Barbara Cartland - O fantasma De Monte Carlo

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O fantasma De Monte Carlo: краткое содержание, описание и аннотация

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Na temporada mais alegre e glamorosa de Monte Carlo, duas mulheres causavam sensação na sociedade. Uma era velha, com uma expressão maligna e misteriosa. A outra, a sua companheira, era jovem e bela, mas também cercada de muitos mistérios. Ninguém sabia nada dela, a não ser que se vestia sempre da mesma cor; cinza e usava umas magníficas raras pérolas cinzentas e dizia chamar-se Srta. Fantasma. Realmente ela, atravessava os salões iluminados do Cassino, como se fosse um ser etéreo, uma estrela encantada fora do alcance de qualquer um dos homens que a admiravam deslumbrados. Afinal… de onde vinha esta bela jovem, que segredos escondia, que trazia por trás daquela beleza fria. E porque seria, que os seus olhos revelavam ás vezes, um certo brilho de desespero? Seria ela capaz de render todos os seus mistérios ao verdadeiro Amor?

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Apesar de o jardim ter flores e fontes, era a grandiosidade do edifício que exercia uma atração inexplicável sobre Alice.

Era lá, tinham dito a ela, que morava o Grão-Duque Ivã da Rússia. Era amigo do Príncipe Florestan e havia construído o Castelo há seis anos. A princípio, só o usava nas férias, mas gostou tanto do clima de Mônaco que resolveu ficar indefinidamente, voltando poucas vezes à Rússia. E, a cada ano que passava, ia aumentando o prédio, até que ficou mais grandioso do que o próprio Palácio real.

—Como é o Grão-Duque?— Alice tinha perguntado.

—É alto e muito bonito— alguém lhe contou—, mas agora está triste, porque a esposa, uma linda senhora russa, morreu. O frio da Rússia foi forte demais para ela. Dizem que eles tinham voltado para lá porque o Czar queria que estivessem presentes a um baile da corte. Mas fez um frio terrível e a Duquesa pegou uma gripe que foi piorando, piorando, até que nenhum médico conseguiu salvá-la.

—Pobrezinha! E agora, o Grão-Duque está sozinho?

—Não. Tem um filho, o Príncipe Nicolai. Está com dois anos e nunca sai daqui porque o Grão-Duque tem medo que o frio o mate também, como aconteceu com a pobre mãe.

Emilie se lembrava de como Alice tinha se interessado por aquela história. Dia após dia, ela subia ao rochedo para olhar o Château d’Horizon , onde o Grão-Duque morava. Então, aconteceu...

A carruagem do Grão-Duque vinha velozmente pela estrada que passava pela península e quase atropelou a pequena Térèse, o bebê dos Riguad.

Alice correu a tempo de salvar a menininha, que, tremia e gritava de terror.

O Grão-Duque parou a carruagem e desceu para falar com Alice e ter certeza de que nada havia acontecido com a criança.

Ninguém mais estava presente; por isso, ninguém nunca soube exatamente o que disseram. Mas Alice devia ter contado que admirava a casa dele e que a fazia lembrar a mansão de seus avós, na Inglaterra, pois no dia seguinte a carruagem do Duque parou diante do barracão dos Riguad, para levar a menina ao Castelo .

Foi só então que ela contou o que havia acontecido na véspera. Antes que Emilie, muda de espanto, pudesse protestar, a garota já tinha partido para a visita.

Se Emilie ficou sem fala naquele momento, o mesmo não aconteceu mais tarde, quando Alice voltou. Levou-a até a praia, pois em casa não poderiam conversar a sós, e arrancou dela toda a verdade sobre o encontro com o Grão-Duque. Palavra por palavra, descobriu o que havia acontecido naquela tarde, no Castelo .

—Ele foi muito gentil— Alice contou—, e o filhinho é tão meigo!

—Isso não interessa. O que ele lhe perguntou?

—Nada. Só queria me mostrar o Castelo .

—E por que ia querer isso? Tem amigos da própria classe social...

—Acho que sou amiga dele— Alice disse, depois de um momento.

Emilie ficou furiosa e falou brutalmente com a irmã, como jamais havia feito durante todos os anos em que estavam juntas.

Repetiu o que Alice já sabia: que seu pai jamais tinha casado com Marie Riguad. Contou como o pai dele tinha vindo buscá-lo para que voltasse à Inglaterra, prometendo uma quantia em dinheiro para a criança que ainda não havia nascido; quantia que Marie esperou, mas que esqueceram de mandar ou, deliberadamente, resolveram negar.

—Seria o meu dote— Emilie disse—, mas pensa que teria me ajudado em alguma coisa? Nasci entre dois mundos, com metade de sangue nobre e metade camponês. Os homens que me queriam, eu achava sujos e os que eu poderia querer, achavam que eu estava numa posição inferior à deles.

—Pobrezinha!— Alice disse, com simplicidade, mas Emilie sabia que ela não tinha entendido.

—É o que vai acontecer a você e ao filho que pode ter, se continuar amiga de homens como o Grão-Duque. Ele nunca fará nada por você. Pensa que vai lhe propor casamento? Não. Está interessado porque é bonita e jovem. Há centenas de mulheres no mundo dele que estariam prontas para casar. Só precisaria fazer o pedido. Um homem como o Grão-Duque não está preocupado com casamento. Não deve vê-lo novamente. Está me ouvindo?

Emilie tinha falado num tom apaixonado que amedrontou Alice. A garota não respondeu, ficou apenas olhando o mar.

—Está me ouvindo?

—Sim, estou.

—E vai me obedecer? Alice, não deve vê-lo novamente, não deve aceitar outro convite para ir ao Château d’Horizon.

A irmã não respondeu, mas Emilie sabia que não desobedeceria. Nunca tinha tido problemas com Alice; era uma garota muito dócil.

Então, o destino resolveu intervir. Pelo menos, foi o que Emilie pensou, depois.

No dia seguinte, chegou uma carta de Marie Riguad, avisando que estava muito doente. Tinha caído e quebrado a perna. Emilie precisava voltar logo.

Por um momento, ela pensou em levar Alice, mas ã moça parecia tão feliz ali. E tinham acabado de chegar. O sol brilhava todos os dias e o clima estava delicioso, fazendo muito bem a ela. Seria cruel levá-la embora, submetê-la aos ventos do norte e às baixas temperaturas de março na Bretanha, que sempre a deixavam fraca e com dor de ouvido.

Emilie decidiu ir sozinha, mas, antes disso, tornou a falar sobre o Grão-Duque:

—Sem dúvida, agora ele já esqueceu você. Mas, caso mande algum convite, recuse. Entendeu? Não deve aparecer perto da casa dele. Fique aqui na praia. Assim que minha mãe melhorar, voltarei para buscá-la.

Emilie partiu. Lembrava-se de Alice ter ficado na janela, acenando, até perdê-la de vista.

Era essa última visão da irmã que a perseguia agora, ali no Hotel de Paris. Alice ao sol, com a cabeça atirada para trás, os cabelos esvoaçando e o rosto sorridente. Alice acenando, até que o cocheiro fizesse a curva do caminho.

Devia ter sonhado com ela, ao adormecer naquele colchão macio, pois, quando acordou, ouviu sua própria voz murmurando:

—Alice, Alice...

«Não é um jeito bom de começar o dia», pensou. Na hora do café, Mistral achou-a nervosa.

—Oh, tia Emilie, este é o lugar mais lindo do mundo! Eu não tinha ideia de que o céu podia ser tão azul.

—Venha tomar seu café, menina! E pare de correr para o terraço. Já falei sobre isso ontem à noite.

—Mas, titia, pensei que hoje não se importasse. Vamos sair, não vamos?

Emilie tomou sua decisão.

—Não, Mistral, não vamos. Você vai ficar aqui até a hora do jantar. Então, fará uma aparição.

A moça ficou consternada.

—Agora, Mistral, não discuta. Já lhe disse que precisa me obedecer, que tenho motivos para as decisões que estou tomando.

—Mas não vamos sair em nosso primeiro dia em Monte Carlo?

—Ficaremos no hotel mais algum tempo. Amanhã, passearemos pela cidade. Hoje, só apareceremos na hora do jantar.

Mistral sabia que a tia já tinha resolvido aquilo e não ia mudar de ideia. Não adiantava discutir.

—Titia— disse, depois de uma longa pausa—, há algo que quero perguntar.

—O que é?

—Por que me chamo Mistral? Sempre quis perguntar isso a você.

—Sua mãe escolheu esse nome. Escolheu-o porque odiava o vento que sopra na praia, aqui.

—Por que ... odiava? Então, minha mãe veio aqui? Ela conhecia Monte Carlo?

—Sim, sua mãe veio aqui. Mas não conheceu Monte Carlo, porque não havia sido construída há dezenove anos.

—Há dezenove anos! Então, ela esteve aqui antes que eu nascesse. Oh, tia Emilie, conte-me como foi. Ela gostou daqui? Talvez por isso me pareça um lugar tão lindo: porque minha mãe gostava daqui também.

—Eu não disse que sua mãe gostou. Quando me falou qual deveria ser o seu nome, avisou apenas: «Se for menina, quero que se chame Mistral, esse vento terrível, que ainda estou ouvindo. Sim, sei que será uma menina; chame-a Mistral».

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