitos sofrimentos, mas não conseguirás destruí-lo! Deus o defenderá! O poderoso César há-de ouvir-nos, há-de ouvir-nos e proteger-nos do cruento Pilatos!

— Oh, não! — exclamou Pilatos, e a cada palavra sentia-se melhor: já não precisava de fingir nem de escolher as palavras. — Demasiado te queixaste de mim a César, e chegou agora a minha vez, Caifás! E agora mesmo partirá de mim, não para o governador em Antioquia, não para Roma, mas directamente para Capri, para o próprio imperador, a notícia de como vós salvais da morte rebeldes conhecidos em Jerusalém! E não será com a água do lago de Salomão, como queria fazer para vosso bem, que inundarei então Jerusalém. Não, não será com água! Lembra-te de como por vossa causa tive de tirar das paredes os escudos com as insígnias do imperador, tive que remover as tropas, tive, vês tu, que vir eu próprio verificar o que aqui se passa! Lembra-te das minhas palavras, sumo sacerdote. Verás em Jerusalém não uma coorte, não. Até aos muros da cidade virá toda a Legião Relâmpago, virá a cavalaria árabe, e então ouvirás choros amargos e gemidos! Lembrar-te-ás então de Bar-Rabban que salvaste, e lamentarás ter mandado para a morte o filósofo com a sua pregação pacífica.

O rosto do sumo sacerdote cobriu-se de manchas, os seus olhos chamejaram. Tal como o procurador, sorriu, mostrando os dentes, e respondeu:

— Acreditas tu, procurador, naquilo que estás a dizer? Não, não acreditas! Não foi a paz, não foi a paz que nos trouxe esse instigador do povo em Jerusalém, e tu, cavaleiro, sabe-lo muito bem. Querias libertá-lo para que ele amotinasse o povo, escarnecesse da fé e levasse o povo para debaixo das espadas romanas! Mas enquanto eu, sumo sacerdote da Judeia, for vivo, não permitirei a profanação da fé e defenderei o povo! Ouves, Pilatos? — E aqui Caifás ergueu a mão: — Pois escuta, procurador!

Caifás calou-se, e o procurador ouviu de novo um som como o marulhar do mar, rolando até junto aos muros do jardim de Herodes, o Grande. O som erguia-se de lá de baixo até aos pés e ao rosto do procurador. E atrás dele, para lá das alas do palácio, ouviam-se sinais de alarme das trombetas, o ruído pesado de centenas de pés, o tilintar de ferros, e o procurador compreendeu que, obedecendo à sua ordem, a infantaria romana saía já, precipitando-se para a parada da morte, terrível para os rebeldes e salteadores.

— Tu ouves, procurador? — repetiu em voz baixa o sumo sacerdote. — Não me vais dizer que tudo isto — aqui o sumo sacerdote ergueu as duas mãos, e o capuz escuro caiu-lhe da cabeça foi provocado pelo lastimável bandoleiro Bar-Rabban?

O procurador limpou com as costas da mão a testa húmida e fria, olhou para o chão, depois, semicerrando os olhos, viu que o globo incandescente estava quase por cima da sua cabeça e que a sombra de Caifás era quase nada junto à cauda do leão. Então, em voz baixa e com indiferença, disse:

— Aproxima-se o meio-dia. Deixámo-nos arrastar pela conversa, mas é preciso continuar.

Desculpando-se em termos rebuscados perante o sumo sacerdote, pediu-lhe que se sentasse num banco à sombra da magnólia e esperasse até que ele chamasse as restantes pessoas necessárias para a breve conferência final e desse ainda uma outra ordem relacionada com a execução.

Caifás curvou-se com cortesia, colocando a mão sobre o coração e permaneceu no jardim, enquanto Pilatos voltou ao balcão. Ali, ordenou ao secretário, que o esperava, que convidasse para o jardim o legado da legião, o tribuno da coorte, bem como os dois membros do Sinédrio e o chefe da guarda do Templo, que esperavam a convocação no terraço inferior do jardim, no caramanchão circular onde havia uma fonte. Pilatos acrescentou que ele próprio viria imediatamente e retirou-se para o interior do palácio.

Enquanto o secretário preparava a conferência, o procurador mantinha, numa sala protegida do calor por cortinas escuras, um encontro com um homem cujo rosto estava meio encoberto por um capuz, embora naquela sala os raios solares o não pudessem incomodar. O encontro foi extremamente breve. O procurador disse em voz baixa algumas palavras ao homem, após o que este se afastou e Pilatos voltou para o jardim através da colunata.

Ali, na presença de todos aqueles que convocara, o procurador confirmou, solenemente e com frieza, que sancionava a sentença de morte de leshua Fla-Nozr1 e inquiriu oficialmente dos membros do Sinédrio sobre qual dos criminosos desejavam poupar. Tendo recebido como resposta que era Bar-Rabban, o procurador disse: “Muito bem” e ordenou ao secretário que registasse no protocolo. Agarrou na fivela apanhada do chão pelo secretário, e declarou solenemente:

— É chegada a hora! — Então, todos os presentes desceram pela ampla escadaria de mármore entre paredes de rosas que exalavam um perfume entontecedor, desceram mais e mais em direcção à muralha do palácio, aos portões que conduziam à grande praça bem pavimentada, ao fundo da qual se viam as colunas e as estátuas da liça de Jerusalém.

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