Susana Gaião Mota - Sobre(viventes)

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Viver numa casa de acolhimento pode ser a pior coisa que acontece na vida de alguém. Nestes ca- sos, talvez tenha sido a melhor. O que os salvou de uma sorte incerta e de um futuro sem esperança. As flores podem crescer e desabrochar nos mais verdes prados, mas também há rosas belas, que nascem na aridez do deserto.
Normalmente têm raízes deformadas e sobrevi- vem em condições extremas, mas as origens não as impedem de formar flores únicas e delicadas. Às vezes onde não se herda o amor e o cari- nho, herda-se o talento de fazer das adversidades um caminho e chegar onde os outros não ousa- riam acreditar.Superar-se é a prova de que a fé e a resiliência podem ser meios de edificar uma vida.
O amor pode vir de muitos lugares, mas só um coração grande o recebe sem reservas, genuína ecompassivamente. A mesma forma que permite que o fracasso dê lugar ao sucesso!A vida não é trágica, o que pode ser trágico é o que pensamos e fazemos dela. Estas são «leis» universais partilhadas em todas as histórias destes sobreviventes!

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Conhecendo a sua história de vida, duas coisas surpreendem: a sua clarividência na análise dos factos e a ausência de revolta: “Não tenho…É claro que há coisas que a pessoa pensa, mas isso é do ser humano”.

Não gosta de apontar o dedo aos outros, prefere refletir no que faria diferente se pudesse voltar atrás, “porque enquanto adolescente também dei os meus passos errados, mas também não seria a pessoa que sou hoje, nem teria os filhos que tenho, se assim não fosse. Não me sentiria realizada e feliz como sou”.

Para a maioria poderia ser um grande desafio conseguir construir a própria família, mas Mimi acha que foi um processo natural: “As coisas aconteceram desde que aprendi a abrir o meu coração”.

O amor bateu-lhe à porta e Mimi soube retribuí-lo, primeiro construindo uma família com o marido, e depois com os filhos. A estes últimos, gosta de ver felizes, de lhes dar algo que não teve, especialmente a calma, que considera muito importante.

Os filhos também lhe devolvem muitas coisas, preenchem-na enquanto mãe.

Não se sente órfã, sabe que teve uma mãe.

Conhecer o pai não se revelou muito positivo — não que tivesse grandes expetativas, mas “custa não ter havido uma explicação para a falta de interesse em mim, nem mesmo uma tentativa de se redimir. Conheci-o aos 32 anos, o que posso esperar agora? Quem quis fazer parte da minha vida já o tinha demonstrado antes. Só fica na minha vida quem quer”.

Às vezes dizem que é fria “e é verdade, eu tenho essa grande capacidade de ser fria nos momentos mais sérios. Tive de ser assim, senão corria o risco de me perder” – reflete, analisando-se.

Se pudesse partilhar algumas das coisas que aprendeu, Mimi gostaria de dizer que acredita que a vida é muito mais do que viver um dia de cada vez. Que devemos sempre olhar em frente e dar-nos a oportunidade de ver o que está por vir. No fundo, precisamos de dar um crédito ao futuro.

Ressalva, no entanto, que não é preciso errar para aprender. Porque se pode olhar à volta e, com os exemplos dos outros, não se cair nos mesmos erros.

“Devemos dar-nos sempre a oportunidade de ser felizes. A disponibilidade para conhecer os outros e nos darmos a conhecer. Se tivermos a capacidade de esperar para ver, podem acontecer coisas muito boas”.

O segredo para tanto pensamento positivo foi sem dúvida nunca ter deixado de acreditar: “A pessoa deve sentir, e quando precisa de chorar, deve chorar, mas não é preciso entrar em depressão. Para quê alimentar os pensamentos negativos? Não se fechar, não se isolar, mas saber afastar-se quando é necessário. Eu tive de fazer isso, sei do que falo. Por conselho da diretora, a certa altura afastei-me um pouco da minha família e vivi a minha vida. Percebi que às vezes temos de nos fechar para não nos perdermos com eles”.

Há limites de sobrevivência que têm de ser assegurados para que a família seja uma dádiva, e não um veneno: “Nós podemos amar incondicionalmente a nossa família, que é do nosso sangue, mas a pessoa tem de se conhecer, senão vive em função do que os outros querem que ela seja, e não pode ser. Tu tens de ser o que tu queres ser”.

Além disso, conclui Mimi, “família não é só a biológica. Às vezes as pessoas que não são de sangue sobrepõem-se, se calhar é algo de vidas passadas. Mas aparecem pessoas que nos dão amor e atenção sem ter qualquer obrigação de o fazer. A doutora Cecília nunca desistiu de mim, e ela tinha lá tantas crianças para se preocupar…”.

Esperança, gratidão, perdão e amor são as molas impulsionadoras de Mimi.

São o que sempre a atirou para a vida.

Em 2003, iniciou um estágio profissional em Lisboa, no grupo Marriot, uma cadeia internacional de hotéis, ao abrigo de uma parceria com a Casa de Acolhimento onde morou. Um ano depois foi integrada no quadro permanente e, a convite do diretor-geral, foi realizar um estágio num hotel do grupo em Londres.

Tal oportunidade permitiu-lhe aperfeiçoar o inglês e viver mais uma experiência no estrangeiro.

Trabalha no mesmo hotel em Lisboa até hoje.

É casada e tem três filhos. A vida continua a pregar-lhe algumas partidas, como a doença do marido, que esteve quase a morrer — mas Mimi não saiu do lado dele e a situação foi ultrapassada.

Da vida não pede muito: se pudesse fazia mais algumas viagens, mas na verdade o que quer mesmo é calma, estabilidade e paz.

Criar os filhos com amor e felicidade e nunca perder de vista a família que tem e ama, apesar de tudo.

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