Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre
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- Название:Margarita e o Mestre
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- Издательство:COLECÇÃO MIL FOLHAS
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Assim que o grupo, saindo do jardim, subiu para a ampla plataforma de pedra que dominava a praça, Pilatos, olhando em volta por entre as pálpebras semicerradas, avaliou a situação. O espaço que acabara de percorrer, o espaço desde o muro do palácio até ao estrado, estava vazio. Mas, à sua frente, Pilatos não via já a praça: a multidão cobrira-a. A multidão inundaria o próprio estrado e até o espaço vazio, se a não sustivessem três fileiras de soldados sebastiânicos à esquerda de Pilatos e de soldados da coorte auxiliar itureia à sua direita.
Pilatos subiu pois à plataforma, apertando maquinalmente na mão a fivela inútil e semicerrando os olhos. O procurador semicerrava os olhos não porque o Sol o ofuscasse. Não! Ele não queria, por qualquer razão, ver o grupo dos condenados que, como muito bem sabia, eram agora conduzidos atrás dele para o cadafalso.
Mal a capa branca debruada a púrpura surgiu no alto sobre a plataforma de pedra, na orla do mar de gente, Pilatos, cego, sentiu nos ouvidos uma onda sonora: “Ha-a-a-a… “. Começou baixinho, nascendo algures à distância, junto ao hipódromo, depois tornou-se estrondosa e, mantendo-se assim por alguns segundos, começou a diminuir. “Já me viram”, pensou o procurador. Sem atingir o ponto mais baixo, a onda começou subitamente a subir de novo e, oscilando, subiu mais alto que a primeira, e sobre essa segunda onda, como a espuma que fervilha sobre o vagalhão do mar, fervilhou um silvo e alguns gritos de mulheres, que se distinguiam por sobre o tumulto. “Trouxeram-nos para a plataforma… “, pensou Pilatos, “e os gritos são de algumas mulheres esmagadas quando a multidão avançou.”
Esperou algum tempo, sabendo que não havia força capaz de obrigar a multidão a calar-se enquanto ela não tivesse libertado tudo aquilo que se acumulara no seu íntimo e se não calasse por si mesma.
E quando chegou esse momento, o procurador ergueu a mão direita e o último ruído dissipou-se na multidão.
Então Pilatos encheu quanto pôde o peito de ar quente, e a sua voz rouca arrastou-se por sobre as milhares de cabeças quando ele gritou:
— Em nome de César imperador! — Nesse momento sentiu vibrar-lhe por várias vezes nos ouvidos um grito metálico entrecortado. Nas coortes, os soldados, erguendo no ar as lanças e as insígnias, gritaram de um modo terrível:
— Viva César! — Pilatos ergueu a cabeça e encarou directamente o Sol. Sob as pálpebras acendeu-se-lhe uma luz esverdeada que lhe escaldava o cérebro, e as palavras aramaicas precipitaram-se sobre a multidão:
— Quatro criminosos, presos em Jerusalém por assassínio, incitamento à rebelião e escárnio das leis e da fé, foram condenados a uma morte ignominiosa: serem pendurados em postes! E essa execução vai ter agora lugar no monte Calvário! Os nomes dos criminosos são: Dismas, Gestas, Bar-Rabban e Fla-Nozri. Ei-los aqui diante de vós!
Pilatos apontou com a mão para a direita, sem ver nenhum dos criminosos, mas sabendo que estavam ali onde deviam estar.
A multidão respondeu com um prolongado clamor de espanto ou de alívio. Quando o clamor se extinguiu, Pilatos continuou:
— Mas só três deles serão executados, pois segundo a lei e o costume, em honra da festa da Páscoa, o magnânimo César imperador devolverá a um dos condenados, escolhido pelo Pequeno Sinédrio, e confirmado pelas autoridades romanas, a sua desprezível vida!
Pilatos gritava as palavras e ao mesmo tempo escutava como o rumor era substituído por um grande silêncio. Nem um suspiro, nem um sussurro lhe chegava aos ouvidos, e houve até um momento em que lhe pareceu que tudo à sua volta desaparecera por completo. A cidade odiada morrera, e só ele ali permanecia, queimado pelos raios verticais, de rosto erguido para o céu. Pilatos guardou também silêncio por momentos, e depois gritou:
— O nome daquele que será agora posto em liberdade diante de vós…
Fez nova pausa, retardando o nome, verificando se dissera tudo, porque sabia que a cidade morta ressuscitaria logo que fosse pronunciado o nome do afortunado e nenhumas outras palavras se ouviriam depois.
“Tudo?”, murmurou Pilatos para si mesmo. “Tudo. O nome!” E, rolando os erres por sobre a cidade Silenciosa, gritou:
— Bar-Rabban! — E então pareceu-lhe que o Sol, retinindo, explodia por cima dele e lhe enchia os ouvidos de fogo. Dentro desse fogo desencadeava-se uma fúria de berros, guinchos, gemidos, assobios e gargalhadas.
Pilatos virou-se e atravessou a plataforma em direcção à escada, sem olhar nada, além dos ladrilhos multicores do chão debaixo dos pés, para não tropeçar. Sabia que atrás de si caía agora na plataforma uma saraivada de moedas de bronze e de tâmaras, que na multidão ululante as pessoas, esmagando-se, subiam para os ombros umas das outras, para verem com os seus próprios olhos o milagre: como um homem que estava já nas garras da morte, se salvou dessas mesmas garras! Como os legionários lhe tiravam as cordas, causando-lhe involuntariamente dores lancinantes nos braços torcidos durante o interrogatório, como ele, crispando-se e gemendo, sorria apesar de tudo, um sorriso absurdo e louco.
Sabia que ao mesmo tempo a escolta levava já para os degraus laterais os três homens manietados, a fim de os conduzir à estrada que levava para ocidente, para lá da cidade, ao monte Calvário. Só quando se encontrou fora da plataforma, atrás desta, Pilatos abriu os olhos, sabendo que agora estava em segurança, já não podia ver os condenados.
Ao clamor da multidão, que começara a acalmar, juntavam-se agora os brados de diversas estridências dos pregoeiros, que repetiam, uns em aramaico outros em grego, tudo aquilo que o procurador dissera de cima da plataforma. Além disso, chegava-lhe também aos ouvidos o matraquear rápido de patas de cavalos que se aproximavam e urna trombeta que gritava qualquer coisa, breve e alegre. A estes sons respondia o assobio estridente dos rapazitos de cima dos telhados da rua que levava ao bazar, na praça do hipódromo, e os gritos de “Cuidado!” “Aterição!”
Um soldado que se encontrava sozinho num espaço vazio da praça com uma bandeira na mão, agitou-a ansiosamente, e então o procurador, o legado da legião, o secretário e a escolta pararam.
Uma ala de cavalaria, alargando o trote, entrou na praça para atravessá-la de lado, evítando o ajuntamento do povo, e, pela travessa junto ao muro de pedra coberto de parreiras, atingir o monte Calvário pelo caminho mais curto.
O comandante da ala, um sírio, pequeno como um rapazinho e escuro como um mulato, ao passar a trote junto de Pilatos, gritou qualquer coisa em voz aguda e desembainhou a espada. O seu fogoso cavalo murzelo, suado, saltou e empinou-se. Voltando a meter a espada na bainha, o comandante fustigou o cavalo, dominou-o e avançou pela travessa, passando ao galope. Atrás dele, em filas de três, os cavaleiros avançaram numa nuvem de poeira, baloiçavam as pontas das lanças leves de bambu, e aqueles rostos que desfilaram à frente do procurador pareciam ainda mais morenos sob os turbantes brancos, com os dentes brilhantes.
Levantando o pó até ao céu, a ala penetrou na ruela, e o último a passar junto a Pilatos foi um soldado com uma trombeta às costas, flamejando ao sol.
Protegendo-se do pó com a mão e franzindo o rosto com desagrado, Pilatos avançou em direcção ao portão do jardim do palácio, e atrás dele seguiram o legado, o secretário e a escolta.
Eram cerca de dez horas da manhã.
A sétíma prova
— Sim, eram cerca de dez horas da manhã, meu caro Ivan Nikolaevitch — disse o professor.
O poeta passou a mão pela cara, como um homem que acabasse de voltar a si, e viu que caíra a noite no lago do Patriarca.
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