Barbara Cartland - O fantasma De Monte Carlo

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O fantasma De Monte Carlo: краткое содержание, описание и аннотация

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Na temporada mais alegre e glamorosa de Monte Carlo, duas mulheres causavam sensação na sociedade. Uma era velha, com uma expressão maligna e misteriosa. A outra, a sua companheira, era jovem e bela, mas também cercada de muitos mistérios. Ninguém sabia nada dela, a não ser que se vestia sempre da mesma cor; cinza e usava umas magníficas raras pérolas cinzentas e dizia chamar-se Srta. Fantasma. Realmente ela, atravessava os salões iluminados do Cassino, como se fosse um ser etéreo, uma estrela encantada fora do alcance de qualquer um dos homens que a admiravam deslumbrados. Afinal… de onde vinha esta bela jovem, que segredos escondia, que trazia por trás daquela beleza fria. E porque seria, que os seus olhos revelavam ás vezes, um certo brilho de desespero? Seria ela capaz de render todos os seus mistérios ao verdadeiro Amor?

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—Minha sobrinha será... já sei: mademoiselle Fantasma.

A suite era deliciosa. Havia um quarto grande para Emilie, um menor para Mistral e uma saleta com terraço, unindo os dois.

Emilie tinha dado ordens a seu advogado em Paris para reservar o melhor apartamento do hotel. Ele obedeceu, sem dar o nome da cliente, avisando que ela chegaria a Monte Carlo no dia 28 de fevereiro. Emilie não lhe dera nenhuma explicação e não esperava que o hotel fosse tão bom.

Tinham chegado no fim da tarde e, para desapontamento de Mistral, a tia avisou que jantariam no quarto.

—Não quero que você seja vista, até abrirmos as malas. Quando aparecermos em público, precisaremos estar bem-vestidas. Assim, as pessoas notarão nossa presença.

—Mas, tia Emilie, pensei que quisesse ficar incógnita!

—Não faça perguntas, Mistral. Estou cansada. Amanhã, explico tudo. Agora, boa-noite. Vou dormir cedo e quero ficar sozinha.

—Claro, titia. Deve estar cansada, depois de uma viagem tão longa. Também estou, mas sinto-me animada também e gostaria de ver Monte Carlo e o Mediterrâneo, antes que escureça.

Aproximou-se da janela, olhando para o pôr-do-sol avermelhado. Emilie chamou-a, irritada.

—Vá ajudar Jeanne a abrir as malas, e não fique se mostrando na janela.

—Sim, tia Emilie.

Ao ficar sozinha na sala, Emilie foi até à janela e fez o que tinha proibido a Mistral: olhou o pôr-do-sol, procurando enxergar a cidade. Também estava impaciente. A noite devia passar depressa.

Depois do jantar, colocou a valise com brasão sobre uma poltrona perto da cama e olhou-a.

Era uma valise muito bonita. Sem perceber o que fazia, acariciou o couro; depois, tirou uma chave da bolsa e abriu.

Estava cheia de cadernos do tipo usado pelas jovens para escreverem seus diários.

Lentamente, e com uma ternura muito especial, Emilie pegou um dos cadernos. Era uma espécie de álbum de recortes de jornal. Havia seis na página em que abriu, todos com data de dezoito anos atrás, referindo-se a um lugar e a uma pessoa.

As autoridades de Monte Carlo ficariam interessadas, se vissem os cadernos, pois se constituíam uma espécie de história do nascimento da cidade.

No começo, os recortes se referiam a acontecimentos espaçados, com intervalos de até dois ou três meses. Depois, se referiam apenas ao Grão-Duque Ivã da Rússia. Tornavam-se mais numerosos, à medida que os anos passavam. Descreviam a construção do Cassino de Monte Carlo, as belezas da região, as festas, os bailes de gala. E havia colunas escritas por correspondentes, mencionando os frequentadores daquele ambiente luxuoso.

Príncipes: da Rússia, de Montenegro, da Sérvia e da Bulgária. Rajás, Marajás, Duques, Arquiduques e milionários sem nobreza. Todos recebiam comentários. Havia recortes anunciando quando o Príncipe, e a Princesa de Gales haviam visitado o local.

Apesar de tantos nomes ilustres, apenas um aparecia sublinhado em tinta azul. Surgia sempre na abertura da temporada de ópera e nas inaugurações. Sempre o mesmo nome, sempre sublinhado em azul: Sua Majestade Imperial, o Grão-Duque Ivã da Rússia.

Nos últimos anos, havia outro nome sublinhado, sempre junto com o primeiro: Sua Alteza Sereníssima, o Príncipe Nicolai, filho do Grão-Duque.

Lentamente, Emilie foi virando as páginas. Alguns cadernos estavam gastos, como se já tivessem sido folheados muitas vezes.

Agora, sentada ali no Hotel de Paris, ela lembrava que tinha esperado dezoito anos por aquele momento.

Passava da meia-noite, quando colocou os cadernos na valise. Mas não estava cansada, como qualquer outra mulher estaria em sua situação, depois daquela viagem longa; Em vez disso, sentia-se incrivelmente forte.

Nada nem ninguém poderia impedi-la de fazer o que tinha planejado.

Ao pensar no que a esperava, fechou os olhos e sorriu. Parecia diabólica, naquele momento; depois de um segundo, seus pensamentos voltaram ao passado e a expressão se suavizou, como sempre acontecia quando pensava em Alice. Alice, a única pessoa que havia amado em toda sua vida.

Como essa noite era diferente da primeira noite que tinha passado em Monte Carlo, na viagem com Alice!

Haviam chegado exaustas e foram recebidas pelos gritos de alegria da tia e dos primos com os quais iam se hospedar. Emilie não os conhecia. Mas eram primos em primeiro grau de sua mãe e tinham dado uma resposta sincera e calorosa, quando lhes escreveu que queria visitá-los.

Emilie quase esperara uma recusa educada, apesar de Marie ter dito que Louise era sua irmã preferida. Tia Louise lhe deu um abraço apertado e os seis primos e quatro primas adoraram a visita.

Desde criança, Emilie sabia que era filha ilegítima e tinha consciência da agressiva barreira entre ela e a família da mãe. Mas, em relação aos primos, não precisava ter se preocupado.

Os Riguad aceitaram o resultado do namoro de Marie com o jovem inglês com o mesmo ar filosófico com que aceitavam uma safra ruim ou tempestades na época da colheita. Era uma pena, mas não podiam fazer nada. Davam de ombros e não pensavam mais no assunto. Não se sentiam muito à vontade com Emilie, porque ela era irônica e eles sabiam que seu sangue inglês fazia com que os desprezasse por terem inclinações a fazer pouco-caso de seu pai.

Alguns parentes tinham até certo orgulho da ligação de Emilie com uma família inglesa tão distinta; principalmente, depois que John Wytham trouxe Alice para a Bretanha. Alice era uma verdadeira aristocrata, os Riguad repetiam entre si.

Poucos minutos depois de chegarem, Alice já estava integrada com os primos, seus cabelos loiros esvoaçando junto com as cabeças morenas dos garotos Riguad. Todos rindo e cantando, pulando pelos campos onde a família criava cabras.

A casa era um barracão antigo, quase na praia, mas os tios explicaram que tinham muita sorte em possuí-la, apesar de os garotos serem obrigados a andar bastante até chegar aos pastos das cabras.

As casas dos camponeses em Mônaco eram poucas e muito velhas. Aliás, não poderiam ser diferentes, porque todo o principado estava empobrecido e parecia não haver meio de sair daquele estado.

A princesa Caroline, esposa do Príncipe Florestan I, tinha tentado introduzir fábricas de rendas e perfumes. Havia plantações de flores e destilarias de álcool, mas nada disso ia adiante, já que as comunicações com o resto da Europa eram difíceis demais.

Emilie e Alice ficaram felizes com a família Riguad, ali, perto do mar, A tosse da menina, motivo daquela viagem, começou a melhorar. Era uma tosse que aparecia sempre no inverno, quando os ventos fortes começavam a soprar gelados sobre a Bretanha e a geada cobria o gramado todas as manhãs.

Nessa época, o rosto dela perdia o tom corado e quase não se ouvia seu riso.

Agora, as coisas aconteciam ao contrário. Alice ria mais e sua pele estava levemente bronzeada. Aos olhos de Emilie, ela pareceu adquirir uma nova beleza. Sim, estavam felizes, naqueles dias de primavera, há dezenove anos... até que algo aconteceu. Algo que Emilie lembrava agora, cerrando os punhos e sentindo uma raiva violenta.

Chegou a rever Alice, de vestido azul, combinando com o tom de seus olhos, segurando o bebê dos Riguad e passeando pelo rochedo perto do Palácio. A garota tinha se sentido atraída pelo Palácio. Nunca ouvira falar de Príncipes e princesas, pois havia passado os últimos oito anos na Bretanha e lá não se comentava muito a vida da aristocracia. Por isso, o Palácio e seus arredores pareciam fasciná-la. Era o seu passeio favorito.

Subia da praia até a rocha e sentava lá, observando a troca de guarda ou o Príncipe Florestan saindo em sua carruagem puxada por dois magníficos cavalos brancos.

De vez em quando, olhava a outra construção que havia do lado oposto da península. Era de pedra cinzenta, com uma torre no centro e portões de ferro que se abriam para a estrada.

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