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Alberto Moravia: A Romana

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Alberto Moravia A Romana

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Um livro de Alberto Moravia, escrito durante a Segunda Grande Guerra, que se centra na vida simples e aparentemente desinteressante de Adriana, uma jovem habitante de Roma. Traída pelo seu primeiro amor, a romana entrega-se à prostituição como quem se entrega a uma vocação. Numa trajetória de inúmeros amantes, três homens se destacam: um jovem revolucionário, um criminoso foragido e um alto funcionário do governo facista, a romana interliga o destino desses homens, quem têm um final dramático e inesperado. No romance de Moravia o sexo tem um valor sobretudo simbólico.

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— Tenho a certeza de que não seria capaz disso — respondeu Gino, sem perder a calma.

— Quem?! Eu?! Isso é o que o senhor pensa! Mas de que diabo se convenceu o senhor? De que me causou algum prazer que a Adriana se tivesse comprometido com um pobretanas como o senhor, um simples chauffeur? Que não preferiria mil vezes que ela levasse uma vida de paródia? Julga que eu posso concordar que minha filha, bela como é, capaz de fazer pagar a sua beleza por fortunas, vá condenar-se a ser uma criada sua para toda a vida? Pois, meu amigo, se pensa isso, engana-se! Garanto-lhe que se engana!

Gritava de tal maneira que toda a gente tinha os olhos cravados nela. Eu estava meia morta de vergonha. Porém, Gino, como já disse, mantinha-se perfeitamente calmo e senhor de si.

Aproveitando-se de um momento em que minha mãe se calou para respirar, encheu-lhe o copo e propôs gentilmente, com um sorriso:

— Mais uma gota de vinho?

Ela não soube fazer outra coisa senão dizer: — Obrigado! — e aceitou o copo que Gino lhe oferecia. A nossa volta as pessoas, vendo que apesar de todos aqueles gritos nós continuávamos a beber como se nada se tivesse passado, retomaram as suas conversas. Gino declarou:

— A Adriana, bela como é, merecia levar a vida que leva a minha patroa…

— E que vida leva ela? — apressei-me a perguntar, ansiosa por deixar de ser o assunto da conversa.

— Pela manhã — respondeu ele com vaidade, como se a riqueza dos seus patrões se reflectisse nele próprio — levanta-se aí pelas onze ou meio-dia. Levam-lhe o pequeno-almoço à cama numa bandeja de prata e num serviço de que as peças são também de prata maciça. Depois toma o seu banho, mas antes disso a criada de quarto deita sais na água para a perfumar. A seguir levo-a a dar uma passeio de carro. Toma um vermute em qualquer parte, ou corre as lojas à procura de coisas que lhe agradem. Volta então para casa, almoça, dorme a sesta e passa horas a vestir-se. Também tem armários e armários cheios de coisas! Quando está pronta, sai para fazer visitas ou jantar fora. A noite vai ao teatro ou dançar, e também recebe com freqüência lá em casa. Nessas ocasiões jogam, bebem, ou ouvem música. Uma gente rica, extraordinariamente rica. Só em jóias estou convencido de que a minha patroa possui milhões.

Como as crianças a quem é fácil distrair ou fazer mudar de disposição, minha mãe já se tinha esquecido de mim e do meu injusto destino e esbugalhava os olhos perante a descrição de todo esse esplendor.

— Milhões? — repetiu com avidez. — E é bonita? Gino, que estava a fumar, cuspiu com destreza um fio de tabaco.

— Bonita? Ela?! Credo! É horrorosa. Tão magra que parece uma bruxa!

Continuaram os dois a conversar acerca da fortuna da patroa do Gino, ou, para ser mais exacta, Gino continuou a exaltar a sua riqueza como se a ele próprio pertencesse. Mas, passado o primeiro impulso de curiosidade, minha mãe tinha-se tornado novamente sombria e distraída. E nunca mais abriu boca em toda a noite. Talvez tivesse vergonha de se ter abandonado àquele acesso de cólera; talvez toda aquela riqueza lhe inspirasse inveja e talvez pensasse com despeito na pobreza do homem que eu tinha escolhido para noivo.

No dia seguinte perguntei timidamente a Gino se ela lhe tinha desagradado muito; mas ele respondeu-me que, muito embora não concordando, compreendia o seu ponto de vista cuja origem era uma vida infeliz e cheia de privações. Era digna de pena, concluiu. Além disso via-se bem que se falava daquela maneira é porque gostava muito de mim. Era esta também a minha opinião, e fiquei-lhe agradecida por se mostrar tão compreensivo. Na verdade eu tinha tido muito medo de que a cena que a minha mãe fizera viesse esfriar as nossas relações.

A moderação de Gino, além de me encher de gratidão, reforçou em mim a ideia de que ele era perfeito. Se eu fosse menos cega e menos inexperiente teria compreendido que só a falsidade premeditada pode dar uma impressão de perfeição e que a verdadeira sinceridade apresenta sempre, ao mesmo tempo, qualidades e defeitos.

Em resumo, daí para o futuro a minha posição perante ele seria sempre de inferioridade, porque eu ficaria para sempre convencida de nada lhe ter dado em troca da sua generosidade e da sua compreensão. Talvez se deva atribuir ao estado de alma de uma pessoa que se via cumulada de favores e que deseja instintivamente pagar a sua dívida o facto de, a partir desse momento, eu ter deixado por completo de resistir, como fizera até aí, aos seus gestos amorosos cada vez mais audaciosos. Mas também é verdade — já o disse a propósito do nosso primeiro beijo — que eu me sentia pronta à entrega total, levada ao mesmo tempo por uma força suave e invencível, como acontece com o sono que, para vencer a nossa vontade consciente de não adormecer, nos obriga a dormir fazendo-nos sonhar que estamos acordados tão bem que, abandonando-nos a ele, estamos convencidos de que lhe resistimos.

Recordo-me com impressionante clareza de todas as fases da minha sedução, porque cada uma das conquistas de Gino foi ao mesmo tempo desejada e repelida por mim e porque cada uma delas me deu, ao mesmo tempo, prazer e remorsos. E também porque essas conquistas foram conseguidas com uma lentidão sabiamente premeditada, sem pressas nem impaciências. Gino procedia como um general que ocupa metodicamente um pais e não como um amante ardendo de desejos, e assim foi apossando-se do meu corpo passivo, da boca até ao ventre. Tudo isto, porém, não impediu que mais tarde Gino se apaixonasse violentamente por mim e que a premeditação calculada desaparecesse para dar lugar, senão a um amor profundo, pelo menos a um poderoso desejo que nada saciava.

Durante os nossos passeios de carro até ali ele tinha-se limitado a beijar-me a boca e o pescoço, mas uma certa manhã enquanto me beijava, senti os seus dedos agarrarem nos botões da minha blusa. Depois uma sensação de frescura no peito fez com que eu erguesse os olhos por cima do seu ombro para o espelho do pára-brisas. Reparei então que um dos meus seios estava nu. Enchi-me de vergonha, mas não tive coragem para me tapar. Foi o próprio Gino, num gesto rápido, que parecia secundar a minha atrapalhação, quem abotoou novamente a minha blusa. Esta delicadeza da sua parte comoveu-me profundamente, deixando-me ao mesmo tempo encantada e perturbada. No dia seguinte Gino repetiu o seu gesto. Desta vez o meu prazer aumentou e a minha vergonha diminuiu. A partir de então habituei-me àquela manifestação do seu desejo e parece-me que se ele deixasse de a repetir pensaria que tinha deixado de gostar de mim.

Conversávamos com frequência do que seria a nossa vida depois de nos casarmos. Gino falava-me também muito da sua família, que vivia na província, a qual não podia com justiça considerar-se pobre, pois possuía algumas feiras de terra.

Tenho a impressão de que — o que aliás é vulgar nos autênticos mentirosos — em dado momento ele começou a acreditar nas suas próprias mentiras. Certo que mostrava por mim uma forte atracção, e, visto que a nossa intimidade se tornava dia a dia cada vez maior, esse sentimento devia ao mesmo tempo tornar-se mais sincero. Pela minha parte as suas palavras adormeciam os meus remorsos e davam-me uma impressão de felicidade ingénua e completa que nunca mais depois disso voltei a conhecer. Eu amava, era amada, pensava que me casaria muito breve e nada mais se poderia desejar neste mundo.

Minha mãe compreendia perfeitamente que os nossos passeios matinais não eram completamente inocentes e deu-mo a perceber muitas vezes por meio de frases como esta:

“Não sei o que vocês fazem quando passeiam de automóvel, mas a verdade é que também o não quero saber…” Ou então: “Tu e o Gino andam a preparar uma grande tolice! Tanto pior para ti!”

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