© Editora Gato-Bravo, 2019
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editor Marcel Lopes
coordenação editorial Paula Cajaty
revisão Inês Carreira
diagramação Aline Martins | Sem Serifa
projecto gráfico e capa 54 Design
Título
Nakba: holocausto na Palestina
Autor
Aníbal Alves
isbn 978-989-8938-36-7
gato·bravo
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O Senhor teu Deus te dará grandes cidades que não construíste, casas cheias de todas as coisas boas que não fabricaste, e vinhas e oliveiras, que não plantaste… (Deut. 6, 10 e 11)
Sumário
Do autor
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Do autor
Por princípio detesto dar a conhecer o meu currículo e prefiro dar o parecer: sou um cidadão do mundo!
Nasci nesta pequena aldeia onde o roble botou raízes profundas e a paz acontecia com o arruivar do crepúsculo, aqui, onde nasce ainda a “nortada” do setentrião. No descer desta colina, o orvalho da aurora arroubava a alma e o sol mimava e aquecia as flores tenras da rosa. À minha porta passava um ribeiro de águas tão transparentes que, no seu espelho, eu contemplava a dama da noite e meditava no porvir. Não existe mais, tão pouco a paz. Tudo é um destroço nos papéis rasgados da ecologia e da quietude.
Depois de muitos anos a calcorrear o mundo — Europa, África e Ásia — chegou o tempo em que o corpo tem saudade da velha casa. Outros sonhos e outra luz impulsionaram a mente para o bucólico ambiente onde a abelha suga o mel. Foi aqui que o sonho nasceu: escrever um livro! Aos 63 anos, depois de arrumar a “ganga”, prisioneiro dessa fantasia, mas livre nos passos, comecei a erigir a presente realidade e, neste momento, no término de 2011 e no limiar dos 72, tenho 12 livros escritos e umas dezenas de contos. Além do “sonho”, foi também o afã de me livrar do tédio e da rotina que me espicaçou a escrita. Outro dos objetivos que me levaram a escrever foi o de acordar aqueles que já desistiram: que já não sonham, não se indignam, já não choram — limitam-se a ver o tempo passar, perderam a capacidade de reagir, de viver cada dia. A esses que se limitam a assistir à própria decadência física e intelectual, informo-os que o tempo é uma medida que está dentro de nós, mas não está em relação connosco.
Aníbal Alves
Livros escritos pelo autor:
O Cruel Josué — Narrativa bíblica — O genocídio dos povos habitantes da Palestina por Josué, o cruel comandante judeu. (2009)
Segredos da Aldeia — Romance — Uma história amorosa e passional passada numa aldeia portuguesa, na memória do tempo da ditadura fascista de Salazar. (2006)
Sofia e os Nenúfares — História juvenil (9 aos 14 anos) — Um livro que aproveita a fantasia para render culto à ecologia. (2004)
Swinging 60/70 — Romance erótico — Desinibidor, revolucionário e sensual, uma reflexão sobre a prática do swing como terapia para a estabilidade de um matrimónio. (2008)
Sinais de Jeová — Contos bíblicos — Relatos sentimentais em eros e phillos de algumas das personagens do Antigo Testamento. (2008)
Ecos de Vida — Contos do quotidiano — Episódios de vida e exposição sentimental de paixões e amores de personagens no dia a dia. (2009)
Ecos de Vida II — Relatos de vidas — Contos de vivências sentimentais narradas ao pormenor. (2010)
A Catequista — Um romance de amor que é ao mesmo tempo uma reflexão sobre a hipocrisia do celibato — Quando um jovem padre é obrigado a escolher entre o amor e um voto divino. (2011)
Eu venci o cancro da mama (esta é a história da minha luta) — Uma descrição verdadeira, pormenorizada e íntima que pode servir como guia pedagógico para quem sofre deste terrível flagelo. (2011)
Alinhavos (do ontem para o agora) — Livro de poemas recolhidos de uma arca de velharias e que retratam a diversificação do pensamento consoante as várias épocas da nossa vivência. (2012)
Boninas cadentes — Livro de poesia que é, ao fim e ao cabo, uma projeção das emoções encerradas no sentimento do autor. (2012)
A Sábia Bola do Guilherme — Um livro de contos infantis dedicado ao meu neto e que faz parte da pedagogia ao serviço da educação de crianças. (2014)
Nakba — Holocausto na Palestina — Um livro que confirma que o ódio poderá ser o anjo caído do amor, mas o mais nobre sentimento humano vence até o mais cruel horror. (2015)
Prólogo
Ao escrever este romance desejo firmar a minha fé no amor e demonstrar que este sentimento é possível mesmo num meio onde o anjo do ódio domina.
Também é meu objetivo ressalvar o antagonismo judeu para com estes facínoras sionistas que iniciaram o terrorismo na Palestina, como arma para praticarem a limpeza étnica sobre os verdadeiros nativos do território e se aproveitaram do fim da II guerra mundial para criarem um movimento nacionalista que tinha por base a doutrina racista do nazismo, espezinhando assim a verdadeira filosofia do judaísmo. Tendo por líderes gente que sabia enganar e manipular as massas, conseguiram incutir nos emigrantes inocentes que chegavam à Palestina o mesmo ódio e a mesma violência que o seu povo tinha sofrido sob o regime hitleriano.
Os russos e americanos, cada um a tentar esconder os seus crimes anti humanidade, cozinharam o drama do holocausto para que a caridade dos europeus aliviasse os seus remorsos perante a cobardia sob os carrascos nazis, dando assim azo à criação da Indústria do Holocausto, que por rentável deu o pretexto para a exploração dos bancos suíços e para auferir as chorudas indemnizações que foram facultadas pela culpabilização do povo alemão (cerca de 60.000 milhões de dólares) naquele tempo. Este povo, que sofreu as humilhações mais vexantes por culpa de uma elite que também o espezinhava, ficou manietado pelas grandes potências e até pelo capital judeu. No fim da guerra, calcula-se que cerca de 1 milhão de mulheres alemãs foram violadas pelos Aliados, isto sem contar os milhares que foram obrigadas a prostituírem-se ao serviço das tropas russas durante a invasão. Foram vitimados durante a ocupação cerca de 10 milhões de mulheres, homens e rapazes civis alemães. Os sionistas continuam a sugar este povo com o pretexto do holocausto que os judeus sofreram às mãos dos nazis e assim continuam a manobrar este caudal de dinheiro para adquirir mais arsenal e terror.
Os líderes criminosos que hoje estão à frente do exército e do governo de Israel, ao praticarem a limpeza étnica, conseguiram transformar o estado nascente sionista numa nação racista e terrorista. Destruíram a milenária amizade entre árabes e judeus, praticando o terrorismo de estado que levou ao ódio e à opressão, só para satisfazer a sua ânsia de poder. Um exemplo da malvadez dos sionistas está na criação da Mossad e de outras agências ditas de inteligência, que não passam na realidade de gangues de psicopatas homicidas: grupos de facínoras para execuções extra judiciais e assassinatos seletivos em qualquer país ou região do planeta.
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