Mário de Andrade - Mestres da Poesia - Mário de Andrade

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Mestres da Poesia - Mário de Andrade: краткое содержание, описание и аннотация

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Bem-vindo à série de livros Mestres da Poesia, uma selecção das melhores obras de autores notáveis. O crítico literário August Nemo seleciona os textos mais importantes de cada autor. A seleção é realizada a partir da obra poética, contos, cartas, ensaios e textos biográficos de cada escritor. Oferecendo assim ao leitor uma visão geral da vida e obra do autor. Esta edição é dedicada a Mário de Andrade, um poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista, ensaísta e fotógrafo brasileiro. Foi um dos pioneiros da poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro Pauliceia Desvairada em 1922. Mario exerceu uma grande influência na literatura moderna brasileira e, como ensaísta e estudioso, foi um pioneiro do campo da etnomusicologia. Sua influência transcendeu as fronteiras do Brasil. Este livro contém os seguintes textos: Poesia: Há uma gota de sangue em cada poema; Paulicéia Desvairada; Losango cáqui ou afetos militares de mistura com os porquês de eu saber Alemão; Clã do Jaboti; Lira Paulistana; A costela do Grão Cão. Contos: O Besouro e a Rosa; Conto de Natal; Tempo da Camisolinha; Brasília; O Poço; O Ladrão; Os Sírios. Crônicas: Congresso de Língua Nacional Cantada, A exposição Machado de Assis, Fantasias de um poeta, Será o Benedito! e O homem que se achou.

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O Autor

Biografia

São Paulo o viu primeiro.

Foi em 93.

Nasceu, acompanhado daquela

estragosa sensibilidade que

deprime os seres e prejudica

as existências, medroso e humilde.

E, para a publicação destes

poemas, sentiu-se mais medroso e mais humilde, que ao nascer.

Abril de 1917.

Mário Raul Morais de Andrade (São Paulo, 9 de outubro de 1893 — São Paulo, 25 de fevereiro de 1945) foi um poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista, ensaísta e fotógrafo brasileiro. Foi um dos pioneiros da poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro Pauliceia Desvairada em 1922. Mario exerceu uma grande influência na literatura moderna brasileira e, como ensaísta e estudioso, foi um pioneiro do campo da etnomusicologia. Sua influência transcendeu as fronteiras do Brasil.

Mário foi a figura central do movimento de vanguarda de São Paulo por vinte anos. Músico treinado e mais conhecido como poeta e romancista, Mario de Andrade esteve pessoalmente envolvido em praticamente todas as disciplinas que estiveram relacionadas com o modernismo em São Paulo, tornando-se o polímata nacional do Brasil. Suas fotografias e seus ensaios, que cobriam uma ampla variedade de assuntos, da história à literatura e à música, foram amplamente divulgados na imprensa da época. Andrade foi a força motriz por trás da Semana de Arte Moderna, evento ocorrido em 1922 que reformulou a literatura e as artes visuais no Brasil, tendo sido um dos integrantes do "Grupo dos Cinco". As ideias por trás da Semana seriam melhor delineadas no prefácio de seu livro de poesia Pauliceia Desvairada e nos próprios poemas.

Depois de trabalhar como professor de música e colunista de jornal ele publicou seu maior romance, Macunaíma, em 1928. Mario de Andrade continuou a publicar obras sobre música popular brasileira, poesia e outros temas de forma desigual, sendo interrompido várias vezes devido a seu relacionamento instável com o governo brasileiro. No fim de sua vida, tornou-se o diretor-fundador do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo formalizando o papel que ele havia desempenhado durante muito tempo como catalisador da modernidade artística na cidade e no país.

Andrade morreu em sua residência em São Paulo devido a um enfarte do miocárdio, em 25 de fevereiro de 1945, quando tinha 51 anos. Dadas as suas divergências com a ditadura, não houve qualquer reação oficial significativa antes de sua morte. Dez anos mais tarde, porém, quando foram publicados em 1955, Poesias completas, quando já havia falecido Vargas, começou a consagração de Andrade como um dos principais valores culturais no Brasil. Em 1960 foi dado o seu nome à Biblioteca Municipal de São Paulo.

Há uma gota de sangue em cada poema

Explicação

O autor crê necessária esta pequena explicação. Estes poemas foram compostos todos em abril; e desde logo o autor quis dar-lhes a vitalidade de livro – antes de ter o desvairo dos idólatras atingido o nosso Brasil. Hoje não há mais o ontem em que fomos espectadores. Hoje também os versos seriam muito outros e mostrariam um coração que sangra e estua. O autor nunca foi aliado. Chorava pela França que o educara e pela Bélgica que se impusera à admiração do universo. E permitia a cada um sua opinião… Agora, porém, ele se envergonha pelos brasileiros que, tendo sido germanófilos um dia, mesmo após o insulto, continuaram de o ser. Nem todas as nuvens de todos os tempos, reunidas em nosso céu, propagariam uma treva igual à que lhes solapa a inteligência e o infeliz amor da pátria.

Biografia

São Paulo o viu primeiro.

Foi em 93.

Nasceu, acompanhado daquela

estragosa sensibilidade que

deprime os seres e prejudica

as existências, medroso e humilde.

E, para a publicação destes

poemas, sentiu-se mais medroso e mais humilde, que ao nascer.

Abril de 1917.

Prefácio

Perdão. – Também, no mato, se depara

guarantã que tombou, no último esmaio,

porque, vencido à chuva, o estraçalhara

– Pollice verso! – o gládio irial do raio…

Tombou entre os cipós. E, quando maio

sobre o exício medonho se escancara,

vê que o recobre o riso novo e gaio

das trepadeiras e da manhã clara.

– Por sobre o torso lívido e canhestro

da Europa em ruína vem também agora

brilhar, de manso, o maio em sol dum estro:

deixai, floresçam, nos seus tons diversos,

as rosas matutinas desta flora,

a primavera destes simples versos!

Exaltação da paz

Ó paz, divina geratriz do riso,

chegai! Ó doce paz, ó meiga paz,

sócia eterna de todos os progressos,

estendei vosso manto puro e liso

por sobre a terra, que se esfaz!

Ó suave paz, grandiosa e linda,

chegai! Ponde, por sobre os trágicos sucessos,

dos infelizes que se degladiam,

vossa varinha de condão!

Tudo se apague! este ódio, esta cólera infinda!

Fujam os ventos maus, que ora esfuziam;

que se vos ouça a voz, não o canhão!

Ó suave paz, ó meiga paz!…

O sol, nas arraiadas calmas,

brilhara sobre montes, sobre vales,

sobre inconsciências de campônios,

sobre paisagens de Corot;

havia beijos mornos de favônios,

e aos altos montes e nos fundos vales

os galhos eram compassivas almas,

dando sombras no prado e frescura nas fontes…

– Hoje, por vales e por montes,

tudo mudou.

Tudo mudou!… Atra estralada de bombardas

em sanha, um clangorar de márcios trons reboando,

tempestades terrestres estrondeando,

tiritir, sibilar, zinir miúdo de balas

caindo sobre absconsas valas,

coriscos, raios levantando-se de covas,

batalhões infernais em soturnas atoardas,

clarins gritando, baionetas cintilando,

bramidos, golpes, ais, suspiros, estertores…

Que é dos outonos de úmidos calores?

que é das colheitas novas?…

Onde as foices brilhando ao sol?

onde as tardes de rouxinol?

onde as cantigas? onde as camponesas?

onde os bois nas charruas?

onde as aldeias de sonoras ruas?

onde os caminhos com arvoredos e framboesas?

Tudo mudou!

gira na Terra

o tripúdio satânico da guerra.

Por quê? – Se o mundo é bom, a vida boa;

se a luz é para todos, se as campinas

dão para todos:

por que viver, lutando à-toa?…

Insultos, cóleras, apodos,

a carniçal volúpia das chacinas,

os ódios que se batem,

as mil raivas que se combatem,

Alsácias vergastadas,

heróicas Bélgicas dilaceradas,

Lièges desfiguradas,

sânie, ruína, infinitas sepulturas,

desvairado matar, hecatombes monstruosas…

E de nenhuma parte um beijo de perdão!

Vão para a guerra, desdenhando-lhe as agruras,

todos vestidos de coragens ambiciosas:

e acaso alguém terá razão?…

Muito mais ter razão é conduzir as gentes

pelo caminho bom das alegrias:

sem, com os exércitos ingentes,

acordar os convales e as vertentes,

e os ecos virginais das serranias.

…Provocar nas cidades, nas aldeias,

as guerras sacrossantas dos trabalhos;

distribuir pelos povos

trigos e livros a mancheias;

honrar, com outros novos,

os monumentos velhos e grisalhos…

…Derramar a verdade em cada casa;

dar-lhe um livro, que é força; educação, que é uma asa;

pôr-lhe à janela as flores caprichosas,

pôr-lhe a fartura no limiar;

e sobre ela fazer desabrochar

o riso, como desabrocham rosas…

Ter razão é levar pelo atalho da fé.

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