Barbara Cartland - A Feiticeira de Olhos Azuis

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Os aldeões enfurecidos arrastavam a pobre mulher pela estrada poeirenta. Acreditavam que ela era uma bruxa e teria que passar pelo teste do lago. Ela seria jogada dentro d'água, amarrada. Se ela afundasse e se afogasse, era inocente. Se flutuasse, era a própria imagem do mal e eles a matariam. Assim se fazia justiça naquela região bárbara. Felizmente o Marquês conseguiu convencer a multidão a soltá-la. Achou-a bonita demais, muito jovem e inocente demais, para ser uma feiticeira. No entanto, aquela beleza exótica de cabelos negros e de impressionantes olhos azuis, começou a enfeitiçá-lo de tal forma, como nunca nenhuma outra mulher tinha conseguido. Será que este amor seria um feitiço, fruto de bruxaria ou seria uma verdadeira paixão, magia pura de um amor autêntico e real?

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—Você é desumano!— uma linda mulher acusou, certa vez—, você pensa que é um Deus , concedendo favores aos que estão a seus pés? Por que tanta distância, por que essa insistência em não descer à terra?

Ele aplacou sua fúria com um beijo, mas ela sabia que, quando a deixasse, nunca mais o veria.

—Oswin, por Deus— disse um dia seu melhor amigo, Capitão George Summers—, se você trocasse de cavalos como troca de mulheres, o país ficaria sem puros-sangues!

O Marquês riu. Summers servira com ele no Exército. Como sofreram juntos as agruras de uma guerra, permitia que o tratasse com uma familiaridade que não concedia a ninguém mais.

—As mulheres são indispensáveis, George. É por isso que nunca me casarei!

—Mas você vai ter que se casar, mais dia menos dia. Meu caro Oswin, os Marqueses têm que se casar. Precisam de herdeiros!

—Tenho alguns primos respeitáveis e interessantíssimos que podem tomar o meu lugar e me substituir de modo invejável. Qualquer deles honraria meu título!

—É ridículo tomar uma decisão importante assim na sua idade. A verdade é que já está em tempo de assentar essa cabeça. Não pode passar o resto da vida enxugando lágrimas reais e mudando de cama toda noite.

—Um ponto para você, Summers. Estou cansado de subir escadas barulhentas na ponta dos pés e me encolher por corredores mal iluminados. De agora em diante, ficarei apenas na casa agradabilíssima que comprei em Chelsea.

Lady Brampton está ficando exigente, não? Sabe que o marido dela está à morte? Não dura dois meses. Aí, então, Oswin, ela vai querer casar de véu e grinalda.

—Não fará absolutamente nada disso— respondeu o Marquês, rude—, já disse, George: não tenho intenção de me casar. Muito menos com Nadine Brampton!

—Ela ficaria maravilhosa com as tiaras dos Aldridge.

—Mas nunca vai usá-las— arrepiou-se com a ideia das mãos possessivas de Lady Brampton segurando-o pelo pescoço com suas unhas compridas como garras. Nunca imaginou que uma mulher pudesse ser tão obsessiva e insistente—, raios, George! Tenho que fugir! Até me passa pela cabeça a ideia de me juntar outra vez ao regimento e lutar contra Bonaparte!

—Você? Não seria bem-vindo lá.

—Por que diabos não seria bem-vindo? Fui um ótimo soldado, você sabe.

—Não nego. Mas não querem marqueses no campo de batalha. Posso imaginar você, marchando de lá para cá no acampamento Wellington.

O Marquês não respondeu e Summers continuou:

—Se você fosse feito prisioneiro, seria um grande trunfo para Bonaparte. Garanto, Oswin: se voltasse ao Exército, não seria mandado para o exterior!

Sentado na biblioteca, o Marquês lembrou-se dessa conversa e sentiu que o amigo tinha razão. Também estava certo ao dizer que não podia passar o resto da vida como pajem do Príncipe e imaginando meios de se livrar de Lady Brampton.

Sabia que o amanhã seria igual a todos os dias, ouvindo as lamentações do herdeiro e, sem dúvida, como a maioria dos amigos de sua Alteza Real, levando mensagens histéricas a Castle Hill.

Quando acabasse, haveria Lady Brampton esperando por ele, tentando descobrir seus horários, suas cavalgadas, seus jantares ou batendo em sua porta de Berkeley Square.

—Vou para o campo— decidiu o Marquês.

Levantou-se pronto para puxar o cordão da campainha para chamar o mordomo. Parou a tempo.

Se fosse para Aldridge House, em Hertfordshire, com toda certeza Nadine Brampton o seguiria. Já havia feito isso antes, quando ele resolveu dar uma festa lá.

Era impossível mandá-la embora sem causar uma cena que logo seria comentário em toda a corte. Sabia que, no momento, um escândalo seria bem-vindo para ela. Queria que as pessoas falassem deles. Assim, depois de viúva, ela o forçaria a reparar sua reputação manchada, obrigando-o a oferecer-lhe a proteção de seu nome.

—Com mil diabos! Estou como uma raposa que não pode nem correr para procurar refúgio!

Então, teve uma ideia.

Um dia antes, seu secretário, Sr. Graham, que fazia de tudo um pouco, havia trazido uma carta de um dos seus administradores. Como o Marquês tinha muitas propriedades, cada uma era dirigida por um agente que mandava mensalmente relatórios para o Sr. Graham, em Berkeley Square.

O secretário não o incomodava com esses assuntos, a não ser que fossem necessárias ordens sobre algum problema fora de sua jurisdição.

A carta da véspera era um relatório do Castelo Ridge e Graham tinha chamado sua atenção para o seguinte parágrafo:

«Tem havido muita instabilidade entre os trabalhadores da fazenda, desde que o Sr. Harold Trydell morreu. Sir Caspar, que herdou as propriedades, está trazendo muitos problemas, mudando tradições, de tal modo que não só os fazendeiros, como também os camponeses estão profundamente ressentidos.

Tenho minhas razões, talvez infundadas, para achar que, se as coisas continuarem como estão, teremos em nossas mãos tumultos e agitações. Espero estar enganado, mas apreciaria a autoridade do senhor Marquês para acalmar os ânimos exacerbados, talvez empregando mais trabalhadores locais, aliviando assim a tensão reinante.»

Sir Harold morreu!— disse o Marquês, devolvendo o relatório ao Sr. Graham.

—Morreu há três meses atrás, senhor. Avisei-o na época, mas talvez não me tenha dado atenção.

—É realmente uma surpresa para mim. Nunca me dei bem com Casper Trydell. Pena que seu irmão mais velho tenha morrido afogado.

—Realmente, foi uma pena. Conheceu o Sr. John, creio.

—Fomos amigos quando ele era menino e vivia no Castelo.

—É claro, compreendo, senhor.

—Ele poderia ter administrado as propriedades muito bem, mas jamais teve oportunidade. Sir Harold era um velho intolerante e um tirano com os filhos— lembrou o Marquês.

—Parece que o Sr. Caspar herdou algumas das peculiaridades paternas.

—Creio que sim. Vi Caspar Trydell algumas vezes em Londres. Não faz parte do meu círculo de amizades. Sempre me pareceu um libertino. Talvez não seja essa a palavra certa, mas... devasso. Não importa: é um homem sem caráter. Lembro-me de John Trydell me contar que o irmão estava sempre endividado. Mas imaginei que Sir Harold tinha morrido rico e o filho sobrevivente fosse o único herdeiro.

—É verdade— concordou o secretário—, mas haverá uma série de problemas, se ele deixar o pessoal local magoado. Em Essex, senhor, os condados são diferentes dos outros condados. É uma parte isolada do país e parece-me que os camponeses têm costumes quase medievais.

O Marquês achou que o Sr. Graham exagerava, mas agora, ao recordar a conversa, teve uma ideia: visitaria o Castelo Ridge. Não ia lá há muitos anos; na verdade, quase nunca pensava em sua propriedade no alto de um promontório, limitado de um lado pelo rio Blackwater e do outro, pelo mar.

Lugar selvagem e desolado, ele o amava quando menino e tinha passado lá a maioria de suas férias, pois o pai não tinha paciência com crianças.

Iria ao Castelo. Diria a Graham que ninguém, absolutamente ninguém em Londres, devia saber onde estava. Isto enganaria Nandine Brampton. Mandarei uma explicação pessoal ao Príncipe.

Gostou tanto da ideia, que o tédio que o perseguira o dia inteiro começou a desaparecer.

Pensou até em visitar a deliciosa atriz que tinha instalado na casa de Chelsea. Hester Delfine era divertida e inteligente, e a única ruiva de sua coleção de mulheres. Sempre preferia as loiras de olhos azuis.

—Isso é porque você é moreno, querido— tinha dito Lady Brampton, num momento de intimidade, enquanto ele passava as mãos por seus cabelos dourados.

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