• Пожаловаться

Jorge Amado: Capitães da Areia

Здесь есть возможность читать онлайн «Jorge Amado: Capitães da Areia» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию). В некоторых случаях присутствует краткое содержание. год выпуска: 1937, категория: Классическая проза / на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале. Библиотека «Либ Кат» — LibCat.ru создана для любителей полистать хорошую книжку и предлагает широкий выбор жанров:

любовные романы фантастика и фэнтези приключения детективы и триллеры эротика документальные научные юмористические анекдоты о бизнесе проза детские сказки о религиии новинки православные старинные про компьютеры программирование на английском домоводство поэзия

Выбрав категорию по душе Вы сможете найти действительно стоящие книги и насладиться погружением в мир воображения, прочувствовать переживания героев или узнать для себя что-то новое, совершить внутреннее открытие. Подробная информация для ознакомления по текущему запросу представлена ниже:

Jorge Amado Capitães da Areia

Capitães da Areia: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Capitães da Areia»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

"Capitães da Areia" é um romance de autoria do escritor brasileiro Jorge Amado, publicado em 1937. O livro retrata a vida de um grupo de menores abandonados, chamados de "Capitães da Areia", ambientado na cidade de Salvador dos anos 1930.

Jorge Amado: другие книги автора


Кто написал Capitães da Areia? Узнайте фамилию, как зовут автора книги и список всех его произведений по сериям.

Capitães da Areia — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Capitães da Areia», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Um dia, passado muito tempo, Pedro Bala ia com o Sem-Pernas pelas ruas. Entraram numa igreja da Piedade, gostavam de ver as coisas de ouro, mesmo era fácil bater uma bolsa de uma senhora que rezasse. Mas não havia nenhuma senhora na igreja àquela hora. Somente um grupo de meninos pobres e um capuchinho que lhes ensinava catecismo.

- É Pirulito... - disse Sem-Pernas.

Pedro Bala ficou olhando. Encolheu os ombros:

- Que adianta?

Sem-Pernas olhou:

- Não dá de comer...

- Um dia um vai ser padre também. Tem que ser é tudo junto.

Sem-Pernas disse:

- A bondade não basta.

Completou:

- Só o ódio...

Pirulito não os via. Com uma paciência e uma bondade extremas ensinava às crianças buliçosas as lições de catecismo. Os dois Capitães da Areia saíram balançando a cabeça. Pedro Bala botou a mão no ombro do Sem-Pernas.

- Nem o ódio, nem a bondade. Só a luta.

A voz bondosa de Pirulito atravessa a igreja. A voz de ódio do Sem-Pernas estava junto de Pedro Bala. Mas ele não ouvia nenhuma. Ouvia era a voz de João de Adão, o doqueiro, a voz de seu pai morrendo na luta.

Capítulo 21 - Canção de Amor da Vitalina

Gato contou que a solteirona era cheia do dinheiro. Era a última de uma família rica, andava pelos quarenta e cinco anos, feia e nervosa. Corna a notícia de que tinha uma sala cheia de coisas de ouro, de brilhantes e joias acumuladas pela família através de gerações. Pedro Bala pensou que era uma coisa capaz de dar um bocado de dinheiro. Gonzales, o dono da casa de penhor O 14, dava dinheiro por aqueles objetos. Perguntou ao Sem-Pernas:

- Tu é capaz de penetrar?

- Se sou...

- Depois a gente invade.

Riram no trapiche. Gato saiu para ver Dalva. Sem-Pernas avisou:

- Amanhã de manhã vou lá.

A solteirona abriu a porta. Só tinha uma criada, uma negra velha, que parecia fazer parte da herança, pois acompanhava a família há cinquenta anos. A solteirona olhou muito digna para o Sem-Pernas:

- Quer alguma coisa?

- Eu sou um pobre ódio e aleijado mostrava a perna coxa. - Não quero viver furtando, nem pedindo esmola. A senhora tem um trabalho para mim? Posso fazer compras.

A solteirona não tirava os olhos dele. Um menino... Não era a bondade que falava dentro dela. Era a voz do sexo que dava seus últimos latidos. Dentro em pouco seu sexo ficaria inútil, os médicos diziam que então o seu nervoso cessaria. Muito antes, quando ainda era mocinha, houvera um menino na casa para fazer compras.Fora bom... Mas seu irmão descobrira, expulsara o menino. Agora o irmão estava morto, outro menino vinha pedir para fazer compras:

- Tá bem.

Mandou que ele tomasse banho. Pela tarde deu-lhe dinheiro para as compras e mais para uma roupa para ele. Sem-Pernas conseguiu bater mil e duzentos nas contas.Pensou:

- Aqui vou é fazer dinheiro...

Na cozinha a negra contava histórias antigas com sua língua embolada. Sem-Pernas ouvia demonstrando excessivo interesse para ganhar confiança da negra. Mas quando perguntou pelas coisas de ouro a negra não respondeu. Sem-Pernas não insistiu. Sabia ser paciente, estava acostumado àquele trabalho. Na sala a solteirona fazia ponto de cruz numa toalha, mirava Sem-Pernas com interesse, pela porta. Era feia de cara, mas o corpo velhusco ainda tinha certo atrativo.

Chamou Sem-Pernas para ver o trabalho que ela estava fazendo, quando Sem-Pernas olhou ela se curvou, ele viu os seios grandes. Mas não pensou que ela estivesse lhe mostrando. Achou o trabalho muito bonito, disse:

- A senhora é muito inteligente...

Parecia até um menino bem-educado. Apesar da perna coxa e da cara feia, a solteirona o achou lindo. Seria melhor que fosse um pouco menos crescido. Mas assim mesmo... Novamente se curvou, mostrou os seios ao Sem-Pernas. Sem-Pernas desviou o olhar, não pensava que fosse de propósito. Quando ele elogiou novamente o trabalho, ela passou a mão no seu rosto:

- Obrigada, meu filho sua voz era lânguida.

A negra botou um colchão na sala de jantar para o Sem-Pernas dormir. Cobriu com um lençol, arranjou um travesseiro. A solteirona conversava na casa de uma amiga, na mesma rua, e quando voltou Sem-Pernas já estava deitado. Ouviu que ela se despedia de alguém:

- Desculpe este trabalho de trazer uma vitalina pra casa.

- Dona Joana, não diga isso...

Entrou, trancou a porta da rua, tirou a chave. A negra já tinha ido dormir no quarto junto da cozinha. A solteirona veio até a sala de jantar, deu uma espiada em Sem-Pernas, que fez que estava dormindo. Suspirou. Marchou para seu quarto.

As luzes estavam todas apagadas na casa. Apesar de ser muito cedo em relação à hora em que dormiam no trapiche, Sem-Pernas se entregou ao sono.

Por isso não sabe a que horas a vitalina veio. Sentiu foi uma mão que passava em seus cabelos. Pensou que fosse um sonho bom. A mão deslizava, passava no seu peito, na sua barriga, agora segurava de manso no seu sexo. Sem-Pernas despertou completamente, mas ficou de olhos fechados. A solteirona machucava seu sexo, se encostava contra ele. Estava de camisa de dormir, suspendeu a camisa, botou a mão de Sem-Pernas no seu corpo, Sem-Pernas se encostou nela. Quis falar, ela pôs a mão na sua boca, apontou para a cozinha:

- Pode ouvir...

Disse ainda mais baixo:

- Tu vai ser bom para mim, não vai?

Se apertava contra ele. Puxou as calças do Sem-Pernas. Depois se cobriram com o lençol. Mas quando Sem-Pernas quis tudo, ela disse:

- Não. Só em cima.

Era uma coisa incompleta que enraivecia Sem-Pernas.

A solteirona gemia baixinho de amor. Apertava a cabeça do Sem-Pernas contra seus seios enormes, o sexo dele contra suas coxas, a mão do menino no seu sexo.

Sem-Pernas levanta estremunhado. Um grande cansaço nos seus membros. Aquelas noites são como batalhas. Nunca é um gozo completo, uma satisfação total. A solteirona quer uma migalha de amor. Teme o amor completo, o escândalo de um filho. Mas tem sede e fome de amor, quer nem que sejam as migalhas. Mas Sem-Pernas quer fazer o amor completo, aquilo o irrita, faz crescer seu ódio. Ao mesmo tempo se sente preso ao corpo da solteirona, às carícias a meio, trocadas na noite. Uma coisa o retém naquela casa. Se bem ao acordar tenha ódio de Joana, uma raiva impotente, uma vontade de a estrangular já que não a pode possuir totalmente, se a acha feia e velha, quando a noite se acerca fica nervoso pelos carinhos da vitalina, pela mão que movimenta seu sexo de menino, pelos seus seios onde repousa a cabeça, pelas suas coxas grossas. Imagina planos para a possuir, mas a solteirona os frustra, fugindo no último momento, e ralha com ele em voz baixa. Uma raiva surda possui Sem-Pernas.Mas a mão dela vem de novo para seu sexo e ele não pode lutar contra o desejo. E volta àquela luta tremenda da qual sai nervoso e esgotado. Durante o dia responde mal a Joana, diz brutalidades, a solteirona chora. Ele a chama de vitalina, diz que vai embora. Ela lhe dá dinheiro, pede que ele fique. Mas não é pelo dinheiro que ele fica. Fica porque o desejo o retém. Já sabe qual a chave que abre a sala onde Joana guarda seus objetos de ouro. Sabe como tirar a chave para levá-la aos Capitães da Areia. Mas o desejo o retém ali, junto dos seios e das coxas da vitalina. Junto da mão da vitalina.Fora sempre infeliz para o lado de mulher. Quando conseguia uma negrinha no areal era com a ajuda dos outros, era à força. Nenhuma olhava para ele, convidando com os olhos. Outros eram feios, mas ele era repulsivo com a perna coxa, andando feito caranguejo. Demais terminara por se fazer antipático e a se acostumara possuir negrinhas a pulso. Agora vinha uma mulher branca e com dinheiro, velha e feiúsca era verdade, mas bem comível ainda, e se deitava com ele. Acariciava seu sexo com a mão, juntava coxa com coxa, deitava sua cabeça nos seus seios grandes. Sem-Pernas não podia sair dali, se bem cada dia estivesse mais bruto e mais inquieto.Seu desejo reclamava uma posse completa. Mas a vitalina se contentava em colher migalhas do amor.

Читать дальше
Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Capitães da Areia»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Capitães da Areia» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё не прочитанные произведения.


Отзывы о книге «Capitães da Areia»

Обсуждение, отзывы о книге «Capitães da Areia» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.