Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre
Здесь есть возможность читать онлайн «Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Издательство: COLECÇÃO MIL FOLHAS, Жанр: Советская классическая проза, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.
- Название:Margarita e o Mestre
- Автор:
- Издательство:COLECÇÃO MIL FOLHAS
- Жанр:
- Год:неизвестен
- ISBN:нет данных
- Рейтинг книги:4.33 / 5. Голосов: 3
-
Избранное:Добавить в избранное
- Отзывы:
-
Ваша оценка:
- 80
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
Margarita e o Mestre: краткое содержание, описание и аннотация
Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Margarita e o Mestre»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.
Margarita e o Mestre — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком
Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Margarita e o Mestre», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.
Интервал:
Закладка:
— Procura o torniquete, cidadão? — perguntou o tipo das calças de xadrez numa voz rachada de tenor. — Por aqui, se faz favor! Siga em frente, e há-de chegar onde deseja. Por esta indicação bem podia dar-me qualquer coisa para beber um copo… para me recompor.. antigo chantre! — E o sujeito, fazendo trejeitos, tirou num gesto largo o boné de jóquei.
Berlioz não deu ouvidos à pedinchice nem aos maneirismos do chantre, correu para o torniquete e deitou-lhe a mão. Virou-o e preparava-se já para atravessar os carris, quando recebeu no rosto um jorro de luz vermelha e branca: na caixa de vidro acendeu-se a inscrição: “Cuidado com o eléctrico!”.
E no mesmo instante surgiu o eléctrico, virando pela nova linha da Ermolaev para a Bromaia. Depois de virar e de entrar na recta, o eléctrico iluminou-se subitamente no interior, uivou e acelerou.
O cuidadoso Berlioz, embora estivesse em lugar seguro, decidiu voltar para trás da barreira. Colocou novamente a mão no torniquete e deu um passo atrás. E nesse momento a mão escorregou e falhou, o pé deslizou irresistivelmente, como que no gelo, pela calçada em declive até aos carris, o outro pé ergueu-se no ar e Berlioz foi atirado para a via.
Tentando agarrar-se a qualquer coisa, caiu de costas. Bateu ligeiramente com a nuca na calçada, e ainda teve tempo de ver, lá no alto, sem compreender já se à esquerda ou à direita, a Lua dourada. Conseguiu virar-se de lado, ao mesmo tempo que, num movimento frenético, erguia os joelhos sobre o ventre, e, ao virar-se, vislumbrou o rosto completamente branco de horror e a braçadeira escarlate da condutora do eléctrico que avançava sobre ele com uma força irresistível. Berlioz não gritou, mas à sua volta toda a rua se encheu dos gritos desesperados de mulheres. A condutora puxou bruscamente o travão eléctrico, o carro afocinhou no chão, depois saltou instantaneamente, e os vidros das janelas voaram com estrondo em estilhaços. Nesse momento, no cérebro de Berlioz, alguém gritou desesperadamente: “Será possível?… “. Mais uma vez, a última vez, a Lua brilhou, mas desfazendo-se já em estilhaços, e depois tudo escureceu.
O carro eléctrico apanhou Berlioz, e um objecto escuro foi projectado pela rampa empedrada, para junto da grade da alameda do lago do Patriarca. Rolando pelo declive, foi saltitando pelo empedrado da Bromaia.
Era a cabeça cortada de Berlioz.
Perseguição
Cessaram os gritos histéricos das mulheres, calaram-se os apitos da milícia, duas ambulâncias levaram uma delas o corpo decapitado e a cabeça cortada para a morgue, a outra a bela condutora ferida por estilhaços de vidro. Varredores de avental branco limpavam os estilhaços dos vidros e cobriam de areia as poças de sangue, e Ivan Nikolaevitch, tal como havia caído no banco, sem alcançar o torniquete, assim ficou.
Várias vezes tentou levantar-se, mas as pernas não lhe obedeciam. Bezdomni foi tomado por uma espécie de paralisia.
O poeta deitara a correr para o torniquete logo que ouviu o primeiro brado, e vira a cabeça ressaltar no pavimento. Isso enlouqueceu-o a tal ponto que ele, caindo sobre o banco, mordeu a mão até fazer sangue. Esqueceu-se, naturalmente e por completo, do alemão louco e tentou compreender apenas uma coisa: como era possível que ele tivesse acabado de falar com Berlioz e minutos depois… a cabeça…
Gente alvoroçada passava a correr pela alameda, junto ao poeta, soltando exclamações, mas Ivan Nikolaevitch não percebia o que diziam.
De súbito, duas mulheres chocaram junto dele, e uma delas, de nariz afilado e cabelo despenteado, gritou para a outra mesmo dentro dos ouvidos do poeta:
— Annuchka, a nossa Annuchka! Da Sadovaia! Isto é obra dela! Foi comprar óleo de girassol à mercearia e partiu a garrafa no torniquete. Sujou a saia toda… E o que ela praguejou! E ele, coitado, escorregou e foi cair mesmo nos carris…
De tudo aquilo que a mulher gritou, o cérebro perturbado de Ivan Nikolaevitch só captou uma palavra: “Annuchka… “.
— Annuchka… Annuchka?… — murmurou o poeta, olhando em redor inquieto. — Esperem, esperem…
À palavra Annuchka ligaram-se as palavras óleo de girassol e depois, por qualquer razão, Pôncio Pilatos. O poeta rejeitou Pilatos e pôs-se a ligar os elos de uma cadeia, começando pela palavra Annuchka. E essa cadeia estabeleceu-se muito depressa e conduziu imediatamente ao professor louco.
“Perdão! Pois se ele disse que a reunião não se realizaria porque Annuchka tinha derramado o óleo. E, vejam lá, a reunião não se realizará! E isso não é tudo: ele disse claramente que uma mulher havia de cortar a cabeça a Berlioz! Sim, sim, sim! E o guarda-freio era uma mulher! Que vem a ser isto? Hem?”
Não restava sombra de dúvida que o misterioso consultor conhecia exactamente de antemão todo o quadro da morte horrível de Berlioz. E dois pensamentos atravessaram a mente do poeta. O primeiro: “Ele não é nada louco! Tudo isto é um disparate!”. E o segundo: “Não terá ele planeado tudo isto?!”.
“Mas de que maneira, não me dirão? Ali, não! Isso vamos descobri-lo!”
Fazendo um grande esforço sobre si mesmo, Ivan Nikolaevitch ergueu-se do banco e voltou ao local onde estivera a conversar com o professor. E verificou que este, felizmente, ainda não se tinha ido embora.
Na Bromaia as luzes já estavam acesas, e sobre o lago do Patriarca brilhava a Lua dourada, e à luz do luar sempre enganador, pareceu a Ivan Nikolaevítch que o professor sobraçava, não uma bengala, mas uma espada.
O intrigante chantre aposentado estava sentado no mesmo lugar onde pouco antes estivera sentado o próprio Ivan Nikolaevitch. O chantre tinha agora encavalitadas no nariz umas lunetas obviamente desnecessárias, em que faltava uma das lentes e a outra estava rachada. Isto tornava o cidadão das calças de xadrez ainda mais repelente do que antes, quando indicara a Berlioz o caminho para os carris.
Com o coração gelado, Ivan aproximou-se do professor e, olhando-o no rosto, verificou que não havia nele nem nunca houvera quaisquer sinais de loucura.
— Confesse, quem é o senhor? — perguntou Ivan Nikolaevitch.
O estrangeiro franziu o cenho, olhou o poeta como se o visse pela primeira vez, e respondeu com hostilidade:
— Não perceber.. não falar russo…
— Eles não percebem! — intrometeu-se o chantre lá do seu banco, sem que ninguém lhe tivesse pedido para explicar as palavras do estrangeiro.
— Deixe-se de simulações! — disse Ivan. em tom ameaçador, sentindo um calafrio no estômago. — O senhor ainda há pouco falava muito bem russo. O senhor não é alemão nem professor! É um assassino e um espião! Os seus documentos! — gritou Ivan, furioso.
O misterioso professor torceu enojado a sua já torcida boca e encolheu os ombros.
— Cidadão! — insinuou-se de novo o detestável chantre. — Porque incomoda o turista estrangeiro? Hão-de pedir-lhe contas por isso!
E o professor suspeito fez uma expressão desdenhosa, virou costas e afastou-se de Ivan. Este sentiu-se embaraçado. Soluçando, dirigiu-se ao chantre:
— Eh, cidadão, ajude-me a agarrar o criminoso! Tem esse dever!
O chantre animou-se, saltou e berrou:
— Qual criminoso? Onde está ele? Um criminoso estrangeiro? Os seus olhinhos cintilavam alegremente. — Ajuda? Se ele é um criminoso, a primeira coisa a fazer é gritar: “ó da guarda!”. Se não ele foge. Vamos lá, ao mesmo tempo! Agora! — E o chantre abriu a goela.
Confuso, Ivan obedeceu ao farsante do chantre e gritou: “ó da guarda!”. Mas o outro enganou-o e não gritou.
O grito rouco e solitário de Ivan não teve quaisquer resultados positivos. Duas jovens que passavam desviaram-se, e ele ouviu a palavra bêbedo.
Читать дальшеИнтервал:
Закладка:
Похожие книги на «Margarita e o Mestre»
Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Margarita e o Mestre» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.
Обсуждение, отзывы о книге «Margarita e o Mestre» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.