Claude-Louis Berthollet - Memoria sobre a cultura da Urumbeba e sobre criação da Cochonilha

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Claude-Louis Berthollet

Memoria sobre a cultura da Urumbeba e sobre criação da Cochonilha

SENHOR

O Extracto, que tenho a honra de apresentar a V. ALTEZA REAL, foi feito por M. Bertholet, Chymico Francez, de outra obra maior, composta por M. Menonville, que contém o resultado das suas Observações sobre a cultura do Nopal, como chamão os Mexicanos; ou da Urumbeba, como chamão os Brasilianos, e igualmente sobre a criação do Insecto da Cochonilha, quando só pelo fim de os examinar, e de os estabelecer em a Ilha de S. Domingos emprehendeo em 1777 a viagem a Guaxaca no interior do Mexico, auxiliado das graças do seu respectivo Soberano. Este mesmo extracto contém o juizo que por Ordem Ministerial fizerão os Chymicos Francezes, Bertholet, Desmarest, Fougeroux, o Abbade Tessier da Cochonilha, que o mesmo Naturalista estabeleceo em S. Domingos, a pezar da nenhuma correspondencia que tiverão os seus trabalhos.Espero que, sendo esta Memoria espalhada pelo Brasil, e particularmente pelos póvos de Beira mar, que possuem tantos tratos arenosos, inuteis a toda outra planta, excepto esta, haja de produzir hum maravilhoso effeito no commercio Nacional, pela grande falta que se experimenta deste genero, assim na Europa, como na Asia. Que ella se dê bem nas areias, he hum facto da nossa Agricultura do Brasil; pois governando o Rio de Janeiro o Excellentissimo Luiz de Vasconcellos e Sousa, animou tanto a sua cultura nas freguezias que ficão pela praia ao Nórte da mesma Cidade, isto he, Taipú, Maricá, Saquarema, e Yraruama, de que se lembra a Relação do Inglez Stauton, que não só chegou a mandar grandes partidas para este Reino, compradas pela Real Fazenda, como tambem a dar hum tom de vida a estes ichthiophagos póvos, que só vivião dos peixes que pescão nas grandes lagoas, em cujas margens estão aquellas freguezias, e os vendem na Cidade. A longitude de 18 leguas, que ha entre as duas Cidades de São Sebastião e da Assumpção de Cabo Frio, sem contar o mais, e menos da largura, como roubada pela enfiada de lagoas, que se poderião cortar, e fazer navegaveis até ao Rio, sendo coberta de Urumbebaes, plantados, e cultivados em regra, quanta riqueza não deverião esperar de hum semelhante estabelecimento?A latitude do Rio de Janeiro ao Sul, he a mesma do Mexico ao Norte. Deste se exportão todos os annos 880 mil arrateis, os quaes, segundo sabios calculadores Negociantes Hollandezes, lhe deixão o lucro de 15 milhões, e 50,690 libras Francezas. O que obrigou a dizer a hum Francez estas notaveis palavras. Este he o melhor elogio que se póde fazer dos cadaveres de insectos: ao qual se póde ajuntar: que elles são para o Mexico huma riqueza mais segura que as suas minas de prata: pois se dão muitos paizes, em que este metal abunda, e só o Mexico produz a Cochonilha. Se as latitudes são as mesmas, porque não rivalizaremos aquella rica producção? Isto será devido aos cuidados de V. ALTEZA REAL.Ultimamente será esta obra precursora da mesma de M. de Menonville, que fica já no prelo, e vai enriquecida de duas Monographias com figuras; huma da grande familia dos Cactos; e outra dos progalinsectos, chamados Cochonilhas, ou Coccos, e dos que lhe são affins, em ambas se acharáõ especies novas ainda não descriptas; a qual fará a III. Parte do II. Tomo do Fazendeiro do Brasil,

Beija o Supedaneo do Real Throno DE V. ALTEZA REAL o mais humilde Vassallo Fr. José Marianno da Conceição Velloso.

EXTRACTO DA OBRA DE M. MENONVILLE SOBRE A CULTURA DA URUMBEBA, Cactus Coccinillifer, E CRIAÇÃO DA COCHONILHA

Coccus Cacti

O Extracto desta obra parece estranho ao fim, que se propoz, quando se publicou esta collecção; mas a Cochonilha he hum objecto de tanta importancia ao commercio, e de tanto interesse ás Artes, que não deve ser indifferente a aquisição dos seus costumes, e dos cuidados, que requer a sua criação.

Além deste me obrigou outro motivo, o qual foi, ter achado nesta obra os fructos de huma generosa empreza, feita totalmente só pelo ardor de enriquecer as nossas Colonias de hum dom da natureza, o qual huma Nação estranha monopoliza.

Tendo os Hespanhoes observado que os Indios do Mexico se servião deste insecto, para pintarem as suas casas, e tingirem os seus algodões, attrahidos da belleza desta côr informárão a seu respeito o Ministerio, que passou ordens a Cortes em 1523. de promover a multiplicação deste precioso insecto.

Reamur propoz ao Regente de França o transferir-se a Cochonilha para as nossas Colonias; mas este projecto não teve a sua devida execução. M. Thiery de Menonville, concebendo o novamente, sem se assustar dos empecilhos, que o poderião embaraçar, apenas acceitou a metade da consignação feita a este fim, isto he, 2 mil libras, reservando a outra ametade, outras 2 mil, para que, no caso que, por qualquer impedimento, visse frustrada esta sua primeira diligencia, podesse por huma segunda conseguir o seu proposto, e premeditado fim. Elle (conforme disse) se contentaria de sustentar a sua vida com pão, e agua.

Embarcou-se aos 21 de Janeiro de 1777 em o Porto do Principe, parando em Habana, chegou a Vera Cruz. Aqui se informou de que Guaxaca era o Lugar, em que a melhor Cochonilha se criava. Nada mais foi necessario para o decidir á empreza desta viagem. Mas, como Guaxaca lhe ficava em distancia de 70 leguas, e se não pode chegar a ella sem trepar montanhas inaccessiveis pela sua altura, atravessar rios caudalosos, e arriscados, e em huma palavra, só por caminhos pessimos: afóra isto ainda tinha de vencer o illudir a vigilancia dos multiplicados Satellites, e a desassocegada espreita dos Governadores: nada disto, nem do Fysico, nem do Politico o intimida, e o faz parar: bem que se veja na precisão de empregar toda a sua manha nesta obra, quanta deve ter hum empreiteiro de natureza, ou politica, ou criminal. Principia pelos obsequiar sobremaneira a fim de os interessar. Rebuça o seu projecto com o gosto, e ardor que tinha pela Botanica, e com a necessidade, em que se via, pela sua má saude, de tomar banhos no rio da Magdalena distante de Vera Cruz algumas leguas. Mas, tomando caminho de Guaxaca, vio pela primeira vez a Cochonilha em Galatillan: palpita-lhe de alegria o coração; e logo se vê accommettido de reflexões amargurosas, que se entremisturárão com a embriaguez, ou transporte, em que se via. Como, dizia elle, poderei eu transportar hum animal tão debil, tão sujeito a machucar-se, e que, a primeira vez que cahir, se não apegará mais a sua planta! He impossivel que os abalos da cavalgadura em huma viagem de terra tão comprida não os acabe? Como poderei carregar as volumosas plantas, sobre que elles vivem? Como poderei eu isentallos das indagações, a que estão sujeitos?

Logo que chegou a Guaxaca, comprou caixões no paiz cubertos de Cochonilha, com pretexto de lhe serem necessarias para hum remedio contra a gotta. Misturou com as Urumbebeiras outras plantas, e teve a felicidade de as poder trazer comsigo; porque julgarão que erão futilidades, que só podião interessar a hum botanico. Soffreo na sua viagem do mar hum grande temporal, que o obrigou a fundear em Campeche, donde elle apanhou plantas de hum Cacto, que póde servir de sustento a Cochonilha, e aportou em Porto do Principe aos 25 de Setembro do mesmo anno.

Empregou toda a sua actividade em estabelecer hum urumbebal, e em aprender os cuidados, que requer a criação das duas especies de Cochonilhas. Conhecia que a Cochonilha silvestre, ou bravia se criava em huma especie de urumbeba na mesma Ilha de S. Domingos.

Mas sua alma altiva, offendida, e ulcerada de ver que hum tão relevante serviço, como o que acabava de fazer, era tido em pouca monta, e como tal, muito mal correspondido, finalizou os seus dias de huma paixão em 1780.

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