• Пожаловаться

Alberto Moravia: A Romana

Здесь есть возможность читать онлайн «Alberto Moravia: A Romana» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию). В некоторых случаях присутствует краткое содержание. Город: São Paulo, год выпуска: 1972, категория: Классическая проза / на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале. Библиотека «Либ Кат» — LibCat.ru создана для любителей полистать хорошую книжку и предлагает широкий выбор жанров:

любовные романы фантастика и фэнтези приключения детективы и триллеры эротика документальные научные юмористические анекдоты о бизнесе проза детские сказки о религиии новинки православные старинные про компьютеры программирование на английском домоводство поэзия

Выбрав категорию по душе Вы сможете найти действительно стоящие книги и насладиться погружением в мир воображения, прочувствовать переживания героев или узнать для себя что-то новое, совершить внутреннее открытие. Подробная информация для ознакомления по текущему запросу представлена ниже:

Alberto Moravia A Romana

A Romana: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «A Romana»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Um livro de Alberto Moravia, escrito durante a Segunda Grande Guerra, que se centra na vida simples e aparentemente desinteressante de Adriana, uma jovem habitante de Roma. Traída pelo seu primeiro amor, a romana entrega-se à prostituição como quem se entrega a uma vocação. Numa trajetória de inúmeros amantes, três homens se destacam: um jovem revolucionário, um criminoso foragido e um alto funcionário do governo facista, a romana interliga o destino desses homens, quem têm um final dramático e inesperado. No romance de Moravia o sexo tem um valor sobretudo simbólico.

Alberto Moravia: другие книги автора


Кто написал A Romana? Узнайте фамилию, как зовут автора книги и список всех его произведений по сериям.

A Romana — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «A Romana», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

— Eis o resultado de ser pobre! — exclamou.

Depois disso manteve-se num silêncio longo e teimoso.

— Humilha-me — respondeu ele baixando a cabeça. Outro qualquer no meu lugar nem teria falado em noivado, nem teria pedido para ser apresentado à tua mãe. É para que serve querer a gente portar-se bem!

— Que importância tem isso se tens a certeza do meu amor?

— O que eu devia ter feito — continuou ele — era apresentar-me com a carteira bem recheada e sem falar de casamento. Se fizesse isso, tua mãe abrir-me-ia os braços…

Não ousava contradizê-lo porque bem sabia que tudo quanto ele dizia era verdade.

— Sabes o que vamos fazer? — propus daí a momentos. Um destes dias levo-te lá a casa sem dizer nada. Desse modo minha mãe não terá outro remédio senão conhecer-te. Que demónio! Não pode chegar ao exagero de fechar os olhos!

Na noite combinada para isso conduzi Gino a nossa casa. Minha mãe tinha acabado a tarefa desse dia e estava a preparar uma ponta da mesa para jantarmos. Entrei à frente e disse simplesmente.

— Mamã! Este é o Gino!

Esperava que houvesse uma cena desagradável. Até tinha prevenido Gino. Com grande surpresa minha ela disse secamente :

— Muito prazer…

E depois saiu da sala.

— Vais ver que tudo corre bem — disse Gino.

Aproximei-me dele, estendi-lhe a boca e acrescentei:

— Dá-me um beijo…

— Não, não — murmurou ele em voz baixa afastando-me. — Se eu fizesse isso, tua mãe teria muita razão em pensar mal de mim.

Gino sabia encontrar sempre as palavras exactas e perfeitas para cada momento. Tive de concordar para comigo que tinha razão. Minha mãe entrou pouco depois e, evitando olhar para Gino, disse:

— O jantar não chega porque eu não sabia… Mas vou sair e…

Não teve tempo de acabar porque Gino se aproximou imediatamente dela interrompendo-a:

— Por amor de Deus ! Eu não vim cá para que me dessem de jantar. Pelo contrário! Peço licença para as convidar a ambas…

Falava cerimoniosamente, como a pessoas da alta. Minha mãe, que não estava habituada a que lhe falassem assim, nem a receber convites, hesitou uns momentos olhando para mim.

Depois respondeu:

— Cá por mim, se a Adriana quiser…

— Podíamos comer na casa de pasto aqui ao lado… — propus eu.

— Onde quiserem — respondeu Gino.

Minha mãe declarou que ia tirar o avental e deixou-nos sós! Enchia-me uma enorme e ingénua alegria, tinha a impressão de que acabava de conseguir uma grande vitória quando na realidade isto tudo não passava de uma comédia, na qual eu era a única pessoa que permanecia completamente sincera. Aproximei-me de Gino, e antes que ele conseguisse impedir-me beijei-o com paixão. O meu beijo marcava o termo da ansiedade que me tinha atormentado tantos dias, a segurança de que mais nenhum obstáculo agora se ergueria contra o meu casamento, a minha gratidão por Gino pela sua atitude amável para com a minha mãe, a minha afeição por ele, uma afeição sincera, confiante e desarmada como só é possível sentir-se aos dezoito anos quando ainda nenhuma desilusão nos tocou e feriu a alma. Só mais tarde é que vim a compreender como esta candura tem pouca importância para os outros. A maior parte das pessoas consideram-na ridícula e gostam de a macular.

Dirigimo-nos os três para um modesto restaurante que ficava perto da nossa casa, do outro lado das fortificações. À mesa.

Gino, deixando de me dar qualquer importáncia, consagrou-se por completo a minha mãe, no claro desejo de a conquistar, o que aliás me pareceu louvável e legítimo; foi por isso que não prestei grande atenção às suas exageradas amabilidades para com ela. Gino tratava-a por “madame”, tratamento absolutamente novo para ela, e tinha o cuidado de usar esta palavra o mais possível no começo e no fim das suas frases. Ao mesmo tempo, com o ar mais natural deste mundo. Dizia-lhe: “A senhora, que é uma pessoa inteligente, deve compreender.” Chegou ao extremo de lhe declarar que quando tinha a minha idade ela devia ter sido muito mais bonita do que eu.

— Que provas tens disso? — perguntei, um tanto amuada.

— Ora! Estas coisas adivinham-se, não precisam de provas! — respondeu com ar superior e entendido.

Quanto a minha mãe, coitada, não sabia que fazer. Cheguei a notar que às vezes repetia a si própria, murmurando, os madrigais afectados e manifestamente interesseiros de Gino.

Esta era, com certeza absoluta, a primeira vez na sua vida em que lhe diziam coisas destas, e o seu coração esfomeado não conseguia saciar-se. A mim, como já disse, todas essas falsidades me pareciam uma prova de respeito de Gino pela minha mãe e da sua delicada ternura para comigo. E tudo isto era como o toque final do pincel no belo retrato de Gino, já tão cheio de perfeições e qualidades.

Entretanto, um grupo de gente jovem viera sentar-se na mesa próxima da nossa. Um dos rapazes, que me pareceu estar embriagado. Pôs-se a olhar insistentemente para mim e disse em voz alta qualquer frase obscena a meu respeito. Gino ouviu-a, levantou-se imediatamente e dirigiu-se-lhe:

— Repete o que acabas de dizer! — ordenou.

— O caso interessa-te? — perguntou o outro, numa voz, um pouco pastosa, de bêbado.

— Esta senhora e esta menina estão acompanhadas por mim! — declarou Gino elevando a voz — e enquanto estiverem comigo tudo o que lhes diz respeito me interessa. Entendido?

— Entendido. Não te irrites — respondeu o rapaz, assustado.

Os outros, apesar da sua atitude hostil, nada se atreveram a fazer. E o rapaz, fingindo-se ainda mais embriagado do que na realidade estava, encheu um copo com vinho e ofereceu-o a Gino. Este recusou com um gesto.

— Não queres beber? — gritou o bêbado. — Não gostas de vinho? Fazes mal. O vinho é bom e faz bem. Está bem, pronto, bebo eu!

Esvaziou o copo de uma golada. Gino encarou-o severamente durante momentos e depois voltou para junto de nós.

— Gente mal educada! — disse sentando-se.

— Não valia a pena incomodar-se — disse minha mãe, envaidecida com o que se passava. — Não passam de garotos.

Mas Gino não queria perder a oportunidade de marcar o seu espírito de galanteria cavalheiresca.

— Como não valia a pena? Ainda se fosse com uma dessas mulheres… bem, compreendamo-nos, não é verdade “madame”? Se fosse isso vá lá, mas eu estou com uma senhora e com uma menina honestas e respeitáveis. Aliás, o pateta compreendeu logo que era melhor fazer marcha a trás…

Este incidente completou a conquista de minha mãe, sem contar que Gino a forçava a beber, e que o vinho a embriagava tanto como as suas adulações. Apesar disso, para além da simpatia que ela sentia por Gino, mantinha-se o mau humor que lhe causava o nosso noivado. Por isso não deixou escapar a primeira ocasião que se lhe apresentou para lhe fazer compreender que nada estava esquecido.

Essa oportunidade foi-lhe oferecida por uma conversa acerca da minha profissão de modelo. Não me recordo a que propósito, falei de um novo pintor para quem tinha posado essa manhã.

Gino declarou imediatamente:

— Talvez isto seja idiota e pouco moderno, mas custa-me aceitar que a Adriana se ponha nua diante de todos esses homens…

— E porquê? — perguntou minha mãe com uma voz alterada que me fez temer a aproximação da tempestade.

— Porque me não parece moral.

Não me atrevo a dizer integralmente a resposta que lhe foi dada. Essa resposta estava cheia dos palavrões e das obscenidades que lhe vinham à boca sempre que bebia ou se deixava dominar pela cólera. Mas, mesmo expurgada, a sua diatribe revelava claramente quais eram as suas ideias sobre o assunto.

— Ah, não é moral?! — gritou de tal modo que todos os presentes pararam de comer e se voltaram para nós. — Ah, não é moral? Então o que é moral? Passar todo o santo dia a lavar pratos, cozinhar, passar a ferro, esfregar o chão, e depois, à noite, ver chegar um marido tão estafado como nós, que se deita mal acaba de jantar, se volta para o outro lado e se põe a ressonar como um porco? Isso é que é moral, não lhe parece? Sacrificar-se uma pessoa toda a vida, tornar-se velha e feia e por fim estourar, isso é que é moral? Pois muito bem! Sabe o que lhe digo? Que não se vive mais do que uma vez, e quando se morre, boas-noites! Vá para o diabo com a sua moral! A Adriana faz muito bem em se mostrar nua a quem lhe paga para isso, e ainda faria melhor se… — Aqui uma série de obscenidades, que me fizeram corar, proclamadas aos gritos para toda a gente. — Pela minha parte — continuou — se ela fizesse isto que digo, não só não tentaria impedi-la, como ainda a ajudaria com todas as minhas forças! Desde que lhe pagassem, é claro! — concluiu, depois de um momento de reflexão.

Читать дальше
Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «A Romana»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «A Romana» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё не прочитанные произведения.


Альберто Моравиа: Крокодил
Крокодил
Альберто Моравиа
Alberto Moravia: Rzymianka
Rzymianka
Alberto Moravia
Alberto Moravia: La romana
La romana
Alberto Moravia
Alberto Moravia: Agostino
Agostino
Alberto Moravia
Alberto Moravia: Conjugal Love
Conjugal Love
Alberto Moravia
Alberto Moravia: Two Friends
Two Friends
Alberto Moravia
Отзывы о книге «A Romana»

Обсуждение, отзывы о книге «A Romana» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.